Dia 10 de novembro de 2024. Em uma jogadaça individual com direito a cavadinha no goleiro Éverson, do Atlético-MG, Plata marcou seu nome na história do Flamengo ao anotar o gol do título da Copa do Brasil. Passado um ano, o atacante vive uma fase vilã ao acumular expulsões em série pelo clube.

TRÊS EXPULSÕES EM MENOS DE TRÊS MESES

O Flamengo vencia o São Paulo nesta quarta-feira (5), de virada, por 2 a 1, na Vila Belmiro (SP), quando aos 21 minutos do segundo tempo Plata deu uma entrada dura no tornozelo esquerdo de Arboleda. O lance aconteceu somente três minutos após Samuel Lino colocar o Rubro-Negro na frente do marcador. Pouco depois, o Tricolor empatou, e o duelo terminou 2 a 2. Mesmo assim, o técnico Filipe Luís o absolveu de culpa.

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"Sobre punições, sempre depende da diretoria do clube. Claro que eu participo. O que acontece? A expulsão do Plata, nesta quinta-feira (06), foi sem querer. Ele quis ir na bola e acabou pegando a perna do jogador. Um jogador (Plata) que estava dando absolutamente tudo para equipe durante o jogo, estava correndo. Jamais eu virei aqui, irei botar o dedo e culpar o jogador por cometer um erro desses, pelo contrário. Estou aqui para colocar a culpa em mim mesmo. Esse impacto é culpa sempre do treinador, que é o maior responsável", disse Filipe Luís.

Esta, porém, não foi a única vez que o equatoriano foi expulso defendendo o clube. Na semana passada, no jogo de volta das semifinais da Libertadores, contra o Racing, em Buenos Aires (Argentina), o jogador também recebeu um cartão vermelho por desferir um soco no jogador Marcos Rojo, na região da genitália. O Flamengo, todavia, segurou o empate por 0 a 0 e se classificou para a decisão.

Antes, nas quartas de final, ele recebeu o segundo cartão amarelo no jogo de ida, contra o Estudiantes, no Maracanã, e foi expulso. Porém, a Conmebol analisou o lance após a partida e decidiu por cancelar a suspensão do atacante por entender que a arbitragem cometeu um erro na segunda punição ao equatoriano. Com isso, ele pôde ser relacionado na volta, em Buenos Aires, quando o Flamengo garantiu uma classificação sofrida nos pênaltis.

RECEBEU AMEAÇAS APÓS FOTOS NA NOITE CARIOCA

A relação de Plata com a torcida rubro-negra já estava estremecida após fotos do jogador em uma balada no Rio de Janeiro um dia após o Flamengo sofrer uma derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, no dia 25 de outubro.

O atacante chegou a ser "enquadrado" por torcedores ainda dentro do local, na Zona Sul, e depois recebeu xingamentos e ameaças em suas redes sociais.

O elenco rubro-negro, porém, havia recebido folga no dia 26, e o equatoriano não foi punido pela diretoria.

O último gol de Plata foi no dia 15 de outubro, na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo, no Nilton Santos (RJ).

Em um ano, Plata vai de gol do título a vilão por expulsões em série no Fla

Esporte

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Matéria - Esporte

Mau Momento

O técnico Rafael Lacerda está esboçando a nova formação do Atlético-GO para o jogo do próximo domingo (9), diante do Criciúma, às 17 horas, fora de casa. O treinador tem dúvidas táticas, mas deve preparar um time ofensivo para buscar a vitória dentro do Estádio Heriberto Hulse.

Ariel, Talisson e Federico Martínez podem aparecer na equipe titular, mantendo o time com um volante - Ronald.

Talisson tem a possibilidade de entrar no lado direito do ataque, como foi na vitória (1 a 0) sobre o Remo. No meio, Danielzinho deve ser mantido, enquanto Ariel é mais um que briga pelo espaço na equipe.

A formação deve ter Paulo Vítor; Valdir Júnior, Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Ronald,&nbsp; Danielzinho e Ariel; Robert, Lelê e Federico Martínez (Talisson).

Lacerda testou na formação reserva o volante Ronald na lateral direita. Explica-se: o único jogador em condições de jogo para a lateral é Valdir Júnior.

Se houver necessidade de mudar o sistema tático ou algum problema de lesão com Valdir Júnior, a opção passa a ser Ronald, que já foi lateral direito e meia no Grêmio, além da posição original, a de volante.

O Dragão terá alguns desfalques. Suspenso, o atacante Jean Dias é um deles.

O lateral direito Dudu se recupera de lesão muscular e continua fora. Há jogadores que treinam no clube, mas não devem ficar à disposição da comissão técnica, pois não&nbsp; fazem parte dos planos do clube para 2026, como Radsley, Castro, Wallace e Kelvin.

A primeira saída oficializada do clube é o goleiro Lucas Barreto, de 23 anos e que já acertou a rescisão de contrato.

Técnico prepara Atlético-GO com dúvidas para jogo em Criciúma; veja provável escalação

Série B

Após primeira saída, Atlético-GO vai planejar futuro do gol

O Atlético-GO prepara a reformulação do elenco para 2026 e uma das posições que mais levanta interrogações sobre o futuro é a dos goleiros. Seis especialistas no gol vestiram a camisa de titular na temporada e um deles acertou a saída do clube nesta semana - Lucas Barreto, de 23 anos e só uma atuação na Série B.

Quatro continuam os treinos no Dragão faltando três jogos para o fim da Segundona nacional: Paulo Vítor, Vladimir, Léo e Anderson. Além disso, Ronaldo, o antigo dono da camisa 1, capitão e tricampeão do Estadual, vive nova fase na carreira, está emprestado ao Bahia e tem a situação indefinida em relação à próxima temporada.

Há definições e dúvidas quanto à situação dos goleiros para 2026. Lucas Barreto deixa o clube e foi o primeiro jogador a oficializar a saída na Série B (nesta quarta-feira, foi publicada a rescisão de contrato no Boletim Informativo Diário da CBF).

Lucas veio do Botafogo, clube em que atuou na base, mas sem a experiência de jogar no time principal.

No teste de fogo no Dragão, no clássico com o Goiás disputado no dia 31 de maio, quando Vladimir foi vetado no vestiário, Lucas não mostrou segurança na derrota de 2 a 1, mesmo sem falhar nos gols. De estreante na emergência passou à condição de quarto goleiro no elenco. Isso porque o clube havia repatriado Paulo Vítor junto ao futebol árabe e pediu o retorno do prata casa Léo, emprestado ao Goiânia. Léo, de 23 anos, fez estreia no Dragão na vitória (1 a 0) sobre o Athletico-PR, foi elogiado, mas voltou à reserva.

A outra situação definida é a de Paulo Vítor, de 36 anos, que se tornou titular, conseguiu se firmar, jogou 22 vezes e tem contrato para o ano seguinte. Desde que foi efetivado, só ficou fora duas vezes, suspenso: empate sem gols com a Chapecoense e na derrota (2 a 1) para o CRB.

Nessas partidas, Vladimir ocupou o posto. O goleiro chegou após a saída de Ronaldo, mas foi vetado no vestiário antes do jogo com o Goiás (foi substituído por Lucas Barreto) e precisou de se tratar de uma hérnia. Quando se recuperou, Paulo Vítor já era titular. Vladimir jogou 11 vezes e é respeitado pela liderança, mas comenta-se que deve sair ao final da Série B, apesar de isso não estar definido.

Léo e Anderson estão buscando reconquistar espaço. Anderson chegou com status de goleiro de Série A - ex-Cruzeiro, firmou contrato de três anos com o Atlético-GO, não jogou bem, levou um gol de Emerson Urso do meio de campo no clássico com o Vila Nova e teve de se tratar de uma lesão no tornozelo. Ele voltou a treinar, mas, na hierarquia interna, está atrás de Paulo Vitor, Vladimir e Léo.

Como Anderson tem vínculo longo com o clube, deverá fazer parte do elenco em 2026, mas um empréstimo dele não é algo descartado. Léo também fica em 2026, mas nos últimos anos saiu emprestado.

A principal interrogação é Ronaldo. Ele tem 29 anos, é titular do Bahia e há a expectativa de que possa ser adquirido pelo grupo City, o investidor no clube baiano. O jogador pode turbinar o caixa atleticano na próxima temporada.

Ronaldo jogou seis vezes pelo Dragão em 2025, prorrogou contrato com o clube até o fim de 2026 e foi emprestado ao Bahia com 80% dos direitos econômicos estipulados em R$ 5 milhões.

Não foi a primeira vez que Ronaldo teve proposta para sair. Em 2025, o Inter tentou levá-lo para substituir, numa emergência, o titular Sergio Rochet. Titular da camisa 96 do Bahia, Ronaldo conquistou a torcida local, mesmo revelado no arquirrival, o Vitória. Ele passou segurança ao time, ganhou elogios do técnico Rogério Ceni, já tem dois títulos - Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste - e caminha firme com o tricolor para garantir vaga na Copa Libertadores.

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Elenco

A três rodadas do fim da Série B de 2025, o Goiás é um dos 11 clubes que ainda têm chances de subir para a Série A de 2026. Fora do G4, o time esmeraldino não depende apenas de si para subir, mas, se conseguir três vitórias, a situação fica bem mais favorável. Nesse cenário, a equipe precisaria de apenas um tropeço adversário por parte do Athletico-PR ou do Criciúma.

(Confira tabela de quem briga pelo acesso no fim do texto)

Neste momento, o Goiás é o 7º colocado da Segundona, com 55 pontos conquistados. O líder Coritiba tem 61 pontos (seis a mais do que o esmeraldino), enquanto o Athletico-PR, que abre o G4, possui 56 pontos (um a mais). No outro extremo, o último time que ainda tem chances matemáticas, embora pequenas, é o 11º colocado Cuiabá, com 50 pontos somados (cinco a menos).

Nas três últimas rodadas do campeonato, haverá vários confrontos diretos entre essas equipes que ainda sonham com o acesso. Três dos 11 clubes que brigam para subir só enfrentarão adversários diretos daqui para frente: o próprio Goiás, além de Remo e Novorizontino.

Esses clubes citados vão todos medir forças entre si e é bastante possível que pelo menos uma vaga seja decidida nestes confrontos diretos, conforme explica o comentarista esportivo José Roberto Silva, da CBN Goiânia.

“Pela primeira vez, o Goiás não depende só dele. Se ganhar as três partidas, supera Remo e Novorizontino, mas pode ficar atrás de quatro times: Coritiba, Chapecoense, Athletico-PR e Criciúma. Nesse caso, a vaga com o Criciúma seria decidida no saldo de gols. Então, ele precisaria de um tropeço do Criciúma ou do Furacão. Em seis jogos, um tropeço. É uma chance muito grande de subir, se ganhar as três”, disse.

O Criciúma tem a mesma quantidade de pontos (55) e vitórias (15) do que o Goiás, mas os catarinenses têm sete gols de saldo a mais (12 contra 5). Portanto, em um cenário em que as duas equipes vençam todos os compromissos restantes, o alviverde precisaria instaurar goleadas para se sobressair no critério de desempate em questão.

Para José Roberto Silva, a sequência do Goiás é difícil, mas os jogos de Remo e Novorizontino são ainda mais complicados em teoria. O esmeraldino pega Cuiabá (11º), Novorizontino (5º) e Remo (3º). Já o Remo enfrenta Novorizontino (5º), Avaí (9º) e Goiás (7º), e o Novorizontino encara Remo (3º), Goiás (5º) e CRB (8º).

De qualquer forma, tudo depende dos duelos de Criciúma e Athletico-PR, já que, se o Goiás fizer a sua parte, inevitavelmente deixará para trás Novorizontino e Remo. Se ganhar os três jogos, o Goiás só não sobe se Criciúma e Athletico-PR também vencerem os três. Se o Goiás ganhar dois e empatar um, poderá precisar de quatro tropeços em nove jogos, em vez de um tropeço em seis, dependendo de qual partida empatar.

Para o narrador Rogério Vaughan, da ESPN, o jogo contra o Remo, fora de casa, na última rodada, terá um componente emocional muito grande para o Goiás, até porque pode ser o jogo do acesso para os dois lados, dependendo de como transcorrerem as duas próximas rodadas.

“Acredito que o Goiás tem total condição de sonhar com o acesso. Tem time para brigar para voltar à Série A. Tem uma sequência pesada e, dos três últimos jogos, dois serão fora de casa. A margem de erro é muito pequena”, ponderou.

De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Goiás atualmente tem 16,9% de chances de subir. Se vencer na próxima rodada, fora de casa, o esmeraldino verá a sua probabilidade aumentar e ultrapassará pelo menos um adversário na tabela de classificação, já que Novorizontino e Remo se enfrentam no final de semana, com mando de campo paulista. Além disso, o alviverde acabará de vez com as remotas possibilidades de acesso do Cuiabá, que jogará a vida no duelo.

Para o Goiás terminar a 36ª rodada no G4, precisa fazer a sua parte contra o Cuiabá e torcer por tropeços de Athletico-PR e Criciúma contra Volta Redonda e Atlético-GO, respectivamente.

No melhor cenário possível, o esmeraldino sobe para 4º lugar - não teria como ultrapassar, neste momento, Novorizontino e Remo, somente um deles. O outro fatalmente somaria uma quantidade suficiente de pontos para se manter à frente do esmeraldino. Em caso de empate nesse confronto, o Remo ficaria um ponto à frente do Goiás e o Novorizontino, um atrás.

Além do Cuiabá, outros três clubes podem sair da contenda pelo acesso já na próxima rodada: CRB, Avaí e Atlético-GO.

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Como será a reta decisiva da Série B para Goiás e concorrentes

Briga pelo acesso

A Aparecidense anunciou, na noite desta quarta-feira (5), Renan Brito, de 40 anos, como seu técnico para a temporada de 2026. O Camaleão disputará o Campeonato Goiano e a Série D do Campeonato Brasileiro.

Em sua ainda curta trajetória como treinador, Renan comandou o Barra-SC e o time sub-20 do Internacional.

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Ex-goleiro, ele é conhecido pela sua carreira vitoriosa com o Internacional de Porto Alegre, no qual conquistou dois títulos da Libertadores da América e também o Mundial de Clubes de 2006.

Renan também defendeu o Goiás por cinco anos. No clube esmeraldino, assumiu a titularidade na temporada de 2013, sob o comando de Enderson Moreira, que promoveu a sensível troca de goleiros no time, deixando Harlei, ídolo e jogador histórico do clube, na reserva. Naquele ano, o alviverde brigou por vaga na Libertadores na disputa da Série A e chegou a alcançar o 3º lugar na classificação, mas perdeu os últimos três jogos e não foi para a competição internacional.

Além do novo treinador, o Camaleão anunciou Zé Carlos Leal como novo coordenador de futebol. Ele é conhecido por suas passagens pelo Goiás, Corinthians e Botafogo, e já iniciou os trabalhos de montagem do elenco para 2026.

A Aparecidense passa por um processo de transição para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (S.A.F).

A equipe estava sem calendário nacional para o ano que vem, mas foi inserida na Série D com o aumento de clubes para 2026.

A competição saltou de 64 para 96. Com o aumento de equipes, a CBF mudou os critérios de classificação. Um deles impactou diretamente a Aparecidense. Equipes que avançaram à 2ª fase da Série D neste ano passaram a estar garantidas na edição de 2026.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)