O Centro Aquático que será construído no Autódromo Internacional Ayrton Senna deve ajudar no crescimento do triatlo em Goiás. Essa é a intenção do Estado, que divulgou na última segunda-feira (26) o edital de concorrência para a contratação de empresa que vai construir o equipamento esportivo.

O triatleta Santiago Ascenço foi um dos profissionais que procuraram o Governo de Goiás para debater sobre a construção do Centro Aquático. Treinos de corrida e ciclismo ocorrem no autódromo - essas atividades estão suspensas desde 24 de março, pois o equipamento esportivo passa por obras para sediar a MotoGP a partir de 2026.

“A ideia surgiu a partir da constatação de um movimento crescente de atletas, inclusive vindos de outros estados, que têm procurado Goiânia para treinar, em função da qualidade e da força que Goiás vem demonstrando na formação esportiva. Hoje, temos atletas se destacando em competições importantes e grandes assessorias especializadas na preparação desses esportistas”, comentou o vice-governador Daniel Vilela.

A prioridade de atividade será para atletas que praticam triatlo, mas o espaço será aberto para a população. Segundo justificativa do Estado, projetos sociais também poderão ser criados para utilizar o Centro Aquático.

“O espaço será voltado prioritariamente para os atletas de triathlon e para aqueles que já atuam em alto rendimento, mas qualquer pessoa poderá utilizar o local, desde que esteja vinculada às atividades esportivas ali desenvolvidas. A proposta é justamente democratizar o acesso a uma estrutura pública de qualidade, estimulando ainda mais a prática esportiva e a formação de novos talentos”, salientou Daniel Vilela.

A construção do Centro Aquático terá custo de cerca de R$ 9,7 milhões. A previsão é que uma piscina olímpica (50 metros) seja construída no local.

“A piscina olímpica atenderá de forma qualificada às necessidades dos atletas de triathlon e de alto rendimento. O objetivo é oferecer uma estrutura de excelência para treinamento e formação esportiva, dentro do compromisso do Governo de Goiás com o fortalecimento do esporte e com a criação de oportunidades para os nossos atletas”, reforçou Daniel Vilela.

O processo para a construção do Centro Aquático ainda está em fase de licitação. A previsão é que até o dia 11 de junho o nome da empresa responsável pela obra seja divulgado pelo Estado.&nbsp;

Depois disso, serão necessários até três meses para conclusão de procedimentos burocráticos e assinatura do contrato. A previsão inicial é que a construção do equipamento esportivo dure oito meses, após a divulgação da ordem de serviço (liberação para início das obras).

A construção do Centro Aquático vai ocorrer paralela à reforma do Parque Aquático de Goiânia, no Centro de Excelência. Desde meados de abril, o equipamento esportivo passa por obras na área da piscina olímpica (50 metros), que está interditada desde 2016 e não recebe uma prova oficial desde 2013.&nbsp;

No Parque Aquático, localizado na região Central de Goiânia, o valor da reforma é de R$ 3,349 milhões. A obra tem previsão para ser concluída em abril de 2026.

Estado quer promover crescimento do triatlo com a construção de Centro Aquático

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Futuro

WebStories construção de Centro Aquático no autódromo

O Governo de Goiás pretende construir um Centro Aquático, com a criação de uma piscina olímpica (50 metros), nas dependências do Autódromo Internacional Ayrton Senna. O Estado lançou, na última segunda-feira (26), o edital de concorrência para contratação da empresa que será responsável pela construção do equipamento esportivo. O valor estimado das obras é de R$ 9.699.820,26.&nbsp;

O processo ainda está em fase inicial, mas o projeto de como ficará o local está pronto. O Centro Aquático será construído dentro da área do autódromo. A entrada do equipamento esportivo será voltada para a Avenida Ayrton Senna, entre as áreas do Comando do Policiamento da Capital - 1° CRPM e do Batalhão da Rotam.

A empresa vencedora da licitação terá oito meses para a construção do Centro Aquático, a partir da emissão da ordem de serviço, que é a liberação por parte do Estado para início das obras.&nbsp;

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A construção do equipamento esportivo será gerenciada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), que será a agência do Estado responsável pelo edital que definirá a empresa vencedora do processo. O nome da empresa vencedora será divulgado no dia 11 de junho.

A previsão é que o Centro Aquático terá uma piscina de 50 metros, com arquibancada (a capacidade ainda será divulgada), estacionamento para 78 veículos (73 carros e 5 motos), um bicicletário, além de dois vestiários (masculino e feminino) e espaço para a administração do equipamento esportivo.

O Estado justifica que a construção do Centro Aquático é para o “fortalecimento da infraestrutura esportiva pública voltada tanto para o alto rendimento quanto para a iniciação esportiva”. 
A escolha do autódromo como local da construção é por causa do uso local por triatletas, que já utilizam o autódromo para treinos de corridas e ciclismo.&nbsp;

No planejamento do governo, o Centro Aquático será uma maneira de concentrar atividades das três modalidades do triatlo, com a disponibilização de um espaço para natação.

O Estado também afirma que o Centro Aquático poderá ser utilizado, além de atletas de alto desempenho, por crianças e jovens que participem de projetos sociais para fomento do esporte.

A construção do Centro Aquático deve ocorrer paralela à reforma do Parque Aquático de Goiânia, no Centro de Excelência. Desde meados de abril, o equipamento esportivo passa por obras na área da piscina olímpica (50 metros), que está interditada desde 2016 e não recebe uma prova oficial desde 2013.

No Parque Aquático, localizado na região Central de Goiânia, o valor da reforma é de R$ 3,349 milhões. A obra tem previsão para ser concluída em abril de 2026.

Governo de Goiás lança licitação para construção de Centro Aquático no autódromo

Estrutura

Neste final de semana, entre sábado (5) e domingo (6), será disputado o Campeonato Sul-Americano de Triatlo, em Piedra Roja, no Chile. Entre os 38 atletas brasileiros, estão Giovanna Lacerda, que nasceu em solo tocantinense, mas reside e treina há quase três anos em Goiânia, e Maria Clara Borges, de 17 anos, também da capital goiana.

Giovanna participará da categoria sub-23 feminina. A largada desta prova será no sábado, às 10h20. Se Giovanna terminar entre as duas primeiras colocadas, ela também disputará o revezamento no domingo, às 10 horas.

A competição será transmitida pelo portal chileno Tu Canal Colina. O Brasil também terá representantes nas categorias Youth, Júnior e Elite, tanto no naipe feminino quanto no masculino, contra adversários de outros países do continente.

Natural de Gurupi, Giovanna Lacerda, de 22 anos, morou boa parte da sua vida em Palmas e veio para Goiânia antes da pandemia, com o intuito de treinar e se aperfeiçoar na modalidade. Durante a pandemia, ela voltou ao estado natal antes de retornar a Goiânia para retomar a carreira esportiva.

Ela começou a sua trajetória no triatlo por sempre ter exemplos em casa, junto aos familiares. O próximo passo é o Sul-Americano do Chile - em 2024, ela se sagrou campeã da prova feminina.

“É super importante. Um pódio internacional traz muitos benefícios, como bolsa-atleta internacional e bastante visibilidade”, comentou Giovanna Lacerda. A triatleta explicou que a competição acontecerá em um município perto de Santiago. A Colina de Piedra Roja fica a aproximadamente 28 km da capital chilena.

Com títulos de Brasileiro, Sul-Americano e Mundial Estudantil (aos 14 anos de idade) no currículo, Giovanna Lacerda participa frequentemente de várias provas do circuito mundial, como o Pan-Americano, o Mundial e em edições da Copa do Mundo.

Depois do Sul-Americano do Chile, Giovanna Lacerda fará um training camp em altitude, visando outras provas no primeiro semestre deste ano. Em junho, ela participará do Pan-Americano em Calima, na Colômbia, entre os dias 7 e 8, e da Copa do Mundo em Huatulco, no México, entre os dias 21 e 22.

Os demais representantes brasileiros no Sul-Americano de Piedra Roja são os seguintes: Gabriel Lecheta, João Teixeira, Julio Martins, Kaue Willy, Lucas Galdino, Manoel Messias, Matheus Diniz, Thiago Gomide e Yago Alves, na categoria Elite Masculino.

No sub-23 masculino, os atletas são Cauã Diniz, João Mazorca, João Victor Pereira, Luigi Antonio Vanzela, Matheus Correa, Matheus Martinhaki, Pedro Felipe Fernandes, Victor Hugo Lopes e Vinicius Santana. No sub-23 feminino, Gabrielle Lemes, Julia Visgueiro e Sofia Gelati farão companhia a Giovanna Lacerda.

Miguel Mazorca, Cauã Petry, Nicolas Carvalho, Cristiano Teodoro, Arthur Morer, Guilherme Quintão, Herick Loesch e Kauã Danelli estarão na Júnior Masculino. Maria Clara Borges, Gabriela Penteado, Maria Luiza Simão, Eduardo Staniaski, Alejandro Juanuck e Luisa Ribas estarão na categoria Júnior Feminino.

Atletas de Goiânia disputam Sul-Americano de Triatlo no fim de semana

Internacional

O goiano Santiago Ascenço voltou a vencer uma etapa do Ironman 70.3. Neste domingo (22), o triatleta de 42 anos ganhou a etapa de São Paulo da competição com tempo de 3h56min18s.

Nesta temporada, a primeira dele como atleta amador, o goiano venceu etapas no Rio de Janeiro, em junho, e Fortaleza, em agosto. A terceira vitória foi conquistada neste domingo, em São Paulo. Santiago Ascenço também ficou em 2º na edição de Florianópolis, em abril.

A prova em São Paulo contou com a presença de mais de 2 mil atletas, de 21 países. Foram 1,9km de natação, 90km de ciclismo e 21,1km de corrida.

Desta vez, Santiago Ascenço terá um tempo maior de descanso. A próxima e última etapa da competição será disputada em Aracaju-SE, no dia 24 de novembro.

Em São Paulo, goiano Santiago Ascenço ganha a terceira etapa do Ironman 70.3

Triatlo

O goiano Santiago Ascenço voltou a ganhar uma Ironman 70.3 no Brasil nesta temporada, a primeira do atleta como amador e não profissional. Neste domingo (25), Santiago venceu a etapa de Fortaleza com o tempo de 4h02min03.

Aos 42 anos, o triatleta goiano ganhou duas de três etapas da distância de meio Ironman disputadas no País este ano. Santiago havia vencido a etapa do Rio de Janeiro do Ironman 70.3 em 23 de junho.

Em abril, Santiago ficou em 2º na primeira etapa da temporada do Ironman 70.3 no Brasil, em Florianópolis. Na ocasião, o evento não teve a prova de natação, cancelada por causa do mau tempo.

Em Fortaleza neste domingo (25), no pódio também estiveram Cid Barbosa, em 2º lugar com o tempo de 4h06min17, e Flávio Queiroga, que completou em 3º com o tempo de 4h07min33.

O Ironman 70.3 ainda terá duas etapas no Brasil até o fim do ano: em São Paulo, em 22 de setembro, e em Aracaju, em 24 de novembro.

O Ironman 70.3 tem 1,9km de natação, 90km de ciclismo e 21,1km de corrida.