A definição do formato do Campeonato Goiano de 2026, nesta terça-feira (18), foi marcada por indefinições causadas pelo fato de o Goiás ainda não saber em qual divisão do Brasileiro estará (A ou B) e pela criação de partidas, entre playoffs e repescagem, na tentativa de reduzir o impacto da diminuição de datas para clubes com calendário mais modesto ou sem qualquer disputa para além do Estadual.

O Goianão terá uma redução de duas ou quatro datas e começará no dia 7 ou no dia 11 de janeiro. Tudo depende do Goiás. O clube esmeraldino decide acesso no próximo domingo (23), contra o Remo, na rodada final da Série B.

Se o Goiás subir para a Série A, que começará em janeiro, o Goianão terá 12 datas e começará no dia 7 de janeiro. Se não subir e permanecer na B, serão 14 datas de Estadual e início no dia 11. De qualquer forma, há uma redução, pois o Goianão 2025 teve 17 datas, e ainda assim serão mais datas do que a CBF destinou aos Estaduais (11).

Em geral, os dirigentes aprovaram a fórmula e a possibilidade de fazer jogos extras com a criação do playoff e da repescagem.

“Não tinha muito como fugir disso. Sobre a definição das vagas da Série D nesse modelo de mata-mata, sinceramente não vejo ninguém se classificando por aquele quadrangular, vai ser mais pela questão financeira mesmo. Temos cinco equipes já na Série D, a chance de uma delas ficar entre os 32 e avançar é muito grande, e as outras três já têm vaga na 1ª fase. Então, dificilmente algum clube vai brigar por aquelas vagas, deve ficar só pelo dinheiro. Sobre a janela, achei bem alinhado”, disse Wilson Queiroz Brasil, presidente da Aparecidense, que disputa a Série D no próximo ano.

“Ficou interessante. Prestigia os jogos, os clássicos e as equipes, com mais datas nos playoffs, e isso deixa mais competitivo. A Série D, da forma como foi definida, garante mais datas pela classificação, aumenta a competitividade. Também achei correta a regra de transferências até a sétima rodada e apenas cinco na semifinal, pois prestigia tanto as equipes menores quanto as que estão nas séries A ou B do Brasileiro, que precisam colocar seus jogadores”, falou Diego Hilário, presidente da Abecat, de Ouvidor.

“Sempre preferimos ter mais jogos, mas oito partidas (1ª fase) é um formato justo. Dividiram bem os grupos, com cada clube da capital em um, sem confronto interno e valendo a somatória geral de pontos. Seria bom ter mais datas, claro, mas, se não tem, acatamos. Ainda dá margem: se começar mal, há tempo de recuperação. A meta é repetir 2025 (6º lugar). Também achei positiva a estrutura dos três mata-matas (rebaixamento, playoff e o mata-mata final) porque garante mais jogos e evita o time ficar parado”, comentou Paulo Roberto Nunes, presidente do Inhumas.

Thadeu Aguiar, presidente do Crac, definiu a fórmula como “democrática”. “É uma fórmula justa, permite que tenhamos um pouco mais de calendário, faz toda a diferença principalmente para times do interior e da Série D. Para nós, que vamos ficar parados uma parte da temporada, o playoff vem de uma forma bastante&nbsp;interessante.”

“Conseguimos convergir no regulamento da competição, agora é seguir a nossa preparação. Sobre a questão do formato de grupos, não havia como fugir disso. Ficou uma fórmula legal, o rebaixamento também. Mas é claro que espero que a Jataiense não esteja lá, e sim no grupo dos oito (classificados)”, falou Rommel Vieira, gerente de futebol da Jataiense.

“Ficou de bom tamanho, era o que era possível fazer. Temos que entender a questão da Federação, dos clubes do interior, mas ficamos preocupados com a pré-temporada. Nós precisaríamos dessa pré-temporada um pouco mais longa para chegar em condições de disputar todas as competições sem nenhum tipo de problema, sem risco de lesão. Vamos ter que&nbsp;nos superar”, falou Leandro Bittar, presidente do Conselho Deliberativo do Vila Nova.

“Creio que (novo regulamento) atendeu bem. A aprovação de cinco contratações (após a 7ª rodada da 1ª fase e antes da semifinal) é interessante para os clubes. O que chama a atenção é que o tempo para fazer isso será curto”, citou o coordenador do Atlético-GO, Júnior Mortosa. Ele ponderou que Atlético-GO, Goiás e Vila Nova terão dificuldades no tempo de pré-temporada e isso será um desafio para cada um deles, pois os times do interior estão anunciando o início de trabalho para o final de novembro e início de dezembro.

Para o Goiatuba, que escapou do rebaixamento à Divisão de Acesso, mas fez boa campanha na Série D, em que chegou às quartas de final, a intenção é fazer melhor campanha no Goianão. O presidente do clube, Osvaldo Neto, aprovou a fórmula e acredita que, como terá bom calendário em 2026 - Goianão e Série D - poderá fazer uma equipe competitiva.

“O tempo é curto para todo mundo. O novo calendário é exigente, tem poucas datas. Mas acredito que isso vale para os participantes. Temos de adequar à nova realidade”, comentou o dirigente.

Vice-campeão do Goianão e Campeão do Interior 2025, o Anápolis aprovou a nova fórmula. “Tenho de pensar no campeonato como um todo. Ficou bom. Será exigente para os participantes, mas eleva o nível de disputa. Vamos brigar para chegar às fases decisivas”, disse o presidente do Conselho Deliberativo do Anápolis, Marlon Caiado. Segundo ele, o clube poderá investir mais, pois terá no calendário de 2026 o Goianão, a Série C, a Copa do Brasil e aguarda confirmação na Copa Verde.

Como pensa quem subiu

A Anapolina, campeã da Divisão de Acesso de 2025, volta à elite do Estadual depois de ter sido rebaixada em 2020. A equipe fez uma ponderação durante o Conselho Técnico, mas quanto ao mando de campo no clássico entre os dois clubes de Anápolis (Anapolina x Anápolis), que volta a ser disputado na cidade, no Estádio Jonas Duarte. O mandante do jogo, em tabela a ser definida pela FGF, fica com a renda líquida. Isso será aplicado às partidas entre Abecat x Crac (times do sudeste) e aos clássicos entre os três clubes da capital. Isso durante a 1ª fase.

“Deveria haver divisão de renda. Ficaria mais justo para os dois (Anápolis e Anapolina). Penso que deveria ser uma fórmula para atender todo mundo de forma equilibrada. Mas fui voto vencido. No geral, penso que o campeonato está bom”, disse Fernando Aguiar, da SAF da Anapolina.&nbsp;

Segundo ele, as metas do clube é conquistar vaga para a Série D 2027 e garantir calendário melhor, fazer boa campanha no Goianão 2026 e &nbsp;recuperar a visibilidade no cenário local. A Xata está firmando contrato de dois anos com atletas que disputarão o Estadual. Depois, terão de ser emprestados.

“Eu queria mais datas, mas não dá pra puxar só para o meu lado nem para o dos times maiores. Acabou ficando justo. Essa fase do 5º para baixo ajuda muito, posso até fazer mais dois ou três jogos em casa”, disse Rogério Mancini, presidente da SAF do Centro Oeste, recém-chegado à elite estadual.

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Goianão 2026: mudanças e alternativas na definição de formato

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No Evangelho de Lucas (13, 31-32), um grupo de fariseus aproxima-se de Jesus e o orienta a sair de Jerusalém, pois Herodes queria matá-lo. A resposta de Jesus foi direta: “Ide dizer a essa raposa que eu estou curando e expulsando demônios e ficarei aqui até terminar o meu trabalho.”

Na linguagem da política, o termo raposa costuma designar o político astuto, ardiloso e habilidoso, capaz de fazer o que for necessário para manter-se no poder. Se Jesus chegasse ao Brasil em nossos dias, certamente não chamaria de raposas os políticos que disputam a corrida presidencial de 2026, mas de abutres — aves de rapina necrófagas, que se alimentam de cadáveres. Embora a comparação seja dura, ela parece inevitável ao assistirmos à disputa eleitoral pela Presidência se intensificar em torno de uma ação policial cujo desfecho deixou mais de 120 mortos.

Enquanto as famílias faziam o reconhecimento dos corpos em praça pública, os políticos, sem demonstrar a menor condolência, trocavam farpas entre si, buscando apenas as vantagens que poderiam extrair da carnificina promovida pelo Estado. Diante desse cenário, não é exagero supor que a própria operação possa ter sido planejada mais como uma estratégia político-eleitoreira do que como uma ação de segurança pública.

Como de costume, os discursos oficiais sustentam a narrativa de que a mortandade foi necessária em defesa da segurança pública e que apenas bandidos foram mortos. Diante disso, cabe levantar algumas questões.

Primeiro: é um contrassenso reduzir aquelas pessoas mortas a simples números de criminosos abatidos, ignorando que, por trás de cada uma delas, há esposas, filhos, filhas, mães, pais e irmãos que sofrem a dor da perda — e que, em muitos casos, nada têm a ver com o crime cometido pela pessoa assassinada. As dores dessas famílias precisam ser respeitadas. Humanamente falando, não existe diferença entre o luto das famílias dos policiais mortos e o das famílias dos supostos marginais. São todos seres humanos que sofrem.

Segundo: é importante lembrar que, atualmente, quem faz girar a engrenagem do crime organizado no Brasil — e no mundo — não vive nas favelas, mas assiste a esse espetáculo de horrores do alto de suas mansões, tirando proveito de tudo isso. A mão de obra que foi fuzilada, usada para demarcar os territórios do tráfico, será facilmente substituída. Afinal, o Estado não oferece políticas públicas capazes de libertar a juventude dessas comunidades do aliciamento pelo crime. Muitas favelas tornaram-se verdadeiros estados de exceção, territórios de ocupação colonial, onde o Estado Democrático de Direito não se faz presente. Se medidas estruturais não forem tomadas, em poucos anos tudo se repetirá.

Por fim, é preciso lembrar que a letalidade policial nas favelas do Rio de Janeiro não atinge apenas criminosos — ela também mata crianças. No artigo “Infância e adolescência negra nas mídias brasileiras: quando a necropolítica se torna explícita”, publicado no livro Tópicos em Educação: As Relações Étnico-Raciais (Editora Real Conhecer, 2021), apresento, com base em um observatório da imprensa, diversos casos de crianças negras, moradoras de comunidades cariocas, mortas em operações policiais entre 2019 e 2021.

Já passou da hora de as aves de rapina da política brasileira deixarem de reduzir a segurança pública a uma guerra entre mocinhos e bandidos para explorar politicamente a comoção social provocada por esses confrontos. Enquanto não houver uma política que enfrente o problema em sua complexidade, continuaremos a assistir à pena de morte sendo aplicada à população preta da periferia — e aos policiais de baixa patente encarregados de executá-la.

Frei Paulo Cantanheide, doutor em Educação, especialista em Direitos Humanos, é&nbsp;professor da UEG, Campus Cora Coralina - Cidade de Goiás

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Entre raposas e abutres

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Frei Paulo Cantanheide

Duas operações simultâneas atingiram núcleos do Comando Vermelho em Goiás. Uma foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual; a outra, pela Polícia Civil.As ações do MP contra facções criminosas no estado têm se intensificado. A mais recente mira o braço financeiro do grupo, que nasceu no Rio de Janeiro e hoje está consolidada em todo o País.A Operação Cifra Vermelha cumpriu seis mandados de prisão e expôs o poder econômico do CV: foram sequestrados R$ 28 milhões, além de veículos e imóveis. Entre os presos está um casal apontado como líder do esquema.Paralelamente, a Polícia Civil executou dez mandados de prisão em Goiás e no Rio de Janeiro, em parceria com a polícia fluminense. Em território goiano, as ações ocorreram em Goiânia e Barro Alto, mirando integrantes envolvidos na venda de drogas e armas.Esses resultados só foram possíveis graças a um trabalho de inteligência minucioso, que reforça a importância do planejamento técnico e da integração entre órgãos no combate às facções. O enfrentamento ao crime organizado exige estratégia, tecnologia e ação coordenada.

Ações contra facções

Editorial

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A atual gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia já havia apontado, no começo deste ano, uma série de irregularidades no convênio de R$ 11,7 milhões feito sem licitação entre a gestão anterior da pasta, em junho de 2024, e o Instituto Idesp, de Palmas. A principal delas era o fato de os repasses financeiros terem sido realizados de forma célere, sem a devida comprovação de que o serviço fora executado. O contrato é alvo de investigação pela Polícia Civil, que nesta terça-feira (18) realizou uma operação de busca e apreensão em endereços dos envolvidos na suposta fraude.Entre os problemas encontrados pela SMS estão a ausência de ritos processuais como por exemplo o atesto do serviço prestado, que tem que ser emitido pelos servidores municipais nomeados como gestor e fiscal do contrato; os relatórios apresentados pelo instituto com o resumo da produção semanal não possuírem assinaturas de participantes no campo ‘aprovações’ que os validariam; a ausência do material que teria sido produzido e entregue pelo instituto; e a velocidade com que os pagamentos foram efetuados, o que se mostra “fora do fluxo processual praticado pela pasta”.Nos documentos aos quais O POPULAR teve acesso, servidores da SMS na atual gestão dizem que, apesar de o contrato com o Idesp prever a digitalização dos documentos e diversos outros materiais, ao verificarem a situação encontraram todos “os processos em formato original, papéis em prateleiras, ocupando os mesmos lugares antes ocupados”. Em janeiro, o atual titular da SMS, Luiz Gaspar Machado Pellizzer, determinou a suspensão do convênio, atendendo a uma demanda do prefeito Sandro Mabel (UB) de revisão de todos os contratos assinados pela gestão anterior.A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) cumpriu mandados em Goiás, Tocantins, DF e São Paulo, contra seis pessoas que, de alguma forma, estão ligadas à contratação do Idesp, para recolher bens e bloquear recursos até o limite de R$ 11,7 milhões e, assim, evitar prejuízos ao erário em caso de futura condenação. Entre os investigados, o ex-titular da SMS Wilson Pollara e seu subsecretário, Quesede Ayres Henrique.O delegado Cleybio Januário Ferreira, titular da Dercap, aponta indícios de crimes de contratação direta ilegal, fraude na execução do contrato, associação criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. Segundo ele, é crime receber por serviços não prestados ou qualquer meio fraudulento que torne mais oneroso para a administração pública. Em entrevista à imprensa, o delegado destacou a forma rápida como os pagamentos foram feitos pela SMS ao Idesp, em 35 dias entre julho e agosto de 2024.Os documentos do processo de contratação do Idesp, iniciado em março de 2024, não deixam claro como o instituto foi selecionado pela SMS. Um despacho na época dá a entender que houve uma pesquisa na internet e não consta o nome de nenhuma outra empresa. Durante a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD), que durou de 2021 até 2024, diversas secretarias e autarquias contrataram empresas sem licitação para fazer serviços similares, que consistiam basicamente em identificar, organizar e digitalizar processos que se encontravam em papel. O processo de contratação também não indicou comprovação de que o Idesp teria capacidade para o serviço proposto. Em suas redes, o instituto se diz entidade prestadora de consultas e exames médicos. O intervalo entre a liberação para o contrato, em março de 2024, e a assinatura em junho se deu pela demora na entrega de parecer favorável pela Procuradoria-Geral do Município. Após a entrega desse documento, o primeiro pagamento ocorreu menos de três semanas após a contratação formal. O Idesp foi aberto em 2001, em Conceição do Araguaia (PA), e era a sigla para Instituto de Desenvolvimento Social e Econômico Sul Paraense. Em 2022, o presidente, Eliezer Pereira de Queiroz Junior, o Junior Queiroz, transferiu a sede para Palmas e começou parcerias com prefeituras tocantinenses. Em Goiânia, por se tratar de convênio, não houve concorrência ou licitação para escolha. A gestão anterior da SMS nunca divulgou o serviço contratado e O POPULAR não encontrou nada sobre isso nas redes sociais do Idesp.O contrato foi assinado por Pollara, mas os pagamento foram feitos por Quesede entre 9 de julho e 14 de agosto. Isso porque o secretário ficou afastado da pasta por determinação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás (TMC-GO) entre 1º de julho e 15 de agosto. Os dois ficaram na SMS entre outubro de 2023 e novembro de 2024, quando foram exonerados após uma operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) que os levou temporariamente à prisão por suspeita de corrupção contra uma instituição que na época gerenciava as maternidades municipais.Quando os repasses para o Idesp foram feitos, a SMS de Goiânia passava por uma forte crise que culminou em dezembro de 2024 com uma intervenção do governo estadual por determinação judicial. Mesmo tendo pagado o valor do contrato para o instituto, em um serviço que a atual gestão diz que ter sido feito parcialmente, Wilson e Quesede – que era do Tocantins quando veio à capital assumir função na SMS – alegavam falta de recursos para fazer outros tipos de repasses, como manutenção de UTIs e maternidades.A SMS prepara a formalização da rescisão do contrato com o Idesp, mas destaca que o convênio está suspenso por determinação da atual gestão desde janeiro. A pasta diz que o instituto chegou a iniciar a catalogação e etiquetagem de itens em estoque no almoxarifado e afirma que a PGM avalia a judicialização do caso para reaver os valores pagos de forma antecipada pela gestão anterior. Até o momento, a secretaria não realizou nenhuma contratação de empresa para execução de serviços semelhantes. A SMS ainda ressalta que nenhuma ação policial foi realizada na pasta. Para a TV Anhanguera, a defesa de Pollara informou que ele não sabia dos pagamentos, feitos no período em que esteve afastado da função. Quesede e Eliezer não foram encontrados. Em nota, o Idesp afirmou que a situação “está sendo devidamente averiguada pelas instâncias competentes” e que “o ocorrido não interfere no funcionamento nem na qualidade dos serviços prestados à população, que seguem sendo executados normalmente”. Não há informações sobre o que houve com o dinheiro pago.