O Atlético-GO aprovou a arbitragem de fora do Estado e padrão Fifa para o clássico de sábado (2), diante do Goiás, no Estádio da Serrinha, onde será definido o campeão do Goianão 2022. A FGF comunicou, na tarde desta segunda-feira (28), que o árbitro paulista Luiz Flávio de Oliveira, dos quadros da Fifa. apitará a decisão do Estadual. Os assistentes e a equipe do VAR também são de fora do futebol goiano.A diretoria atleticana, que havia criticado a atuação do árbitro goiano Eduardo Tomaz no jogo de ida, em que venceu o alviverde por 1 a 0 em partida polêmica, ratificou a decisão da FGF e disse que é hora de os dois clubes se preocuparem com a preparação dos dois times para o jogo."Quem quer transparência tem de parabenizar a atitude da FGF por trazer um árbitro Fifa, um dos melhores do País", disse o presidente do Atlético-GO, Adson Batista. Segundo ele, o nome escolhido atende às demandas que o clássico apresenta, pois é um jogo equilibrado, de muita tensão e pressão, além de ser decisivo. "É (Luis Flávio de Oliveira) um árbitro que é competente, acostumado aos grandes jogos. Decisão acertada", repetiu o dirigente.Segundo o presidente do Atlético-GO, após analisar o jogo friamente, foi possível chegar à conclusão que a arbitragem do jogo de ida prejudicou os dois times na aplicação dos cartões: o amarelo que tirou o meia Jorginho da final, por ter sido o terceiro da série (ele levou o amarelo em uma discussão com o zagueiro Caetano, do Goiás, que também foi amarelado), e o aplicado ao zagueiro Reynaldo César, no lance em que fez falta no atacante Wellington Rato, que arrancou em direção ao gol do time esmeraldino.Para o dirigente, a "arbitragem goiana é séria", mas é preciso reconhecer que é seguro escalar uma arbitragem de fora, apesar de não ter ficado satisfeito com a atuação de Sávio Pereira Sampaio, do Distrito Federal e do quadro Fifa, no empate de 1 a 1 com o Vila Nova, na semifinal. Porém, a direção do Atlético-GO acredita que a escolha de Luiz Flávio de Oliveira traz tranquilidade aos finalistas e ao jogo após a pressão criada sobre Eduardo Tomaz e os auxiliares.