Goiânia não será uma das sedes da temporada da Copa Truck em 2025. A reforma no autódromo, para adequações de segurança e ajustes para a praça esportiva receber a MotoGP a partir de 2026, resultou na ausência da categoria pela primeira vez desde sua criação.

A Copa Truck foi fundada em 2017. Desde então, Goiânia teve ao menos uma etapa em todos os anos. A primeira etapa da categoria na história, no dia 28 de maio de 2017, foi disputada no autódromo.

Em 2020 e no ano passado (com a definição do campeão), Goiânia foi sede de duas etapas no calendário da Copa Truck. Em 2023, foram três etapas. Nos anos de 2017, 2018, 2019, 2021 e 2022 o autódromo recebeu uma etapa da categoria.

A ausência no calendário é resultado da indisponibilidade do autódromo no primeiro semestre de 2025 período que historicamente a Copa Truck define as etapas em Goiânia. O local passará por reformas, grande parte para adequações de segurança, para ficar apto para receber a MotoGP a partir de 2026.

O planejamento do Estado é concluir as obras entre junho e julho. O autódromo será vistoriado, ainda neste ano, pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) antes de ser homologado para receber a MotoGP. O contrato foi assinado em dezembro e prevê cinco etapas da categoria em Goiânia entre 2026 e 2030.

Com ausência de Goiânia, o calendário da Copa Truck em 2025 terá etapas em Campo Grande/MS, Londrina/PR, São Paulo/SP, Tarumã/RS, Cascavel/PR, Santa Cruz do Sul/RS e Curvelo/MG.

Goiânia fica fora do calendário da Copa Truck em 2025

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Reforma

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, viajará no próximo dia 6 de fevereiro para a cidade de Bangkok, na Tailândia, para participar do evento de abertura da temporada de 2025 da MotoGP. O lançamento da competição será no dia 9 do próximo mês. A partir de 2026, Goiânia será uma das sedes do calendário da categoria.

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A confirmação da ida do secretário ocorreu em publicação na terça-feira (21) em edição do Diário Oficial do Estado. Adriano da Rocha Lima foi convidado pela Dorna Sports, detentora dos direitos comerciais da MotoGP, para participar do evento.

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Será o lançamento da temporada de 2025 da categoria, que começa em março na Tailândia. Além de eventos com promotores, pilotos estarão presentes, haverá um show (o artista ainda será divulgado) e outras ações para divulgar o início da próxima temporada da MotoGP.

O Estado assinou no dia 12 de dezembro o contrato com a Dorna Sports para Goiânia ser sede do GP do Brasil a partir de 2026. O vínculo é de cinco anos e as corridas, da MotoGP, Moto2 e Moto3, vão ocorrer no Autódromo Internacional de Goiânia.

A reforma na praça esportiva começou na semana passada e deve durar até o meio deste ano, quando está prevista uma vistoria, que será feita pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM), para dar sequência ao processo de homologação do autódromo.

As obras no autódromo são exigência da Dorna Sports para Goiânia ser sede da MotoGP no Brasil. Nos próximos meses, o equipamento esportivo passará por ajustes na pista, com alterações nos guard rails e áreas de escape, com aumento das caixas de brita, por exemplo; em prédios como o centro médico, camarotes, administração do autódromo, além de intervenções em espaços ocupados pelo público.

Secretário viaja para lançamento da MotoGP, que terá corridas em Goiás a partir de 2026

Evento

Autódromo

As obras no Autódromo Internacional de Goiânia começaram na última quarta-feira (15) com alterações nos boxes. A reportagem do POPULAR esteve no equipamento esportivo nesta sexta-feira (17) e confirmou que o espaço segue aberto para o público, que realiza atividades esportivas de ciclismo e corrida. Nenhuma outra atividade, como eventos de automobilismo e motovelocidade, por exemplo, será realizada no local no primeiro semestre deste ano.

Na última quarta-feira, as paredes que dividiam cada box no autódromo foram derrubadas. O espaço terá um aumento no número de boxes com a reforma, subirá de 22 (atual) para 30.

Representantes da Dorna Sports, detentora dos direitos da MotoGP, da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e da Associação de Pilotos, visitaram a praça esportiva para conhecer o equipamento e acertarem detalhes do projeto da reforma que começou no autódromo na última semana.

Depois da visita, todos se reuniram com equipes do Estado: Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), da Secretaria-Geral de Governo, Secretaria de Estado de Infraestrutura e da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes – Goinfra.

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O espaço para atividades de ciclismo e corrida segue disponível para a população. A intenção do Estado era fechar completamente o autódromo nos primeiros dias deste ano, mas isso ainda não ocorreu. A Seel informou ao POPULAR que ainda não há previsão de quando o autódromo será fechado&nbsp;

O autódromo não será utilizado, pelo menos no primeiro semestre deste ano, para atividades de automobilismo e motovelocidade.&nbsp;

A Copa Truck, por exemplo, optou por retirar Goiânia do calendário da categoria para a temporada de 2025. A Stock Car, que normalmente realiza duas etapas na cidade, confirmou apenas uma: a 10ª etapa, prevista para o dia 16 de novembro. A expectativa do Estado é reabrir o autódromo no início do segundo semestre deste ano.

As obras no autódromo são exigência da Dorna Sports para Goiânia ser sede da MotoGP no Brasil a partir de 2026. Nos próximos meses, o equipamento esportivo ainda passará por ajustes na pista, com alterações nos guard rails e áreas de escape, com aumento das caixas de brita, por exemplo; em prédios como o centro médico, camarotes, administração do autódromo, além de intervenções em espaços ocupados pelo público.

Essa reforma faz parte do processo do Estado para homologar o Autódromo Internacional de Goiânia. Hoje, nenhum autódromo no País é homologado pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM), por isso o Brasil não é sede de provas de motovelocidade no âmbito internacional desde 2004 - a última vez foi no extinto Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

A expectativa do Estado é que a vistoria seja feita em julho deste ano, para que o processo de homologação avance junto à FIM.

Autódromo recebe primeiras intervenções para receber a MotoGP

Ajustes

A Federação de Motociclismo do Estado de Goiás (FMG) divulgou o pré-calendário para a temporada de 2025 com ajustes nas datas previstas para as etapas por causa da reforma que será feita no Autódromo Internacional de Goiânia no ano que vem. Todas as etapas estão previstas para o segundo semestre.

Em 2024, duas etapas do GP Goiás de Motovelocidade foram disputadas no primeiro semestre - uma em março e a outra em abril.&nbsp;

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No ano que vem, todas as etapas estão previstas para o segundo semestre: a primeira no dia 3 de agosto, a segunda no dia 14 de setembro, a terceira em 5 de outubro e a última no dia 9 de novembro.

A mudança para o segundo semestre é por causa da reforma que será feita no autódromo durante os seis primeiros meses de 2025, segundo previsão do Estado. O equipamento esportivo passará por obras, a maioria de segurança, para receber a MotoGP a partir de março de 2026. O custo total ainda não foi divulgado de maneira oficial, mas será de em torno de R$ 50 milhões.

A obra é parte do processo para o Estado homologar a praça esportiva junto à Federação Internacional de Motociclismo (FIM). A previsão é que a entidade faça vistoria no local em julho. Apenas com a homologação o autódromo poderá receber a MotoGP a partir de 2026 - o contrato é de cinco anos.

Reforma no autódromo causa ajustes no calendário da Motovelocidade em Goiás

Temporada

Pilotos brasileiros que disputam divisões do Mundial de Motovelocidade vivem a expectativa de disputar o GP de Goiânia da MotoGP, a partir de março de 2026, no Autódromo Internacional de Goiânia. Os paulistas Diogo Moreira, de 20 anos, e Eric Granado, de 28 anos, competem pela Moto2 e MotoE, respectivamente.Diogo Moreira é quem está mais “próximo” de conseguir uma vaga na elite mundial de motovelocidade. A Moto2 é a última categoria antes da MotoGP.O brasileiro seguirá na Moto2 em 2025, seu último ano do contrato de duas temporadas. Ele defende a equipe italiana Italtrans e traçou a briga por mais pódios como objetivo para o ano que vem - em 2024, Diogo Moreira foi o 3º colocado no GP Solidário em Barcelona, o último da temporada, em seu único pódio no ano de estreia na categoria.Melhorar o bom desempenho para a próxima temporada será determinante para Diogo Moreira seguir inserido no calendário do Mundial de Motovelocidade, seja para um convite de uma equipe da MotoGP ou para continuar na Moto2 a partir de 2026.“Meu sonho é chegar o quanto antes na MotoGP. Vamos ver se até lá (2026) vou ter uma oportunidade, mas principalmente se me sentirei bem para isso. Meu sonho é correr aqui no Brasil pela MotoGP. Se isso der certo, vai ser muito emocionante”, comentou Diogo Moreira, que pode estar em Goiânia em 2026 mesmo sem conseguir uma vaga na MotoGP.Além da principal categoria do Mundial de Motovelocidade, a Moto2 e Moto3 vão ter provas em Goiânia a partir de 2026. Os calendários das três categorias são o mesmo e as corridas são disputadas no mesmo final de semana.“Para o Brasil e para a categoria, voltar para o Brasil será muito importante. Se você perguntar no paddock, todos querem voltar para o Brasil. Vai ser uma experiência muito legal, que pode agregar com o surgimento de mais fãs. Goiânia tem tudo para ser a casa para a MotoGP no Brasil”, acrescentou Diogo Moreira, que já participou de provas de motovelocidade em Goiânia na adolescência e define a pista do autódromo como “muito boa e muito rápida”.Já Eric Granado se afastou um pouco, nos últimos anos, da MotoGP. O paulista, hoje, pilota na MotoE, a categoria elétrica do Mundial de Motovelocidade. A atual divisão tem: MotoGP, Moto2, Moto3 e MotoE.O paulista competiu entre 2012 a 2018 na Moto2 e Moto3, ele está na MotoE desde 2019, ano que dá a fundação da categoria. “Fiquei muito feliz quando me deram a notícia de que ia acontecer de novo o GP do Brasil. É o sonho de muitas pessoas que amam o motociclismo. Desde pequeno, torço para que desse certo, eu estive presente na última etapa em Jacarepaguá, eu era bem pequeno, e fico feliz de saber que vai voltar. É um projeto ousado e fico feliz por saber que o Brasil voltará ao calendário”, declarou Eric Granado.O piloto também sonha em correr em Goiânia e disse que “seria especial estar presente como piloto”. “Se for para ser, estarei aqui para representar bem a bandeira do Brasil”, salientou.Goiânia será a casa da MotoGP no Brasil por cinco anos, a partir de 2026. O acordo entre o governo de Goiás e a Dorna Sports, empresa espanhola detentora dos direitos comerciais do Mundial de Motovelocidade, foi assinado no último dia 12. O valor do acordo, no entanto, ainda não foi divulgado pelo Estado, que também não publicou o contrato em seu portal da transparência.ReformaPara receber a MotoGP, o Estado vai reformar o Autódromo Internacional de Goiânia - o custo previsto é de R$ 50 milhões. Os principais ajustes serão de segurança. O equipamento esportivo ficará fechado por pelo menos seis meses no primeiro semestre de 2025 antes de ser vistoriado pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e ser homologado para receber provas do Mundial de Motovelocidade.“A MotoGP vai ser um divisor de águas da Motovelocidade no Brasil. A partir do momento que vier para cá, vai ganhar muita força o esporte no Brasil. Muito mais apoio, incentivo, pessoas interessadas em estar presentes. Vai ser uma mudança importante do esporte no Brasil, podemos ter mais pilotos no futuro e mais categorias de base para gerar espaço para o esporte no País”, completou Eric Granado.