O elenco do Goiás faz seu último treino em Goiânia e viaja, na manhã desta sexta-feira (21), para Belém, onde enfrentará o Remo no próximo domingo (23) no jogo que vale o acesso à Série A para o clube goiano.

Antes do embarque, o elenco do Goiás terá o último treino em Goiânia. Normalmente as atividades começam às 9 horas, mas nesta sexta-feira a previsão é que o treino tenha início por volta das 7h30. Após a atividade, a delegação vai direto para o aeroporto Santa Genoveva e embarca para Belém no fim da manhã.

A preparação do Goiás será encerrada em solo paraense no sábado (22). O time goiano terá o último treino no CT do Paysandu e enfrenta o Remo no domingo, a partir das 16h30.

Em Belém, o Goiás terá forte esquema de segurança. Dez seguranças particulares foram contratados e acompanharão a delegação esmeraldina em todos os locais. Os deslocamentos na cidade paraense terão escoltas.

Além disso, o Goiás solicitou ao policiamento do Pará um reforço na segurança na madrugada de sábado para domingo para evitar foguetório.

Outra mudança em relação aos outros jogos da equipe como visitante será a presença do cozinheiro Daniel e da nutricionista Sandra Rodrigues junto ao elenco. Eles, inclusive, já viajaram para Belém para antecipar cuidados que o elenco terá com alimentação no hotel onde estará hospedado.

Parte da direção esmeraldina também estará presente em Belém. O presidente do Conselho de Administração, Aroldo Guidão, será o único representante oficial do Goiás.

Conselheiros do clube também vão viajar para Belém, mas estes estarão indo por conta própria e não junto com a delegação. O presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Rogério Pinheiro, não deve viajar para acompanhar a partida.

Goiás e Remo se enfrentam no próximo domingo, a partir das 16h30, no estádio Mangueirão. O clube goiano depende de si para subir à Série A e conquistará o acesso com vitória. Se empatar, o time goiano terá de torcer para que o Criciúma seja derrotado pelo Cuiabá ou que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.

Goiás faz último treino em Goiânia e embarca para Belém nesta sexta (21)

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Preparação

Após três temporadas no Vila Nova, o volante Ralf, de 41 anos, encerrou sua passagem pelo clube com 160 jogos. O último foi o empate por 2 a 2 com o Volta Redonda, na noite da última quarta-feira (19), no OBA - entrou no segundo tempo. Na despedida, refutou a aposentadoria neste momento e disse ter "lenha para queimar".

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/apos-tres-anos-ralf-deixa-o-vila-nova-sentimento-de-gratid-o-1.3339475">Após três anos, Ralf deixa o Vila Nova: "Sentimento de gratidão"</a></div>

Na longa passagem pelo Vila Nova, Ralf foi capitão em diversas ocasiões e titular nas campanhas da Série B de 2023 e 2024, quando o time brigou pelo acesso. Em 2025, conquistou o título estadual.

O clube e o jogador não chegaram a um acordo para renovação para a próxima temporada. Para Ralf, ciclos se encerram e não existe mágoa. Sobre o futuro, ele ainda não decidiu em qual clube irá jogar.

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Ralf agradece homenagem de funcionários do Vila Nova antes do jogo contra o Volta Redonda (Roberto Corrêa / Vila Nova)

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“Ciclos acabam. Hoje (quarta), termina mais um na minha vida, mas não pretendo me aposentar. Ainda tenho lenha para queimar. Conversei com o presidente, e a gente sabe que a molecada também precisa de espaço. Não é que eu não serviria, mas cada um tem seu momento. Minha missão aqui chegou ao fim e é hora de abrir espaço para outros. Ainda não tenho clube para 2026. Agora vou focar na minha família. Tenho uma gratidão enorme ao presidente. É um cara diferente, que mergulha de cabeça no clube. Fez todo esforço para me trazer em 2022, e merece muito respeito”, disse o camisa oito.

Aos 41 anos, Ralf se despede do Vila Nova e refuta aposentadoria: "Tenho lenha para queimar"

Série B

O volante Ralf, de 41 anos, se despediu do Vila Nova no empate em 2 a 2 com o Volta Redonda, no OBA, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na última quarta-feira (19). O jogador, que chegou em 2022 e ficou por três temporadas, deixou o clube bastante emocionado.

Na partida de quarta-feira (19), Ralf recebeu homenagens do Vila Nova e o carinho da torcida. Começou no banco de reservas, entrou aos 25 minutos do segundo tempo, recebeu a braçadeira de capitão e completou 160 jogos pelo clube.

“O sentimento é de gratidão. Acrescentei ao Vila Nova e o Vila acrescentou na minha vida. Foi uma junção que deu certo, um casamento que deu certo. Só tenho a agradecer a Deus. Cheguei em 2022 com muita dificuldade, brigamos para não cair, ajudei como pude e também fui ajudado. Depois veio o Goiano de 2025, um título que marcou demais. Para mim, não é ‘só um Goiano’, é 'o Goiano'. Aprendi a respeitar esse clube, essa cidade, esse povo e essa torcida. Sempre vou ter carinho pelo Vila. Foram três anos maravilhosos. Não saio com mágoa, deixo as portas abertas, deixo o meu legado”, disse Ralf em sua despedida.

No jogo de despedida, Ralf chegou a pegar a bola para cobrar um pênalti marcado pela arbitragem, mas, posteriormente, houve mudança no lance com o auxílio do VAR, que apontou que a falta foi fora da área.

Ralf não era o batedor de pênaltis, mas foi ovacionado pela torcida neste momento. Os torcedores pediram que ele batesse. João Vieira, que seria o batedor, ofereceu a bola para Ralf, que inicialmente recusou, mas depois decidiu atender ao pedido da torcida. Só que o pênalti foi anulado pela arbitragem. O volante deixa o Vila Nova sem marcar pelo clube colorado.

“Esse carinho vai ficar no meu coração. O torcedor sempre me apoiou, desde o primeiro dia. Hoje (quarta), compareceram em peso no OBA, me abraçaram, invadiram as redes sociais… Isso vale mais que tudo. Sou muito grato”, acrescentou.

Leia também

<a href="http://Entenda por que Ralf não fica no Vila Nova para 2026 | O Popular - Veja mais em: https://opopular.com.br/esporte/entenda-por-que-ralf-n-o-fica-no-vila-nova-para-2026-1.3338865">+Entenda por que Ralf não fica no Vila Nova para 2026&nbsp;</a>

Ralf também relembrou momentos marcantes com a camisa do Tigre, como a luta contra o rebaixamento em 2022, o quase acesso em 2023 e o título goiano de 2025.

O clube e o jogador não chegaram a um acordo para renovação para a próxima temporada. Para Ralf, ciclos se encerram e não existe mágoa. Sobre o futuro, ele ainda não decidiu em qual clube irá jogar.

“Ciclos acabam. Hoje (quarta), termina mais um na minha vida, mas não pretendo me aposentar. Ainda tenho lenha para queimar. Conversei com o presidente, e a gente sabe que a molecada também precisa de espaço. Não é que eu não serviria, mas cada um tem seu momento. Minha missão aqui chegou ao fim e é hora de abrir espaço para outros. Ainda não tenho clube para 2026. Agora vou focar na minha família. Tenho uma gratidão enorme ao presidente. É um cara diferente, que mergulha de cabeça no clube. Fez todo esforço para me trazer em 2022, e merece muito respeito”, disse o camisa oito.

Ralf também falou sobre o carinho que tinha com os funcionários do clube. O volante costumava ajudar financeiramente e nas tarefas do dia a dia. “Não faço nada para aparecer. Ajudava o staff porque eles também se esforçam. Não custa nada ajudar a carregar material, empurrar carrinho, fazer o que estiver ao alcance. Meu legado é fazer o bem. Se a gente tivesse mais compaixão, o mundo seria outro”.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Após três anos, Ralf deixa o Vila Nova: "Sentimento de gratidão"

Despedida

Carille diz que decisão “se ganha” e quer Goiás concentrado para conquista do acesso

Treinador disse que não importa a maneira como a equipe jogar, o importante será conquistar a vaga na elite nacional

O técnico Fábio Carille disse que aprendeu ao longo da carreira que jogo decisivo “não se joga, se ganha”. É desta forma que o treinador acredita que deve ser o comportamento do Goiás para o jogo do acesso diante do Remo. Os times se enfrentam no próximo domingo (23), no estádio Mangueirão.

Para o treinador, não importa como a equipe jogará, o importante será conquistar o acesso no próximo domingo. “Falando dos meus jogos aqui, estamos chegando em uma situação dessa. Na vitória contra o Cuiabá o time não foi bem, comemoramos a vitória que foi importante, mas não a atuação. Chegamos a esse jogo contra o Remo que o importante será a vitória. Já escuto desde a época de atleta que jogo decisivo não se joga, se ganha”, comentou o treinador esmeraldino.

Carille comentou como espera ver o comportamento do Goiás contra o Remo. O treinador entende que o time goiano não pode deixar de jogar e precisa ter concentração ao longo do duelo decisivo.

“Quero uma participação efetiva de todos, com e sem bola. Falando dos jogadores experientes, eles participaram de momentos decisivos e sabem como é essa situação. Isso facilita para o técnico na orientação. É se fechar dentro das quatro linhas com muita dedicação e concentração. Decisão normalmente acaba sendo resolvida nos detalhes. É um jogo de xadrez, quebra cabeça que a concentração será fundamental”, completou Carille.

O treinador pode conquistar seu terceiro acesso na carreira, sendo o segundo como treinador - no ano passado foi campeão com o Santos e em 2008 trabalhou como auxiliar no Grêmio Barueri.

Sobre um possível acesso com o Goiás, Carille dividiu méritos com Vagner Mancini. “Sei que o trabalho não é todo meu. Sei da minha importância, eu vim para uma fase final. Claro que acontecendo o objetivo vou me sentir orgulhoso e feliz por mais uma conquista. Está sendo meu 9º ano como técnico, muita coisa aconteceu. Vai ser de uma alegria imensa”, declarou.

Carille fez mistério em relação a escalação do Goiás. O time esmeraldino ainda terá dois treinos antes de encerrar a preparação para o jogo contra o Remo. A única dúvida é o atacante Jajá, que sentiu dor muscular no 1º tempo da vitória contra o Novorizontino, mas tem treinado normalmente.

“A minha definição depende do departamento médico e físico. O Jajá foi para o campo, mas não fez nada de intenso. Fisicamente estão todos bem, mas estou esperando. Se não tiver o Jajá posso ter um jogador mais pensador ou alguem dá mesma característica. Amanhã (sexta-feira, 21) vou ter todos no campo e vou decidir o que tem de ser melhor”, falou o técnico do Goiás.

O time goiano encara o Remo no próximo domingo e depende apenas de si para conquistar o acesso à Série A. Se vencer, conquistará o acesso e voltará ao Brasileirão. O único cenário que dependerá de outros resultados é se empatar: terá de torcer por derrota do Criciúma diante do Cuiabá ou que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.

Carille diz que decisão "se ganha" e quer Goiás concentrado para conquista do acesso

Pré-jogo

A decisão entre Goiás e Remo pelo acesso à Série A conta com dois treinadores que sabem os atalhos para chegar à elite nacional. Os clubes decidiram mudar suas respectivas comissões técnicas na reta final da competição e escolheram treinadores com experiência em conquistar vaga no Brasileirão. Desta vez, apenas um deles pode ampliar os feitos neste domingo (23).Após demitir o técnico Vagner Mancini, o Goiás decidiu apostar no treinador que é o atual campeão da Série B: Fábio Carille, que estava sem clube desde agosto deste ano. O treinador de 52 anos assumiu a equipe esmeraldina na 33ª rodada com a missão de encerrar a fase de oscilação e levar o time alviverde à elite.Além do acesso com o Santos no ano passado, Fábio Carille participou da campanha do acesso à elite do Grêmio Barueri, em 2008. Ele era auxiliar e foi sua primeira função fora dos gramados após se aposentar no próprio time paulista - ele foi lateral esquerdo e zagueiro.Algumas rodadas antes de Fábio Carille estrear pelo Goiás, o Remo teve a estreia de Guto Ferreira na 27ª rodada. O treinador de 60 anos ocupou o cargo que era do português António Oliveira.Na Série B, o atual técnico do time azulino é conhecido como “Rei do Acesso”, apelido que ele ganhou após a conquista de quatro acessos à Série A: Ponte Preta (2014), Bahia (2016), Internacional (2017) e Sport (2019). Só está atrás do histórico Givanildo Oliveira, que subiu cinco vezes à Série A.Seja recente ou como marca na carreira, o fato de Fábio Carille e Guto Ferreira conhecerem os atalhos para chegar à elite foi o principal motivo para Goiás e Remo contratarem seus atuais treinadores.Os técnicos construíram carreiras de maneiras distintas. Fábio Carille foi jogador de futebol, começou como lateral esquerdo e terminou como zagueiro. Ele teve passagens por clubes como Corinthians, Botafogo-SP, Sertãozinho, Juventus-SP e Grêmio Barueri. Auxiliar por quase uma década, sendo oito anos no Corinthians, Fábio Carille viu os rumos de sua carreira mudarem com a chance de ser efetivo no time alvinegro em 2017. No mesmo ano, foi campeão paulista e da Série A. Ele ainda venceu outras duas edições do Estadual, em 2018 e 2019. As conquistaram mudaram seus status.Fora do Brasil, o treinador teve passagens por Arábia Saudita e Japão. Também comandou o Santos em duas ocasiões, além de Athletico-PR, Vasco e Vitória (os dois últimos foram neste ano, portanto o Goiás é o terceiro clube de Carille em 2025).Por outro lado, Guto Ferreira praticou futebol na infância, mas não esteve perto de jogar profissionalmente. Ele gostava de jogar vôlei na escola.Aos 16 anos, na iminência de ver o projeto de futebol da escola onde estudava em Piracicaba, no interior de São Paulo, acabar por falta de treinador, ele assumiu o comando do time sub-12 e gostou da função. Formado em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba, Guto Ferreira trabalhou durante anos nas categorias de base, com passagens por XV de Piracicaba (onde começou), São Paulo e Internacional entre o final da década de 1980 e início dos anos de 1990.Ele demorou alguns anos para obter as primeiras conquistas coletivas e, já como treinador profissional, levou o Mogi Mirim à Série C em 2011 e a Ponte Preta à Série A em 2014. Depois disso, sua carreira cresceu.Guto Ferreira se tornou conhecido pelos acessos à Série A. Além da Ponte Preta, conquistou à frente do Bahia (o jogo do acesso foi em Goiânia, diante do Atlético-GO em 2016), do Internacional e do Sport, e ganhou apelido de “Gordiola” - ele gosta da alcunha por entender que isso o deixou mais próximo do torcedor.Agora, pelo Remo, o treinador tem a chance de fazer história e se tornar o técnico mais acessos à elite ao lado de Givanildo Oliveira, que tem cinco (apenas na Série B).O atual técnico do Remo, inclusive, teve uma rápida passagem pelo futebol goiano. Em 2023, Guto Ferreira foi treinador do Goiás em 25 jogos, com 72% de aproveitamento por Goianão, Copa Sul-Americana e Copa Verde. Ele foi demitido após a perda do título estadual para o rival Atlético-GO, na Serrinha.Durante o Estadual, Guto Ferreira foi alvo de gordofobia durante transmissão de um jogo do Goiás contra o Atlético-GO, na fase de classificação. O treinador fez críticas aos comentaristas e posteriormente houve um pedido de desculpas da TV Brasil Central ao então técnico esmeraldino.Um contra o outroNa carreira, a decisão do próximo domingo (23), entre Goiás e Remo, será apenas o segundo jogo em que os treinadores vão se enfrentar. No ano passado, Fábio Carille esteve à frente do Santos, enquanto Guto Ferreira era o treinador do Sport. Pela 19º rodada da Série B, o duelo entre os times terminou empatado por 1 a 1 na Vila Belmiro.Desta vez, só a vitória interessa para os treinadores. O Goiás de Fábio Carille depende de si para conquistar o acesso e voltará ao Brasileirão se vencer o Remo. Se empatar, terá de torcer por derrota do Criciúma diante do Cuiabá ou para que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.O Remo de Guto Ferreira não depende de si. Para retornar ao Brasileirão em 2026, precisa vencer o Goiás e torcer por derrota do Criciúma que encara o Cuiabá, fora de casa, ou para que a Chapecoense não vença o Atlético-GO.O cenário de pressão e clima de decisão pode influenciar nas posturas das equipes em campo. Guto Ferreira deve armar o Remo para pressionar o Goiás, enquanto Fábio Carille, conhecido pelo estilo retranqueiro (rótulo que ele refuta), sabe como poucos como definir estratégias em que sua equipe se comporta bem defensivamente.Os técnicos possuem estilos diferentes de jogo, mas algumas situações entre eles são comuns: usar triangulações para atacar, potencializar laterais e pontas, além de utilizar cruzamentos na direção do centroavante com frequência.Cada um ao seu estilo, Fábio Carille e Guto Ferreira serão peças cruciais para a decisão entre Goiás e Remo. Os clubes se enfrentam no próximo domingo (23), no Mangueirão, a partir das 16h30, pela rodada final da Série B.