A atuação do árbitro José Mendonça da Silva Junior (PR) desagradou a diretoria esmeraldina, que espera que o clube não seja prejudicado com a mesma frequência que sente que tem sido nesta Série A do Campeonato Brasileiro.Apesar da bronca com o apito, os dirigentes do Goiás não devem reclamar novamente na Federação Goiana de Futebol (FGF). O clube anseia por escalas de árbitros mais experientes para seus últimos 11 jogos no Brasileirão.A diretoria esmeraldina se mostrou insatisfeita com as escalas dos árbitros das duas últimas partidas, empates com Flamengo e RB Bragantino. O clube mostrou essa indignação antes mesmo do início dos jogos.Contra o Flamengo, na partida disputada na Serrinha, a bronca era contra a escalação de Ramon Abatti Abel (SC). A diretoria alertava sobre um possível erro do árbitro na partida entre Palmeiras e Flamengo, que teria favorecido o clube carioca.Leia também:+ Pedro Raul recebe amarelo por comemorar gol e está suspenso+ Atacante do Goiás reclama de cartão por comemorar gol: "não dá pra entender"No jogo contra o Flamengo, o Goiás reclamou muito do gol de empate que impediu a vitória esmeraldina sobre o time rubro-negro. O clube viu falta de Léo Pereira no goleiro Tadeu, antes da conclusão que resultou no gol. Na ocasião, o presidente Paulo Rogério Pinheiro deu fortes declarações sobre a arbitragem e pedia para que a CBF tomasse alguma atitude.Contra o RB Bragantino, a diretoria esmeraldina reclamou mais uma vez da escala de José Mendonça da Silva Junior (PR), por se tratar de um árbitro com pouca experiência para o peso da partida, segundo a visão dos esmeraldinos. Após o empate e a suspensão de Pedro Raul, que tomou cartão amarelo por causa de uma comemoração, o Goiás voltou a reclamar muito sobre a arbitragem.O Goiás disse que já conversou com membros da CBF sobre os problemas que tem enfrentado com a arbitragem, já enviou carta para o presidente Ednaldo Rodrigues, mas entende que as reclamações não têm surtido efeito prático.A diretoria esmeraldina avalia que a FGF deveria agir com mais força para proteger seus filiados. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Edmo Mendonça Pinheiro, o clube esmeraldino só quer parar de ser prejudicado. “Queremos árbitro que não nos beneficie e nem prejudique”, frisou o dirigente, que diz que o mínimo que espera é que árbitros mais experientes sejam escalados para os jogos do Goiás até o fim da Série A.Neste Brasileirão, a maioria dos jogos do Goiás foi apitada por árbitros que não estão no quadro da Fifa. No entanto, a diferença entre os dois portes de árbitros é mínima, uma vez que dos 27 jogos do clube na competição nacional, 14 jogos foram com árbitros sem o escudo da Fifa e 13 foram comandados por árbitros Fifa.