O Goiás deve seguir com o técnico Vagner Mancini em 2025, mas ter perfil diferente de jogadores na próxima temporada. A direção de futebol planeja contratar jogadores “com fome”. Dois dias depois da derrota por 1 a 0 para o rival Vila Nova, o CEO do Goiás, Luciano Paciello, e o diretor de futebol do clube, Lucas Andrino, afirmaram que ainda não desistiram do acesso à Série A, mas frisaram que o planejamento para 2025 já começou.

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No domingo, logo após a derrota na Serrinha, o próprio Mancini disse que não havia planejamento para o próximo ano. “Não temos nada para 2025”, contou o treinador.

“O Goiás precisa de fome. De quem chega e ainda está buscando espaço. Quem tem anseio de buscar um título com uma camisa grande. Se existe um aprendizado do Lucas Andrino nesse momento, é esse”, afirmou o diretor de futebol, que não pretende contratar jogadores experientes como Thiago Galhardo e David Braz.

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Dirigentes do Goiás ainda não fizeram uma avaliação sobre o que deu errado no ano do Goiás, mas o diretor de futebol Lucas Andrino acredita que a montagem do elenco teve impacto no desempenho da equipe na Série B. Ele foi contratado em abril depois da demissão do executivo Agnello Gonçalves.

“Me martela todos os dias saber onde posso ter errado. Onde nos 33% do elenco (jogadores que Lucas Andrino contratou) eu errei, onde posso melhorar e como melhorar. Eu acho que a questão da característica do elenco, de serem diferentes dentro de três gestões (de técnicos) diferentes. Esse combo não deu certo e vamos mudar para 2025”, frisou Lucas Andrino.

Na atual temporada, o Goiás teve três treinadores diferentes - Zé Ricardo, Márcio Zanardi e Vagner Mancini - e mais de 25 jogadores foram contratados ao longo das três janelas de transferências (uma de 19 dias apenas para transferências de atletas que estavam livres no mercado e disputaram competições estaduais).

“Aqui (no Goiás) nos últimos quatro, cinco anos, montou-se quatro, cinco elencos. Conceitos e diretrizes mudam a cada seis meses. O Goiás precisa de um planejamento micro e macro, de curto, médio e longo prazo. Eu sou feliz aqui, estou triste pelo resultado (no clássico), mas precisamos pensar em mudar em 2025”, salientou o diretor Lucas Andrino.

A fala do diretor dá a entender que a temporada de 2024 acabou para o Goiás, mas o clube ainda alimenta o sonho do acesso à Série A por causa da matemática. O time tem 0,9% de chance de subir ao Brasileirão neste ano.

“Independentemente de onde (Divisão do Brasileiro) que o Goiás estiver, o planejamento já começou. Para uma situação ou outra, o mercado é dinâmico. Nós vamos sentir o mercado, o Lucas (Andrino) já deu ‘start’ nas conversas com atletas, mas não jogamos a toalha. O planejamento de 2025 começou, mas vai tomar uma linha ou outra só no final do ano”, complementou o CEO Luciano Paciello.

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Luciano Paciello, CEO do Goiás, evitou fazer uma avaliação sobre a temporada de 2024 por ainda acreditar no acesso à Série A (Wesley Costa)

O discurso do Goiás também é de terminar o ano “de forma digna”. Apesar de ainda ter chance matemática de acesso à Série A, o time esmeraldino está com situação complicada na Série B. A equipe goiana é a 12ª colocada com 41 pontos, nove pontos atrás do Mirassol, 4º colocado, com oito jogos para disputar.

“Aqui no Goiás criou-se um pensamento de que importa é o próximo jogo. Nós precisamos pensar em 2025, independentemente de ganhar os oito jogos. Temos que terminar o campeonato de forma digna. O planejamento é independentemente do que acontecer. Precisamos pensar em 2025, se não vai entrar no mercado atrasado mais uma vez. Isso não será bacana, precisamos fazer um 2025 diferente do que foi em 2024”, reforçou Lucas Andrino.

Os dirigentes explicaram que as conversas para dar início ao planejamento para 2025 começaram na segunda-feira (14), um dia depois da derrota de 1 a 0 para o rival Vila Nova e das reclamações do técnico Vagner Mancini, na coletiva pós-jogo, sobre a demora em debater o tema. Houve aval do Conselho de Administração para o planejamento começar.

Neste momento, o Goiás ainda não definiu pontos importantes para a temporada de 2025, como o orçamento que será destinado para a montagem do elenco. Neste ano, mais de R$ 60 milhões foram destinados para a montagem do atual plantel.

“Todas as situações que a gente trabalhou, principalmente depois do Campeonato Goiano, foi com o aval do Conselho de Administração. Conseguimos um aporte de investimento (com a chegada de Lucas Andrino, em abril) e conseguimos. Quando os reforços chegaram, todos imaginavam um time que brigaria pelo acesso. Infelizmente o futebol é resultado”, disse o CEO Luciano Paciello.

Situação confirmada pela direção do Goiás é que o time esmeraldino só vai disputar o Campeonato Goiano e o Campeonato Brasileiro, faltando definir a Divisão, em 2025. O clube não pretende participar da próxima edição da Copa Verde e não garantiu classificação para a Copa do Brasil.

Outra situação encaminhada, na opinião de Lucas Andrino, é a comissão técnica. Neste momento, o diretor de futebol garante que o técnico Vagner Mancini deve ser mantido. Essa situação só vai alterar em dois cenários: pedido de demissão do treinador e pior desempenho do Goiás nos oitos jogos que faltam na sequência da Série B.

Goiás quer jogadores com "fome" em 2025 e reavalia rota após erros neste ano

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Matéria - Esporte

Temporada

Luan Carlos Neto tem 32 anos, nasceu em Ipameri e se formou em Educação Física pela UFG, no Campus de Catalão (atual Universidade Federal de Catalão). Pode-se dizer que estas são as primeiras informações que se têm dele, contratado para ser o técnico do Goiânia no Estadual 2025. Mais do que isso, o treinador é um estudioso do futebol e tomou iniciativa diferente há cerca de quatro anos: escrever e lançar um livro sobre seu ofício.

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A ideia ganhou corpo e forma e nesta sexta-feira (13), a partir das 19h30, o primeiro livro de Luan Carlos - Além da Área Técnica: O Percurso de Desenvolvimento do Treinador de Futebol - será lançado em Goiânia. A publicação é pelo selo Artêra, da editora Appris.

A obra é fruto das reflexões e do aprendizado de Luan Carlos, dentro e fora de campo, desde a adolescência, vivenciada em Ipameri e nos “bastidores” do Novo Horizonte, clube que teve o auge no início do século 21, quando por duas vezes (2002/2003) foi vice-campeão do Goianão, até a passagem pela universidade e o mergulho no complexo universo do futebol. “Sou resultado do mundo acadêmico”, define o agora escritor.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/goiania-inicia-preparac-o-para-goian-o-2025-1.3209301" target="_blank">Goiânia inicia preparação para Goianão 2025</a></div>

“O que me conduziu à universidade foi a experiência de um Novo Horizonte”, citou na sequência. O clube ipamerino é a primeira escola, a porta de entrada para o futebol. “Fui convidado para ser o auxiliar de roupeiro, ou auxiliar geral do clube. Lavei chuteiras e vestiários, varri arquibancadas, rastelei campo, levava as roupas de treino para lavar, e buscava bolas durante o treino - era a melhor parte”, acrescentou na publicação.

Fascinado pelo trabalho dos treinadores, Luan Carlos foi aconselhado a procurar o conhecimento acadêmico. Ingressou no curso de Educação Física na UFG em 2009 e concluiu a graduação três anos depois. Nos anos seguintes, subiu degraus no futebol. Atuou como preparador físico antes de ser treinador.

Luan Carlos avançou a bagagem teórica, fez duas especializações: Psicologia do Esporte e Fisiologia do Exercício. Além delas, buscou a formação para treinador e cursou as Licenças B, A e Pro pela CBF Academy.

Ele também passou pela aprendizagem dos bastidores, como técnico. Na prática, procura evoluir, tanto nos conceitos como na gestão e no trabalho, assim como entender o jogador.

Na carreira, em que ele é conhecido como um dos técnicos mais jovens do futebol nacional, coleciona bons resultados, algo que está no alto da pirâmide do futebol: vice do Goianão 2020 pelo Goianésia, vice da Segundona do Goiano pelo Novo Horizonte (2018) e vice do Catarinense pelo Camboriú (2022).

O treinador é um solitário no futebol. Sobre ele, recaem as decisões a serem tomadas no cotidiano, a capacidade de dirimir conflitos, a iniciativa para planejar treinos e estratégias de jogo, o tato para liderar internamente e a capacidade de suportar as pressões. Foi por isso que gestou a ideia do livro. “Era para ser umas 400 páginas. Tentei lapidar para ser uma leitura introdutória e agradável”, explicou.

A intenção é preparar a segunda obra, desta vez voltada aos conceitos de “liderança e comunicação” no ofício. “Gosto de trabalhar com isso. É uma procura. O treinador tem de saber liderar. E se comunicar, não só dentro do clube, mas com a imprensa e outros setores, é essencial”, pontua.

O livro de Luan Carlos não é um manual para ensinar como treinar ou como ser um treinador de futebol. É equivocado pensar neste sentido. A obra é um apontamento, com os conceitos e as reflexões num meio em que pouco se produz do ponto de vista da pesquisa e das publicações.

Há análise sobre a importância do treino e do jogo, da tática, da liderança. Não há muitos livros sobre o trabalho dos treinadores no País. Em Goiás, a literatura sobre futebol e esporte, em geral, ainda engatinha.

Apaixonado pela literatura e pelo conhecimento, Luan Carlos inseriu nas páginas do livro citações de outras obras e autores, como as reflexões do filósofo Mário Sérgio Cortella, por exemplo. Ele traz opiniões de alguns treinadores, como Lionel Scaloni (Argentina).

Luan Carlos teve interlocução com outros estudiosos, como o professor e doutor Alcides Scaglia (Unicamp) e, dentro da escola portuguesa voltada ao futebol, traz avaliações do professor e doutor Júlio Garganta, da Universidade do Porto.

Assim, o futebol na cabeça de Luan Carlos sai do vestiário, entra no campo de jogo e ganha os rumos do saber. Ou, como certa vez disse o treinador Arrigo Sacchi, “o futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes.” É ler para compreender. &nbsp;&nbsp;

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Luan Carlos quer escrever pelo menos mais um livro nos próximos anos (Divulgação)

Serviço

Livro: Além da Área Técnica - O Percurso do Desenvolvimento do Treinador de Futebol

Páginas: 128

Editora: Appris

Autor:Luan Carlos Neto

Preço: 50 reais

Data: 13 de dezembro de 2024 (sexta-feira)

Horário: a partir das 19h30&nbsp;(entrada franca)

Local: Portão 62 - Sports Pub (Rua 114, nº 665, Qd 51, Lt 2 - Setor Marista)&nbsp;

Técnico do Goiânia lança livro sobre o ofício de treinar

Publicação

O Atlético-GO tem jogadores que foram cedidos por empréstimo e contou no elenco com atletas que estavam emprestados por outros clubes. Neste recesso de final de ano, a diretoria trabalha para resolver caso a caso.&nbsp;

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Um dos nomes que interessam para continuar, é o do goleiro Pedro Rangel, de 24 anos e nove atuações em 2024 pelo Dragão. Ele deixou boa impressão e a direção atleticana quer a permanência dele para disputar a posição com os goleiros Ronaldo (pode deixar o clube) e Léo.

Outra situação a ser definida é do volante Gabriel Baralhas, cedido pelo Inter por empréstimo, mas que tem a maior parte dos direitos econômicos vinculados ao Atlético-GO.&nbsp;

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-encaminha-acerto-com-caio-dantas-ex-vila-nova-e-guarani-1.3209335" target="_blank">Atlético-GO encaminha acerto com Caio Dantas, ex-Vila Nova e Guarani​</a></div>

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, revelou que o jogador deve reforçar outra equipe - o Athletico-PR e o Sport teriam demonstrado interesse na contratação dele, um dos nomes mais identificados com a torcida atleticana.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Entre os jogadores que estavam emprestados, alguns estão acertando a saída, como o atacante Airton e o zagueiro Igor Ribeiro.&nbsp;

O atacante Daniel retornou do Operário-PR, time que foi treinado por Rafael Guanaes, técnico contratado pelo Atlético-GO e que já trabalha no CT do Dragão. Outro jogador cedido ao Operário-PR acertou a rescisão com o Atlético-GO - o zagueiro Igor Ribeiro.&nbsp;&nbsp;

Por enquanto, Daniel deverá ser aproveitado e disputar posição com Derek e Caio Dantas, em fase final de acerto com a diretoria atleticana - o Atlético-GO negocia a aquisição de Caio Dantas junto ao Guarani, de Campinas.&nbsp;

Especula-se que o clube paulista quer incluir na negociação o zagueiro Lucas Gazal (estava emprestado ao Mirassol-SP) e Daniel. A diretoria atleticana tem mantido sigilo nas negociações.&nbsp;&nbsp;

Outro atleta atleticano, o atacante Thayllon, participou da campanha de acesso da Ferroviária-SP (da Série C à Série B 2025) e deverá ser emprestado novamente, mas com destino indefinido ainda.

Atlético-GO busca soluções para atletas que estavam emprestados

Elenco

O Vila Nova adotou estratégia de apostar em atletas mais jovens para compor o setor ofensivo em 2025 e em nomes mais experientes para reforçar a defesa e meio de campo do time colorado na próxima rodada.

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Para a defesa, os jogadores anunciados são o goleiro Maurício Kozlinski (33 anos), o lateral direito Igor Inocêncio (26 anos) e o zagueiro Walisson Maia (33 anos). O lateral direito Lucas Sena (23 anos) também já foi confirmado pelo presidente Hugo Jorge Bravo, e o zagueiro Tiago Pagnussat (34 anos) está encaminhado.

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Os demais atletas que integram o elenco defensivo do Vila Nova são o goleiro Halls (25 anos), o lateral direito Elias (25 anos), os zagueiros Jemmes (24 anos), Marcondes (31 anos) e Vitor Graziani (20 anos), e os laterais esquerdos Eric Davis (33 anos) e Higor (19 anos).

Com os jogadores que neste momento estão nos planos para a temporada de 2025, a média de idade dos quatro setores defensivos é de 27,1 anos.

No meio-campo, o Vila Nova tem atualmente Ralf (40 anos), Cristiano (24 anos), Igor Henrique (32 anos), Du Fernandes (23 anos), Arilson (31 anos) e João Vieira (27 anos), Diego Torres (34 anos) e Dodô (23 anos).

Se todos esses nomes permanecerem no elenco para 2025, a média de idade do meio-campo ficará em 29,2 anos.

No ataque, o Vila Nova conta com seis atletas: Alesson (25 anos), Júnior Todinho (30 anos), Emerson Urso (23 anos), Gabriel Silva (25 anos), Vinicius Paiva (23 anos) e Gabriel Poveda (26 anos).

A média de idade do setor ofensivo é de 25,3 anos, com um perfil mais jovem do que no setor defensivo e no meio.

Além disso, outros atacantes das categorias de base do Vila Nova podem ser integrados de vez no plantel profissional, como Gustavo Pajé (19 anos) e Sarjani (20 anos), o que abaixaria ainda mais a média de idade para 23,8 anos.

Vila Nova aposta em juventude no ataque e experiência no meio e na defesa

Estratégia

O Goiás encaminhou a contratação do lateral direito Willean Lepo, do Vitória. O presidente do clube baiano, Fábio Mota, disse que o jogador de 27 anos será emprestado ao time esmeraldino em 2025. Ele possui contrato com o Leão até o final de 2026.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Se a negociação se concretizar, Willean Lepo chega ao Goiás para ocupar o espaço deixado por Dieguinho, que não deve permanecer no clube goiano. A tendência é de que o novo reforço brigue por posição com Diego Caito, que terminou o ano como titular em alguns jogos da Série B.

Até o momento, o Goiás ainda não anunciou nenhuma contratação para a próxima temporada. As únicas movimentações até o momento foram as renovações do zagueiro Lucas Ribeiro, do volante Marcão e do lateral esquerdo Douglas Teixeira.

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Willean Lepo é formado nas categorias de base de Americano, Cabofriense e Macaé, três equipes do Rio de Janeiro. Ele fez a sua estreia no profissional pelo Bahia. Entre 2020 e 2024, vestiu a camisa do Novorizontino e realizou um total de 152 jogos pelo time paulista, com três gols marcados.

Após o Paulistão deste ano, o lateral direito acertou com o Vitória e fez 29 partidas, sendo 28 na Série A e uma na Copa do Brasil. Willean Lepo atuou como titular durante quase todo o Brasileirão, em que o Leão terminou na 11ª posição e conquistou vaga à Sul-Americana de 2025.