O Goiás deixou escapar o acesso à Série A na última rodada e jogará a Série B pela terceira temporada consecutiva. O time goiano, que foi a equipe que mais liderou (16 vezes) a Segundona em 2025, segunda que mais figurou no G4 (32 rodadas) e que teve dez pontos de vantagem para o 5º colocado, sucumbiu em seu último compromisso e terá temporada desafiadora em 2026.Um dos principais impactos que o Goiás terá no próximo ano é financeiro. O clube goiano já sabe que não terá aporte sequer próximo do que foi nos últimos anos, em que a equipe teve aumento significativo com a venda de 20% dos seus direitos de participação na LFU por R$ 152.480,00 (valor bruto).Foram três parcelas pagas entre novembro de 2023 e março de 2025, que ajudaram o clube a investir pesado nas montagens dos elencos de 2024 e 2025. Só neste ano, foram cerca de R$ 60 milhões destinados para o departamento de futebol.Apesar de todo investimento, o Goiás não teve resposta esportiva. O principal objetivo da equipe esmeraldina, desde que caiu da Série A em 2023, é voltar à elite nacional. O clube falhou no ano passado e voltou a decepcionar nesta temporada.A equipe esmeraldina dependia apenas de si na última rodada da Série B. Bastava vencer o Remo ou empatar, caso os resultados da rodada ajudassem. Essa última possibilidade foi exatamente o que ocorreu. Quando o duelo no Mangueirão estava empatado por 1 a 1, o Goiás ainda ocupava o G4 - era o 4º colocado com 62 pontos. A virada para o time azulino mudou esse cenário e decretou a permanência do clube goiano na Segundona, que fechou a edição deste ano na 6ª colocação com 61 pontos.O não acesso neste ano é mais um fracasso esportivo que o Goiás acumula nos últimos anos. O último título do clube foi a Copa Verde em 2023. No Goianão, a equipe esmeraldina, que é a maior vencedora com 28 títulos, vive seu maior jejum - sete temporadas - sem levantar a taça estadual. A última vez que isso ocorreu foi em 2018.O Goiás deixou o acesso à Série A escapar por um empate. No ano passado, o não acesso ocorreu por uma vitória. Além do insucesso na busca por seu principal objetivo nas últimas temporadas, o Goiás acumula vice-campeonatos (Goianão e Copa Verde), eliminações dolorosas e cenário de crise e pressão que aumenta a cada nova decepção.Os próximos dias no Goiás serão de olho em 2026 e há possibilidade de mudanças serem anunciadas ainda nesta semana. Apesar do técnico Fábio Carille dizer que pretende permanecer e cumprir seu contrato (válido até o fim de 2026), sua situação será analisada pela direção esmeraldina.O elenco passará por mudanças. Alguns jogadores, como o lateral esquerdo Lucas Lovat, o atacante Arthur Caíke e o volante Rodrigo Andrade são alguns que não fazem parte dos planos para a temporada de 2026.Há um desejo para maior utilização de atletas com passagens pelas categorias de base, mas também cobranças, como a feita pelo goleiro Tadeu, para mudança de postura da equipe e no perfil de contratações de atletas.O ano de 2026 será mais um em que o Goiás vai conviver com pressão por conquistas desde o primeiro jogo da temporada. No ano que vem, a equipe esmeraldina tentará encerrar o jejum de título no Goianão, voltará a Copa do Brasil e disputará Série B pela terceira edição seguida - é a maior sequência do clube na Segundona, algo que também ocorreu entre 2016 a 2018. A participação do clube na Copa Centro-Oeste ainda será avaliada.

Goiás sucumbe na Série B, fica sem acesso e viverá impacto por não subir

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Torcedores do Goiás Esporte Clube se envolveram em confusão na noite deste domingo (23), em Goiânia, após o jogo que <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-perde-de-virada-para-o-remo-e-permanece-na-serie-b-1.3340941" target="_blank">terminou com o time derrotado</a>, sem o acesso à Série A. Em imagens, divulgadas pelo Globo Esporte de Goiás, mostram a briga envolvendo diversos integrantes da torcida organizada&nbsp;(veja as imagens acima).&nbsp;

Mais cedo, o grupo se reuniu na prédio da organização, localizada no setor Coimbra, para acompanhar a última partida do Campeonato Brasileiro, da Série B, que foi realizada em Belém, no Pará, contra o Remo. Caso o time esmeraldino ganhasse ou empatasse, conquistaria o acesso à elite do futebol nacional. Contudo, o duelo terminou com a derrota do Goiás, por 3 a 1.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-perde-de-virada-para-o-remo-e-permanece-na-serie-b-1.3340941" target="_blank">Goiás perde de virada para o Remo e permanece na Série B</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/fabio-carille-diz-que-goias-n-o-jogou-para-merecer-o-acesso-e-lamenta-apatia-da-equipe-1.3340958" target="_blank">Fábio Carille diz que Goiás não jogou para merecer o acesso e lamenta "apatia" da equipe</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/estadio-do-goias-tem-muros-pichados-com-protestos-contra-equipe-diretor-e-tecnico-1.3321583" target="_blank">Estádio do Goiás tem muros pichados com protestos contra equipe, diretor e técnico</a></div>

Pelo vídeo, é possível ver que os torcedores brigaram na rua, próximo a carros. Houve socos, pisões, lançamento de objetos e até a solta de fogos de artifício. O POPULAR entrou em contato com a Polícia Militar para obter mais informações sobre o motivo da briga, mas não teve retorno.&nbsp;

À reportagem, a presidência da Força Jovem Goiás disse que está em Belém e que não se manifestará sobre a confusão. A assessoria do time esmeraldino afirmou que não comenta ocorrências envolvendo torcedores.&nbsp;

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Torcida se reuniu na sede, no Setor Coimbra, para assistir ao jogo (Reprodução / Instagram Força Jovem Goiás)

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Torcedores do Goiás se envolvem em confusão generalizada em Goiânia após time não conseguir acesso à Série A; vídeo

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O goleiro Tadeu fez forte desabafo após a derrota do Goiás, de virada, para o Remo por 3 a 1, resultado que evitou o acesso esmeraldino à Série A. O jogador disse ser o “maior apedrejado” no clube goiano, falou que deixa o estádio Mangueirão com "sentimento de vergonha" e cobrou a diretoria esmeraldina em relação ao planejamento para a temporada de 2026.

Tadeu cobrou que outras pessoas no Goiás assumam a responsabilidade após derrotas e insucessos da equipe. Por este motivo, o goleiro falou ser o “maior apedrejado”, já que ele é um dos poucos atletas que dão entrevistas após os jogos.

“É complicado falar de algumas situações aqui, mas também faltaram reposições de atletas. Não estou culpando ninguém. Sou o primeiro culpado, o maior apedrejado, mas acho que todo mundo precisa assumir a responsabilidade. É muito fácil quando o Goiás sofre um insucesso atacar somente a mim, que estou há mais tempo no clube. Acredito que todo mundo precisa assumir suas responsabilidades, assim como eu não fujo das minhas”, desabafou Tadeu, em seu início de entrevista ainda nas dependências do Mangueirão.

O defensor disse que o sentimento após o não acesso do Goiás é de vergonha. O clube goiano dependia de si para subir à Série A, bastava vencer o Remo, mas perdeu para o time paraense e permanecerá na Série B em 2026.

“Todos deveriam assumir a responsabilidade. Eu sempre falei, nunca fugi e apareço aqui em 90% das vezes quando as coisas não acontecem. Quando acontecem (vitórias e sucessos), eu não sou solicitado para estar aqui (concedendo entrevista). Por isso minha indignação. Inacreditável o que aconteceu, o sentimento é de vergonha. Não adianta eu falar muita coisa aqui”, completou Tadeu.

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Tadeu após sofrer um dos gols do atacante João Pedro, que marcou duas vezes para o Remo sobre o Goiás (Paulo Lisboa/Brazill Photo Press/Folhapress)

O goleiro acrescentou que agora é momento de “aguentar todas as consequências”, “porradas” e “digerir para ter sequência”. Sobre a próxima temporada, Tadeu cobrou melhor planejamento da diretoria do Goiás.

“Imagino que será um desafio grande para a diretoria esse próximo ano. São dois anos seguidos na Série B, vai para o terceiro. O Goiás fez investimentos altíssimos na Série B e a conta acaba chegando. Esperamos voltar à 1ª Divisão no ano que vem. Não sei se chega um diretor ou não, mas que façam as melhores escolhas para o clube ter um ano de sucesso em 2026”, frisou Tadeu.

O clube está sem diretor de futebol desde a saída de Lucas Andrino, em 12 de outubro.

O jogador esmeraldino acredita que é difícil projetar o ano de 2026 e que será uma temporada de desafios.

“O foco e o pensamento eram estar em outra situação (na Série A). São desafios que a diretoria vai ter. Ver quem tem contrato para o ano que vem, se vai aceitar os desafios e obviamente se vai chegar ou não um diretor de futebol. Que venham pessoas e atletas com fome, fome de realmente comer a grama e vontade de conquistar títulos e querer colocar o clube na 1ª Divisão. Isso não cabe a mim, cabe a quem vai planejar o clube. Essas questões fazem a diferença, ainda mais em um ano desafiador em que provavelmente o clube terá uma queda financeira significativa”, projetou Tadeu.

Na opinião do goleiro, faltam jogadores com mais pulso firme no elenco do Goiás.&nbsp; Tadeu cobrou mudança no perfil de jogadores contratadores e postura da equipe em campo.

“Se foram dois anos de derrotas e insucessos, é com certeza por estar faltando (jogadores de pulso firme). É uma reflexão. Não sou eu que vai planejar e definir. Quem vai chegar, que leve em consideração tudo que falei. Temos que ter pessoas com fome. Não é culpar A, B ou C, é culpar a todos. Não sou eu, o Juninho, são todos. O clube precisa de mudança de perfil e postura. Quem chegar ao clube tem que vir com desejo de luta”, salientou o goleiro esmeraldino.

Tadeu garantiu que deseja permanecer no Goiás e “ter momentos felizes” pelo clube goiano. Ele tem contrato até o fim de 2029 e deve se tornar, em 2026, o segundo jogador com mais partidas pelo clube goiano - atualmente tem 371 jogos.

“Quero ter os momentos felizes, é isso que busco todos os dias. Infelizmente faço parte de um período que o Goiás sofre com insucessos. Pode ser uma prova que eu esteja passando. Tenho quatro anos de contrato e vou passar de peito aberto, com mesmo caráter e humildade”, declarou Tadeu, que revelou que permanece no Goiás até hoje - foi contratado em 2019 - por amor ao clube.

“Sinceramente, eu vejo (a permanência no Goiás) por causa do coração e sentimento. Pela razão, talvez eu tomaria outro rumo. Se fosse olhar financeiramente, brigar em competição internacional e primeira parte do futebol brasileiro, já tive oportunidades (para sair). O coração fala mais alto do que a razão. Se eu pensasse na razão, já teria pegado minha luva e chuteira e ido embora”, concluiu Tadeu.

Desabafou! Tadeu diz ser "maior apedrejado" no Goiás, que "sentimento é de vergonha" e cobra diretoria

Pós-jogo

O Atlético-GO encerrou a Série B com derrota na última rodada para a Chapecoense por 1 a 0 fora de casa, neste domingo (23), e o técnico Rafael Lacerda pediu que o clube seja protagonista na próxima temporada, ao contrário de como a equipe encerra 2025.“Estamos trabalhando muito para formar um grande elenco, trazer jogadores com a identidade do clube. Os atletas que ficarão têm, assim como os jogadores que virão, de ter o DNA do clube”, exigiu o técnico. “Temos de ser protagonistas, brigar pelo título do Estadual. Estamos nos preparando o máximo possível. Estamos no planejamento de forma intensa”, garantiu o treinador.Rafael Lacerda é o campeão do Campeonato Goiano. Conquistou o título comandando o Vila Nova nesta temporada. No próximo ano, Lacerda buscará o segundo título seguido.O Atlético-GO fechou a temporada sem bater a principal meta do clube, que era o acesso à Série A 2026, mas também não conquistou o título do Estadual, não passou da 2ª fase da Copa do Brasil e fechou a Série B em 11º lugar, com 52 pontos.O time atleticano se despediu com derrota de 1 a 0 para a Chapecoense na tarde de domingo (23), na Arena Condá, em Chapecó (SC). O elenco, a comissão técnica, a direção e a torcida do time catarinense fizeram festa no gramado e nas ruas da cidade - a Chape ficou em 3º lugar, com 63 pontos, sem grandes investimentos, e subiu.O paraguaio Walter Clar, numa cobrança de pênalti aos 44 minutos do primeiro tempo, fez o gol que garantiu vaga para a Chapecoense na elite nacional.Ao Atlético-GO, coube o papel de coadjuvante. O time poderia influenciar na ordem dos classificados, mas perdeu. “Viemos com o objetivo de conseguir a vitória. No primeiro tempo, fomos muito superiores. O segundo tempo foi mais equilibrado”, comentou o técnico Rafael Lacerda, de contrato renovado para 2026.Lacerda e o auxiliar João Antônio viajam nesta segunda-feira (24) para São Paulo, onde participam do curso Licença Pro, da CBF Academy.O Dragão terminou a partida em Chapecó-SC, num ambiente de pressão, com três pratas da casa: o atacante Yuri Alves, o lateral esquerdo Gustavo Daniel e o meia Klebert, de 17 anos e estreante no time principal. Lacerda avalia como positivo esse fato para o clube e espera que a atitude do elenco seja diferente em 2026, principalmente nos jogos fora de casa.“Falei para os atletas, muitos não vão seguir no Atlético-GO no ano que vem, mas serve como aprendizado. Não podemos ter as atuações que tivemos em casa e repetir o desempenho que tivemos fora, em que jogamos bem e perdemos a partida”, disse o treinador.

Após fechar Série B com derrota, técnico pede Atlético-GO "protagonista" em 2026

O Goiás não conseguiu superar a queda de rendimento no 2º turno e permanece na Série B para a temporada de 2026. O time goiano foi o que mais liderou a competição em 2025, o segundo com mais aparições no G4 e chegou a ter vantagem de dez pontos para o 5º colocado durante a competição.

No fim, o Goiás perdeu o acesso à Série A por causa de um empate - neste domingo (23), o time <a href="https://opopular.com.br/esporte/fabio-carille-diz-que-goias-n-o-jogou-para-merecer-o-acesso-e-lamenta-apatia-da-equipe-1.3340958">perdeu de 3 a 1 para o Remo</a>, que contou com outros resultados e subiu à elite nacional. A campanha esmeraldina na Série B teve 17 vitórias, 10 empates e 11 derrotas. Foram 42 gols marcados e 37 sofridos. O aproveitamento foi de 53%.

O Goiás foi o time que mais liderou a Série B (16 vezes na 1ª colocação - o Coritiba, campeão, esteve em 14 rodadas), foi o segundo com mais aparições no G4 (32 de 38 rodadas) e chegou a ter vantagem de dez pontos para o 5º colocado na 17ª rodada.

O não acesso à Série A ocorre por causa da campanha do Goiás no 2º turno. Nos últimos meses, o clube conviveu com clima de <a href="https://opopular.com.br/esporte/analistas-explicam-colapso-do-goias-e-projetam-chances-do-time-na-reta-final-da-serie-b-1.3326318">pressão por causa dos resultados ruins no returno</a> e o acesso esteve ameaçado na reta final da competição.

A expectativa da torcida do Goiás era voltar ao Brasileirão com tranquilidade e ver o time lutar pelo título da Série B. Esse cenário foi construído por causa da <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-conquista-titulo-simbolico-do-1-turno-da-serie-b-1.3293115">histórica campanha no 1º turno</a>.

Pós-Goianão

Após nova decepção no Campeonato Goiano, com <a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-empata-com-o-goias-e-vai-a-final-do-goian-o-contra-o-anapolis-1.3241829">eliminação na semifinal para o rival Vila Nova</a>, que viria a ser o campeão estadual e encerrou o jejum de quase 20 anos, a diretoria do Goiás <a href="https://opopular.com.br/esporte/jair-ventura-diz-que-virou-estatistica-no-goias-com-demiss-o-apos-o-goian-o-1.3247740">demitiu o técnico Jair Ventura</a> e <a href="https://opopular.com.br/esporte/vagner-mancini-volta-ao-goias-apos-demiss-o-de-jair-ventura-1.3245024">contratou Vagner Mancini</a>, que havia comandado a equipe entre agosto e novembro do ano passado.

Vagner Mancini liderou o Goiás no melhor 1º turno de um clube goiano na história da Série B. Além disso, a campanha de 37 pontos nos 19 primeiros jogos foi a 16ª melhor de uma equipe no torneio desde que a competição passou a ser disputada no atual formato dos pontos corridos.

O time esmeraldino mostrou jogo eficiente no 1º turno, não contou com um grande destaque individual, mas teve o jogo coletivo como principal força. O clube fez partidas sólidas como mandante, não jogava bonito, mas também vencia jogos fora de casa.

Tudo indicava que o Goiás subiria à Série A com tranquilidade. O discurso por parte da diretoria e comissão técnica, inclusive, era que o clube <a href="https://opopular.com.br/esporte/vagner-mancini-diz-que-goias-fez-bom-jogo-e-reitera-confianca-no-acesso-e-na-briga-pelo-titulo-1.3323092">deveria lutar pelo título</a>. Bastava manter o desempenho positivo. O que ocorreu, no entanto, foi uma queda brusca no aproveitamento da equipe.

O time <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-vive-crise-na-serrinha-e-ve-rendimento-em-casa-despencar-1.3332015">perdeu força na Serrinha</a>, passou a perder pontos para equipes da parte de baixo da tabela e o técnico Vagner Mancini apresentou dificuldades para encontrar respostas em meio à fase ruim do clube goiano.

O que antes era um ambiente de tranquilidade, no CT Edmo Pinheiro ou na Serrinha, se transformou em cenário de aflição e pressão. Em alguns jogos como mandante, a torcida do Goiás <a href="https://opopular.com.br/esporte/torcida-do-goias-protesta-com-faixas-na-serrinha-obrigac-o-ser-campe-o-1.3303670">voltou a protestar contra diretoria, elenco e comissão técnica</a> - algo que já tinha ocorrido no início do ano durante jogos do Goianão e <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-perde-nos-penaltis-para-o-paysandu-e-e-vice-da-copa-verde-1.3255688">Copa Verde</a>. Ninguém foi poupado durante protestos ao longo do 2º turno.

O desempenho que era de 64,9% no 1º turno caiu para 38,5% entre as rodadas 20 e 32. Depois de três vitórias, seis empates e quatro derrotas no 2º turno - com destaques para reveses para Botafogo-SP e CRB na Serrinha - que a diretoria do Goiás decidiu <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-demite-tecnico-vagner-mancini-1.3323525">demitir o técnico Vagner Mancini</a> e o <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-demite-diretor-de-futebol-lucas-andrino-1.3323160">diretor de futebol Lucas Andrino</a>.

O clube ainda não contratou outro profissional para ocupar o cargo de diretor, mas <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-contrata-tecnico-fabio-carille-1.3323720#:~:text=O%20Goi%C3%A1s%20anunciou%20a%20contrata%C3%A7%C3%A3o,ter%C3%A7a%2Dfeira%20(14).">escolheu Fábio Carille</a> para assumir o comando técnico da equipe esmeraldina. Ele estreou na 33ª rodada&nbsp;e teve seis jogos para mudar os rumos do Goiás na competição.

Antes de Fábio Carille ser contratado, o Goiás registrou presença na faixa do acesso (G4) em 29 das 32 rodadas, sendo 27 rodadas seguidas a partir da 6ª rodada. Após <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-perde-em-casa-para-a-chapecoense-e-deixa-o-g4-da-serie-b-1.3326001">perder para a Chapecoense</a> no primeiro jogo sob comando do novo treinador, a equipe esmeraldina encerrou essa sequência e saiu do G4.

As rodadas seguintes foram marcadas por misto de otimismo após vitórias que mantiveram o time na briga, e desconfiança após tropeços, principalmente na Serrinha para Chapecoense e <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-perde-para-o-athletico-pr-e-se-complica-na-briga-pelo-acesso-1.3331379">Athletico-PR</a>.

Nas rodadas finais, o Goiás alternou entre depender ou não de si na busca pelo acesso. As vitórias seguidas contra <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-vence-o-cuiaba-e-dorme-no-g4-da-serie-b-1.3334256">Cuiabá</a> e <a href="https://opopular.com.br/esporte/goias-ganha-do-novorizontino-entra-no-g4-e-fica-a-uma-vitoria-do-acesso-1.3337637">Novorizontino</a> deixaram o clube goiano na situação de ficar a uma vitória do acesso à elite.

Neste domingo (23), o time esmeraldino <a href="https://opopular.com.br/esporte/linha-do-tempo-da-ultima-rodada-da-serie-b-goias-fica-54-minutos-no-g4-mas-sofre-virada-e-n-o-sobe-1.3340944">permaneceu no G4 ao longo da rodada por quase 1 hora, mas sucumbiu no 2º tempo</a> do duelo disputado no Mangueirão, sofreu a virada de 3 a 1, e permanece na Série B na próxima temporada.