O Goiás não quer se abalar com a dura derrota no clássico contra o Vila Nova, mas liga o alerta em relação a resultados e desempenho na corrida pelo acesso à Série A. No último sábado (16), o Tigre venceu o time esmeraldino por 2 a 0, no OBA. O resultado tirou a equipe alviverde da liderança da Série B.“O sinal de alerta está ligado, não é à toa que somos vice-líderes. Se ganhar ou perder, estamos com alerta ligado. Não podemos deixar a derrota nos abalar, temos que trabalhar. Não podemos sofrer mais do que tem que sofrer. A partir da reapresentação, é focar no próximo adversário”, analisou o zagueiro Messias.Para o técnico Vagner Mancini, o revés para o rival colorado não vai impactar na sequência da semana. O elenco do Goiás se reapresenta nesta segunda-feira (18) e inicia a preparação para o jogo contra o América-MG, no próximo sábado (23), na Serrinha.“Não acredito que vai impactar, temos a semana livre até o próximo jogo e será de fundamental importância que a gente fale a verdade para os atletas do que vimos do jogo. Vamos tirar esse peso. É uma derrota que nos incomoda bastante, mas temos que seguir em frente. O Goiás tem que voltar a ser o time que liderava a competição”, acrescentou o treinador do Goiás.A equipe esmeraldina volta a estar em fase de oscilação na Série B. Nos últimos cinco jogos, o Goiás venceu apenas um (contra o Operário-PR), somou dois empates (com Amazonas e Remo) e perdeu para Novorizontino e Vila Nova. Na sequência desses últimos cinco jogos, o time alviverde foi vazado em todas as partidas (sete gols) e marcou cinco vezes. “Os números são ruins, mas ainda fazemos uma grande campanha e estamos a um ponto do líder”, ponderou o zagueiro Messias.A derrota no clássico, aliada à vitória do Coritiba contra o Novorizontino, tirou o Goiás da liderança da Série B. O time esmeraldino ainda tem boa vantagem na faixa do acesso à Série A e vai terminar a 22ª rodada sete pontos à frente do 5º colocado - neste momento é o Remo.“Não podemos transformar essa derrota em um bicho de sete cabeças. Nós somos os vice-líderes, temos que continuar o bom trabalho e focados no que estamos fazendo. Saímos derrotados (no clássico), mas estamos fazendo uma grande Série B e esperamos continuar a busca pelo objetivo do clube, que é o acesso”, reforçou o zagueiro Messias.Para se recuperar da derrota no clássico e mudar a fase na Série B, o Goiás terá dois jogos seguidos na Serrinha contra equipes que brigam contra o rebaixamento à Série C. O time esmeraldino vai enfrentar o América-MG, no próximo sábado (23), e depois encara o Botafogo-SP, no sábado (30) seguinte.

Goiás tenta não se abalar na busca por acesso, mas liga alerta após derrota no clássico

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Série B

O Palmeiras venceu o Botafogo, por 1 a 0, na noite deste domingo (17), no Nilton Santos, pela 20ª rodada do Brasileirão.

No reencontro dos times após as oitavas do Mundial de Clubes, o placar foi o mesmo - embora a história do jogo tenha sido bem diferente. O Palmeiras não jogou bem, mas foi cirúrgico na rara chance clara que teve.

O gol da vitória palmeirense foi de Felipe Anderson, na única chance de gol que o time de Abel teve, ainda no primeiro tempo.

O resultado fez o Palmeiras saltar para a segunda posição, quatro pontos atrás do Flamengo, mas ainda com um jogo a menos que o rubro-negro.

O Palmeiras vai ficar de olho no Cruzeiro, que nesta segunda-feira visita o Mirassol. O time mineiro, sim, chegará a 20 jogos.

Na próxima rodada, o Botafogo visita o Juventude, domingo, às 18h30, no Alfredo Jaconi. Já o Palmeiras joga só na segunda, contra o Sport, no Allianz Parque, às 20h.

Mas antes, tanto Botafogo quanto Palmeiras têm compromissos pela Libertadores, no meio de semana. O alvinegro vai à altitude de Quito enfrentar a LDU. Já o Palmeiras recebe o Universitário, com a tranquilidade de ter feito 4 a 0 na ida.

FICHA TÉCNICA

Botafogo 0 x 1 Palmeiras

Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data/Hora: 17/8/2025, às 20h30 
Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES) 
Assistentes: Bruno Raphael Pires (Fifa-GO) e Douglas Pagung (ES) 
Cartões amarelos: Aníbal Moreno, Murilo (PAL) 
Gols: Felipe Anderson, 45'/1ºT (0-1)

Botafogo: John, Mateo Ponte (Vitinho), Marçal, Alexander Barboza (Jeffinho) e Alex Telles; Allan (Danilo), Marlon Freitas, Nathan Fernandes (Montoro), Santi Rodríguez (Savarino) e Matheus Martins; Joaquín Correa. Técnico: Davide Ancelotti.

Palmeiras: Weverton, Khellven (Giay), Murilo (Bruno Fuchs), Gustavo Gómez e Piquerez; Aníbal Moreno, Lucas Evangelista, Facundo Torres e Felipe Anderson (Allan); Vitor Roque (Maurício) e Flaco López (Luighi). Técnico: Abel Ferreira.

Palmeiras é cirúrgico, vence o Botafogo e vira vice-líder do Brasileirão

Brasileirão

O Anápolis perdeu para o Náutico por 1 a 0, no Estádio dos Aflitos, no Recife, na noite deste domingo (17), na antepenúltima rodada da 1ª fase da Série C. O Galo da Comarca não voltou à zona de rebaixamento e é o primeiro fora do Z4, com 19 pontos em 16º lugar, um ponto a mais do que o Itabaiana, que abre a faixa de descenso.

Nas duas últimas rodadas, o Anápolis vai enfrentar o Londrina (fora de casa) e o Botafogo-PB (em casa) para tentar evitar o rebaixamento.

Igor Bolt marcou o gol da vitória do Náutico. Com a vitória, o Timbu, vice-líder com 32 pontos, garantiu classificação antecipada ao quadrangular da próxima fase.

Anápolis perde para o Náutico fora de casa

Série C

Uma indecisão e a desobediência de jogadores a um comando do técnico Rafael Lacerda marcaram a <a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-desperdica-penalti-e-perde-para-a-ferroviaria-sp-no-accioly-1.3301132">derrota do Atlético-GO para a Ferroviária-SP na noite deste domingo (17)</a>, no Estádio Antônio Accioly - perdeu por 3 a 1 pela 22ª rodada da Série B. O resultado comprometeu a busca pela sequência de vitórias do clube na Segundona, o que ainda não ocorreu.

O Atlético-GO ainda não venceu duas seguidas na Série B, vinha de vitória sobre o Botafogo-SP, mas caiu diante do outro rival paulista. O clube goiano segue com 27 pontos, em 13º lugar. No momento, o Dragão está a 5 pontos da zona de rebaixamento e a 9 pontos do G4. O time vive a ansiedade de inverter essa situação com uma recuperação na Segundona. 
 
O episódio que comprometeu a busca por um resultado melhor neste domingo (17) contra a Ferroviária ocorreu aos 26 minutos do primeiro tempo. O Dragão perdia por 1 a 0 e tinha um pênalti para cobrar. Em campo, os jogadores pareciam não saber quem bateria e houve uma indecisão. Federico Martínez, que sofrera a penalidade, pegou a bola, bateu e parou na defesa de Dênis Júnior.

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<a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-desperdica-penalti-e-perde-para-a-ferroviaria-sp-no-accioly-1.3301132" target="_self">Atlético-GO desperdiça pênalti e perde para a Ferroviária-SP no Accioly</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-x-ferroviaria-onde-assistir-horario-e-escalac-es-provaveis-1.3300679" target="_self">Atlético-GO x Ferroviária: onde assistir, horário e escalações prováveis 
Técnico do Atlético-GO ajusta formação titular: "Temos um esqueleto"</a></div>

Foi uma insubordinação a uma orientação de Rafael Lacerda, que disse ter determinado que Lelê bateria pênaltis na partida. Robert seria uma segunda opção, caso o primeiro não estivesse em campo, por exemplo.

“O batedor era o Lelê. O Martínez pegou a bola e bateu. Tentei avisar na hora, mas o jogador pegou a bola, quis bater, bateu e errou. Mas quem treinou era o Lelê. E a segunda opção era o Robert”, contou Rafael Lacerda, que avisou que agora vai ter “que conversar” com o atacante uruguaio. “Não pode acontecer. Foi determinado que é para bater quem eu determinei”, resumiu o técnico.

Rafael Lacerda explicou como a decisão foi tomada para que Lelê se tornasse batedor de pênaltis.

“A responsabilidade (de quem bate pênalti) é do treinador. Quando cheguei, tinha filosofia de colocar duas ou três opções. Além do treino, além da palestra, a gente cola na parede, tudo. Bola parada, escanteio, barreira frontal. Nesse jogo, eu tirei as três opções. Trabalhei sempre de uma forma de ter um batedor. Fiz a decisão por botar só um lá, que era o Lelê. Mas acontece. Pelo menos o Martínez teve personalidade de querer bater o pênalti.”

Lelê, atacante de 27 anos, acabou de chegar ao Atlético-GO e está em seu segundo jogo pelo Dragão - nos dois, foi titular. Está emprestado pelo Fluminense. 
 
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Neste domingo (17), depois de o clube desperdiçar a chance do empate (Edson Lucas tinha aberto o placar), Lelê empatou com bola rolando no segundo tempo, mas o Atlético-GO acabou levando mais dois gols, de Ricardinho e Carlão, este último de pênalti cometido por Adriano Martins.

Para Lacerda, o Atlético-GO “não fez um grande jogo, mas o primeiro tempo foi bom”. “A Ferroviária chegou uma vez no nosso gol. Chegamos quatro vezes no começo do jogo. Tem dias que a bola não entra”, falou.

"A&nbsp;torcida ficou na bronca e tem que ficar porque o Atlético-GO não pode, dentro de casa, perder por 3 a 1. Foi detalhe. Detalhe da bola entrar, se foi determinado pra tal jogador bater o pênalti, aquele tem que bater, se foi determinado para tal jogador bater o escanteio, tem que bater...", finalizou Lacerda.

"É muito ruim (a derrota), ainda mais quando a gente vinha de uma retomada. Com tudo o que a gente fez no último jogo e evoluiu no dia a dia, a vitória hoje (domingo) era fundamental. Se começar a remoer muito essa derrota... Tem o Cuiabá pela frente, então precisa ver os erros, conversar internamente e trabalhar."

Na próxima rodada, a 23ª, o Atlético-GO joga fora de casa, contra o Cuiabá, no próximo domingo (24), às 20h30.

Técnico do Atlético-GO explica confusão com batedor de pênalti: "Era o Lelê"

A vitória do Vila Nova, por 2 a 0, no clássico contra o Goiás confirmou o bom início, ainda com recorte curto, da passagem do técnico Paulo Turra pelo time colorado. O treinador de 51 anos soma dois triunfos nos primeiros compromissos, mas, além disso, conseguiu recuperar a competitividade da equipe e elevou o desempenho de alguns atletas. Esse conjunto, com vitórias, fez com que o Tigre voltasse a brigar pelo acesso à Série A.Paulo Turra tem vivido o Vila Nova “24 horas”, como ele mesmo definiu depois da vitória no clássico contra o Goiás. O comandante do Tigre está morando no Centro de Treinamento para viver intensamente o clube e focar no trabalho, além de conhecer a estrutura e também criar relações com funcionários e jogadores.Em dois jogos, Paulo Turra escalou 20 jogadores e já deu espaços para atletas que não vinham atuando. O principal deles é o volante Ralf, que somou 184 minutos em campo nas partidas contra Paysandu e Goiás. A média do jogador, antes da chegada do novo técnico, era de 33 minutos em campo. Agora é de 92.Nathan Melo, Pedro Romano, Ruan Ribeiro e Bruno Mendes são alguns atletas que não vinham jogando com frequência e ganharam chances com Paulo Turra nos últimos jogos. João Vieira, Tiago Pagnussat, Weverton, Willian Formiga e André Luis mostraram crescimento técnico após a chegada do novo treinador.“Meu trabalho de recuperar esses jogadores é através do meu protocolo de treino, que tem muita intensidade. Atacamos direto os problemas que cada atleta possui. É meu dever como treinador dar chance para todo mundo”, comentou Paulo Turra, que repete com frequência a palavra “intensidade”.Para o treinador, o Vila Nova precisa ser um time agressivo com e sem a bola. No clássico contra o Goiás, foi isso que a equipe colorada mostrou. O lance do primeiro gol tem origem em uma cobrança de lateral, em que o lateral Elias dividiu a bola três vezes contra defensores esmeraldinos para ganhar as disputas e sair na cara do gol.Depois, o Vila Nova abdicou de jogar com a bola e optou por jogadas de contra-ataque. O time marcou forte, parou o jogo com faltas, mas mostrou competitividade sem a bola.“Eu deixo claro para eles (jogadores): quem não tiver intensidade com e sem a bola vai ficar para trás. É isso que cobro dos atletas: intensidade, que sejam agressivos no bom sentido. Nossos treinos são detalhados, específicos e agressivos. Para suportar nosso treino e jogar como quero, o jogador tem que ter a mente preparada”, completou Paulo Turra.Entre jogadores, já existe a ideia de que o Vila Nova tem a cara do novo comandante: time competitivo, que vai saber o momento de sair para jogar, para se defender e mostrar organização em campo. “Desde o primeiro momento em sua chegada, o professor (Paulo Turra) conseguiu dar a cara dele para o time. Ele resgatou o que a gente tinha de positivo, que é a competitividade e organização defensiva. Hoje, o time tem a cara do professor e podemos crescer ao seu estilo”, analisou o zagueiro Tiago Pagnussat.A vitória no clássico foi a segunda seguida do Vila Nova na Série B. Antes, fora de casa, o Tigre ganhou do Paysandu. Os resultados, com tropeços de alguns correntes, colocaram o Tigre à beira da faixa do acesso. A equipe goiana aguarda a conclusão da 22ª rodada, mas vai ficar, no máximo, a três pontos do 4º colocado.O Vila Nova terá longo período para treinos. O time colorado só volta a jogar no dia 25 (segunda-feira da próxima semana), contra o Botafogo-SP, que briga contra o rebaixamento, fora de casa. “Precisávamos ter uma sequência positiva para encostar no G4. Temos o jogo contra o Botafogo-SP agora e, com uma vitória, talvez possamos voltar ao G4. Temos 16 metas (partidas) que vamos nos dedicar ao máximo para conseguir o acesso”, disse Tiago Pagnussat.