Desde que a Série B é disputada por pontos corridos, a partir de 2006, nove times conseguiram entrar no G4 restando apenas cinco rodadas para o fim da competição, em nove edições diferentes. Ou seja, em quase metade das edições houve pelo menos uma mudança na zona de acesso nas últimas cinco rodadas. É o que o Goiás vai tentar fazer até o fim da Segundona.

O Goiás deixou o G4 da Série B pela primeira vez desde a 5ª rodada, após a derrota para a Chapecoense por 3 a 1, na noite do último domingo (19), na Serrinha, pela 33ª rodada, na estreia de Fábio Carille como novo treinador.

O esmeraldino ocupa agora a 6ª colocação, com 52 pontos, 2 a menos que o Remo, último time dentro do G4, na 4ª colocação.

Barueri, Sport, Figueirense, Avaí, Santa Cruz, Bahia, Juventude, Criciúma e Ceará foram os clubes que estavam fora do G4 a cinco rodadas do fim da Série B e, ainda assim, conquistaram o acesso, todos com um ponto em comum: tiveram que conquistar, no mínimo, 60% de aproveitamento nas últimas cinco rodadas, conquistando no mínimo 9 pontos dos 15 restantes, para alcançar o acesso.

Já os times que saíram do G4 para que as nove equipes entrassem nas últimas cinco rodadas foram Vila Nova, Guaratinguetá, Icasa, Atlético-GO, Bahia, Náutico, CSA, Sport e Novorizontino. Todos eles tiveram uma grande queda de aproveitamento nas últimas cinco rodadas, ganhando no máximo 7 dos 15 pontos restantes, um aproveitamento limite de 46,66%.

O Goiás terá somente confrontos diretos pela frente, contra Criciúma, Athletico-PR, Cuiabá, Novorizontino e Remo. Nos últimos cinco jogos, o clube conquistou apenas 3 de 15 pontos disputados, com três empates e duas derrotas, aproveitamento de apenas 20%.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Goiás terá de repetir o que nove já fizeram na Série B

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Matéria - Esporte

Segundona

Apontado como principal revelação recente do Atlético-GO, o jovem Yuri Alves, de 19 anos, segue os passos de outro prata da casa que fez sucesso no Dragão nos últimos dez anos: Luiz Fernando, de 29 anos e também meia-atacante que despontou no rubro-negro há dez anos, em 2015. Como o novo talento, o Talismã usava a camisa 11 e jogava mais pelo lado esquerdo.Yuri Alves desencantou ao fazer o primeiro gol dele como profissional. Na vitória de 1 a 0 do Atlético-GO sobre o Vila Nova, no sábado (18), o meia-atacante foi decisivo com belo gol de fora da área marcado no segundo tempo, quebrando a invencibilidade vilanovense nos clássicos no futebol local em 2025.Torcedor de arquibancada do Atlético-GO, Yuri Alves revelou que é fã de Jorginho e sempre admirou o faro de gol de Luiz Fernando, que deixou o clube ano passado. As comparações são inevitáveis entre as duas revelações.Chamado de Raio, Yuri Alves superou algumas marcas do Talismã no clássico. Ele precisou de menos jogos para fazer o primeiro gol num clássico. Desencantou na 17ª atuação como profissional, enquanto Luiz Fernando balançou as redes num clássico, pela primeira vez, no 21º jogo - no 1 a 0 sobre o Goiás, no dia 12 de março de 2016, pelo Goianão.Luiz Fernando tinha 19 anos e quatro meses quando brilhou no primeiro clássico, enquanto Yuri desencantou com 19 anos e dois meses. A pequena diferença é que a primeira vez que Luiz Fernando marcou gol foi na 16ª partida, na vitória (3 a 1) sobre o Itumbiara no dia 6 de fevereiro de 2016, numa tarde de tempestade, vento e até jogo paralisado no Estádio JK.Yuri Alves festejou o primeiro gol logo no primeiro ano como atleta profissional - o Talismã passou em branco toda a temporada 2015 e só deslanchou em 2016. Nos clássicos, Luiz Fernando tem marca respeitável, pois fez gols nas finais do Estadual sobre Goiás (dois, em 2023) e Vila Nova (dois, em 2024). São números para a atual revelação perseguir na carreira.“Ele (Yuri Alves) já era atrevidinho quando passou aqui, comigo, na escolinha. Gostava de driblar, era habilidoso e rápido”, descreveu Eurípedes Marcelino. Professor de uma escolinha ligada ao Atlético-GO e responsável pelos primeiros passos do então menino que “gostava muito da bola”, Eurípedes cita que a passagem de Yuri pela escolinha se deu, aproximadamente, em 2011 e 2012.“Ele (Yuri Alves) já levava jeito quando veio treinar aqui. Girava mais no campo, era muito rápido e sempre gostava de fazer gol”, contou Eurípedes. Ele se preocupou em desenvolver a técnica de domínio e de “ter a bola no pé” nos treinos com o Raio. Para o técnico, o jovem é mais rápido que Luiz Fernando.A técnica do garoto começou a ser exibida no clássico. A ousadia resultou numa tentativa de Yuri Alves em aplicar a “lambreta” ou “carretilha” sobre o lateral Elias. A bola não ganhou altura nem velocidade suficientes para encobrir o marcador vilanovense, mas serviu para apimentar mais o clássico e atiçar a ira do jogador do Vila Nova, que fez falta dura na linha lateral e uma tentativa de intimidação antes de gerar uma confusão.

Atacante da base ado Atlético-GO segue passos de outra revelação

Série B

Fora da briga pelo acesso à elite nacional, o Vila Nova traça como meta chegar aos 45 pontos para garantir permanência na Série B, vencer em casa no próximo domingo (26) a Ferroviária-SP.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O time vilanovense perdeu algumas chances de gol e o clássico para o Atlético-GO (1 a 0) no sábado passado (18). Os atacantes não corresponderam nesta temporada, a média de gols é baixa e isso faz com que a diretoria passe a se preocupara com o ataque.

Na Série B, o Vila Nova tem um dos piores aproveitamentos do torneio no quesito balançar as redes dos adversários - é o 17º colocado, com 32 gols marcados em 33 rodadas (média de 0,96 gol por jogo).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-tem-jogador-suspenso-e-volta-a-sofrer-com-problemas-de-les-es-1.3325928" target="_self">Vila Nova tem jogador suspenso e volta a sofrer com problemas de lesões</a></div>

Gabriel Poveda (oito gols nesta temporada e cinco deles na Série B) é o goleador do clube em 2025, seguido de Júnior Todinho (cinco gols). Após a derrota no clássico, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, expressou a preocupação com a carência de gols nas competições.

“Passamos por momentos de turbulência, quase dois meses sem vitória, justamente porque na frente deixamos a desejar. Bola para matar o jogo, temos de matar. Isso aconteceu hoje (sábado, 18) novamente. Espero que possamos voltar rapidamente ao caminho das vitórias”, comentou o dirigente vilanovense, cujo mandato termina no final deste ano.

Na conquista do Goianão, terminando o jejum de 19 anos sem o título, a equipe fez 15 gols em 17 partidas - média de 0,88 gol por jogo. Nos dois melhores momentos ofensivos no Estadual, o Vila bateu o Dragão por 3 a 1 (três gols no primeiro tempo) e, na partida final, o time se superou e reverteu a vantagem do Anápolis, goleando-o por 3 a 0 (três gols no segundo tempo).

Porém, foram placares que praticamente não se repetiram mais, a não ser no triunfo (3 a 1) sobre a Ferroviária-SP na Série B.

O sistema ofensivo deve passar por mudanças para a próxima temporada, mas os nomes de quem sairá ou de quem ficará não foram citados pelos dirigentes, por enquanto. Nos bastidores, o nome do atacante Ryan Lima, de 24 anos e que estava no Maranhão-MA, começa a ser especulado como de uma possível contratação para a temporada 2026.

Ryan tem 24 anos, fez dez gols nesta temporada e conquistou o título do Campeonato Maranhense, além de ter sido importante durante a campanha de acesso do MAC, da Série D à Série C - o time foi eliminado na semifinal pelo Santa Cruz, mas conseguiu saltar de divisão nacional.

Vila Nova se preocupa com rendimento ofensivo e pensa na próxima temporada

Após sofrer uma derrota de 3 a 1 para a Chapecoense em sua estreia como técnico do Goiás, Fábio Carille afirmou que precisa resgatar a confiança de alguns jogadores, avaliou os problemas apresentados na partida disputada na Serrinha e declarou que segue acreditando no acesso para a Série A.

“Todos nós temos que assumir a responsabilidade neste momento. Um time que a gente falou muito de confiança durante a semana, e com dois, três minutos acontece um pênalti e não conseguimos fazer aquilo que estava programado. Mas é um time de homens, que eu acredito que posso resgatar. São cinco decisões que nós temos. É levantar a cabeça desses jogadores, a partir de amanhã (segunda, 20) ter como objetivo essa decisão lá em Criciúma, e eu acredito até o fim. Não encerrou tudo não, está tudo embolado, depende só de nós porque são confrontos (diretos)”, disse o treinador.

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Fábio Carille falou sobre os problemas apresentados pelo Goiás. Entre eles, destacou que o time deveria ter circulado mais rápido a bola, poderia ter sido melhor nas coberturas e também tomado melhores decisões. No 1º tempo, ele analisou que a equipe jogou a bola para a área de qualquer jeito e, em geral, costuma tomar muitas transições.

“Não adianta desespero agora, em uma reta final, e sim muita concentração e atenção de todos. Nós aqui dentro, comissão e atletas, teremos de ser muito homens neste momento e principalmente muita atenção e concentração para reverter essa situação”, pontuou.

Além disso, o treinador foi questionado sobre problemas internos no Goiás e disse que, se há alguma coisa, ele desconhece. Por fim, Fábio Carille voltou a bater na tecla do controle de organização para que o esmeraldino retorne ao G4 da Série B.

“Ficou claro que vou ter que resgatar muita confiança de alguns jogadores neste momento de pressão, temos de ter muita sabedoria. Vai ser meu trabalho, não só dentro das quatro linhas, mas também ali fora para resgatar a confiança desses atletas”, concluiu.

Técnico do Goiás avalia problemas do time e diz que precisa resgatar confiança de jogadores

Pós-jogo

Goiás x Chapecoense Série B 2025

Na estreia do técnico Fábio Carille, o Goiás foi derrotado por 3 a 1 pela Chapecoense na noite deste domingo (19), na Serrinha, pela 34ª rodada da Série B. Com esse resultado, o time goiano deixa o G4 da Segundona pela primeira vez desde a 5ª rodada.

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Os gols catarinenses foram anotados por Walter Clar, em cobrança de pênalti no início do 1º tempo, e Marcinho, em chute colocado no começo do 2º. Anselmo Ramon diminuiu de cabeça para os goianos, mas Ítalo fez o terceiro dos visitantes.

O triunfo fora de casa colocou a Chapecoense na vice-liderança da Série B, com 54 pontos. O Goiás, por sua vez, caiu para 6º lugar, com 52 pontos, e vai terminar a rodada a dois pontos do 4º colocado Remo, que fez a sua parte no último sábado (18) ao superar o Athletic-MG por 3 a 1, em Belém.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-devolve-placar-do-1-turno-e-vence-classico-contra-o-vila-nova-1.3325764" target="_self">Atlético-GO devolve placar do 1º turno e vence clássico contra o Vila Nova</a></div>

Durante quase todo o confronto com a Chape, a torcida alviverde fez valer o “pacto” que havia feito de não criticar o time com a bola rolando. No 1º tempo, o torcedor presente nas arquibancadas cantou em apoio à equipe. No 2º, após o gol da Chapecoense, a maior parte do público ficou calada e voltou a cantar com o gol de Anselmo Ramon. As vaias e gritos irônicos de "olé" só apareceram depois do terceiro gol.

Com o novo revés, o Goiás chegou ao sexto jogo consecutivo sem vencer na temporada. Desde que ganhou do lanterna Paysandu (1 a 0) na Serrinha, no dia 20 de setembro, o esmeraldino empatou com Ferroviária (1 a 1), Atlético-GO (0 a 0) e Volta Redonda (0 a 0), perdeu para o CRB (2 a 1), empatou com o Athletic-MG (1 a 1) e agora perdeu para a Chapecoense (3 a 1).

Além disso, considerando só o returno da Série B, o Goiás amarga um desempenho de três vitórias, um empate e três derrotas como mandante, em aproveitamento de 47,61%. No primeiro turno, o time teve seis vitórias, três empates e uma derrota dentro de casa, em aproveitamento de 70%.

Fábio Carille, que apostou em um time titular com o volante Marcão e o meia-atacante Wellington Rato, agora terá a sua primeira semana completa para trabalhar desde que foi contratado. O técnico teve apenas três sessões de treino entre a sua chegada e o duelo deste final de semana.

Faltam apenas cinco rodadas para o desfecho do campeonato, e o Goiás não depende mais somente de si para subir. O próximo adversário será o 3º colocado Criciúma, em confronto direto pelo acesso, marcado para o sábado (25), às 20h30, no Estádio Heriberto Hülse.

Depois disso, o alviverde terá pela frente Athletico-PR (casa), Cuiabá (fora), Novorizontino (casa) e Remo (fora). Todos esses quatro clubes atualmente estão na briga por uma vaga entre os quatro primeiros da Série B.

O jogo

A partida começou da pior maneira possível para o torcedor esmeraldino. Logo no primeiro minuto, Moraes derrubou Everton dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Após a confirmação no VAR, Walter Clar se posicionou na marca da cal e deslocou Tadeu com categoria para abrir o placar.

Pouco depois, aos seis, Walter Clar quase anotou o seu segundo no jogo, mas desta vez Tadeu salvou o Goiás. A partir dali, o time goiano começou a se encontrar aos poucos no duelo e passou a empilhar finalizações. Em uma delas, aos 14, Jajá fez boa jogada, deu uma caneta no marcador e acertou a rede pelo lado de fora.

Apesar do volume de chutes do Goiás, poucos deles geraram real perigo para a Chapecoense, que permanecia tranquila na Serrinha e também teve chances de ampliar a vantagem. No 1º tempo, porém, as redes não voltaram a balançar.

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Assim como na etapa inicial, a Chape marcou no início da etapa final. Aos seis minutos, Marcinho recebeu e conduziu com liberdade, limpou Marcão na jogada e bateu colocado para superar Tadeu e anotar o segundo da equipe catarinense.

A torcida presente na Serrinha emudeceu, mas voltou a cantar alto quando o Goiás diminuiu. Na marca dos 23 minutos do 2º tempo, Anselmo Ramon acertou cabeceio após cobrança de falta e diminuiu a desvantagem. Após checagem de possível impedimento no VAR, o gol foi validado.

Depois disso, o duelo ficou bastante aberto. Aos 38, Ítalo acertou a trave e por pouco não matou o jogo. Aos 41, a oportunidade surgiu novamente e desta vez Ítalo fuzilou Tadeu para acabar com a partida de uma vez.&nbsp;

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FICHA TÉCNICA

Campeonato Brasileiro Série B - 33ª rodada

Jogo: Goiás 1x3 Chapecoense 
Data: 19/10/25 (domingo) 
Horário: 20h30 
Local: Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (CE) 
Assistentes: Renan Aguiar da Costa (CE) e Yuri Rodrigues Cunha (CE) 
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

Goiás: Tadeu; Diego Caito (Baldória), Messias, Lucas Ribeiro e Moraes; Marcão, Rodrigo Andrade (Brayann) e Juninho (Rafael Gava); Wellington Rato (Jean Carlos), Anselmo Ramon e Jajá (Welliton Matheus). Técnico: Fábio Carille.

Chapecoense: Rafael Santos; Everton (Gabriel Inocêncio), Victor Caetano, Doma, João Paulo e Walter Clar; Jiménez, Rafael Carvalheira (Bruno Leonardo) e Giovanni Augusto (Márcio Júnior); Neto Pessoa (Perotti) e Marcinho (Ítalo). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Gols: Walter Clar, aos 3’ do 1ºT (Chapecoense); Marcinho, aos 6’ do 2ºT (Chapecoense); Anselmo Ramon, aos 23’ do 2ºT (Goiás); Ítalo, aos 41' do 2ºT (Chapecoense)

Cartões amarelos: Messias (Goiás); Marcinho (Chapecoense)

Público:&nbsp;11.053 total,&nbsp;9.737 pagantes 
Renda:&nbsp;R$&nbsp;159.057,50