O Goiás Vôlei fez história na primeira metade da fase de classificação da Superliga masculina e encerrou o primeiro turno da competição nacional na 5ª colocação, com 18 pontos e conquistou a vaga inédita para a Copa do Brasil. É o melhor início de uma equipe goiana na história do torneio.

“Nós fechamos o primeiro turno em 5º, o que para nosso Estado e nossa equipe é um feito histórico. Isso nunca aconteceu no cenário do voleibol nacional para a gente. Estamos fazendo história, mas sabemos que a competição só encerra depois do segundo turno. Então temos que manter os pés nos chão. Tem muita coisa para acontecer”, comentou o técnico Hítalo Machado, que lidera a equipe esmeraldina desde 2022.

A campanha do Goiás Vôlei, até aqui, tem seis vitórias e cinco derrotas (nenhuma por 3 sets a 0). O time goiano terminou o primeiro turno na 5ª posição, com 18 pontos, seis à frente do Monte Carmelo, que é o primeiro time fora da faixa de classificação para os playoffs da Superliga masculina.

Ao longo do primeiro turno, o Goiás Vôlei conquistou vitórias marcantes. A primeira, inclusive, foi diante do líder Vôlei Renata na 2ª rodada, por 3 sets a 1, fora de casa. Foi a única derrota do time paulista, que lidera a Superliga com 29 pontos e tem dez vitórias na competição.

Uma marca da equipe esmeraldina é não desistir dos jogos e se tornar o “time da virada”. Todas as seis vitórias do clube goiano foram após iniciar atrás no placar.&nbsp;

Isso ocorreu nos triunfos de 3 sets a 1 diante do Vôlei Renata, JF Vôlei, Viapol São José e Suzano. O Goiás Vôlei também emendou uma sequência de viradas contra Joinville Vôlei e Sesi Bauru após perder os dois primeiros sets e ganhar por 3 a 2.

Nenhuma das derrotas da equipe goiana foi por 3 sets a 0. Ou seja, o clube alviverde ganhou ao menos um set em todas as partidas e só não pontuou em três jogos que perdeu por 3 a 1.&nbsp;

No vôlei, vitórias por 3 a 0 ou 3 a 1 garantem três pontos à equipe vencedora e nenhum ao time que sofrer a derrota. Já em cenários de jogos que terminam em 3 a 2, o time que vencer soma somente dois pontos, enquanto a equipe que perder garante um ponto - das cinco derrotas do Goiás, duas foram por 3 a 2.

“Nós estamos desenvolvendo um bom trabalho, jogando bem, as equipes que ganharam da gente soaram muito. As pessoas brincam que o Goiás é inimigo do 3 a 0, porque nós lutamos em todos os jogos. Alcançamos bom nível técnico e tático, mas podemos evoluir como time para o returno”, reforçou o treinador do Goiás Vôlei.

O elenco esmeraldino encerrou o primeiro turno no último domingo (21). No Ginásio Rio Vermelho, o Goiás Vôlei perdeu de 3 sets a 1 para o Itambé Minas.&nbsp;

O confronto era direto pela 4ª colocação da Superliga, que ficou com a equipe mineira e deu ao Minas a vantagem de mando de quadra na disputa da Copa do Brasil.

Goiás Vôlei e Minas voltarão a se enfrentar no torneio eliminatório nas quartas de final, em janeiro de 2026. O jogo único será na casa do time mineiro, com data e horário a serem divulgados pela Confederação Brasileira de Voleibol.&nbsp;

Quem passar vai à semifinal e terá a chance de chegar a grande final. Essas duas últimas fases serão disputadas em sede única, em Londrina-PR, em março.

Os outros confrontos da Copa do Brasil são entre Campinas (1º) x Sesi Bauru (8º), Cruzeiro (2º) x Guarulhos (7º) e Praia Clube (3º) x Suzano (6º) - os melhores posicionados jogam em casa. O campeão da Copa do Brasil garante vaga na Supercopa de 2026 e no Campeonato Sul-Americano de 2027.

Antes de pensar no returno da Superliga e na decisão da Copa do Brasil, o elenco do Goiás Vôlei descansa durante a folga de Natal. Diferente de outros clubes, o time goiano não sai de recesso durante todo final de ano. Os jogadores voltam aos treinos no próximo sábado (27) e vão treinar até terça-feira (30), quando serão liberados para folga de Ano Novo.

Essa é uma estratégia que o Goiás Vôlei adotou na última temporada e deu certo no returno da última edição da Superliga. O time esmeraldino começou o returno da competição, após essas folgas intercaladas entre Natal e Ano Novo, com quatro vitórias nos primeiros cinco jogos. Essa sequência foi determinante para a permanência da equipe na atual edição.

“Novamente vamos trabalhar nesse período entre Natal e Ano Novo. É algo que dá resultado, a maioria das equipes descansa. Nós também tiramos uns dias de descanso, mas treinamos entre Natal e Ano Novo para iniciar o segundo turno à frente de outras equipes. Conseguimos ter um volume físico melhor, podemos fazer ajustes que não conseguimos fazer no dia a dia de rotina de treino. Temos um ganho enorme”, justificou o técnico Hítalo Machado.

O Goiás Vôlei volta à quadra no dia 10 de janeiro, no início do returno da Superliga. O primeiro compromisso do clube goiano na metade final da fase de classificação será contra o Praia Clube, atual 3º colocado, em Uberlândia, a partir das 18h30.

Goiás Vôlei faz turno histórico na Superliga e projeta evolução

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A estatal goiana Saneago lançou na segunda-feira (22) edital para Parceria Público-Privada (PPP) para os serviços de esgoto em 216 cidades em valor estimado de R$ 8,13 bilhões por 20 anos, o que representa a <a href="https://opopular.com.br/cidades/vencedora-de-licitac-o-de-r-85-milh-es-da-saneago-contratou-empresas-de-fachada-com-precos-acima-do-mercado-diz-pc-1.3008230" target="_self">maior licitação da história do Estado de Goiás</a>. Com 148 municípios ainda sem coleta e tratamento de esgoto, o governo estadual alega que a transferência à iniciativa privada dos serviços de implantação, ampliação, operação e manutenção dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto dará agilidade para o cumprimento da determinação legal de universalização até o ano de 2033.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Goiás (Stiueg) chama o modelo de privatização e afirma que o Poder Público desperdiça recursos com a PPP. A entidade fez representação ao Ministério Público Estadual (MP-GO) e estuda ação judicial contra o novo modelo. O leilão, previsto para 25 de março de 2026 na Bolsa de Valores (B3), está dividido em três blocos por microrregiões de saneamento.

A direção da empresa explicou que os R$ 8,13 bilhões incluem dois componentes de remuneração: R$ 6,2 bilhões de investimentos e o restante da parte operacional. O valor total é da contraprestação ao longo dos 20 anos, descontada a valor presente, segundo a direção da empresa. O edital estabelece o chamado procedimento de não concentração, regra que impede que um mesmo participante adquira todos os blocos do leilão.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/vencedora-de-licitac-o-de-r-85-milh-es-da-saneago-contratou-empresas-de-fachada-com-precos-acima-do-mercado-diz-pc-1.3008230" target="_self">Vencedora de licitação de R$ 85 milhões da Saneago contratou empresas de fachada com preços acima do mercado, diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresa-celebrou-contrato-fraudulento-com-saneago-no-valor-de-r-4-milh-es-diz-mp-go-1.2579151" target="_self">Empresa celebrou contrato fraudulento com Saneago no valor de R$ 4 milhões, diz MP-GO</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/apos-suspeita-caiado-indica-novo-diretor-para-a-saneago-1.2382806" target="_self">Após suspeita, Caiado indica novo diretor para a Saneago</a></div>

A Saneago opera em 223 municípios, mas 7 estão fora da PPP: Goiânia, Anápolis e Águas Lindas por <a href="https://opopular.com.br/cidades/empresa-celebrou-contrato-fraudulento-com-saneago-no-valor-de-r-4-milh-es-diz-mp-go-1.2579151" target="_self">contratos e investimentos específicos</a>; e Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Jataí e Trindade pelo processo de subdelegação iniciado por licitação de 2013. Segundo a empresa, a PPP alcançará cerca de 3,2 milhões de goianos. Do total de 223 cidades, apenas 36 têm universalização, ou seja, mais de 90% de cobertura. Outras 39 têm serviço, mas em porcentual menor. E as 148 não têm esgoto algum. A Saneago afirma que os investimentos também incluirão outros 120 povoados.

A direção da estatal informou ao POPULAR que o plano previsto na parceria é de que 130 cidades estejam no patamar de universalização antes de 2033. Em entrevista à CBN Goiânia na segunda-feira, o governador Ronaldo Caiado (UB) se referiu ao leilão como um “grande acontecimento” ao final de seu mandato - ele renunciará ao governo em 31 de março de 2026 para tentar disputar a Presidência da República. Ele também defendeu a PPP como forma de antecipar a universalização do esgoto “como fonte de saúde, de meio ambiente, de condições de vida das pessoas”.

O projeto da parceria foi desenvolvido pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) e pela Saneago, e estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que atuou na definição da modelagem também para outros Estados. O governo afirma que houve apoio de consultores especializados e acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), com recomendações acatadas pela gestão.

Nos meses de agosto e setembro, houve consulta pública e audiências públicas para debater os detalhes do edital. Na ocasião, o valor divulgado pela Saneago era de R$ 5,8 bilhões. A direção afirma que tratava-se da estimativa de investimentos que, com recomendações do TCE-GO e adequações no edital, subiu agora a R$ 6,2 bilhões.

A Saneago seguirá responsável pelos serviços de abastecimento de água e pela gestão contratual da PPP (leia entrevista abaixo). Entre técnicos da empresa, houve críticas a mudanças no edital - entre os pontos apresentados em audiência pública até o lançamento - nas exigências de qualificação técnica e econômica. Tanto o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski como o ex-secretário de Infraestrutura Pedro Sales, atual presidente da Goinfra e que acompanhou a elaboração do edital, afirmam que a opção foi por permitir maior participação de grupos no leilão.

O presidente do Stiueg, João Maria de Oliveira, afirma que a Saneago tem expertise e condições técnicas para tocar o plano de investimentos para universalização e que o modelo vai representar transferência de receita e lucros a grupos privados, sem retorno de recursos para a própria empresa. Ele considera que o custo de cobertura de esgoto é baixo e o retorno, alto, o que poderia viabilizar novos investimentos por parte da Saneago. Oliveira também fala em impacto na tarifa, o que é negado pelo presidente (leia entrevista).

5 perguntas para Ricardo Soavinski, presidente da Saneago 
 
Por que a decisão de transferir à iniciativa privada os serviços de esgoto? 
Isso já vem de um planejamento de bastante tempo. Em esgoto, temos uma situação um pouco melhor do que a média nacional, mas não muito diferente. São muitos municípios em que o atendimento é zero. Alguns municípios têm cobertura parcial e outros às vezes até chegaram à universalização, mas defasada ao longo do tempo. Quando estávamos trabalhando na formação de microrregiões já começamos a estudar as melhores alternativas. Para fazer contratações em cada município, o tempo seria muito grande, muito maior, e a logística muito mais difícil. E a população precisa desse serviço. É saúde pública e é questão ambiental. Considerando as alternativas de mercado e de legislação, considerando as experiências de outros estados, concluímos que a opção que traz mais rapidez com segurança - porque seguiremos contando com a expertise da Saneago - é trazer parceiros privados para operarem junto. Foi algo muito bem estudado e bem debatido dentro do governo. Não foi de um dia para o outro. O BNDES foi contratado há quase três anos. 
 
A Saneago havia divulgado em anos anteriores, mesmo antes de 2019, que a cobertura de esgoto já passava de 70%. Agora consideraram 59% no edital. Como isso é possível? 
Depois do marco regulatório, estamos em uma fase de definição de novas normas de referência da ANA (Agência Nacional de Águas), um momento de mudança regulatória e ainda temos um vácuo. E não tínhamos tempo de esperar. Então consideramos o dado do IBGE (Censo) mais atual, que é um pouco mais conservador. Com isso, a gente diminui a margem de erro na nossa PPP. Porque se eu parto de um índice mais alto e o operador aponta que é menor, eu vou ter de reequilibrá-lo, ou seja, vou ter de pagar um valor a mais para ele. Se a realidade é maior, é o contrário, eu peço o reequilíbrio a favor da Saneago e tenho um desconto. Então é estratégia para mitigar o risco da Saneago. (Resposta em conjunto com um técnico da Saneago). 
 
Por que houve uma redução de exigência no edital sobre a qualificação técnica sobre experiência específica em saneamento? 
Houve várias discussões sobre isso e o entendimento é de que se você exigir demais vai restringir demais. E aí ficam sempre as mesmas empresas em todos os estados, até com um direcionamento. Com base na experiência de outros estados, preferimos exigir experiência não necessariamente em saneamento, mas em implantação e operação de grandes infraestruturas, de alta complexidade. Não é que não se exija qualificação técnica, mas é uma qualificação um pouco mais expandida, para inclusão de empresas de grande porte que comprovem capacidade de construção e capacidade financeira.&nbsp; 
 
Quais serão os mecanismos de controle e fiscalização? Como garantir o cumprimento do contrato? 
Tudo isso está previsto. Teremos as equipes técnicas muito bem organizadas para acompanhar os indicadores, a evolução das obras e até o pagamento. Tudo do esgoto terá macromedidor. E tudo continuará sendo acompanhado pela Agência de Regulação (AGR). Fora isso, ainda haverá um verificador independente. 
 
Haverá aumento de tarifa por conta da PPP? 
Olha, ao longo do tempo, é possível que venha a ter, mas isso vai depender de muita coisa: da velocidade dos investimentos e da receita que ela vai aferir. Em geral, quando se expande o negócio, há o custo e é preciso repor isso de alguma maneira. Mas isso é diluído ao longo do tempo na modelagem que fechamos. Quando você expande o serviço e deixa ele pronto e operacional, e está agregando novos clientes, o risco para a tarifa é menor. Agora, quando você expande uma obra e para pela metade, como aconteceu aqui antes de assumirmos, quando havia muitas obras abandonadas, você está investindo um dinheiro que não tem retorno. Fica no meio do caminho. Todas as nossas obras têm começo, meio e fim. Então a expansão do negócio pode sim trazer aumento de tarifa, mas nada que vá ser impactante para a população, como, por exemplo, na energia elétrica. Esses aumentos, sim, impactam nossa operação. A energia é nosso segundo maior custo. E eu quero lembrar também que nesses sete anos em que estamos aqui, tivemos só correção inflacionária na nossa tarifa. Nunca tivemos aumento real, mesmo com toda a expansão e melhorias que fizemos, mesmo com aumentos sucessivos de energia elétrica.

Saneago fará licitação de R$ 8,13 bilhões para 216 cidades

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Governo de Goiás

Em boa fase na Superliga masculina, o Saneago/Goiás Vôlei vai fechar o 1º turno da competição nacional no próximo domingo (21) com confronto direto diante do Itambé Minas. A partida válida pela 11ª rodada vale muito para o clube goiano, pois definirá qual equipe vai terminar a primeira metade da competição na 4ª colocação e garantir mando de quadra nas quartas de final da Copa do Brasil.O Goiás Vôlei está embalado na Superliga. O clube goiano venceu os últimos três jogos, sendo os dois últimos de virada e fora de casa contra SESI-Bauru (3 sets a 2) e Suzano (3 sets a 1). O time esmeraldino é o 4º colocado com 18 pontos, 11 atrás do líder Campinas e sete à frente do Monte Carmelo, primeiro time fora do G8.O Goiás Vôlei vai participar da Copa do Brasil pela primeira vez em sua história. Na última rodada, após vencer o Suzano, fora de casa, por 3 sets a 1, o clube goiano garantiu presença entre os oito melhores times do 1º turno da Superliga masculina e conquistou vaga para o torneio eliminatório que será disputado no ano que vem.A Copa do Brasil é disputada em jogo único em todas as fases a partir das quartas de final, que é a única fase do torneio em que os quatro melhores da Superliga podem jogar em casa - essa partida deve ser disputada no dia 27 de janeiro. Semifinal e final serão disputadas no ginásio Moringão, em Londrina, no Paraná, nos dias 7 (semi) e 8 (final) de março.Se vencer o Minas ou perder desde que por 3 sets a 2, o Goiás Vôlei vai fechar o 1º turno na 4ª colocação e garantir o mando de quadra nas quartas de final do torneio eliminatório.“Temos que aproveitar o momento que estamos vivendo, a fase positiva. Estamos confiantes, mas com os pés nos chão. Será um jogo difícil, conhecemos o Minas, é um confronto direto. Será especial, primeira vez do clube na Copa do Brasil e tem tudo para se tornar um momento marcante para nós”, comentou Juninho, central do Goiás Vôlei e um dos destaques da equipe esmeraldina na competição.Juninho é um dos jogadores da Superliga com melhores aproveitamentos de ataque. O camisa 10 do Goiás Vôlei acerta 61,5% dos ataques que tenta durante as partidas, é o líder do quesito na equipe esmeraldina e o 5º em toda competição - o líder é o central Lucão, do Sada Cruzeiro, com 65,5% de aproveitamento.O central foi um dos seis jogadores contratados pelo Goiás Vôlei neste ano - o clube manteve a base da edição passada da Superliga. “Somos um grupo que conseguiu formar um ambiente de família. Nos fechamos entre nós e estamos fazendo por onde para conquistar aos poucos. Trabalhamos sério, tem momentos de brincadeira, mas o dia a dia é formado por uma vontade de todos de querer estar aqui e crescer na Superliga”, comentou o jogador de 25 anos sobre o bom momento.Nas quartas de final da Copa do Brasil, os times se enfrentam em jogo único na casa do time de melhor campanha, considerando o cruzamento olímpico (1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º).Será a primeira vez, desde a final da Superliga B em abril de 2024, que o Goiás Vôlei vai disputar um jogo no cenário de playoffs.“Pensando na nossa equipe, é um playoff de jogo único. Tivemos na Superliga B quando fomos campeões e, desde então, não tivemos nada parecido. O jogo é jogado, todos estão no mesmo barco. O importante será trazer o jogo para Goiânia. A força da torcida vai impactar, é uma oportunidade única para nosso projeto chegar na semifinal. Vamos lutar por isso”, acrescentou o técnico Hítalo Machado, que comanda o clube esmeraldino desde 2022.O confronto direto entre Goiás Vôlei e Minas será disputado no ginásio Rio Vermelho no próximo domingo (21), a partir das 11 horas. Os ingressos estão à venda no site ingresso.goiasec.com.br - é necessário realizar cadastro facial. Os valores são de 40 reais (cadeira) e 140 reais (cadeira quadra), com pagamento de meia-entrada para torcedores com a camisa do Goiás, além de estudantes, professores, idosos, pessoas com deficiência, doadores de sangue e doadores de 1kg de alimento não perecível.

Goiás Vôlei cresce na Superliga e já acumula vantagens

Vôlei

Com bons números após um terço da fase de classificação da Superliga masculina, na 5ª colocação, com 11 pontos e bom momento na competição nacional, o Saneago / Goiás Vôlei vive um salto de competitividade na elite do vôlei após fazer contratações pontuais e obter bom entrosamento em quadra. Nesta quarta-feira (3), a equipe esmeraldina encara o Joinville, no ginásio Rio Vermelho, em Goiânia, com objetivo de ampliar a boa fase.Na Superliga, a equipe esmeraldina venceu três partidas e sofreu quatro derrotas, mas pontuou em cinco dos sete jogos - em duas derrotas, o Goiás Vôlei perdeu de 3x2, o que rendeu dois pontos ao clube goiano.A essa altura da competição na temporada passada, o Goiás Vôlei tinha apenas cinco pontos, duas vitórias e ocupava a 11ª colocação dentro da zona de rebaixamento.“Desde o início da temporada, o objetivo está traçado e ainda não alçamos, que é chegar aos playoffs. Temos um longo período de jogos pela frente. Está sendo um bom início de competição dentro das metas que traçamos”, comentou o técnico Hítalo Machado, que lidera o clube goiano desde o início do projeto.Para a temporada de 2025/2026, que começou no fim de outubro, o Goiás Vôlei fez contratações pontuais e acertou com seis jogadores: os ponteiros Ernest, Rammé e Robinho, os opostos João Vitor e Saliba e o central Juninho. No elenco com 16 atletas, os demais são remanescentes da última temporada.Robinho é o maior pontuador do Goiás Vôlei na Superliga. É o 12º na estatística na liga inteira, com 112 pontos. O maior pontuador geral da competição é Bryan, do Vôlei Guarulhos, que anotou 186 pontos.Diferentemente dos últimos anos, o Goiás Vôlei almeja mais do que apenas a permanência. O clube goiano quer avançar aos playoffs (fase eliminatória). Uma meta no 1º turno é terminar na faixa de classificação - os oito primeiros avançam à 2ª fase e, neste momento, a equipe é a 5ª colocada com 4 pontos de vantagem para o 9º colocado (São José-SP). Faltam quatro jogos para o fim do 1º turno, incluindo o desta quarta-feira (3).“Tem muita coisa ainda, mas vamos brigar por cada bola durante toda a temporada”, completou o treinador.Hítalo Machado é um técnico exigente e uma das suas marcas é cobrar evolução tática e técnica da equipe esmeraldina. Neste momento, o treinador entende que o Goiás Vôlei pode melhorar nas duas principais fases do jogo: ataque e defesa.“O vôlei é um esporte de constante evolução. Hoje (quinta, 28), por exemplo, vamos aquecer treinando bloqueio. É um caminho técnico e tático para crescer individualmente, e isso faz o time coletivamente também crescer. O ataque pode evoluir, nossa defesa pode melhorar e nosso saque, que já é bom, também. Nós temos uma boa margem de evolução”, disse o técnico esmeraldino.O Goiás Vôlei volta à quadra na noite desta quarta-feira (3). No ginásio Rio Vermelho, no Centro de Goiânia, a equipe esmeraldina desafia o Joinville, a partir das 21h30, pela 8ª rodada da Superliga. Adversário da rodada, o Joinville tem 6 pontos e já fez um jogo a mais do que o Goiás Vôlei.Ingressos estão à venda no site ingresso.goiasec.com.br - é preciso fazer cadastro. Os valores são de 40 reais (cadeiras) e 140 reais (cadeira na quadra). Estudantes, professores, idosos, pessoas com deficiência, doadores de sangue, doadores de 1kg de alimento não perecível e torcedores com a camisa do Goiás pagam meia.

Goiás Vôlei faz jogo em casa de olho em manter boa fase na Superliga

O capitão do Saneago / Goiás Vôlei será novamente Henrique Batagim, que vai para a sua terceira temporada no clube e participou da campanha de acesso à Superliga. O jogador acredita que a equipe está mais estruturada, equilibrada e o objetivo será conquistar vaga nos playoffs.

“A cada ano, conseguimos nos preparar um pouquinho melhor. Temos uma equipe muito mais equilibrada, e isso é nítido nos treinos. Voltamos a trabalhar com o preparador físico que estava conosco no título da Superliga B. A evolução é visível, tanto física quanto tecnicamente, estamos em uma casa maior. Precisamos evoluir mais em relação ao ritmo de jogo, mas estamos com a cabeça boa”, disse Henrique Batagim.

“Nossas expectativas são grandes. Acreditamos muito nos playoffs, numa boa classificação. Sabemos que não é fácil. É uma luta, é entrega. As oportunidades vão aparecer, temos que agarrar todas elas. E isso começa na sexta. Se quisermos algo realmente grande, sexta-feira pode ser uma das primeiras chaves”, completou o capitão.

Com o contrato renovado por mais uma temporada, o levantador Everaldo também analisa o elenco como mais equilibrado e diz que o time deve pensar jogo a jogo em relação aos playoffs.

“Ano passado, tivemos muitas lesões e isso complicou bastante. Tivemos que nos ajustar no meio da competição. Dessa vez, a equipe foi montada com mais tempo e está mais equilibrada. Chegaram jogadores de muita qualidade para somar com quem ficou. Acredito muito nesse grupo. Vamos brigar em todas as partidas e buscar sempre o melhor. Penso jogo a jogo, porque cada partida tem sua história. Se lá na frente isso significar playoff, será ótimo”, disse Everaldo.

“Como no ano passado, a Superliga vai ser muito equilibrada. Existem os favoritos, mas vimos na última temporada que até eles perderam jogos importantes. As equipes que souberam aproveitar as oportunidades fizeram diferença lá no final. Cada ponto conta. Às vezes, uma vitória que escapa num set que estava bem encaminhado pode fazer falta na classificação”, completou o levantador.

Juninho, central da equipe, é uma das novidades no time e acredita na união do grupo e também na qualidade dos jogadores para fazer história no clube e avançar pela primeira vez aos playoffs.

“Cada dia, colocamos um tijolinho em cima do outro. O grupo está muito unido, fechado mesmo. A chance de chegar aos playoffs é grande, e eu acredito que essa pode ser uma temporada histórica para o clube. Temos uma jornada longa pela frente, o elenco é qualificado e vem evoluindo muito bem”, disse Juninho.

O prata da casa João Vitor, oposto, retorna ao Goiás mais experiente e analisa um equilíbrio grande do grupo, não destoando tanto a qualidade do time titular para o reserva. Esse é um dos motivos que podem fazer o Goiás Vôlei chegar aos playoffs.

“O grupo foi bem montado. Hoje o time titular não está tão distante do reserva, o que deixa os treinos mais fortes.Fizemos uma preparação intensa, com treinos na areia e muita academia. Vamos evitar as lesões, que complicaram o ano passado. Essa é a nossa meta (playoff). Estamos confiantes de que dá para chegar”, disse João Vitor.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)