O clássico entre Goiás e Atlético-GO coloca frente à frente dois centroavantes que estão em momentos diferentes na temporada, mas que já mostraram ao longo da atual edição da Série B que podem ser decisivos por seus respectivos clubes. Anselmo Ramon, do lado esmeraldino, e Lelê, que defende a equipe atleticana, são as principais esperanças de gols dos rivais goianos que se enfrentam na próxima terça-feira (30).

Mandante do clássico, Anselmo Ramon não está em grande fase, mas é um jogador que conhece os atalhos da grande área e sabe como jogar a Série B. O centroavante de 37 anos é um dos artilheiros da competição com oito gols, mas tem tido dificuldades nas últimas rodadas.

O técnico Vagner Mancini mudou ligeiramente o estilo de jogo do Goiás na busca de encontrar algo novo no futebol esmeraldino, mas também por causa de desfalques que teve em algumas rodadas. Foram testados esquemas com três volantes e sem a presença de um meia, por exemplo.

A postura em campo também mudou conforme adversários: situação que exigiram jogo mais reativo e focado em contra-ataques e outros casos de mais posse de bola e foi onde o Goiás teve dificuldades para criar.

Essas alterações acabam tendo impacto em como Anselmo Ramon se torna participativo no jogo, e neste caso, o centroavante passou a ter menos lances claros para marcar.

“Quando um centroavante não vive grande fase, a gente tende a olhar só para o centroavante, mas é preciso olhar o todo. A maneira como o Vagner Mancini tem armado o time nos últimos jogos. O aumento no número de volantes, mas ao mesmo tempo a postura do time nos jogos. Essa bola quando está chegando, é quadrada. Sim, ele precisa se envolver mais no jogo, mas tem muito o esquema tático que não é favorável ao Anselmo Ramon a ser o jogador do 1º turno”, comentou o jornalista Celso Ardengh, da ESPN Brasil.

Anselmo Ramon não marca há três jogos e pode, se não fizer um gol contra o Atlético-GO, chegar ao seu maior período de seca pelo Goiás.

Apesar da fase, Anselmo Ramon é a principal esperança de gols do lado esmeraldino. No clássico do 1º turno, o centroavante fez o gol que empatou o duelo no Accioly - depois, o goleiro Tadeu fez o gol da vitória por 2 a 1.

Do lado atleticano, a fase é completamente diferente para Leanderson da Silva Genésio, mais conhecido como Lelê. O centroavante do Atlético-GO vive grande momento, que foi impulsionado pelo crescimento coletivo do Dragão sob o comando do técnico Rafael Lacerda.

Há uma diferença relevante nos estilos de Anselmo Ramon e Lelê que ilustra um pouco o atual momento dos atletas. Enquanto o centroavante esmeraldino fica mais fixo dentro da área ou quando sai é para se deslocar em locais que vão gerar espaços para companheiros, o artilheiro do Dragão é um atleta que se aproxima mais do jogo e associa aos outros jogadores do Atlético-GO.

“O coletivo potencializa o individual, passa pelo Lelê, mas começa a consolidar o trabalho do técnico Rafael Lacerda. É algo em estágio inicial, são poucos jogos, mas olhando o mapa de calor do Lelê fica claro que ele pode ajudar além de gols. O centroavante é cobrado por isso, mas é um jogador que se movimenta bastante e se associa bastante aos jogadores que estão com ele. Quando não marca, potencializa esses outros”, reforçou o comentarista Celso Ardengh.

Lelê estreou pelo Atlético-GO na 21ª rodada, na vitória de 2 a 0 sobre o Botafogo-SP. Foi a partida que iniciou a atual sequência positiva do Dragão na Série B. No período, foram oito jogos: cinco vitórias, dois empates e uma derrota. A equipe atleticana marcou gol em todas as partidas.

O centroavante fez quatro gols em oito jogos, sendo três nos últimos três jogos. O Atlético-GO não é tão dependente da fase de Lelê, tanto que outros seis jogadores marcaram gols no período: Fede Martínez (não encara o Goiás, pois está suspenso), Kelvin, Dudu, Luizão e Robert.

O clássico entre Goiás e Atlético-GO não decidirá quem sobe à Série A, mas terá em campo jogadores com fome de gol e que podem decidir o confronto que pode mudar os rumos das equipes na reta final da competição.

“O clássico não é decisivo, mas a gente sabe que é um tipo de jogo que mexe com a sequência das equipes. O Vagner Mancini falou que o time vem se uma sequência de oscilação e, se perder para o Atlético-GO, pode ver o momento virar uma turbulência maior. Do lado do Atlético-GO é, caso vença, um sinal que esse trabalho pode ir para algum lugar. Pode ser que não culmine no acesso. A Série B é difícil, as coisas lá em cima estão parelhas, mas tenho quase certeza que se vencer o Goiás, o Atlético-GO vai brigar até o final”, exemplificou Celso Ardengh.

Goiás x Atlético-GO: os artilheiros que podem decidir o clássico

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Série B

O Vila Nova voltou a tropeçar na Série B e empatou por 1 a 1 com o Novorizontino. Neste domingo (28), o time colorado abriu o placar no estádio Jorge Ismael de Biasi após gol de Júnior Todinho, mas na etapa final, depois de erro em recuo de bola, Waguininho deixou tudo igual no duelo válido pela 29ª rodada da Série B.

O resultado amplia a sequência sem vitória do Vila Nova na Série B. O time colorado chegou ao sétimo jogo sem vencer na competição. Agora, são cinco empates e duas derrotas no atual jejum de vitórias.

Na tabela, o resultado é ruim. O Tigre se distancia cada vez mais da faixa do acesso (G4), tem 38 pontos e vai terminar a 29ª rodada na 13ª colocação. O clube goiano aguarda a conclusão da jornada para saber quantos pontos de vantagem terá para o 17º colocado, primeiro time da zona de rebaixamento - neste momento é de oito pontos.

O elenco do Vila Nova retorna para Goiânia e inicia, nesta segunda-feira (29), a preparação para o jogo contra o Criciúma. O duelo será disputado no OBA, na quinta-feira (2 de outubro) e marcará a estreia do técnico Umberto Louzer à frente do Tigre.

Leia o resumo da partida 
A principal novidade do Vila Nova na partida disputada no interior paulista foi a presença do interino Ariel Mamede no comando técnico. Sem muito tempo para a preparação do time, após a demissão de Paulo Turra na noite de quarta-feira (24), a tarefa foi buscar uma formação equilibrada diante de um adversário que disputa o inédito acesso à Série A.&nbsp;

O novo treinador vilanovense, Umberto Louzer, ficou do lado de fora e assistiu ao jogo no estádio Jorge Ismael de Biasi, que ele conhece bem. Seu último clube foi o Novorizontino.

A preocupação de Ariel Mamede foi formar um time equilibrado e que pudesse ter eficiência ofensiva e defensiva. O interino escalou o atacante Bruno Xavier ao lado de Júnior Todinho e Gabriel Poveda. No primeiro tempo, a equipe goiana conseguiu se defender. Nas melhores chances do Novorizontino, o goleiro Halls apareceu e evitou o gol com duas defesas arrojadas.

O Vila Nova precisava do desafogo, ter criatividade para sair ao ataque e buscar o gol. A equipe vilanovense fez isso com precisão. Na primeira boa jogada ofensiva da partida, João Vieira e Gabriel Poveda tabelaram, Júnior Todinho foi acionado e bateu rasteiro cruzado para abrir o placar.&nbsp;

Com a vantagem no placar, o Vila ainda contou o chute sem precisão de Rômulo, na área, na melhor oportunidade desperdiçada pelo adversário. O time colorado conseguiu segurar a pressão até o intervalo.

No segundo tempo, o Vila Nova teve o jogo sob controle até os 30 minutos. O time valorizava a posse de bola, apesar de não atacar com perigo. Porém, conseguia fazer a marcação sobre o Novorizontino, que atacava pelos lados e nos cruzamentos interceptados pelo goleiro Halls.

Mas numa saída de bola errada do sistema defensivo, o Novorizontino empatou a partida.&nbsp;

Aos 30 minutos, Igor Henrique recuou mal a bola para o goleiro Halls, que sem força no lance perdeu disputa para Robson. O atacante dominou e rolou para trás, onde Waguininho, livre na área, deixou tudo igual.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 29ª rodada 
Jogo: Novorizontino 1x1 Vila Nova 
Data: 28/9/2025 
Horário: 16 horas 
Local: estádio Jorge Ismael de Biasi (Novo Horizonte/SP)

Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) 
Assistentes: Fernanda Kruger (MT) e Ricardo Junio de Souza (MG) 
VAR: Antônio Magno Lima Cordeiro (CE)

Novorizontino: Airton; Rodrigo Soares, César Martins, Dantas e Mayk (Léo Tocantins); Luís Oyama, Willian Farias (Nathan Fogaça / Airton), Matheus Frizzo e Rômulo (Óscar Ruiz); Bruno José (Waguinho) e Robson. Técnico: Enderson Moreira.

Vila Nova: Halls; Elias, Weverton, Pedro Romano e Willian Formiga; João Vieira, Igor Henrique (Gustavo Pajé), Bruno Xavier (Ralf) e Dodô (Vinicius Paiva); Júnior Todinho (Guilherme Parede) e Gabriel Poveda (André Luis). Técnico: Ariel Mamede (interino).

Gols: Júnior Todinho, aos 17’ do 1º tempo (Vila Nova) e Waguininho, aos 30’ do 2ºT (Novorizontino)

Cartões amarelos: Robson, Óscar Ruiz (Novorizontino), Dodô, Willian Formiga, Igor Henrique, Júnior Todinho e Gabriel Poveda (Vila Nova)

Vila Nova cede empate ao Novorizontino e amplia sequência sem vitória

Em meio à reta final da Série B de 2025, o Vila Nova entra em campo na tarde deste domingo (28), a partir das 16 horas, pela 29ª rodada da competição nacional. No estádio Jorge Ismael de Biasi, o time goiano enfrenta o Novorizontino, que briga diretamente pelo acesso à elite do Campeonato Brasileiro.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações e arbitragem)

Vila Nova e Novorizontino se enfrentam em momentos bem diferentes. Em crise, a equipe colorada não vence há seis jogos (quatro empates e duas derrotas) e a sequência negativa resultou na demissão do técnico Paulo Turra. Umberto Louzer foi contratado para substituí-lo e estará presente no Jorge Ismael de Biasi, mas quem comandará o time será o interino Ariel Mamede.

Coincidentemente, o último trabalho de Umberto Louzer foi justamente pelo Novorizontino, que vivia fase de instabilidade nos últimos jogos do treinador à frente do time. Neste momento, o clube paulista está impulsionado por quatro jogos sem perder, com três vitórias consecutivas nas últimas exibições sob a tutela de Enderson Moreira.

O Vila Nova iniciou a rodada na 13ª posição da Série B, com 37 pontos. O primeiro integrante da zona de rebaixamento é o Volta Redonda, com 30 pontos, uma distância desconfortável em relação ao Tigre. Por isso, os goianos querem chegar logo à marca de 45 pontos para afastar qualquer possibilidade de queda.

O Novorizontino, por outro lado, tem aspirações mais altas na Segundona. Em 4º lugar, com 46 pontos, os paulistas querem de uma vez por todas conquistar o acesso que vem batendo na trave nos dois últimos anos, em que terminou na 5ª colocação - em 2024 a equipe ficou atrás do Ceará no critério de vitórias, e em 2023 ficou a um ponto do Atlético-GO.

O treinador interino Ariel Mamede terá de alterar a escalação colorada. O zagueiro Tiago Pagnussat e o lateral esquerdo Higor levaram o terceiro cartão amarelo e vão cumprir suspensão. Em compensação, o volante Igor Henrique retorna depois de ter ficado de fora do último empate com o Cuiabá (2 a 2), no OBA, por suspensão.

A lista de desfalques no departamento médico vilanovense tem os volantes Arilson e Miticov, o meia Jean Mota e os atacantes André Luís e Emerson Urso. O lateral esquerdo Willian Formiga estava em transição por lesão muscular na posterior direita e é dúvida para o confronto deste final de semana.

No Novorizontino, o zagueiro Patrick está fora pelo terceiro cartão amarelo e o volante Fábio Matheus foi expulso no banco de reservas, na vitória sobre o lanterna Paysandu (1 a 0) na Curuzu, na rodada passada.

No 1º turno da Série B de 2025, o Vila Nova foi derrotado por 1 a 0 pelo Novorizontino no OBA, com gol de Jean Irmer. Na época, Rafael Lacerda era o treinador colorado e Umberto Louzer era o técnico do time paulista.

No retrospecto geral, o Novorizontino leva uma pequena vantagem no duelo dos Tigres. São quatro vitórias paulistas contra três do Vila Nova, além de três empates. Até hoje, a equipe goiana jamais venceu os adversários fora de casa; o máximo que conseguiu foram dois empates em 1 a 1 pela Série B de 1991 e outro pela Série B de 2022.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 29ª rodada 
Jogo: Novorizontino x Vila Nova 
Data: 28/09/25 (domingo) 
Horário: 16 horas 
Local: estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP) 
Onde assistir: Disney+

Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG) 
Assistentes: Fernanda Kruger (MT) e Ricardo Junio de Souza (MG) 
VAR: Antônio Magno Lima Cordeiro (CE)

Novorizontino: Airton; Rodrigo Soares, César Martins, Dantas e Mayk; Luís Oyama, Willian Farias, Matheus Frizzo e Rômulo; Bruno José e Nathan Fogaça. Técnico: Enderson Moreira.

Vila Nova: Halls; Walisson Maia, Weverton e Pedro Romano; Ralf, João Vieira, Igor Henrique (Willian Formiga) e Dodô; Guilherme Parede (Júnior Todinho), Gabriel Poveda e Elias. Técnico: Ariel Mamede (interino).

Novorizontino x Vila Nova: onde assistir, horário e escalações

O Atlético-GO iniciou a preparação para o clássico diante do Goiás, na próxima terça-feira (30), no estádio da Serrinha, às 21h35. O Dragão terá quatro sessões de treinos antes da partida, na qual buscará a quarta vitória seguida nesta Série B.&nbsp;

A equipe atleticana estará desfalcada do uruguaio Federico Martínez, que recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória apertada (1 a 0) sobre o América-MG, na quinta-feira (25).&nbsp;

Como compensação, a comissão técnica terá três jogadores à disposição: os meias Radsley e Kauan e o lateral e capitão Guilherme Romão. Eles cumpriram suspensão na última partida.&nbsp;

O retorno de Guilherme Romão se torna importante porque a equipe teve dificuldades pelo lado esquerdo no jogo contra o América-MG. Luizão jogou improvisado no primeiro tempo e, na etapa final, o técnico Rafael Lacerda colocou na esquerda o zagueiro Heron, que costuma atuar no setor.&nbsp;

As jogadas ofensivas fluíram com mais naturalidade, mesmo que Heron não seja jogador da posição. No jogo com o América-MG, Rafael Lacerda escalou o meia Danielzinho para iniciar a partida, mas a estratégia não deu certo.

É certo que o treinador mudará a equipe novamente. Sem Federico Martínez no ataque, há algumas opções para escalar um atacante de lado: Jean Dias, Kelvin e até Talisson, que entrou nas duas últimas vitórias – sobre o Remo e América-MG (ambas por 1 a 0) – e apareceu para fazer cruzamentos nos dois gols, estão entre os jogadores de lado, caso o treinador queira manter o sistema tático.

Nesta temporada, esta será a segunda vez que Goiás e Atlético-GO se enfrentam na Serrinha – na primeira vez, pelo Estadual, o Dragão venceu o alviverde por 2 a 1, com gols marcados por William Pottker e Alejo Cruz (ambos deixaram o clube), enquanto o volante Juninho fez o gol esmeraldino.&nbsp;

O Goiás devolveu o revés, batendo o Dragão no Estádio Antônio Accioly, também por 2 a 1, em clássico válido pela Série B. O goleiro Tadeu (pênalti) e o atacante Anselmo Ramon balançaram as redes para o alviverde, e o zagueiro Alix Vinícius (hoje no RB Bragantino) abriu o placar para o Atlético-GO.

Atlético-GO inicia preparação para clássico com opções e desfalque

Sequência

A Série B inicia neste final de semana a primeira das últimas dez rodadas para o fim da competição. Os três representantes do futebol goiano miram seus respectivos objetivos, todos com o foco em subir à Série A. Atlético-GO, Goiás e Vila Nova, no entanto, vivem momentos diferentes no atual recorte da competição nacional.

Na faixa do acesso (G4) desde a 6ª rodada, o Goiás quer subir à elite nacional, está na briga pelo título, mas ainda não saiu da fase de oscilação e perdeu a vantagem de pontos - que já foi de dez pontos e hoje é de quatro pontos - para o 5º colocado.

O Atlético-GO cresceu no returno. O Dragão, que não perdeu nenhuma partida nos últimos seis jogos (quatro vitórias e dois empates), faz campanha de G4 no 2º turno (é o 3º com 18 pontos) e tenta dar sequência a uma arrancada que pode levar o clube para a Série A.

Dos goianos, o Vila Nova é o que menos tem chance de subir. A equipe colorada não vence há seis partidas, se distanciou da briga pelo acesso e o cenário de momento é focar em afastar qualquer chance de rebaixamento antes de pensar em voltar para a briga pelo acesso. O Tigre terá de iniciar uma arrancada na reta final da competição.

Goiás

O Goiás está em um momento de instabilidade na Série B. O time esmeraldino fez a melhor campanha de um clube goiano no 1º turno, na era dos pontos corridos (desde 2006), com 37 pontos, e terminou a primeira metade no 1º lugar.

No 2º turno, no entanto, a equipe goiana somou apenas 12 pontos aqui e ocupa o 10º lugar no recorte após nove rodadas da metade final da competição.

Na rodada passada, depois de ceder um empate para a Ferroviária, que briga contra o rebaixamento, a equipe alviverde foi ultrapassada pelo Criciúma, o novo líder da competição.

Nas dez rodadas finais, o Goiás não terá vida fácil. Sete dos últimos adversários estão atualmente na parte de cima da tabela de classificação - Atlético-GO (8º), CRB (9º), Chapecoense (7º), Criciúma (1º), Athletico-PR (5º), Cuiabá (6º) e Novorizontino (4º). Somente o Remo (12º), o Athletic-MG (15º) e o Volta Redonda (17º) neste momento integram a segunda metade da tabela.

Neste período, serão cinco confrontos na Serrinha e cinco fora de Goiânia. O Goiás é o 3º melhor mandante da Série B (71,4% de aproveitamento, com nove vitórias, três empates e duas derrotas) e também o 3º melhor visitante (45,2% de aproveitamento, com cinco vitórias, quatro empates e cinco derrotas).

Para faturar o título da Série B pela 3ª vez na história, após levantar a taça em 1999 e 2012, o Goiás depende somente de si. Se vencer todos os dez últimos jogos que disputar, será campeão sem precisar de outros resultados; isso porque, apesar de ser vice-líder no momento, o esmeraldino tem os mesmos 49 pontos do Criciúma e ambos ainda se enfrentam no 2º turno.

A média histórica de pontos para ser campeão é 74 pontos. Para chegar na marca, o Goiás precisa de 25 pontos nos últimos 30 em disputa (83,3% de aproveitamento).&nbsp;

Já a média para o acesso é de 63 pontos. O esmeraldino está a 14 pontos (46,6% de aproveitamento) de alcançar o recorte histórico - ou seja, vencer os cinco jogos em casa. Atualmente, o aproveitamento geral do time é de 58,3%.

Atlético-GO

O Atlético-GO está em um momento de ascensão na Segundona. O Dragão não perdeu nos últimos seis jogos e está embalado por três vitórias consecutivas. A equipe atleticana ressurgiu no torneio depois de ter passado a maior parte dele entre os dez últimos colocados. Após o fim da 28ª rodada, o time rubro-negro chegou a 41 pontos e está a cinco pontos do Novorizontino, 4º colocado.

Assim como no caso o rival esmeraldino, o Atlético-GO terá embates complicados nas dez rodadas finais, seis deles serão contra clubes da parte de cima da tabela: Goiás (2º), Athletico-PR (5º), Coritiba (3º), CRB (9º), Criciúma (1º) e Chapecoense (7º).&nbsp;

As outras quatro partidas incluem outro clássico, desta vez contra o Vila Nova (13º) e duelos diante de Volta Redonda (17º), Paysandu (20º) e Operário-PR (11º).

A desvantagem do Dragão é que serão seis jogos fora de casa e quatro dentro de casa. A equipe é a 10ª melhor mandante da Série B (59,5% de aproveitamento, com sete vitórias, quatro empates e três derrotas) e a 11ª melhor visitante (33,3% de aproveitamento, com duas vitórias, sete empates e quatro derrotas).

Neste momento, apesar de adotarem o discurso “jogo a jogo”, o principal objetivo do Atlético-GO é conquistar o acesso à Série A. Os dois últimos acessos,&nbsp; 2019 e 2023, foram conquistados na última rodada e em ambos cenários o clube rubro-negro não dependia apenas de si.

Para voltar à elite neste ano, considerando a média histórica de 63 pontos, o Atlético-GO tem de somar pelo menos mais 22 pontos (ter 73,3% de aproveitamento) nas dez rodadas finais. Atualmente, o aproveitamento geral do time é de 48,8%.

O Atlético-GO tem chances mínimas de rebaixamento, é de 0,88%, de acordo com o departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais. A probabilidade de título é ainda menor, 0,34%.

Vila Nova

O Vila Nova está em novo momento de crise na Série B. A sequência de seis jogos sem vencer, que ainda não havia ocorrido na atual edição - na temporada, o time colorado também ficou seis jogos sem vencer, mas com uma partida da Copa do Brasil entre as cinco derrotas no 1º turno -, culminou na demissão do treinador Paulo Turra e na contratação de Umberto Louzer.

Ao contrário dos rivais, o Vila Nova terá um equilíbrio entre enfrentamentos contra o primeiro e o segundo pelotões da Série B nas dez rodadas finais.&nbsp;

Na parte de cima, as partidas serão contra Novorizontino (4º), Criciúma (1º), Atlético-GO (8º), CRB (9º) e Avaí (10º). Os demais adversários são América-MG (16º), Amazonas (19º), Ferroviária (14º), Operário-PR (11º) e Volta Redonda (17º).

Assim como o Goiás, o Vila Nova jogará cinco vezes em casa e cinco vezes fora em sua reta final de campeonato. O Tigre é o 11º melhor mandante da Série B (59,5% de aproveitamento, com sete vitórias, quatro empates e três derrotas) e o 13º melhor visitante (28,5% de aproveitamento, com três vitórias, três empates e oito derrotas).

O objetivo imediato do Vila Nova nas dez rodadas finais é espantar qualquer chance de rebaixamento. O “número mágico” costuma ser de 45 pontos. Como o Tigre neste momento possui 37, precisaria somar mais oito dos 30 em disputa (26,6% de aproveitamento já seria suficiente).

Mas, se ainda quiser sonhar com o acesso, a história é outra. Para alcançar a marca de 63 pontos, o Vila Nova teria de conseguir 26 dos 30 pontos em disputa (86,6% de aproveitamento). Atualmente, o Tigre ostenta 44% de aproveitamento geral.