A 80ª edição do Campeonato Goiano começa nesta quarta-feira (11). Doze equipes de oito cidades iniciam a busca por seus objetivos, entre eles a conquista da cobiçada taça.O Anápolis chegou, nos últimos três anos, às quartas de final do Goianão. Ano passado, perdeu em casa o jogo e a vaga à semifinal para o Iporá. Fez boa campanha na 1ª fase da Série D, mas foi eliminado nos pênaltis na 2ª fase e decidiu reformular elenco, apostando em atletas jovens. Poucos jogadores do ano passado ficaram. Aposta no trabalho de continuidade do técnico Luiz Carlos Winck, no clube desde 2021, para formar base competitiva para jogar a Série D 2023.A Aparecidense deu um salto de qualidade, em nível nacional, nos dois últimos anos. Foi campeã da Série D de 2021 e disputou um quadrangular da 2ª fase da Série C de 2022. O clube manteve 13 jogadores do ano passado, trouxe sete novidades e tem mais contratados para serem anunciados. Os atletas foram escolhas criteriosas. O técnico Moacir Júnior, que também fica no clube, não quer elenco numeroso. A intenção é fazer campanha diferente de 2022, quando não passou da 1ª fase. Se possível, quer voltar a disputar o título, como em 2015 e 2018.O Atlético-GO inicia o Goianão 2023 como um dos favoritos. Campeão ano passado, quer obter o terceiro bicampeonato da história. Rebaixado à Série B do Brasileiro no ano passado, o clube reformulou o elenco, trouxe novos jogadores para buscar o acesso nacional e efetivou Eduardo Souza, que era auxiliar e foi interino, como treinador. Contratou os zagueiros Igor Ribeiro e Iago, o volante Mikael, o lateral Rodrigo Soares, os atacantes Vico, Felipe Vizeu e Igor Torres. Os laterais Luan Sales e Moraes retornam de empréstimos.O Crac chegou às quartas de final, ano passado, mas esbarrou no Goiás. O Leão do Sul terá um técnico identificado com o clube, o ex-jogador Paulo Massaro, que teve passagens pelo Crac quando era atleta, e alguns nomes que atuaram nas temporadas passadas e voltaram. Fez pelo menos 15 novas contratações para tentar voltar a brigar pelo título – a última presença na semifinal foi em 2012. A direção garante que o gramado do Genervino da Fonseca tem nova drenagem desde 2022 e está em boas condições.O Goianésia teve bons momentos no Estadual, como gol Puskás de Wendell Lira, em 2015; projetou Michael, atualmente no futebol árabe, em 2017; teve Nonato como artilheiro do Goianão três vezes (2014, 2015 e 2016), já que a última artilharia do jogador foi pela Aparecidense, em 2018; e foi vice do Estadual em 2020, perdendo a final nos pênaltis. A meta é classificar, obter vaga na Série D e brigar para ir às fases decisivas. O elenco treina desde o começo de dezembro com 28 atletas - só o lateral Rafael Soares e o atacante Nunes atuaram no clube. Além disso, 90% dos jogadoers são estreantes no Goianão.O Goiânia festejou retorno à elite do Estadual após disputa acirrada de vaga com a Anapolina, ano passado, na Segundona. O Galo manteve o técnico Lucas Oliveira, o único goiano entre os treinadores que começam o Goianão. Ele assumiu o time nas duas rodadas finais da Divisão de Acesso. O elenco, de perfil jovem, tem cerca de 30 atletas e traça como meta passar de fase e garantir vaga na Série D 2024. Se possível, quer repetir a boa campanha de 2019, quando foi semifinalista.O Goiás reformulou boa parte do elenco. O clube vive fase positiva após conquistar a permanência na elite nacional e conquista de vaga na Sul-Americana deste ano, mas tem o desafio de voltar a vencer o Campeonato Goiano para não amargar o maior jejum vivido desde a primeira conquista estadual em 1966, de 23 anos. O último título foi em 2018. Guto Ferreira chegou ao alviverde para liderar o projeto de 2023.Campeão goiano em 2021, o Grêmio Anápolis decepcionou na temporada passada e lutou contra o rebaixamento. Agora, a Raposa vem com elenco reformulado sob comando do técnico Edson Silva em busca de um bom resultado no Goianão, mas também com vontade de revelar e negociar jogadores.O Inhumas está de volta à elite do futebol goiano após 27 temporadas. Muitos jogadores do jovem elenco sequer tinham nascido quando a Pantera jogou o Goianão pela última vez. O time treinado pelo experiente Gilberto Pereira volta com o objetivo de permanecer na 1ª Divisão, mas quer surpreender. Em teste diante do Atlético-GO, a equipe inhumense perdeu de 1 a 0.O Iporá chega à sétima edição do Goiano em busca de voos mais altos. O time ostenta a marca de nunca ter sido rebaixado desde que disputou a primeira edição na elite goiana, em 2017. Após chegar de forma competitiva na 1ª Divisão e atingir a 5ª colocação duas vezes seguidas, o Lobo Guará brigou contra a queda em três edições seguidas, mas voltou a crescer. Para chegar mais longe, conta com a experiência do tetracampeão goiano Pedro Bambu.O Morrinhos chega à sua quinta participação no Goiano com a expectativa de superar as melhores campanhas. Para isso, o Tricolor dos Pomares vai precisar ficar na primeira metade da classificação geral. O clube aposta na experiência do técnico Augusto César, que tem como principal trabalho as passagens pelo Goiás, na equipe sub-20 e no profissional.Sem erguer a taça desde 2005, o Vila Nova é um dos clubes mais pressionado entre os 12 participantes do Goianão. O colorado conseguiu manter a base da temporada passada e reformulou parte do elenco. Aposta na comissão técnica liderada por Claudinei Oliveira.Leia também:- Campeões do Goianão desfrutam de projeção e status- Campeões do Goianão: quanto maior o desafio, mais forte é a história-Imagem (1.2593459)