O Centro de Excelência do Esporte, em Goiânia, recebeu neste final de semana a Copa Brasil Centro-Oeste de Basquete, que sagrou o Universo/Jaó como campeão da competição. A equipe goiana, que garantiu o título de forma invicta, finalizou o torneio com uma vitória sobre o Filadelfia/DF, por 77 a 73. Também participaram Goiás/Defensor , Filadelfia/DF e IFG/Indusmed-EPI/AEGB Soldiers.Com o título, a equipe do Jaó garantiu vaga na Supercopa do Brasil, que é uma das portas de acesso para a Liga Ouro, segunda divisão do basquete nacional. Além dos campeões, o Goiás, que ficou na segunda colocação, com duas vitórias e uma derrota, também garantiu vaga na competição.Resultados: Goiás 71 X 70 Filadélfia (DF) Jaó 75 X 70 IFGJaó 113 X 59 Goiás Filadélfia (DF) 76 X 60 IFGGoiás 85 X 76 IFG Jaó 77 X 73 Filadélfia (DF)

Jaó é campeão da Copa Brasil Centro-Oeste de Basquete

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Matéria - Esporte

LeBron James faz 40 anos nesta segunda-feira (30). Em sua 22ª temporada na NBA, ele entra para o time dos "quarentões" com números que nem Michael Jordan teve nesta idade. O segredo? Boas horas de sono, gelo, vinho e muito dinheiro. Além de um talento excepcional, claro.

Um levantamento feito pela reportagem mostra que, entre os 31 jogadores que entraram em quadra com 40 anos, LeBron é o que tem maior média de pontos por jogo (23,5 pontos até aqui em 2024-25), considerando a temporada em que o atleta virou "quarentão".

Só Michael Jordan chegou perto disso, com 20 pontos por partida, já fazendo parte do Washington Wizards.

Em assistências e rebotes, por outro lado, a vantagem de LeBron é maior, com 7,9 assistências e 9 rebotes por jogo. Jordan teve 3,8 e 6,1, respectivamente.

Vale lembrar, claro, que Jordan, hexacampeão da NBA com o Chicago Bulls, se aposentou duas vezes durante a carreira de quase 20 anos na liga. LeBron foi campeão quatro vezes em três times diferentes.

Na última rodada de Natal, ele anotou 31 pontos e 10 assistências na emocionante vitória dos Lakers contra o Golden State Warriors de Steph Curry e companhia.

No Natal de 2003, há 21 anos, quando estava à beira dos 19 anos e era apenas um calouro, fez 34 pontos, mesmo saindo com a derrota pelo Cleveland Cavaliers contra o Orlando Magic de Tracy McGrady.

Quem foi melhor: LeBron ou Jordan? Na soma de alto rendimento com longevidade, ninguém fez o que LeBron tem feito.

COMO CHEGAR TÃO LONGE? SAÚDE DO CORPO

No 40º aniversário, LeBron chama atenção pelo físico, melhor que o de muitos jogadores bem mais jovens. A receita? Segundo ele, o sono.

"O sono é a melhor recuperação que existe. É como colocar seu telefone no carregador à noite. Consigo fazer isso todas as noites? Nem sempre. Mas quanto mais você tentar, melhor será para voltar a 100%", disse o astro dos Lakers, na série de bastidores da NBA "Starting 5", da Netflix.

E LeBron não economiza para manter o seu corpo preparado. O jornalista Bill Simmons, um dos colunistas de basquete mais famosos nos Estados Unidos, afirmou em 2016 que o jogador gastava 1,5 milhão de dólares em seu corpo por ano.

"E o (Maverick Carter, amigo de LeBron, produtor e empresário) diz: 'Bem, ele replicou todo o equipamento que eles têm na academia do time na casa dele. Ele tem dois treinadores. Onde quer que ele vá, ele tem um treinador com ele", disse Simmons.

"Ele tem chefs. Ele tem todo o conhecimento sobre como dormir. Todas essas coisas diferentes. Massagistas. Tudo o que ele faz na vida dele é estruturado para que ele jogue basquete, para que permaneça em quadra, para que esteja o mais saudável possível e para absorver os impactos quando ele vai para a cesta e é esmagado pelas pessoas", completou.

Mas LeBron dá de ombros para as especulações sobre o quanto gasta com seu corpo e diz que esse não é o fator principal. "Me faz rir. Não vou divulgar o valor exato, mas o mais importante é o tempo que invisto", disse o astro dos Lakers.

DIETA, ROTINA E TECNOLOGIA USADA POR NEYMAR NA COPA DE 2022

A rotina de LeBron inclui uma dieta restrita. De vez em quando, um pouco de vinho. Sim, LeBron também é apreciador de um bom vinho.

Alimentos como salmão, saladas de vegetais, peito de frango e omeletes estão no dia a dia de LeBron, segundo a NBC de Los Angeles. No café da manhã, ele varia entre iogurte, salmão defumado, frutas vermelhas, panquecas sem glúten ou um bagel com pasta de amendoim. 
Já no almoço e jantar, LeBron gosta de proteínas e vegetais. Em dias de jogos, pode ser um macarrão leve ou uma salada de vegetais com azeite de oliva.

Os lanches da manhã, tarde ou noite geralmente são frutas, as quais LeBron nunca abandona e come até pedaços de maçã com manteiga de amêndoa nos intervalos dos jogos. No fim das partidas, um shake proteico para recuperar a energia, enquanto pizza, sobremesas e rabanada com xarope são os escolhidos nos dias livres da dieta.

Em dias de jogos, ele acorda cedo, antes das 7h, chega ao ginásio às 8h30 e entra em uma banheira de gelo por 10 a 15 minutos. E entre um alongamento e outro, rotinas de fortalecimento, mobilidade, arremesso e massagens, tira um cochilo ao meio-dia.

Para se recuperar muscularmente depois dos jogos, LeBron também toma banhos de gelo, além de fazer terapia com luz vermelha para ajudar com dores musculares e nas articulações.

Além disso, utiliza uma câmara de oxigênio hiperbárico, feita para restaurar os níveis de oxigênio, melhorar o fluxo sanguíneo e a saúde imunológica. Essa tecnologia é usada, inclusive, em pessoas que sofreram com envenenamento por monóxido de carbono.

A câmara de crioterapia, que coloca a pessoa em temperaturas entre -110 e -150ºC em três minutos, também é usada pelo astro. Tudo para acelerar a recuperação muscular e minimizar inflamações.

Na série da Netflix, também foi possível ver LeBron usando uma bota ortopédica, com um sistema de compressão de pernas, com o mesmo objetivo de acelerar a recuperação muscular.

Neymar usou a mesma tecnologia durante a Copa do Mundo do Qatar, em 2022, após se lesionar na estreia da seleção brasileira na competição. Ele postou imagens do tratamento do tornozelo direito.

O FUTURO

Entre os jogadores considerados no levantamento do UOL, 20 se aposentaram aos 40 anos. Quatro chegaram aos 41: Bob Cousy, Herb Williams, John Stockton e Charles Jones. Aos 42, só Udonis Haslem, Dikembe Mutombo e Kareem Abdul-Jabbar.

Somente dois atingiram os 43: Robert Parish e Vince Carter. Kevin Willis foi o mais velho, aos 44. Nat Hickey, que era técnico do Providence Steamrollers em 1948 e entrou em quadra como "técnico-jogador" em dois jogos aos 45 anos, não foi considerado no levantamento.

LeBron poderá jogar sua primeira partida com 40 anos nesta terça (31), contra o Cleveland Cavaliers - justamente o time que o escolheu no Draft de 2003.

Idade à parte, ele é o único que jogou uma partida da NBA ao lado do filho. Aconteceu no início desta temporada, quando dividiu a quadra com Bronny James vestindo as cores dos Lakers. Será que LeBron vai querer também quebrar o recorde de jogador mais velho a atuar na maior liga de basquete do mundo? O tempo dirá.

(Texto: Luca Machado, UOL/Folhapress)

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LeBron James completa 40 anos melhor que Jordan com vinho, gelo e sono como segredo

Basquete

Lenda do basquete brasileiro, Amaury Pasos&nbsp;morreu na madrugada desta quinta-feira (12), segundo a Confederação Brasileira de Basquete. Ele estava ao lado dos netos e outros parentes mais próximos em São Paulo. O velório será aberto aos fãs e acontecerá na rua São Carlos do Pinhal, 376, das 10h às 18h.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Por muito pouco, o Brasil não perdeu o talento de Amaury Pasos para nossos arquirrivais. Filho de argentinos, ele nasceu em São Paulo, em 11 de dezembro de 1935. A família havia deixado o país durante o governo de Agustín Pedro Justo (1932-1938), conhecido como "Década Infame", caracterizado por fraudes nas eleições e corrupção. Posteriormente, com a doença da mãe, que morreu pouco depois, a família retornou a Buenos Aires, onde Amaury morou dos 5 aos 16 anos.

"Devo toda a minha formação à Argentina. Tenho profundas raízes lá", costumava dizer.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/morre-maguila-maior-boxeador-peso-pesado-do-brasil-aos-66-anos-1.3190962" target="_blank">Morre Maguila, maior boxeador peso-pesado do Brasil, aos 66 anos</a></div>

Em terras portenhas, o garoto começou a mostrar talento em vários esportes. Praticou natação, duelando nas categorias de base com Oscar Kramer, futuro medalhista de bronze nos 400 m livre no Pan do México-1955. De volta ao país, quando a família fugiu do governo populista de Juan Domingo Perón (1946-1955), deixou as piscinas e adentrou às quadras para treinar basquete e vôlei no Clube de Regatas Tietê. Versátil, também se aventurou no polo aquático, atuando pelo Paulistano, e no atletismo, no qual disputou competições universitárias nos 400 m, revezamento 4 x 400 m, salto em altura e triplo.

A opção pelo basquete veio com a convocação para a seleção brasileira que treinava para o Mundial do Rio de Janeiro, em 1954. Aos 18 anos, o pivô do Tietê foi chamado pelo técnico Togo Renan Soares, o Kanela, a princípio, para completar o time reserva. Com a bola nas mãos, o jovem se destacava pela precisão dos arremessos e pelo fôlego na marcação. Acabou como titular da equipe vice-campeã mundial ao lado de outro jovem, o ala Wlamir Marques.

Para o Mundial seguinte, no Chile, em 1959, a seleção estava cheia de ambições. O Brasil se firmava como uma das potências da modalidade ao lado de Estados Unidos e União Soviética. Mas a preparação não tinha nada do glamour atual. Amadores, todos exerciam outras atividades para sobreviver. Ninguém sonhava com os salários milionários da NBA, a liga de basquete norte-americana. Sem passar perto de um hotel cinco estrelas, o time ficou alojado por 45 dias na ilha das Enxadas, na Baía de Guanabara (RJ), em uma base da marinha.

O local tinha má fama. Havia sido prisão, em 1893, durante a Revolta da Armada, rebelião das forças navais do país contra o então presidente Floriano Peixoto. Também fora citada como casa de detenção, no romance "Triste fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto, de 1915.

"O Kanela [técnico da seleção brasileira] cortava a luz às 22h. A gente comprava lanterna para poder ler", contava Amaury.

Diversão neste período? Só escapadas aos domingos para almoçar fora, acompanhados do treinador, preocupado com a alimentação do elenco. Em um tempo em que não havia divisão de funções na comissão técnica, Kanela fazia as vezes de nutricionista. Na concentração, as opções de lazer eram baralho, dominó, xadrez e sinuca. No mais, treinos e treinos.

"Naquele tempo, defender a seleção brasileira era uma coisa romântica. Não havia verba para a gente. Só uma diária para lavar roupa", lembrava Amaury.

No grupo que ficou três meses treinando para o Mundial destacava-se o veterano Algodão, mas os craques já eram Amaury e Wlamir. "Eram a Paula e Hortência da época", definia o ala-pivô Waldyr Boccardo, companheiro de equipe. "Amaury foi o melhor jogador de basquete da história do país", assentia o amigo Wlamir. "Foi o jogador mais completo que o Brasil já teve", concordava Otto Pohl da Nóbrega, integrante daquela seleção, que morreu em 2000.

Verdade. Com 1,91 m, Amaury começou a carreira como pivô. Com a evolução da modalidade, foi jogando cada vez mais longe da cesta, primeiro como ala e, no final da carreira, de armador.

No Chile, a seleção brasileira classificou-se para a fase final como primeira colocada de seu grupo, apesar de perder para a União Soviética. Como todo time campeão também tem uma dose de sorte, os soviéticos se recusaram a enfrentar Taiwan, inimiga política da China comunista, sendo desclassificados, juntamente com a Bulgária.

Sem a fortíssima rival na fase decisiva, a equipe brasileira mostrou predomínio ao derrotar os Estados Unidos por convincentes 81 a 67. O jogo que garantiu o título foi contra os donos da casa. Apesar da torcida contrária, que lotou a arena montada em pleno estádio Nacional, em Santiago, foi um massacre: 73 a 49. Amaury foi eleito o melhor jogador da competição.

Quatro anos depois, com Kanela no comando, e Amaury e Wlamir em quadra, o Brasil repetiria o feito no Rio de Janeiro. Uma nova potência despontava: a Iugoslávia, que seria vice-campeã. Apesar disso, a seleção nacional foi absoluta, com vitórias na fase decisiva sobre Estados Unidos (85 a 81), União Soviética (90 a 79) e Iugoslávia (90 a 71).

No Mundial seguinte, no Uruguai, em 1967, Amaury ficou em terceiro lugar. Pela seleção brasileira, disputou ainda três Olimpíadas, sendo medalhista de bronze nos Jogos de Roma-1960 e Tóquio-1964. Ele dizia que essas medalhas, e não os títulos mundiais, foram suas principais glórias.

Foi também quatro vezes campeão sul-americano (1958, 1960, 1961 e 1963) e duas vezes medalhista em Pans (prata em São Paulo-1963 e bronze na Cidade do México-1955). Além de Tietê, defendeu Sírio e Corinthians, para onde se transferiu em 1966, na equipe que contava também com Wlamir, Rosa Branca e Ubiratan, a base da seleção brasileira. Encerrou a carreira em 1973.

Depois de tocar os negócios da família por quase dez anos, voltou ao basquete, como treinador, nos anos 80. Com a prancheta na mão, levou o Monte Líbano ao título paulista em 1982 e chegou a assistente técnico da seleção brasileira. Em 1995, defendeu o Brasil no Mundial de veteranos, ficando com o ouro.

Por conta da idade, optou depois por um esporte sem contato físico. Assim como Michael Jordan, a quem reputava como o "maior jogador da história", praticava golfe.

E, também com o taco nas mãos, exerceu a mesma precisão com a bola que um dia entusiasmou tantos torcedores nas quadras.

Morre o bicampeão mundial de basquete Amaury Pasos, aos 89

Luto

Depois de pouco mais de seis anos, a Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás (Eseffego) deixará o Centro de Excelência do Esporte e passará a ter uma “nova casa” a partir do próximo semestre letivo. Isso vai ocorrer enquanto a reforma no campus, no setor Leste Universitário, não é iniciada, o que deve ocorrer em 2025.

O espaço que a Eseffego vai ocupar é um conjunto de seis blocos, em uma área de 5.879,28 m², localizado na 9ª Avenida, no setor Vila Nova, em um lote vizinho ao local onde está a sede da Eseffego, a da Avenida Anhanguera. A estrutura já possui espaços no formato de salas, que vão ser utilizadas para aulas - serão 13, dez já existem no local e três serão inseridas por meio de unidades modulares.

O novo espaço foi cedido pelo governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Sead). A cessão de uso está autorizada desde o dia 9 de agosto deste ano e tem vigência de 20 anos.

A mudança da Eseffego, do Centro de Excelência para o novo local, deve ocorrer durante as férias deste ano após a conclusão do atual semestre letivo. O planejamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG) é que as aulas no prédio cedido pela Sead ocorram a partir do próximo semestre, em fevereiro de 2025.

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Um dos ginásios na Eseffego passará por reforma antes de voltar a ser utilizado (Wesley Costa)

Como o espaço é vizinho, literalmente de muro, da Eseffego, apenas as aulas teóricas vão ser ministradas no prédio cedido pela Sead. Atividades práticas vão ocorrer dentro da Eseffego. Ou seja, os cerca de 800 alunos dos três cursos ministrados (Educação Física, Fisioterapia e Biomedicina), hoje, no Centro de Excelência, voltarão para um local que não recebeu melhorias de impacto nos últimos anos.

Segundo o reitor da UEG, o professor Antonio Cruvinel Borges Neto, antes da transferência no final deste ano, a nova sede da Eseffego e parte da estrutura histórica da escola passarão por manutenções para que, em 2025, os locais estejam aptos para receber os alunos.

“Vamos abrir um portão de acesso (no muro, para a área da Eseffego). Vamos anexar os blocos de aulas e ter acesso ao ginásio, utilizar a pista, quadras. A iluminação da pista foi trocada (com custo de pouco mais de R$ 93 mil), estamos buscando a contratação para serviços de jardinagem, para os trabalhos de manutenção no campo. Vamos recuperar o campo e deixar tudo utilizável para os alunos”, explicou o reitor da UEG, que define a saída da Eseffego do Centro de Excelência como uma “volta para casa”.

Uma questão na mudança da Eseffego, no entanto, é que a estrutura histórica da escola não recebeu melhorias de impacto ao longo dos últimos seis anos.

O POPULAR visitou a Eseffego na última quinta-feira (10) e confirmou que parte da estrutura é utilizada, além de constatar que a pista e o gramado de um campo de futebol não estão adequados para uso de práticas esportivas, assim como a piscina no local.

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Campo na Eseffego deve passar por ajustes no gramado antes do retorno dos alunos (Wesley Costa)

A UEG informou que, atualmente, na Eseffego são realizados atendimentos na Clínica Escola de Fisioterapia. Alunos do curso em fase de estágio prestam atendimentos para a população. Por meio de agendamentos, isso é feito na Eseffego. Além disso, há aulas de dança para a 3ª idade, atividades de handebol e paradesporto, segundo a UEG.

“Nada foi feito depois da saída, nada amplo. Desde que assumi a gestão, havia o desejo de voltar para a Vila Nova. Tivemos entraves burocráticos junto à Prefeitura. Conseguimos depois de algum tempo a autorização para a reforma. Foi um processo bem burocrático, mas conseguimos regularizar toda a área e, agora, vamos concluir o processo de licitação (para a reforma)”, explicou o reitor Antonio Cruvinel.

A manutenção na nova sede da Eseffego e nos locais para atividades práticas na estrutura antiga da escola terão custos de R$ 2 milhões. O valor também engloba reparos na piscina.

Já as obras nos prédios da Eseffego, que não são utilizados desde 2018, segundo a UEG, vão ter investimentos de R$ 5 milhões. É esse processo licitatório que a UEG pretende lançar nos próximos meses. “Nosso planejamento é que fique tudo (obras concluídas) pronto até o final do ano que vem. O processo de licitação está praticamente pronto”, avisou o professor Antonio Cruvinel.

O reitor também admitiu que foi um erro a mudança da Eseffego para o Centro de Excelência. “O erro no planejamento foi ter saído da Eseffego e feito a transferência para o Centro de Excelência. Temos dificuldades lá. O espaço acolhe múltiplas atividades. Às vezes, tem uma aula e ao mesmo tempo várias crianças correndo em um projeto. Um professor precisa passar uma orientação de como bater em uma bola de vôlei e do lado tem uma gincana. Por isso, o sentimento é de voltar para casa. O erro foi ter saído. Então, estamos nos preparando para fazer uma correção”, afirmou o reitor da UEG.

A transferência da Eseffego para o Centro de Excelência ocorreu em agosto de 2018 - o reitor da UEG na época era o professor Haroldo Reimer - e foi feita antes da recriação da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), como parte do lançamento da Universidade do Esporte.

Com o avanço na concessão do estádio Serra Dourada à iniciativa privada, a sede da Seel, hoje no principal palco do futebol goiano, terá de deixar o local em 2025 e passará a ter sede no Centro de Excelência.

“O espaço do Centro de Excelência foi criado para diversas atividades esportivas, mas de fato nunca aconteceu assim. Estamos discutindo com a Universidade (Estadual de Goiás), e eles devem retornar para a Eseffego. A Seel passará a ter sua sede no Centro de Excelência. Com isso, poderemos trabalhar melhor desde a iniciação esportiva ao alto rendimento”, informou o secretário da Seel, Rudson Guerra.

A previsão da Seel é que a mudança da sede da secretaria ocorra entre janeiro e fevereiro, período que coincide com a previsão do Estado para a assinatura do contrato com a empresa que vencerá o leilão para assumir a concessão do Serra Dourada e seu complexo pelos próximos 35 anos.

<h2>Estudantes aprovam retorno à parte da estrutura antiga</h2>

Alunos do curso de Educação Física, um dos três da Eseffego no Centro de Excelência, enxergam de forma positiva a volta da unidade para parte da antiga sede, na região da Vila Nova, mesmo que o local ainda não tenha recebido reformas de impacto nos últimos seis anos. A Faculdade vai utilizar também prédio, cedido pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), que fica ao lado da sede antiga.

Entre maio e junho deste ano, os alunos da Eseffego foram comunicados pela direção da Universidade Estadual de Goiás (UEG) sobre a transferência do Centro de Excelência para os blocos cedidos pela&nbsp; Sead, na Vila Nova, onde serão ministradas as aulas teóricas dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Biomedicina.

“Nós estamos sabendo disso desde o final do semestre passado, maio para junho. Tivemos a notícia de que estaríamos sendo ‘expulsos’ do Centro de Excelência. Nós não temos uma boa relação (com a Seel). Não é só questões dos jogos e barulhos. Há muitos eventos que atrapalham a rotina dos alunos, as salas não são adequadas e sofremos com a estrutura”, afirmou a estudante Layssa Lopes da Costa, de 37 anos.

Ela cursa Educação Física, está no 6º período e é presidente do Centro Acadêmico do curso. “(O prédio da Sead) Não é a estrutura que é nossa casa, ainda, mas vamos ocupar nosso espaço. Utilizaremos nossa quadra, nossa pista de atletismo, nosso campo de futebol. Se um aluno sobe hoje na quadra (do Centro de Excelência) que não está sendo usada, ele pode ser expulso. Não vamos ter que pedir bênção para ninguém”, desabafou a estudante.

Segundo a reitoria da UEG, há uma reforma programada no prédio da Sead para ajustes nas salas e em partes dos equipamentos esportivos disponíveis na Eseffego, na antiga sede. A previsão é que no próximo semestre, a partir de fevereiro de 2025, os alunos já voltem para a região da Vila Nova/Leste Universitário.

“Eu fico feliz (com a transferência), acho que a maioria da comunidade também. Não tenho uma pesquisa para afirmar que são todos os alunos, mas o que escuto é que querem voltar”, comentou o estudante Luenes Kelly Cabral, de 50 anos, aluno do 3º período de Educação Física da Eseffego.

Luenes dá aulas de handebol para 32 crianças em um dos ginásios da Eseffego que está em funcionamento. As aulas começaram em agosto.

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Ginásio principal da Eseffego funciona para atendimentos para a população (Wesley Costa)

O ginásio principal, do lado direito após a entrada na sede da Eseffego, foi reformado e está em uso. Além do handebol, aulas de ginástica e futsal são realizadas no local. Nas outras quadras, há aulas de tênis. Na pista, tem a prática de atletismo, caminhada, atendimento para idosos, como ioga, funcional e danças. A Clínica Escola de Fisioterapia também funciona no ginásio principal.

Luenes é um exemplo de aluno que se formou no Centro de Excelência. Ele cursou licenciatura em Educação Física entre 2019 e 2023. Regressou à UEG para fazer bacharelado do curso, e deve concluir essa etapa na Eseffego.

“Vejo como essencial o retorno das atividades para a Vila Nova, mesmo nas atuais condições que estão previstas, prédio ainda sem reforma. Do jeito que estão sendo desenvolvidas no Centro de Excelência, não tem mais condição. Vai ser essencial para alunos, mas principalmente para comunidade que poderá voltar para a Eseffego”, completou o estudante.

Eseffego prepara nova transferência de sede após mais de seis anos

Mudança

A comunidade aquática torce para que a reforma do Parque Aquático de Goiânia saia do papel e celebra a promessa de que a piscina principal, de 50 metros, e seu entorno, localizados no Centro de Excelência do Esporte, serão reconstruídos após mais de dez anos inativo. As obras ainda não têm previsão de início e terão custo de R$ 3,349 milhões, conforme licitação finalizada pelo Governo de Goiás.

A piscina de 50m do Parque Aquático não é utilizada desde abril de 2013 e está interditada desde 2016. O local costumava ser sede de campeonatos estaduais, regionais, nacionais e também recebeu provas internacionais na década de 1990.

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+ <a href="https://www.opopular.com.br/esporte/estado-finaliza-licitac-o-de-reforma-de-r-3-3-milh-es-para-o-parque-aquatico-de-goiania-1.3166467">Entenda os próximos passos até o início das obras no Parque Aquático</a>

Sem o espaço, locais privados passaram a ser utilizados pela Federação Aquática de Goiás (Fago) para organização de torneios estaduais e regionais. Goiás perdeu espaço nos circuitos nacional e internacional sem um local público para uso da natação.

“A gerência de esporte tem de entender que ali (Parque Aquático) é um espaço importante para a comunidade aquática. Ter duas, três piscinas para uso de forma ampla é um benefício para todos. Hoje, não existe um lugar para representar a natação competitiva em Goiânia. O Parque Aquático pode voltar a ser em sua completa utilização”, comentou o ex-atleta e hoje técnico Pedro Durães, que atua na equipe goiana Swimmers.

Tricampeão brasileiro nos 400m medley, recordista goiano em cinco provas diferentes no cenário estadual e em outras quatro no âmbito regional, o atleta Lucas Alves, de 18 anos, nunca nadou na piscina de 50m do Parque Aquático.

O nadador conhece o local por já ter visitado algumas vezes, sabe da história do equipamento aquático e anseia por ter um local em sua terra natal para competir de maneira mais acessível.

Lucas Alves compete há oito anos e nada há dez. Ele é um dos atletas que, em Goiânia, precisaram aprender a nadar em um clube privado e competir no esporte em locais particulares por causa da ausência de um local público.

“Para os atletas, na verdade para todos em geral, foi uma infelicidade a piscina ter sido fechada e ter permanecido assim durante anos. Para os campeonatos, ter o Parque Aquático disponível ia ser excelente. Querendo ou não, quando vamos para Anápolis, por exemplo, precisamos ficar lá dois dias. Então, tem o custo da hospedagem. Uma piscina em Goiânia, para quem mora aqui, ia ser muito bom”, opinou Lucas Alves, que nada pela Swimmers.

Com a impossibilidade de uso da piscina de 50m do Parque Aquático, os torneios organizados pela Fago são disputados em dois lugares no Estado: no Sesi Ferreira Pacheco (Goiânia) e Unievangélica (Anápolis).

“É um compromisso que a Fago faz. Com a volta do Parque Aquático, vamos trazer o Campeonato Brasileiro. Já até imagino uma inauguração com uma etapa de um evento de projeção nacional. É um sonho que podemos viver novamente”, celebrou o presidente da Fago, Eduardo Alcântara.

O dirigente reforça que a piscina olímpica reúne histórias e já foi um marco para a natação goiana. “Atletas, ex-atletas, técnicos, todos contam histórias do Parque Aquático. O local tem importância histórica por ter forjado atletas. Ali, ocorreram campeonatos muito importantes para a natação de Goiás. E agora pode voltar a ser a praça esportiva de encontro de todos da natação. É um sonho que cada dia mais está próximo da realidade. Se passaram tantos anos, mas não adianta apontar dedo agora. É focar nesse resgate da natação de Goiás”, complementou o presidente da Fago.

Um dos objetivos do Estado com a reforma da piscina longa (50m) é que Goiás se torne referência na natação, não só no sentido de sediar competições de expressão, mas que o esporte possa ser fomentado e volte a crescer com a revelação de atletas.

“Se você buscar a história da natação goiana da década de 1990 para cá, enquanto teve o equipamento em funcionamento tinha natação mais forte como um todo. A maioria das competições nacionais hoje são restritas ao Nordeste e Sudeste. O Centro-Oeste é valorizado pela localização, por ser acessível. Com estrutura desse porte disponível, você pode receber o Brasileiro e diversos campeonatos que vão ajudar a fomentar o esporte”, explicou o técnico Pedro Durães.

A Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Seel), que é responsável pela gerência do Parque Aquático, aguarda a conclusão de trâmites burocráticos, que devem durar até o final de setembro, para então assinar o contrato com a MRL Construtora, que será a empresa responsável pelas obras. A duração da reforma, após o contrato ser assinado, será de 18 meses.