<p>Com uma escalação alternativa, a seleção brasileira chegou a sair na frente, mas viu o Japão voltar melhor no segundo tempo para virar o jogo para 3 a 2, em duelo amistoso realizado nesta terça-feira (14) no Ajinomoto Stadium, em Tóquio.</p>

<p>Foi a primeira vitória do Japão contra o Brasil. Agora são 14 jogos entre as duas seleções no retrospecto, considerando jogos da equipe principal, com 11 vitórias do Brasil, dois empates, e uma vitória japonesa.</p>

<p>Os gols do jogo foram marcados pelo lateral Paulo Henrique e pelo atacante Martinelli, no primeiro tempo, com Minamino, Nakamura e Ueda fazendo para os japoneses na etapa complementar. O zagueiro Fabrício Bruno foi o destaque negativo da partida, com falhas nos dois primeiros gols do Japão.</p>

<p>No segundo jogo da Data Fifa na Ásia, o técnico Carlo Ancelotti optou por uma série de mudanças em relação ao time que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0 na sexta-feira (10).</p>

<p>Apenas Bruno Guimarães e Casemiro no meio, e Vinicius Junior no ataque, começaram contra o Japão, com oito mudanças nas demais posições.</p>

<p>Ancelotti manteve o esquema 4-2-4, com Luiz Henrique e Vinicius Junior pelas pontas, Martinelli mais centralizado, e Lucas Paquetá um pouco mais recuado no meio de campo.</p>

<p>Desacostumado a jogar junto, o time teve dificuldades na criação de jogadas nos primeiros minutos, sem que a seleção japonesa também conseguisse levar perigo ao gol do estreante Hugo Souza.</p>

<p>O primeiro lance em que o Brasil chegou ao gol japonês foi aos nove minutos, com Martinelli se valendo de uma saída errada da zaga nipônica para bater cruzado, passando à direita da meta adversária.</p>

<p>O jogo seguiu disputado no meio, sem grandes chances de perigo de ambos os lados. Até que, aos 23, Bruno Guimarães, novamente destaque no meio, deu grande assistência para o lateral Paulo Henrique, do Vasco, que invadiu a área e bateu com o lado de fora do pé para marcar seu primeiro gol pela seleção.</p>

<p>A última vez em que um jogador do Vasco havia marcado com a camisa do Brasil foi em 2012, quando Rômulo marcou na derrota por 4 a 3 para a Argentina.</p>

<p>A partir do gol, a seleção passou a dominar as ações, e, aos 32, ampliou. Na entrada da grande área, Lucas Paquetá fez passe preciso que encontrou Martinelli. O atacante do Arsenal apenas teve o trabalho de tirar do goleiro para fazer o segundo do Brasil.</p>

<p>No segundo tempo, o Japão voltou melhor, pressionando o Brasil na saída da bola desde o campo defensivo. Aos 6, aproveitou-se de saída errada do zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro, para diminuir com Minamino, do Monaco.</p>

<p>O Japão seguiu melhor, e dez minutos depois, chegou ao empate, com Nakamura completando cruzamento dentro da área. Fabrício Bruno ainda tentou interceptar o chute, mas acabou mandando contra a meta de Hugo Souza.</p>

<p>Aos 25, a seleção japonesa virou com Ueda, de cabeça.</p>

<p>É a segunda derrota de Ancelotti à frente da seleção brasileira. Na última rodada das Eliminatórias, o Brasil havia sido derrotado pela Bolívia.</p>

<p>No atual ciclo para a Copa do Mundo, o Brasil já havia experimentado derrotas marcantes. Com Ramon Menezes, interino após a saída de Tite, o time perdeu de Marrocos e Senegal —foram as primeiras derrotas do Brasil para as duas seleções.</p>

<p>Com o sucessor Fernando Diniz, a seleção emendou três derrotas seguidas pela primeira vez nas Eliminatórias. E com Dorival Júnior, sofreu uma goleada por 4 a 1 para a Argentina, que resultou na queda do treinador e na chegada de Ancelotti.</p>

<p>O próximo compromisso da seleção brasileira será em novembro, quando deverá disputar partidas amistosas contra as seleções de Senegal e da Tunísia, em jogos disputados na Europa.</p>

<p>&nbsp;</p>

<p>BRASIL</p>

<p>Hugo Souza, Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton) e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Vinicius Junior (Rodrygo), Gabriel Martinelli (Matheus Cunha)</p>

<p>Técnico: Carlo Ancelotti</p>

<p>&nbsp;</p>

<p>JAPÃO</p>

<p>Zion Suzuki; Taniguchi, Watanabe e Junnosuke Suzuki; Sano, Nakamura, Doan, Minamino e Kamada; Kubo (Ito), Ueda</p>

<p>Técnico: Hajime Moriyasu</p>

<p>&nbsp;</p>

<p>Local: Ajinomoto Stadium, em Tóquio</p>

<p>Árbitro: Kim Jong Hyeok (KOR)</p>

<p>Gols: Paulo Henrique (BRA), aos 13º, Gabriel Martinelli (BRA), aos 32º, Minamino (JAP), aos 51º, Nakamura (JAP), aos 61º, e Ueda (JAP), aos 70º</p>

<p>&nbsp;</p>


Zaga entrega e, de virada, Brasil sofre primeira derrota para o Japão na história

Japão vence Brasil pela primeira vez e faz história

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Virada

<p>Torcida hostil, reclamação de jogador, gritos dos técnicos. Nem sendo padre Gabriel Balan Leme, 31, escapa de provocações quando troca a batina pelo uniforme de árbitro. "Acaba logo, padre, tá na hora da missa", ele já ouviu de torcedores que queriam desestabilizá-lo em um jogo.</p>

<p>O sacerdote não se abala, mas admite incômodo. "Enquanto árbitro, eu estou ali para apitar o jogo. Sinais religiosos são muito caros e valiosos e, às vezes, ouvir coisas como essas, de certa forma, nos chateiam", contou à reportagem.</p>

<p>A arbitragem entrou em sua vida justamente para acalmar os ânimos das pessoas. Durante seus dias de folga na igreja, geralmente, às segundas-feiras, ele costumava jogar futebol com seus amigos. Como seu time tinha quatro goleiros, ele se revezavam nas partidas.</p>

<p>"Quando era substituído, ficava só observando. Mesmo entre amigos, sempre tinha discussões e brigas. Quando se coloca rivalidade já tem uma oportunidade de conflito. Foi aí que eu decidi apitar as partidas. No começo, falei isso de uma maneira despretensiosa, mas, assim que eu comecei, foi paixão à primeira vista", lembrou.</p>

<p>Foi também a forma que ele encontrou para manter sua conexão com a igreja sem deixar de lado o gosto pelo futebol. "Como jogador eu sei que não daria para conciliar com a igreja, que é minha maior vocação. Então, com a arbitragem, eu encontrei uma forma de associar uma coisa a outra."</p>

<p>Assim como sua jornada para se tornar padre, com oito anos de estudos, período no qual ele se formou em filosofia e teologia, a trajetória no futebol também foi gradualmente estabelecida. Começou apitando jogos em uma escolinha de futebol de Ribeirão Preto, depois em campeonatos amadores até buscar uma formação mais profissional.</p>

<p>"Em 2023, eu comecei a fazer o curso da Federação Paulista de Futebol. No ano passado, eu me formei. E esse ano é o meu primeiro com atuação nos campeonatos de base promovidos pela federação", contou o árbitro, que já atuou em jogos das categorias do sub-11 ao sub-20.</p>

<p>Embora tenha a ambição de apitar partidas dos profissionais, o líder da Comunidade Eclesial Missionária Nossa Senhora Desatadora dos Nós, onde foi ordenado em 2018, definiu que sua prioridade será a missão religiosa. "No quadro da federação, eles sabem disso. Tanto que, algumas vezes, precisei pedir dispensa em função das atividades da igreja. Enquanto uma coisa não atrapalhar a outra, eu tenho essa liberdade."</p>

<p>Mesmo que um dia não consiga manter as duas funções, o padre não pretende se distanciar da prática de esportes. Se a igreja mudou sua vida espiritualmente, o futebol transformou sua saúde física. Durante seu período no seminário, que ele conta ter vivido de uma forma "muito intensa", o sacerdote desenvolveu um quadro de obesidade. "Quando você está recluso, acaba comendo e ingerindo muito líquido. Naturalmente, acaba ganhando peso também."</p>

<p>No período, ele chegou a ganhar 20 kg, mas conseguiu reverter o sinal da balança ao se dedicar à prática esportiva. "Na atuação como árbitro, é fundamental manter esse equilíbrio na saúde. Isso foi determinante para que eu saísse desse quadro para chegar em um nível minimamente aceitável para estar em campo".</p>

<p>Dentro das quatro linhas, sua motivação para se manter em forma é constantemente renovada. "Eu gosto dessa adrenalina, da responsabilidade de ser um árbitro", afirmou.</p>

<p>Também lhe deixa satisfeito conseguir criar uma conexão entre a religião e o futebol. "Levar para o campo de futebol a minha prática religiosa é nada mais, nada menos do que levar a minha própria experiência de fé. Lá, eu encontro com jovens que talvez tenham religiões diferentes, mas, assim como na igreja, também há uma preocupação em educar esses jovens. A categoria de base é também um celeiro educacional."</p>


Ex-goleiro, padre de Ribeirão concilia sacerdócio com atuação como árbitro de futebol

Padre que já foi goleiro concilia sacerdócio com atuação como árbitro de futebol

<p><span><span><span>U</span></span></span>ma viagem ao Japão não é apenas um deslocamento geográfico; é, sobretudo, uma travessia no tempo e na mentalidade coletiva de um povo que construiu sua modernidade sem abrir mão de suas raízes milenares. Diante de uma cultura marcada pela fusão equilibrada entre tradição e inovação, é inevitável traçar paralelos, bem como contrastes, com o Brasil que aspiramos edificar.</p>

<p>Ver de perto como o passado pode dialogar com o presente e sustentar o futuro, e como o respeito às tradições serve de base para o progresso, foi uma das experiências mais marcantes da minha viagem. No Japão, tecnologia de ponta e infraestrutura eficiente convivem com gestos cotidianos de civilidade, como o cerimonial do chá ou o simples curvar-se para agradecer. Há um evidente esforço em preservar o que é coletivo, sem comprometer o avanço.</p>

<p>Segundo o Global Peace Index 2024, o Japão ocupa a 17ª posição entre os países mais seguros do mundo, com taxas baixíssimas de criminalidade e um sistema de segurança pública centrado na proximidade com o cidadão. A cultura disciplinar, as restrições rigorosas à posse de armas e a ênfase em valores morais são elementos centrais de uma sociedade que confia mais na prevenção do que na repressão.</p>

<p>Na educação, os resultados são igualmente expressivos. O país aparece entre os primeiros colocados no Pisa 2022: 3º lugar em matemática, 4º em ciências e 5º em leitura. Esses números revelam uma cultura que valoriza o esforço, a disciplina e o compromisso com o coletivo; uma educação que não apenas transmite conteúdo, como também molda cidadãos. Ali, a honestidade é padrão; a desonestidade, exceção e, quando ocorre, é duramente reprovada.</p>

<p>As ruas limpas, os parques bem cuidados, os trens silenciosos e os pequenos gestos de respeito mútuo são reflexos de uma consciência coletiva consolidada. Mais do que civilidade, são evidências de um projeto educacional e social centrado no bem comum, no qual o zelo pelo espaço público é também parte da formação cidadã.</p>

<p>O Japão que vi me fez sonhar com a Goiânia que desejo: uma cidade limpa, segura, arborizada, com cidadãos conscientes de seu papel na preservação e no cuidado dos espaços comuns. Uma cidade em que os moradores participam da fiscalização do bairro, em parceria com o poder público, para garantir qualidade de vida e bem-estar coletivo. Vi, na infraestrutura japonesa (funcional, acessível e sustentável), um modelo possível de ser adaptado com criatividade à nossa realidade urbana.</p>

<p>No entanto, não basta importar modelos. Precisamos reconhecer nossas potencialidades e enfrentar com coragem os desafios que nos travam. O Brasil possui um capital humano expressivo, uma biodiversidade inigualável e vastas riquezas. Contudo, ainda caminha lentamente na construção de um projeto nacional baseado na educação, na ciência, na valorização do trabalho e na ética pública.</p>

<p>Nosso desafio é sair da condição de exportador de matérias-primas para nos tornarmos protagonistas no desenvolvimento de tecnologia, inovação e soluções sustentáveis. E isso começa pelo essencial: investir de forma séria e estratégica na formação do cidadão, da educação básica à consciência política.</p>

<p><em>Michel Afif Magul, advogado, com especialização&nbsp;em Relações Internacionais&nbsp;e mestre em Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável</em></p>

<p><strong>Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.</strong></p>


Um espelho para o Brasil

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<div style="clear:both;">
<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3303282" attr-version="policy:1.3303282:1755894698" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3303282/FOTO DESTAQUE.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Wesley Costa)</span></p>

<p>&nbsp;</p>

<div>União, solidariedade e trabalho em equipe são valores centrais do cooperativismo, modelo de organização que prioriza o bem coletivo acima do individual. Esses mesmos princípios aparecem no futebol, onde cada jogador depende do outro para alcançar objetivos comuns, mostrando que colaboração, ética e responsabilidade compartilhada são fundamentais tanto em campo quanto na vida em sociedade. Foi com essa conexão que a Central Sicoob Uni e suas nove cooperativas filiadas (UniCentro Br, Credseguro, Engecred, UniCentro Norte Brasileiro, Uni SP, Unique Br, Uni Sul MS, Uni Sudeste e Uni Acre) receberam, no dia 15 de agosto, no&nbsp; Sicoob da avenida T-8 o eterno camisa 10, Zico, para um bate-papo inspirador sobre liderança, cooperação e valores que transformam realidades.&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Com simplicidade e proximidade, Zico compartilhou experiências de sua trajetória e ressaltou a importância da coletividade para alcançar conquistas. “Assim como no futebol, o cooperativismo só cresce quando todos jogam juntos pelo mesmo objetivo”, disse Zico. O craque ainda reforçou o papel de união que move o Sicoob:</div>

<div>&nbsp;</div>

<div><cite>“Hoje o time é o cooperativismo. Quero agradecer muito aos presidentes, diretores, funcionários e todos aqueles que ajudam o Sicoob a ser esse berço familiar que transforma vidas.”</cite></div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Vozes do cooperativismo</h2>

<div>
<div attr-cid="policy:1.3305142" attr-version="policy:1.3305142:1756322695" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3305142" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3305142', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3305142">SICOOB UNI (1.3305142)</a></span></div>
</div>

<div>O presidente do Conselho de Administração da Central, Raimundo Nonato Leite Pinto, destacou o sentimento de pertencimento que une dirigentes, colaboradores e cooperados: “O cooperativismo é união e solidariedade. Reunir todos aqui, com o Zico como embaixador da nossa marca, reforça nossa missão de crescer juntos. Ele representa muito do que acreditamos: trabalho em equipe, integridade e inspiração.”&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O cooperado Geraldo Gonçalves também ressaltou a importância do encontro. “Hoje estou muito feliz. Esse evento fortalece o objetivo de ampliar o movimento cooperativo no Brasil, especialmente o cooperativismo de crédito”, pontuou. Para Marco Moisés de Oliveira, diretor de Negócios da Central, a presença de Zico simboliza a força do esporte como elo entre valores humanos e institucionais.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div><cite>“Nosso objetivo é conectar pessoas para que prosperem nas regiões onde atuamos. O Zico representa isso e fortalece nossa relação comos cooperados.”</cite></div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Impacto que vai além dos números&nbsp;</h2>

<div>&nbsp;</div>

<div>Com presença em 14 estados e no Distrito Federal, mais de 300 mil cooperados e uma rede de mais de 260 pontos de atendimento, a Central Sicoob Uni reforça diariamente seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e coletivo. Mais que um evento com um ídolo, o encontro foi a celebração de um movimento que acredita no poder da cooperação para transformar vida se comunidades.</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2><strong>Confira fotos do evento:</strong></h2>

<p>&nbsp;</p>

<div attr-cid="policy:1.3305148" attr-version="policy:1.3305148:1756322932" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3305148" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3305148', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3305148">SICOOB UNI 2 (1.3305148)</a></span></div>
</div>


Central Sicoob Uni reúne cooperados em bate-papo com Zico. Veja fotos

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<p><span><span><span><span>A</span></span></span></span> fisioterapeuta Beatriz Toyama Watanabe, de 24 anos, aprendeu desde cedo que tradição não se herda apenas com histórias, mas também com a prática. Ainda criança, foi levada pelos pais ao Kaikan, sede da Associação Nipo-Brasileira de Goiás (ANBG), e logo se encantou com os sons graves dos tambores de Taiko. Aos 12 anos, já comandava ensaios como voluntária. Hoje, ela se prepara para mais uma edição do <a href="https://opopular.com.br/magazine/bon-odori-o-maior-festival-da-cultura-japonesa-em-goias-sera-realizado-nos-dias-22-e-23-de-agosto-1.3279374" target="_self">Bon Odori Goiânia 2025</a>, nesta sexta-feira (22) e sábado (23). “São meses de preparação antes do evento. Muitos treinos, ensaios e dedicação para poder fazer o nosso melhor”, conta.</p>

<p><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a></p>

<p>Histórias de voluntários como a de Beatriz se multiplicam nos bastidores do festival que caiu no gosto dos goianos. O Bon Odori é realizado pela ANBG, entidade civil sem fins lucrativos fundada em 1956, com o objetivo de divulgar a cultura japonesa e fortalecer as relações entre Brasil e Japão. Celebrado em todo o Japão e nas comunidades nikkeis espalhadas pelo mundo, em Goiás o festival é um dos maiores e consta oficialmente nos calendários de eventos do Município e do Estado.</p>

<p>Mais de 500 voluntários participam de cada detalhe da festa. São eles que cozinham, ensaiam, montam barracas, preparam cenários e recebem o público. Cada prato servido e ornamento da decoração carrega um pedaço da memória da comunidade que mantém viva a tradição. Em 2025, o festival chega a sua 23ª edição com o tema que resume o espírito de gratidão: Arigatou, Brasil. Obrigado, Japão, escolhida para celebrar a conexão entre os povos japonês e brasileiro, além de marcar os 130 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre os dois países.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/bon-odori-o-maior-festival-da-cultura-japonesa-em-goias-sera-realizado-nos-dias-22-e-23-de-agosto-1.3279374#google_vignette" target="_self">Bon Odori, o maior festival da cultura japonesa em Goiás, será realizado nos dias 22 e 23 de agosto</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/magazine/gastronomia-musica-e-cinema-tomam-conta-da-agenda-cultural-da-semana-em-goiania-1.3300607" target="_self">Gastronomia, música e cinema tomam conta da agenda cultural da semana em Goiânia</a></div>

<p>“Ao dizermos ‘Arigatou, Brasil’, reconhecemos o acolhimento e as oportunidades oferecidas pelo povo brasileiro aos imigrantes japoneses. E ao declararmos ‘Obrigado, Japão’, expressamos nossa gratidão pela herança cultural que enriquece o Brasil”, explica Marco Túlio Toguchi, coordenador do festival. O evento, no Clube Kaikan, espera receber 8 mil pessoas ao longo de duas noites de festa.</p>

<p>“O grande desafio é mobilizar os voluntários. Precisamos de cerca de 500 pessoas todos os anos, e cada detalhe é feito por eles. Isso dá trabalho, mas é também o que torna o Bon Odori autêntico e especial”, afirma Toguchi. Na condução das apresentações culturais esse ano, estarão Yudi Tamashiro, colaborador da Embaixada do Japão no Brasil; Ricardo Noguchi, diretor social da ANBG, e Jhony Sasaki, jornalista e apresentador.</p>

<p>A música e a dança ditam o ritmo do Bon Odori. Entre as atrações, estão Odori, a dança típica japonesa; Matsuri dance, com energia contemporânea; música Enka; e, claro, o Taiko, os imponentes tambores japoneses que fazem o coração do público vibrar. É nesse ponto que tradição e juventude se encontram. O estudante Daniel Kenji Tomo Watanabe, de 20 anos, sente a responsabilidade de manter viva a arte. “Cada batida é uma forma de agradecer aos meus antepassados. Quando estou no palco, penso neles. É mágico ver como o público responde a isso”, conta.</p>

<p>O grupo Kyoushin Daiko apresentará uma nova música, especialmente criada para o festival. Todos os integrantes estarão no palco. “Será uma apresentação com sentimento de gratidão. Cada geração aprendeu algo novo para a 23ª edição. Queremos mostrar que o Taiko é mais do que música: é disciplina, espiritualidade e energia compartilhada”, explica Daniel. Além dos tambores, o público poderá conferir apresentações dos paulistas Yuzo Akahori e Karen Ito, artistas convidados para esta edição.</p>

<p><strong>Serviço:</strong></p>

<p><strong>Evento: </strong>Bon Odori Goiânia 2025 – Tema: Arigatou, Brasil. Obrigado, Japão<br />
<strong>Data: </strong>22 e 23 de agosto de 2025 (sexta e sábado). Abertura dos portões às 18h; início das apresentações às 19h30<br />
<strong>Local: </strong>Clube Kaikan – Associação Nipo-Brasileira de Goiás (Av. Planície, Conjunto Itatiaia)<br />
<strong>Ingressos:</strong> Disponíveis no site Bilheteria Digital e na bilheteria do Kaikan. Sexta-feira estão esgotados. Valores a partir de R$ 85&nbsp;<br />
<strong>Atrações: </strong>Apresentações de Taiko, danças típicas japonesas, Matsuri dance, grupos culturais, shows musicais, praça de alimentação com pratos da culinária japonesa<br />
Mais informações: @anbgkaikan</p>

<p>&nbsp;</p>

<p><strong>Gastronomia que aproxima&nbsp;</strong><br />
Se os tambores ditam o ritmo da festa, a culinária japonesa convida ao encontro dos sabores. Entre os clássicos do cardápio do Bon Odori 2025 estão sushi, sashimi, udon, tempurá de legumes e camarão, hot filadélfia, yakitori, yakisoba e guioza. Entre as novidades, o público encontrará Kare Pan (pão crocante recheado), Oniguiri de Salmão e Shimeji, Dorayaki, Jelly Coffee e Ichigo. “A gastronomia é nosso elo mais direto com a Goiânia de hoje. As pessoas se encantam com os sabores, mas também percebem a dedicação de quem preparou cada prato”, observa Marco Túlio Toguchi, coordenador do festival.&nbsp;</p>

<p>A decoração promete ser uma atração à parte. Lanternas japonesas iluminam o espaço, enquanto cerejeiras artificiais se misturam aos ipês, criando uma paisagem que une símbolos do Japão e do Brasil. “Na decoração, pensamos nessa fusão: o Japão e o Brasil lado a lado, numa celebração que é de todos”, explica o organizador. Este ano, o festival terá transmissão ao vivo pelas redes sociais da Embaixada do Japão e pelo canal do YouTube do evento, possibilitando que pessoas em qualquer lugar acompanhem a celebração.&nbsp;</p>
