Lionel Messi atingiu um novo recorde em sua carreira e igualou a marca histórica de Daniel Alves. O argentino se tornou o jogador com mais títulos na história do futebol neste fim de semana. O argentino divide o posto de maior campeão com o ex-lateral direito, que está preso na Espanha sob acusação de esturpro.&nbsp;

Messi chegou ao seu 43º título na carreira após a conquista do Campeonato Francês no sábado (27) pelo PSG, somando ainda suas passagens pelo Barcelona e pela seleção argentina.

Ao todo, o craque soma 35 conquistas pelo Barça, três pelo PSG e cinco pela Argentina. Recentemente, ele destacou ainda mais seu "currículo" com a taça da Copa do Mundo de 2022.

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O atacante de 35 anos também é o jogador que foi mais vezes eleito o melhor do mundo: são sete Bolas de Ouro e duas Fifa The Best. Além de ter marcado mais de 800 gols e dado quase 400 assistências na carreira até o momento.

O astro argentino pode ser o atleta com mais títulos por um único clube, mas teria que voltar ao Barcelona para isso ser possível. Há rumores de que o retorno possa acontecer na próxima temporada.

Ele fechou sua passagem pelo clube catalão com 35 troféus na conta, enquanto o ex-jogador Ryan Giggs conquistou 36 pelo Manchester United.

Messi iguala Daniel Alves como jogador com mais títulos na história do futebol

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Matéria - Esporte

Recorde

O atacante Kylian Mbappé, da seleção francesa e do Real Madrid, foi apontado como suspeito em investigação de estupro no hotel em que ficou hospedado em Estocolmo, na Suécia, na semana passada. A informação é dos jornais locais Expressen e Aftonbladet. O jogador nega a acusação.

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Mbappé foi acusado de ser o suposto agressor, segundo o Aftonbladet. O hotel seria a "cena do crime", que teria ocorrido na última quinta-feira (10). Ele primeiro teve seu nome vinculado à abertura da investigação da denúncia de estupro, e agora está sendo apontado como objeto da investigação.

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O Expressen afirmou que o jogador está sendo tratado como um "suspeito razoável", o nível mais baixo de suspeita. O atacante, que foi poupado da França na convocação desta Data Fifa, visitou Estocolmo por dois dias e foi criticado pela viagem.

A polícia esteve na última segunda (14) no hotel em que Mbappé ficou hospedado na capital sueca. De acordo com o Aftonbladet, o atacante de 25 anos esteve em um restaurante no centro da cidade e depois foi a uma boate com amigos no dia do suposto crime, onde se encontrou "com várias pessoas". A mulher que fez a denúncia teria acionado as autoridades dois dias depois, quando o jogador já havia deixado o país.

Calcinhas, calças e um top preto foram apreendidos como possíveis provas. Funcionários do hotel responderam aos jornais que não fariam comentários sobre o assunto.

Mbappé negou qualquer envolvimento no caso e rebateu a acusação: "Fake news". O jogador se pronunciou nas redes sociais e fez alusão ao PSG ao dizer que a notícia falsa é "previsível" por sair na véspera do julgamento. Nesta terça (15), será julgado o recurso que o clube parisiense pediu à Justiça para não pagar R$ 340 milhões ao atacante em salários atrasados. Em comunicado à AFP, representantes do jogador disseram que trata-se de um "boato calunioso".

"Fake news!!! É tão previsível, na véspera da audiência, como se fosse por acaso", escreveu Mbappé, no X.

Nem a promotora do caso nem o advogado da suposta vítima quis se pronunciar para a imprensa sueca. Os jornais locais procuraram o estafe de Mbappé.

O Ministério Público sueco confirmou a investigação, mas não citou o nome do jogador. O órgão informou que a promotora Marina Chirakova, que lidera as investigações, não pode fornecer informações no momento.

<h2>O QUE REPRESENTANTES DE MBAPPÉ DISSERAM À AFP</h2>

"Um novo boato calunioso começa a inflamar a rede depois de ser publicado na mídia sueca Aftonbladet. Essas acusações são totalmente falsas e irresponsáveis. Sua propagação é inaceitável. Para pôr fim a esta destruição metódica da imagem, serão tomadas todas as ações legais necessárias para restaurar a verdade e processar qualquer pessoa ou meio de comunicação envolvido no assédio moral e no tratamento difamatório que Kylian Mbappé sofre repetidamente."

Mbappé é investigado em denúncia de estupro na Suécia, diz jornal

Acusação

Com gol de Lautaro Martínez na prorrogação, a Argentina venceu a Colômbia por 1 a 0 e se sagrou campeã da Copa América, no Hard Rock Stadium, em Miami, nos EUA.

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A Argentina já havia vencido a última edição e agora chega ao seu 16º título de Copa América, se tornando a maior campeã do centenário torneio. O Uruguai fica para trás, com 15 títulos.

A decisão nos EUA ficou marcada por um atraso de 1h22min devido a uma confusão generalizada na entrada dos torcedores. Houve muita correria e torcedores feridos.

Messi não brilhou, foi substituído com lesão aos prantos, mas chega ao seu quarto título profissional com a Argentina. Além da Copa América e da Finalíssima de 2021, ele também venceu a Copa do Mundo de 2022, além do ouro olímpico em 2022.

<h2>Atraso por causa de invasões</h2>

A final começou com 1 hora e 22 minutos de atraso devido a uma confusão generalizada na entrada dos torcedores. A partida estava inicialmente marcada para as 21h e começou às 22h22 (de Brasília). A organização chegou a fechar os portões do Hard Rock Stadium, em Miami, e policiais entraram em confronto com torcedores. Houve corre-corre no estádio, com muitas pessoas desmaiadas, feridas e até pisoteadas. Cenário de caos total.

<h2>Lesão de Messi, que foi aos prantos</h2>

Messi precisou ser substituído no segundo tempo e saiu aos prantos. Na primeira etapa, ele havia sofrido uma pancada forte no tornozelo, que recebeu uma bolsa de gelo logo após a substituição. O capitão argentino sofreu durante toda Copa América com problemas físicos e esteve longe de seu melhor nível.

<h2>Despedida de Di María</h2>

A decisão marca a despedida de Di Maria da seleção argentina: ele diz adeus como herói das finais. Fez o gol do título da Copa América de 2021 e também deixou o seu na conquista do Mundial em 2022. O mesmo aconteceu na Finalíssima, contra a Itália, em 2021, e na conquista do ouro olímpico em Pequim, 2008.

<h2>Como foi o jogo</h2>

Colômbia se impõe e joga melhor no primeiro tempo. Os "Cafeteros" começaram pressionando, se impuseram tática e fisicamente e logo acertaram a trave. Com Ríos e James ditando o ritmo no meio de campo, a Argentina sofreu para ficar com a bola e criar boas oportunidades. Muito marcado, Messi apareceu bem pela primeira vez em cruzamento rasteiro de Di Maria, mas teve chute cortado. Jogo pegado, com muita marcação e poucas chances de gol na primeira etapa.

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Argentina melhora, domina o segundo tempo, mas perde Messi. A Albiceleste melhorou na etapa final, anulou o meio de campo da Colômbia e passou a ter o controle da bola. Quando tomava conta do jogo, Messi sentiu lesão e precisou sair. Nico González substituiu o camisa 10 e chegou a balançar as redes, mas estava impedido. A Colômbia seguiu assustando nas bolas paradas (sempre pelos pés de James), mas caiu muito de rendimento. Prorrogação!&nbsp;

<h2>Gols e lances importantes</h2>

Colômbia carimba a trave. Os Cafeteros chegaram com muito perigo com apenas seis minutos. James lançou, Santiago Arias desviou de cabeça e Córdoba pegou bonito para acertar a trave de Dibu Martínez.

Argentina chega com perigo. Aos 19 minutos, Messi iniciou jogada pelo meio e abriu na esquerda para Di María, que cruzou de volta na entrada da área. O camisa 10 chapou de primeira, mas a bola amorteceu em Álvarez e ficou nas mãos de Vargas.

Lerma assusta de longe. Aos 32 minutos, o volante colombiano acertou uma bomba de longe e forçou Dibu Martínez a fazer ótima defesa. O goleiro argentino buscou na ponta dos dedos e mandou para escanteio.

Muito perto! Logo no início do segundo tempo, o lateral Santiago Arias aproveitou sobra de bola na direita, encheu o pé e a bola passou muito perto da trave argentina. Quase.

Di María para em Vargas. Aos 13 minutos, o craque argentino recebeu na ponta, balançou para cima da marcação e chutou de canhota no cantinho, mas o goleiro colombiano defendeu. 
Argentina tem gol impedido. Nico González marcou aos 29 minutos, mas Tagliafico (que deu a assistência) estava impedido na origem do lance. Gol corretamente anulado em campo.

<h2>FICHA TÉCNICA</h2>

Argentina 1 x 0 Colômbia

Competição: Copa América (Final) 
Local: Hard Rock Stadium (Miami, EUA) 
Data e hora: Domingo (14 de julho), às 21h (de Brasília) 
Árbitro: Raphael Claus 
Assistentes: Bruno Raphael Pires e Rodrigo Figueiredo Henrique Correa 
VAR: Rodolpho Toski 
Cartões amarelos: Córdoba (Colômbia); Mac Allister (Argentina) 
Gols: Lautaro Martínez, aos 6 minutos do segundo tempo da prorrogação.

Argentina: Dibu Martínez; Montiel (Molina), Lisandro Martínez, Romero, Tagliafico; Mac Allister (Paredes), De Paul, Enzo Fernández (Lo Celso); Di María, Messi (Nico González) y Julián Álvarez (Lautaro Martínez). Técnico: Lionel Scaloni

Colômbia: Vargas; Santiago Arias, Cuesta, Sánchez, Mojica; Richard Ríos (Castaño), Lerma (Mateus Uribe); John Arias (Carrascal), James Rodríguez (Quintero), Luis Díaz (Borja); Córdoba (Borré). Técnico: Néstor Lorenzo

Argentina ganha da Colômbia na prorrogação e conquista Copa América

Título

Apesar de acreditar que a Argentina é a melhor seleção por ser a atual campeã do mundo, Lionel Messi diz que isso não garante o título da Copa América. O jogador destacou a dificuldade de enfrentar equipes como Equador, Colômbia, Uruguai e Brasil.

Messi conversou com a imprensa argentina e falou sobre suas expectativas para mais uma Copa América. A entrevista foi publicada pelo veículo TyC Sports.

O capitão da seleção argentina vê muito equilíbrio entre os times e analisou como fica o Brasil sem Neymar. Para o craque, a ausência do ex-companheiro de Barcelona e PSG é uma lástima, mas não diminui o potencial brasileiro.

"Vai ser muito equilibrada, todas as seleções são complicadas. O Equador tem uma geração de garotos muito boa, que sabem bem o que querem, são intensos, sabem o que fazem com a bola e são fortes fisicamente. Como eles, também Colômbia, Uruguai e o Brasil, nem preciso falar. Por isso digo que será equilibrada e nosso grupo está consciente de que vai ter que fazer o mesmo e mais para voltar a ganhar", explicou Messi.

"É uma pena a ausência de Neymar, mas de jogadores eles têm um milhão. O Brasil sempre tem jogadores de sobra porque continuamente traz jogadores diferentes. Se o Ney não está aqui, porque teve um ano difícil e não chegou, eles têm um milhão... Eles têm uma equipe muito forte, muito competitiva. O Brasil é como a Argentina: é candidato e vai querer ganhar a Copa América", concluiu.

Messi diz acreditar em Copa América equilibrada e lamenta desfalque de Neymar

Argentina

As passagens de Lionel Messi e Diego Armando Maradona por Goiânia durante uma edição da Copa América deixaram histórias e lembranças. Diferente da passagem de Maradona, o período em que Messi esteve em Goiânia, nos primeiros dias de julho de 2021, foi de menos assédio por parte do público por causa da pandemia. O Brasil sediou a Copa América após recusa de Argentina e Colômbia e os jogos foram realizados sem público - a exceção foi o Maracanã com 10% da capacidade para a final.

Em 2021, o elenco da Argentina treinou no CT do Atlético-GO durante dois dias depois de ter vencido o Equador, por 3 a 0, nas quartas de final, com um gol e duas assistências do camisa 10 no estádio Olímpico.

Um dos combinados entre as direções do Dragão e da Associação do Futebol Argentino (AFA) foi que o local ficasse exclusivo para uso da Argentina. O período coincidiu com um jogo do Atlético-GO como visitante, diante do Grêmio, em Porto Alegre, pela Série A. Por isso, poucos funcionários do clube goiano puderam ver os jogadores da albiceleste nas dependências rubro-negras. Um deles foi o fisioterapeuta João Rodrigues.

O profissional teve uma história que “era para acontecer”, como ele relata. “Pedi para ficar em Goiânia por causa do nascimento da minha filha (Elisa Rodrigues). Foi para acontecer”, contou João Rodrigues, que esteve no CT do Dragão no treino da Argentina na segunda-feira (6 de julho), no último dia das atividades da albiceleste em Goiânia. Sua filha nasceu na terça-feira (7).

“Eles gostaram muito da estrutura e optaram por treinar com o time todo na segunda. Primeiro, chegou o estafe. Pediram para evacuar as áreas, mas eu estava trabalhando na hora e pedi para ficar. E deixaram. A delegação desembarcou, os preparadores físicos foram para o departamento físico e eu fui auxiliá-los na preparação dos aparelhos. Foi aí que o Messi apareceu. Entrou no vestiário e depois foi para fisioterapia. Eu pensei: ‘caraca, o Messi está no meu ambiente de trabalho’”, detalhou João Rodrigues.

O fisioterapeuta levou uma camisa do Newell’s Old Boys, da Argentina, que é a equipe que revelou Messi para o futebol, e conseguiu um autógrafo e uma foto com o craque. Foi a forma que ele fez para chamar a atenção do jogador.

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“O Messi entrou na sala da fisioterapia e viu a camisa. Quando ele terminou o tratamento, levantei e pedi para ele autografar. Ele me respondeu que ia treinar, mas no fim da atividade ia autografar. Quando acabou o treino, ele realmente voltou e assinou. Foi quando tirei uma foto com ele”, relatou o profissional.

“Vi que jogadores têm muito respeito por ele. Foi uma experiência marcante, algo inesperado e vou levar para o resto da minha vida. Para quem gosta de futebol, ver o maior jogador de futebol na história é marcante”, contou João Rodrigues.

Outra história da passagem de Messi pelo CT do Atlético-GO envolve a cadeira em que Messi sentou enquanto descansava no final do treino no dia 5 de julho, uma segunda-feira. O segurança do Dragão, Marcelão, fez questão de guardar a cadeira, que hoje virou item de decoração no bar do torcedor atleticano Jordão Vilela, de 37 anos.

O Bar do Jordão é aberto em dias de jogos do Atlético-GO. Quando o Dragão é mandante, o “esquenta” é feito lá. Se o clube for visitante, o local recebe rubro-negros para acompanhar a partida. O bar, ao lado do estádio Antônio Accioly, foi inaugurado há pouco mais de um ano. Jordão Vilela teve a ideia de pedir ao clube do coração um objeto, estilo peça de museu, para decorar o bar.

“Foi aí que eu lembrei da história do Messi e da cadeira em que ele sentou. Pedi para o Álvaro (de Castro, assessor do Atlético-GO) e ele ficou de ver. Deu certo, o Marcelão (segurança) guardou a cadeira no Accioly e me entregou. Coloquei no teto do bar, inicialmente, mas precisei fazer uma mudança e hoje está guardada. Minha ideia é criar uma espécie de caixote de acrílico para expô-la”, contou o publicitário e dono do bar.

Segundo Jordão Vilela, vários atleticanos e outros torcedores já foram para seu bar com a justificativa de ver a cadeira em que Messi sentou. Ele libera o objeto para fotos e até para as pessoas sentarem.

“Eu acho sensacional ter a cadeira em que o Messi sentou, é motivo de orgulho ter essa peça. Minha ideia, mais para a frente, é ajudar no Museu do Atlético-GO, um dia quero devolver para o clube. É algo que está marcado na história do clube”, adiantou Jordão Vilela.

O jornalista Evandro Gomes, da Rádio CBN/Goiânia e da TV Brasil Central, é uma das poucas pessoas que tiveram a oportunidade de ver Maradona e Messi jogarem em Goiânia. O profissional de 74 anos, 55 deles dedicados ao jornalismo, trabalhou nos jogos da Argentina em Goiânia em que os craques estiveram.

O profissional reforça que, dentro de campo, Maradona não foi bem. “Não sei se ele se poupou para a Copa do Mundo de 1990 na Itália, mas não foi brilhante nos jogos no Serra Dourada. Mas a passagem do Maradona foi um evento à parte”, completou Evandro Gomes.

O comentarista explica que Maradona estava no “esplendor da forma física”, era um “jogador diferenciado” e vivia cercado por seguranças quando não estava treinando ou jogando.

“Apesar da fama e cercado de seguranças, atendia a todos. Evidente que não era a qualquer momento que alguém conseguia chegar perto dele, mas ele se colocava à disposição quando via alguém que queria um autógrafo, uma foto”, reforçou o jornalista, que entrevistou Maradona.

“Não passou de cinco minutos. Eu já tinha um pouco de experiência e fui bem direto, não quis me alongar. O tempo que fiquei com o Maradona foi o suficiente para tirar muita coisa dele. Falou sobre o sonho de ganhar a Copa em 1990, que era apaixonado pelo Pelé, sobre seu bairrismo. A Argentina era a vida dele. Ele também comentou que amava as praias do Brasil”, recordou Evandro Gomes.

Com Messi, o contato foi apenas no estádio. Em meio à pandemia da Covid-19, a Argentina não permitiu a presença de jornalistas nos treinos realizados no CT do Atlético-GO e não houve entrevistas na zona mista, corredor em que jogadores passam para conceder entrevistas, no estádio Olímpico, que não recebeu público.

“Eu fiz o jogo, mas não tinha entrevista. Não entrevistei o Messi. Não podia nem chegar perto dele. Em campo, ele foi brilhante no jogo. Marcou um belo gol de falta e deu duas assistências. Messi, sim, dá para dizer que foi atuação de gala. O Maradona foi uma passagem de gala, não de futebol, mas tenho o maior orgulho por ter convivido com jogadores desse nível”, frisou Evandro Gomes.

O torcedor argentino Gerardo Davi, de 80 anos, diz que viu Maradona jogar no estádio Serra Dourada em dois dos quatro jogos que o craque disputou em Goiânia. Foi nas vitórias de 1 a 0 sobre Chile e Uruguai, ambas com gols marcados por Caniggia, na 1ª fase da Copa América de 1989.

“Ele (Maradona) não jogou bem, estava desfilando em campo. Parecia um pavão. Eu tive a impressão de que ele não queria jogar, estava mais preocupado em aparecer fora de campo”, opinou o comerciante que mora em Goiânia desde 1982 e relatou que ficou chateado com Maradona por não ter conseguido uma foto com o argentino.

“Lembro que houve um evento no Castro’s Hotel para recepcionar a Argentina. Coloquei terno, gravata e tudo. Vi o Maradona sentado na recepção conversando com algumas pessoas. Esperei que ele terminasse a conversa e me aproximei. Falei que eu sou argentino de Córdoba, ele me deu ‘oi’, mas falou que estava cansado para fotos e saiu. Eu queria dar um abraço nele, dizer que torcia muito por ele, mas não consegui”, falou, frustrado, o torcedor argentino.