Simone Biles provou mais uma vez o motivo de ser considerada uma das melhores da história. Mas não foi fácil. Nesta quinta-feira (1º), ela brilhou mais uma vez, conquistando o <a href="https://www.opopular.com.br/esporte/rebeca-andrade-conquista-prata-no-individual-geral-da-ginastica-biles-leva-o-ouro-1.3160199">ouro no geral individual da ginástica artística</a> nos Jogos Olímpicos de Paris, porém, desta vez, a vitória veio acompanhada de uma pressão maior da brasileira Rebeca Andrade, que ficou com a prata.

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Após sua performance, Biles expressou seu alívio e surpresa: "Eu não quero mais competir com a Rebeca. Estou cansada. Tipo, ela está muito perto. Nunca tive uma atleta tão próxima."

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A declaração evidencia o quão acirrada tem sido a rivalidade entre as duas ginastas, com Rebeca constantemente desafiando a hegemonia de Biles.

PROBLEMAS NAS BARRAS 
Durante a competição, Biles enfrentou dificuldades em sua rotina nas barras, mas conseguiu se recompor. "Estava rezando para todos os deuses tentando me concentrar e focar, porque essas não são as barras que eu estava treinando."

Apesar de admitir que não é a melhor nas barras como Suni Lee ou Kaylia, Biles demonstrou sua capacidade de superar desafios e continuar em alto nível.

COLAR DE GOAT 
Além disso, a ginasta mencionou seu famoso colar com o símbolo de um bode (Goat, em inglês, que também é a sigla para "a melhor da história"), dizendo que é algo que divide opiniões.

"Meu colar de GOAT é uma espécie de homenagem, porque as pessoas amam e algumas odeiam. Então, é como o melhor dos dois mundos. Pensei, 'ok, se der certo, usaremos o colar de GOAT.' Sei que as pessoas vão enlouquecer com isso, mas no final do dia é loucura que eu esteja na conversa de 'maior de todos os atletas' porque ainda penso, 'eu sou Simone Biles de Spring, Texas, que ama dar cambalhotas.'"

'Não quero mais competir com ela', diz Biles ao exaltar Rebeca Andrade

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Rivalidade sadia

Maior medalhista olímpica da história do Brasil, a ginasta Rebeca Andrade foi indicada para a categoria Retorno do Ano no prêmio Laureus World Sports Awards, o "Oscar do Esporte". A cerimônia da 25ª edição do evento será realizada em Madri, na Espanha, no dia 21 de abril.

A categoria Retorno do Ano contempla atletas que superaram obstáculos para competir e alcançaram resultados expressivos. Rebeca, ao longo da carreira, e antes dos pódios olímpicos em Tóquio e Paris, lutou para se recuperar de três lesões no ligamento cruzado anterior (LCA) no joelho direito.

"Eu passei por oito cirurgias, três delas no ligamento cruzado anterior. Longos processos de recuperação, incertezas, angústia... Mas foi o apoio, a confiança e o carinho da minha família, da minha equipe e das meninas que me mantiveram em frente. Eu não desisti e hoje tenho seis medalhas olímpicas", continuou.

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Nadia Comaneci, lenda da ginástica e membro da Academia Laureus, fez elogios à brasileira. "A Rebeca é uma inspiração, não apenas para a comunidade da ginástica e para os jovens que estão crescendo no Brasil, mas também para os fãs de esportes ao redor do mundo. Lesões fazem parte do esporte de elite, mas voltar de três lesões no LCA para conquistar múltiplas medalhas olímpicas é algo realmente incrível. Rebeca é maravilhosa, estou muito feliz pelo que ela conquistou no esporte e estou animada para ver o que ela poderá alcançar em Los Angeles".

A ginasta brasileira conquistou quatro medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris, no ano passado. Na capital francesa, ela levou pratas no salto e no individual geral, bronze por equipes e ouro no solo —premiação que rendeu a icônica imagem de Simone Biles e Jordan Chiles a reverenciando no pódio. Juntaram-se às duas medalhas de Tóquio, somando seis olímpicas.

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Além de Rebeca Andrade, também foram indicados ao Retorno do Ano no Laureus:

Caeleb Dressel, nadador dos Estados Unidos que passou oito meses fora da piscina para priorizar sua saúde mental antes de conquistar duas medalhas de ouro e uma de prata nas provas de revezamento em Paris

Lara Gut-Behrami, esquiadora alpina suíça que venceu seu segundo título da Copa do Mundo oito anos após o primeiro

Marc Márquez, motociclista espanhol cuja vitória no Grande Prêmio de Aragão pôs fim a uma seca de vitórias de 1.000 dias após uma lesão no braço em 2020, que exigiu quatro operações e o levou a cogitar a aposentadoria

Rishabh Pant, jogador de críquete indiano que voltou a jogar pela seleção da Índia 629 dias após um acidente de carro quase fatal

Ariarne Titmus, nadadora australiana que se tornou a primeira mulher em quase um século a defender o título olímpico dos 400m após uma cirurgia bem-sucedida para a remoção de um tumor no ovário.

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">SIMONE BILES</h2>

A norte-americana Simone Biles, grande adversária de Rebeca na ginástica, foi indicada ao prêmio Laureus de Atleta Feminina do Ano. Ao lado dela, estão Aitana Bonmatí, jogadora de futebol espanhola e atual detentora do prêmio, e a tenista Aryna Sabalenka, que venceu o Aberto da Austrália e o US Open.

Na lista tem também três atletas que brilharam na pista nas Olimpíadas de Paris-2024: Faith Kipyegon, que se tornou a única campeã olímpica tricampeã dos 1.500 metros, Sydney McLaughlin-Levrone, que quebrou o recorde mundial e conquistou o ouro nos 400 metros com barreiras e, em seguida, ouro no revezamento 4 x 400 metros, e a Sifan Hassan, que conquistou o bronze tanto nos 5.000 quanto nos 10.000 metros, além do ouro na maratona.

Dentre os postulantes ao prêmio de Atleta Masculino do Ano estão nadador Léon Marchand, que conquistou quatro medalhas de ouro em Paris, o campeão olímpico do salto com vara Mondo Duplantis, o tenista e campeão do Aberto da França e de Wimbledon Carlos Alcaraz, o campeão mundial de Fórmula 1 Max Verstappen e o ciclista esloveno Tadej Pogacar, que venceu 25 corridas em 2024.

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">Lista completa dos Indicados no Laureus:</h2>

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">ATLETA MASCULINO</h2>

Carlos Alcaraz (Espanha): Tênis

Mondo Duplantis (Suécia): Atletismo

Léon Marchand (França): Natação

Tadej Pogacar (Eslovênia): Ciclismo

Max Verstappen (Países Baixos): Automobilismo

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">ATLETA FEMININA</h2>

Simone Biles (EUA): Ginástica

Aitana Bonmatí (Espanha): Futebol

Sifan Hassan (Países Baixos): Atletismo

Faith Kipyegon (Quênia): Atletismo

Sydney McLaughlin-Levrone (EUA): Atletismo

Aryna Sabalenka (Belarus): Tênis

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">EQUIPE DO ANO</h2>

Equipe feminina do Barcelona (Espanha): Futebol

Boston Celtics (EUA): Basquete

Equipe McLaren de Fórmula 1 (Reino Unido): Automobilismo

Real Madrid (Espanha): Futebol

Seleção masculina (Espanha): Futebol

Seleção masculina (EUA): Basquete

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">REVELAÇÃO DO ANO</h2>

Julien Alfred (Santa Lúcia): Atletismo

Bayer Leverkusen (Alemanha): Futebol

Summer McIntosh (Canadá): Natação

Letsile Tebogo (Botsuana): Atletismo

Victor Wembanyama (França): Basquete

Lamine Yamal (Espanha): Futebol

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">RETORNO DO ANO</h2>

Rebeca Andrade (Brasil): Ginástica

Caeleb Dressel (EUA): Natação

Lara Gut-Behrami (Suíça): Esqui alpino

Marc Márquez (Espanha): Motociclismo

Rishabh Pant (Índia): Críquete

Ariarne Titmus (Austrália): Natação

&nbsp;

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">Atleta de Ação</h2>

Yuto Horigome (Japão): Skate

Chloe Kim (EUA): Snowboard

Caroline Marks (EUA): Surfe

Aleksandra Miroslaw (Polônia): Escalada esportiva

Tom Pidcock (Reino Unido): Ciclismo mountain bike

Arisa Trew (Austrália) Skate

Melhor Paratleta do Ano

Catherine Debrunner (Suíça): Atletismo paralímpico

Teresa Perales (Espanha): Natação paralímpica

Tokito Oda (Japão): Tênis em cadeira de rodas

Matt Stutzman (EUA): Tiro com arco paralímpico

Jiang Yuyan (China): Natação paralímpica

Qu Zimo (China): Badminton em cadeira de dodas

&nbsp;

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">Esporte para o Bem</h2>

Programas indicados por um painel de seleção especializado; a Laureus Academy escolhe o vencedor

Kick4life (Lesoto) Futebol x Equidade de Gênero - usa o futebol para alcançar crianças e jovens em risco

Figure Skating in Harlem (EUA) Patinação Artística x Equidade Racial - ajuda meninas a transformarem suas vidas através da patinação artística

Kind Surf (Espanha) Surfe x Inclusão - usa a terapia do surfe para apoiar jovens em risco de exclusão social devido a deficiências intelectuais

Liberi Nantes (Itália) Futebol x Inclusão Social - oferece uma ampla gama de atividades esportivas para refugiados e solicitantes de asilo político

Paris Basket 18 (França) Basquete x Equidade de Gênero - foca no desenvolvimento do esporte feminino e também promove a integração social

Street League (Reino Unido) Multi-esportes x Empregabilidade - usa o poder do esporte para ajudar jovens de 14 a 30 anos a se prepararem para oportunidades de emprego e treinamento

Rebeca Andrade é indicada ao Laureus, o Oscar do Esporte; veja a lista

Com um programa todo dedicado a homenagear grandes nomes brasileiros, estreia nesta sexta-feira (11), logo depois da novela Mania de Você, a edição especial Globo Repórter Personalidades para contar a história de artistas, atletas e personalidades brasileiras, por meio de relatos de quem faz parte dessa trajetória. Com apresentação e reportagens de Sandra Annenberg, o programa traz um olhar especial sobre essas personalidades e reúne detalhes que ajudaram a construir suas carreiras. O primeiro Globo Repórter Personalidades será com a medalhista olímpica Rebeca Andrade, dona duas medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze, conquistas nos Jogos de Tóquio (Japão) e Paris (França).“O Globo Repórter Personalidades foi criado para homenagear e celebrar a vida de pessoas importantes para os brasileiros, que tenham histórias inspiradoras e emocionantes. Vamos levar o olhar especial do Globo Repórter, que há mais de 50 anos se aprofunda nos mais diversos temas, agora para pessoas, por meio de depoimentos de quem cruzou seus caminhos e ajudou a construir quem elas são”, afirma a editora-chefe do Globo Repórter, Monica Maria Barbosa.Mais do que a história da medalhista, o Globo Repórter Personalidades revela quem é a filha da dona Rosa, ex-empregada doméstica que criou os oito filhos sozinha em uma comunidade em Guarulhos, São Paulo. Sandra Annenberg vai até a casa da família de Rebeca e, ao lado do irmão que a levava diariamente para treinar, refaz o caminho que os dois percorriam a pé para o ginásio, quando ainda nem sabia que um dia estaria entre as maiores ginastas do mundo. É com o apoio da família que a história da atleta se constrói. Ao programa, outros personagens importantes revelam quem é Rebeca Andrade, como a tia, quem primeiro teve a ideia de levá-la ao projeto social para treinar. “Eu adoro mergulhar fundo na personalidade de gente interessante e essa é a ideia, mostrar quem são, como chegaram aonde estão, com quem contaram, as pessoas que são fundamentais em suas trajetórias. Para este programa, conversamos com amigos de infância, familiares, fomos a lugares importantes. E começamos essa edição especial com a atleta que conquistou o maior número de medalhas para o Brasil em Olimpíadas. Rebeca, uma jovem de 25 anos, abriu o coração para a gente. O programa está emocionante”, revela Sandra Annenberg que, além de apresentar, também conduz as reportagens de todos os programas desta edição especial. O segundo programa dessa edição especial do Globo Repórter está previsto para ir ao ar ainda este ano.

'Globo Repórter Personalidades' celebra a história da medalhista olímpica Rebeca Andrade

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A campeã olímpica Rebeca Andrade revelou neste domingo (22) que pensou em se aposentar da ginástica artística. A despedida seria nos Jogos de Paris. Ela disse, porém, que mudou de planos e continuará competindo.

Rebeca conquistou, neste domingo (22), a medalha de ouro na final das barras assimétricas do Campeonato Brasileiro de ginástica artística em João Pessoa.

A competição na Paraíba foi a primeira da ginasta desde as quatro medalhas conquistadas na Olimpíada (ouro no solo, prata no salto e no individual geral e bronze por equipes). Em João Pessoa, ela foi poupada por seus treinadores e disputou apenas a prova das barras. Ainda assim, ajudou o Flamengo a conquistar o título por equipes.

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Após as finais, Rebeca postou uma grande mensagem em suas redes sociais revelando que pensou em se aposentar. A ginasta contou que chegou a escrever uma carta de despedida em março e que encerraria a carreira após Paris.

Na mensagem, Rebeca faz um desabafo sobre críticas e julgamentos que sofreu. "Obrigada a todos que curtiram e fizeram parte da minha caminhada até aqui! Um ciclo se encerrou, mas eu acredito que tem um futuro lindo e brilhante que eu ainda vou trilhar!", escreveu ela na carta de despedida de março, agora revelada.

Ela diz que venceu os desafios e as lesões e que contou com ajuda para seguir em frente. "Pensei que esse ano eu viria aqui para colocar um ponto final na minha trajetória na ginástica, mas parece que tenho outros objetivos e planos para seguir."

Leia abaixo o texto divulgado hoje por Rebeca: 
"E mais um ciclo chegou ao fim.

No dia 16/03/ 2024, em um momento de tristeza e magoa, eu escrevi uma carta de despedida para a ginástica no notas do meu celular. Eu tinha certeza que esse seria o meu ultimo ciclo olímpico, tudo terminaria depois de Paris e nessa carta eu estava falando comigo mesma, colocando pra fora coisas que pessoas me disseram e que me machucaram, mesmo eu sabendo quem eu sou. E na carta dizia assim:

Por causa de uma frase, falaram que o sucesso subiu a minha cabeça. Por causa de uma proposta, fui chamada de ingrata e egoísta. Por causa de uma palavra tirada de contexto em uma entrevista, zombaram de mim e disseram que eu estava no país errado e, essas coisas doeram em mim, principalmente por saber que eu não sou assim, as pessoas que olharam pra mim por um ângulo errado. Mas tudo bem, o mundo é assim, eu faço muito e penso em todos, mas as vezes preciso pensar em mim, e não é tão errado assim!

Por causa de um abraço, eu não desisti. Por causa de uma conversa, eu evoluí.

Por causa de um cuidado, eu persisti. E hoje eu sou feliz observando o orgulho dos que são importantes e que eu amo com todo o meu coração, vendo que eu venci! Venci as minhas barreiras, venci os meus pensamentos negativos, venci os dias ruins.. e a cada dia continuo vencendo alguma coisa dentro de mim!

Tenho orgulho de poder ser quem eu sou, sem esconder de onde eu vim. Tenho orgulho da minha família que sempre fez o possível e o impossível para que eu fosse feliz. Tenho orgulho de ter cravado o meu nome na historia do meu esporte, nos corações dos que estão aqui e dos que ainda estão por vir. Sou feliz por cada experiência que eu tive e vivi, mas a vida precisa seguir! Obrigada a todos que curtiram e fizeram parte da minha caminhada até aqui! Um ciclo se encerrou, mas eu acredito que tem um futuro lindo e brilhante que eu ainda vou trilhar!

(o futuro que eu menciono acima era um futuro fora da ginástica, mas esse não era o plano de Deus pra mim!)

Hoje dia 22/09/2024, 6 meses depois, eu escrevo isso aqui:

Pensei que esse ano eu viria aqui para colocar um ponto final na minha trajetória na Ginástica, mas parece que tenho outros objetivos e planos para seguir..

Que orgulho poder olhar pra minha historia e ver o quanto eu conquistei, ver que todos os dias de choros, dores, tristezas, e também os dias de alegria, sorrisos e conquistas me levaram TÃO longe! Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que me tornaria a maior atleta olímpica da história do meu país, mas Deus sim!

A sensação e a responsabilidade que vem de forma natural de ser um exemplo, tem um poder muito grande dentro de mim, mas como eu disse..vem de uma forma tao natural que não se torna um problema e nem me causa medo, é uma honra! Eu só tenho 25 anos, tenho tanto pra aprender ainda, mas trago comigo uma bagagem pesadíssima de momentos esportivos e pessoais importantíssimos que muitas vezes valem a pena ser compartilhadas! Mostrar que eu não sou uma super heroína e sim uma pessoa que tambem falha, tem seus problemas, suas dificuldades e seus momentos de chutar o pau da barraca hahaha?e que mesmo assim se reergueu de diversas formas e enfrentou tudo com muita coragem, fé, determinação, foco e venceu cada obstáculo. É pra se orgulhar e mostrar que todos nós somos capazes de conquistar, a vida é assim!

Conhecer cada pedacinho meu e me respeitar tem sido incrível e um grande aprendizado. Espero poder continuar mostrando a beleza do meu esporte, sempre com um sorriso no rosto e fazendo vocês acreditarem que é sim possível alcançar os seus objetivos e realizar seus sonhos, mesmo com todas as adversidades que esse mundo tem!

Eu to MEGA ansiosa para as minhas férias, pra me conectar ainda mais comigo mesma, cuidar MUITO do meu corpo, da minha mente e ser uma Rebeca ainda melhor pra mim e, consequentemente pra vocês.

Obrigada Deus, familia, equipe, clube, amigos, patrocinadores e a todos pelo carinho e torcida de sempre!

Meu ciclo esportivo de 2024 foi lindo e brilhante, mas o meu ciclo pessoal foi GIGANTE!

Logo mais eu to de volta!"

Rebeca Andrade revela que pensou em encerrar a carreira após Paris

ginástica artística

Nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, que chegaram ao fim no último domingo (8) com recorde brasileiro de medalhas - 89 conquistadas, 5º lugar no quadro geral -, nenhum atleta goiano subiu ao pódio. Esta edição teve a participação de seis atletas nascidos no Estado, de quatro modalidades diferentes.

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Jane Karla é um dos maiores destaques do esporte paralímpico goiano. Com 49 anos, a atleta participou de sua quinta edição de Paralimpíadas, sendo que em Pequim-2008 e Londres-2012 a goiana era representante do tênis de mesa. Nas três edições seguintes, competiu no tiro com arco. Em Paris-2024, Jane disputou duas modalidades -&nbsp; Individual e Duplas Composto W2 -, e caiu nas quartas de final duas vezes.

No individual, a derrota foi para a britânica Jodie Grinham por 143 a 141. Já nas duplas do arco composto, a goiana competiu acompanhada do gaúcho Reinaldo Charão, e os brasileiros foram derrotados pela dupla iraniana Fatemeh Hemmati e Hadi Nori por 153 a 151.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/brasil-festeja-melhor-campanha-da-historia-nas-paralimpiadas-1.3172359" target="_blank">Brasil festeja melhor campanha da história nas Paralimpíadas</a></div>

Rodrigo Parreira, de Rio Verde e dono de duas medalhas paralímpicas (prata nos 100 metros rasos e bronze no salto em distância nos Jogos Paralímpicos Rio-2016), também saiu sem pódio de Paris.

Neste ano, o atleta encerrou sua participação na 6ª colocação do salto em distância masculino, classe T36.

<h2>Ciclismo</h2>

Esta foi a segunda participação de Carlos Alberto Soares em Paralimpíadas. Ele esteve em Tóquio-2020. Neste ano, o atleta de Anápolis disputou três categorias do ciclismo e teve uma melhora nos resultados, comparando com a atuação na última edição. O atleta disputa competições no velódromo e nas categorias de estrada.

“As provas no velódromo são mais intensas e curtas, têm uma preparação um pouco diferente em algumas partes, e a bicicleta também tem suas particularidades. Cada vez mais, o Brasil vem melhor nas provas no velódromo. Tenho melhorado aos poucos, ainda tenho uma performance melhor na estrada”, comentou Carlos Alberto sobre as diferenças entre as modalidades.

Nas Paralimpíadas, Carlos ficou em 7º lugar na perseguição individual do ciclismo no velódromo, sendo que em Tóquio-2020 terminou a prova em 10º lugar.&nbsp; Já na categoria contrarrelógio-C1, o atleta subiu do 8 º lugar para o 7º. O tempo em 2024 foi de 23min23s52.

Carlos terminou a participação em Paris-2024 no último sábado (7), quando disputou a modalidade resistência C1-C3. O anapolino terminou na 23ª posição, entre 33 atletas, com o tempo de 2h07min48s.

“Para os Jogos de 2024, fizemos um trabalho diferenciado. Trabalhamos tudo que foi possível, tive uma evolução boa, uma evolução de equipamentos também, mas infelizmente não consegui uma medalha. Tive uma evolução, mas todos os atletas também evoluíram bastante. Vamos continuar trabalhando sempre em busca de melhorar”, completou Carlos.

<h3>Vôlei sentado&nbsp;</h3>

Adria Jesus da Silva e Nurya de Almeida Silva eram as goianas na seleção brasileira feminina de vôlei sentado. A equipe, que conquistou a medalha de bronze nas duas últimas edições de Jogos Paralímpicos, ficou em 4º lugar em Paris-2024. O Brasil foi derrotado pelo Canadá, por 3 sets a 0, na disputa de 3º lugar.

Pensando no ciclo paralímpico de Paris-2024, Nurya destacou que a preparação foi intensa, com muitos treinos e que o investimento da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) auxiliou no processo. O objetivo foi a busca pela medalha.

“Porém, não conseguimos chegar ao pódio. Considero que as outras seleções foram melhores e conseguiram crescer mais que o Brasil. Sem os investimentos, talvez não teríamos nem a vaga para Paris. A medalha é o sonho de todos e, nesta edição, o Brasil não alcançou seus objetivos”, concluiu a atleta.

Pensando nos resultados, Nurya ressaltou: “O aprendizado é que o trabalho precisa ser árduo e que cada dia mais o pódio fica mais difícil de ser conquistado. A medalha não veio, mas saímos dos Jogos com o dever cumprido de todo um ciclo de trabalho e dedicação. Agradeço a todos pelo apoio e pela compreensão nas ausências”, disse a atleta goiana.

Já a equipe masculina de vôlei sentado terminou a edição na 6ª colocação. A seleção brasileira teve uma vitória e três derrotas durante a competição. O Brasil foi derrotado pelo Cazaquistão no confronto valendo a 5ª colocação. Raysson Ferreira de Abreu Silva era o representante goiano entre os convocados para a modalidade.&nbsp;

Raysson chegou na seleção em 2023 e participou dos Jogos Parapan-Americanos, em que o Brasil foi campeão e conquistou a vaga para Paris-2024.

“Depois da competição, continuamos a fase de treinamentos porque o tempo era curto. Nesse meio do caminho, conseguimos jogar uma Copa do Mundo, mas não tivemos um resultado tão agradável. Nesta competição, que aconteceu em novembro [de 2023], o técnico da seleção masculina tinha acabado de chegar. Era um técnico novo, assumindo uma seleção já meio que formada, com uma base muito boa. Só que, no decorrer desse ano, mudaram peças, estilo de jogo, esquema tático e técnico”, comentou Raysson.&nbsp;

<h4>Resultados</h4>

Rodrigo Parreira (atletismo): 6ª colocação do salto em distância masculino, classe T36.&nbsp;

Carlos Alberto Gomes Soares (ciclismo): 7º lugar na perseguição individual do ciclismo no velódromo; 7º lugar no contrarrelógio-C1; e 23º na resistência C1-C3

Jane Karla Gögel (tiro com arco): chegou até as quartas de final, tanto na competição individual, como no arco composto e em dupla.&nbsp;

Adria Jesus da Silva, Nurya de Almeida Silva (vôlei sentado feminino): 4º lugar

Raysson Ferreira de Abreu Silva (vôlei sentado masculino): ficou em 6º lugar

&nbsp;

(Renata Akutsu é estagiária do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)