O Anápolis ainda corre risco de rebaixamento na Série C do Campeonato Brasileiro e vai brigar pela permanência na última rodada da 1ª fase da competição. O Galo da Comarca está na 16ª posição, com 20 pontos, somente um ponto a mais que o Itabaiana, 17º colocado, que abre a zona de rebaixamento com 19 pontos.

Na última rodada, o Anápolis enfrenta o Botafogo-PB no Estádio Jonas Duarte, neste sábado (30), às 17 horas. Em caso de derrota, a equipe será rebaixada para a Série D.

No último domingo (24), o time goiano empatou em 1 a 1 com o Londrina-PR, fora de casa, e contou com os empates do Itabaiana em 2 a 2 com o Maringá e do ABC com o Retrô, em 1 a 1. Com esses resultados, o Galo da Comarca se manteve fora do Z4.

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O que o Anápolis precisa para não cair

As duas únicas equipes que ainda podem ultrapassar o Galo da Comarca na tabela se enfrentam na última rodada. O ABC, 18º colocado com 18 pontos, recebe o Itabaiana, 17º colocado com 19.

O Anápolis depende apenas de si para não ser rebaixado. Precisa vencer para permanecer sem depender de qualquer resultado.

Em caso de vitória sobre o Botafogo-PB, o time goiano chegaria a 23 pontos e não poderia ser ultrapassado por Itabaiana ou ABC, garantindo presença na Série C de 2026.&nbsp;

Em caso de empate, o time goiano chegaria a 21 pontos e dependeria de que o Itabaiana não vencesse o ABC, pois alcançaria os 22 pontos, ultrapassando o Anápolis.

Uma vitória do ABC não rebaixaria o Anápolis. Isso porque a equipe chegaria aos mesmos 21 pontos, mas não ultrapassaria o Galo da Comarca no primeiro critério de desempate, que é o número de vitórias.

O Anápolis tem 4 vitórias e o ABC chegaria a 3 triunfos - não conseguiria ultrapassar o time goiano.

Se o Galo da Comarca for derrotado, um empate entre ABC e Itabaiana rebaixaria o time goiano, já que o Itabaiana chegaria aos mesmos 20 pontos, mas com cinco vitórias contra quatro do Galo da Comarca, ultrapassando-o pelo critério de desempate. Se houver vencedor, este também ultrapassaria o Anápolis.

As partidas entre Anápolis x Botafogo-PB e ABC x Itabaiana serão realizadas neste sábado (30), às 17 horas, em rodada simultânea.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

O que o Anápolis precisa fazer na última rodada para permanecer na Série C

Esporte

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Matéria - Esporte

Decisão

O técnico Rafael Lacerda descartou utilizar o sistema com três zagueiros contra o Amazonas, no próximo domingo (31), no Estádio Antônio Accioly, pela 24ª rodada da Série B. O Dragão está na 14ª colocação, com 28 pontos, somente 4 à frente do Amazonas, primeiro time dentro da zona de rebaixamento e próximo adversário do Dragão.

Desde a chegada do treinador, o time realizou seis jogos, com apenas uma vitória, três empates e duas derrotas. O técnico afirma que as vitórias precisam começar a aparecer, sem espaço para desculpas, mesmo diante da pressão.

“Sei que existe pressão da torcida, da imprensa, minha, da direção… isso é normal em qualquer clube. Mas a gente precisa parar de arrumar desculpa. Nós trabalhamos em um clube com uma estrutura absurda, temos tudo aqui. O que temos que fazer é simples: ganhar jogos", falou.

No empate por 2 a 2 na última rodada contra o Cuiabá, o Dragão jogou pela primeira vez em um sistema com três zagueiros. Com a saída de Alix Vinícius, que deixou o clube para se juntar ao RB Bragantino, o treinador não pretende utilizar Pedro Henrique e Heron na zaga, descartando o sistema neste domingo (31) contra o Amazonas.

“Os três zagueiros funcionaram bem porque eles já vinham jogando juntos há muito tempo: o Alix, o Adriano e o Wallace, que retornou na última partida. Mas, para esse jogo específico, não vejo a possibilidade de entrar com os três zagueiros. Não pretendo utilizar nem o Pedrão nem o Heron agora. Foi uma situação pontual, que pode ser usada novamente, talvez nos próximos jogos, seja fora ou em casa”, comentou Lacerda.

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O Atlético-GO recebe o Amazonas no Estádio Antônio Accioly neste domingo (31), às 16 horas. Para Rafael Lacerda, é fundamental reencontrar o caminho das vitórias.

"Todos nós temos que entregar mais. Nosso objetivo é ganhar domingo. O grupo está bem mentalmente, psicologicamente, não tem desculpa. Pressão de verdade não é a nossa, é a de quem luta pra colocar comida em casa”, disse o treinador.

“Precisamos retomar o caminho das vitórias. Viemos de um resultado que, considerando o adversário que enfrentamos, não foi ruim. Mas, pelo momento do Atlético-GO, precisávamos da vitória contra o Amazonas. Não podemos esquecer que, na última partida em casa, tivemos uma derrota. Por isso, trabalhamos forte durante a semana pensando em retomar o caminho das vitórias diante da nossa torcida”, disse o treinador.

No último jogo em casa, o Atlético-GO perdeu para a Ferroviária por 3 a 1. Depois disso, o jogo contra o Cuiabá, fora de casa, terminou empatado por 2 a 2.

Com a janela de transferências quase no fim, o treinador confirmou que reforços ainda devem chegar ao time, apesar das dificuldades no mercado.

“A janela fecha já já e deve chegar mais alguém. Éimportante frisar: o mercado está muito difícil. Não adianta trazer qualquer atleta só porque está encostado em outro clube. O perfil que buscamos são jogadores que estejam se destacando, que queiram estar aqui. Estamos atentos, analisando o mercado todos os dias. Com certeza devem chegar mais um ou dois reforços até o fechamento da janela”, confirmou o treinador.

Confira outros trechos da coletiva:

Mudanças na equipe

Sobre as mudanças, penso que quando as coisas não caminham da forma que a gente imagina, elas acabam sendo naturais. Temos que ajustar a equipe a todo momento porque ainda não conseguimos ter um time ideal. No meio desse processo, chegam novos jogadores e, na minha avaliação, chegam atletas de qualidade. Costumamos observar bem os trabalhos e procurar dar chance como titular para quem mais performa. Mas eu não posso me basear apenas nos treinos, também preciso considerar quem entrega no dia do jogo. Essas mudanças acontecem justamente pela oscilação que estamos tendo na competição.&nbsp;

Busca por equilíbrio

Precisamos manter o nível que mostramos contra o Botafogo-SP, contra a Ferroviária no primeiro tempo e também contra o Cuiabá. Esse equilíbrio é fundamental. Temos que ter o controle da partida, mas sem descuidar das transições defensivas, da organização e da reorganização.

Boa fase do goleiro Paulo Vitor

Foi contratado por isso, pela grande temporada que vinha fazendo fora do país. O Paulo é um grande profissional, muito merecedor, trabalha forte no dia a dia. Confesso que não queria que ele fosse tão exigido, mas ele foi e conseguiu fazer várias defesas difíceis. A gente espera que, nos próximos jogos, ele seja menos exigido, mas que, quando for, mantenha o mesmo nível que mostrou lá em Cuiabá, mesmo com os dois gols sofridos.

Saída de Alix Vinícius

Encaro a saída como algo natural. Ele foi para a Série A, uma oportunidade importante, e deve retornar ao clube em algum momento. Não lamento porque é um processo normal, faz parte, ainda mais sendo ele um ativo do Atlético-GO.

Chegada do volante Ronald

É um jogador que conheço há muito tempo. Ele é gaúcho e eu o acompanho desde a base do Grêmio, quando jogava nos aspirantes e no sub-20. Não tenho dúvida de que o Ronald vai nos ajudar muito durante a competição. É um atleta versátil, pode jogar como primeiro volante, como segundo, numa construção com três, como lateral… Ele já desempenhou todas essas funções tanto no Grêmio quanto na seleção brasileira de base.

Trocas de jogadores&nbsp;

Isso é o natural do futebol, faz parte. Como existe a troca de treinadores, existe também a troca de jogadores, é um processo normal. Portanto, não cabe a mim questionar esse tipo de situação. Muitos atletas que saíram do Atlético-GO foram para outros clubes, alguns até para o futebol internacional. Isso faz parte. A minha função é trabalhar, comandar a equipe, melhorar os jogadores nos treinos e buscar as vitórias nos jogos.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Técnico do Atlético-GO descarta sistema com três zagueiros e afirma: "Precisamos parar de dar desculpas"

Série B

O Atlético-GO acertou o empréstimo do zagueiro Lucas Gazal, de 26 anos, para o Fortaleza. O jogador ficará no clube do Nordeste até o final da temporada, com opção de compra para o Fortaleza.

Lucas Gazal havia sido emprestado ao futebol chinês no começo de 2025, quando foi atuar no Shandong Taishan, clube em que jogou 19 vezes e fez dois gols. Agora, ele retorna ao Brasil e já viaja para a capital cearense.

Neste ano, o Fortaleza faz campanha ruim na Série A e corre risco de rebaixamento à Série B.

Ano passado, Gazal atuou pelo Mirassol-SP na campanha do acesso à Série A nacional. A última temporada de Lucas no CT do Dragão foi em 2023, também na campanha de acesso à elite nacional.

Rescindiu

Cria da base do Atlético-GO, o volante Thiago Medeiros, de 21 anos, deixou o clube. Ele acertou a rescisão de contrato com o Dragão e já foi anunciado como jogador do Operário, de Ponta Grossa (PR), que disputa a Série B do Brasileiro e é comandado pelo técnico Alex (ex-jogador de Palmeiras, Coritiba e seleção brasileira).

Thiago Medeiros firmou contrato até o final de 2027 com a equipe paranaense, mas o Atlético-GO ficará com o percentual de 50% sobre os direitos econômicos do jogador.

Na temporada 2025, Thiago foi emprestado ao Santo André e ao Trindade, em que jogou 13 vezes na Divisão de Acesso e fez 13 gols. Ele também teve uma passagem pelo Flamengo, em 2023 e 2024, mas como jogador da base.

No time principal do Atlético-GO, tem 13 jogos, mas entrando nos minutos finais na maioria deles.

Atlético-GO empresta zagueiro para o Fortaleza e rescinde com cria da base

Mercado

Proposta por SAF do Vila Nova tem convite formal a CEO e ampliação do OBA

A proposta recebida, na última terça-feira (26), pelo Vila Nova para aquisição da SAF do clube tem um convite formal ao presidente atual do clube, Hugo Jorge Bravo, para se tornar o CEO (diretor executivo) da empresa que vai gerir o futebol colorado. A oferta também prevê investimentos para pelo menos a duplicação da capacidade do estádio Onésio Brasileiro Alvarenga.

Na última terça-feira (26), o Vila Nova recebeu uma proposta de, como publicou em primeira mão O POPULAR, pouco mais de R$ 500 milhões para aquisição da SAF do clube. A oferta é de um grupo de fundos de investimentos geridos pela REAG, gestora de fundos de investimento com sede em São Paulo.

O documento com a proposta enviado à Pluri Consultoria, contratada desde o fim de 2022 para captar investidores para a SAF do Vila Nova e que chega à quinta oferta recebida, tem cerca de 15 páginas e inclui, entre outros itens, reforma e ampliação do OBA e convite a Hugo Jorge Bravo.

A reportagem apurou que a promessa do grupo que fez a oferta é de início imediato de obras após a aprovação de um projeto de reforma e ampliação do OBA. A informação é de que já existe um projeto dentro do Vila Nova, que poderia ser melhorado e colocado em prática. A intenção é de pelo menos dobrar a capacidade do estádio - da atual de 10 mil lugares para 20 mil torcedores.

O convite formal feito a Hugo Jorge Bravo para se tornar o CEO da SAF está entre os itens da proposta. Se o dirigente, que é presidente do Vila Nova desde 2020 e completa neste ano seis anos de mandato, aceitar, haverá conversa do fundo de investidores para acerto de salário e outros detalhes.

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A reportagem apurou que o grupo que fez a oferta entende que a continuidade de Hugo Jorge Bravo no clube é importante para a nova eventual gestão.

No trâmite da proposta feita para aquisição da SAF do Vila Nova, a Pluri Consultoria recebe e encaminha ao presidente do Conselho Deliberativo do clube, Décio Caetano, que convoca reunião do Conselho para votar a aprovação da proposta.

A proposta apresentada pela REAG foi elaborada em conjunto com a Rafatella Investimentos, do empresário goiano Lélio Vieira Carneiro Júnior. Lélio Júnior chegou a lançar candidatura à presidência do Conselho Deliberativo do Tigre em 2019, mas retirou a chapa. Na ocasião, Décio Caetano foi eleito.

A REAG é uma das sócias da REVEE, empresa listada na B3 que desenvolve arenas de entretenimento e tem, em seu portifólio, a Arena Canindé, por exemplo.

Outro item previsto na proposta é a negociação de uma dívida do Vila Nova que seria de mais de R$ 150 milhões.

Oferta

O técnico Vagner Mancini não só ficará no Goiás após ter nome sondado pelo Vitória, como já conversa diariamente com membros da diretoria esmeraldina sobre a temporada de 2026. No clube goiano, há o entendimento de que a campanha na Série B está bem encaminhada para terminar com o acesso à Série A. O treinador de 58 anos refutou deixar o time alviverde neste ano. Vagner Mancini reconhece que podem chegar propostas e novas sondagens por causa do trabalho à frente do Goiás. O time goiano lidera a Série B com 44 pontos e tem oito pontos de vantagem para o Novorizontino, atual 5º colocado, após 23 rodadas.Nesta terça-feira (26), Vagner Mancini recebeu uma sondagem do Vitória. As tratativas não avançaram para a formalização de proposta, já que o treinador, ainda pela manhã, após o treino no CT Edmo Pinheiro, recebeu uma ligação do presidente do Vitória, Fábio Mota, e recusou qualquer investida por parte do clube rubro-negro. O Vitória é o time que o técnico mais comandou na carreira, com 197 jogos em três passagens.Vagner Mancini disse que sabe que até o final do ano ele poderá receber propostas e novas sondagens para deixar o Goiás. “Os convites podem acontecer, isso faz parte do futebol. Mas a minha cabeça está voltada para o Goiás, em cima do projeto que me foi apresentado, do dia a dia com o presidente (do Conselho Deliberativo, Paulo Rogério Pinheiro) e da relação que tenho com o Lucas Andrino. Eu tenho tudo que um profissional quer para desenvolver o trabalho, não há necessidade nenhuma (de sair)”, afirmou o treinador do Goiás.Vagner Mancini está em sua segunda passagem pelo Goiás. A primeira foi entre agosto e novembro do ano passado. Ele voltou em abril deste ano. Foram 45 jogos, até aqui. O atual vínculo do treinador é válido até o final deste ano com renovação automática, além de aumento salarial, para a temporada de 2026 caso o acesso à Série A seja conquistado.“Eu já passei por vários clubes, vários estados e alguns países. Eu sei o que é necessário para desenvolver trabalho, e tenho isso aqui (no Goiás). Não é montante em dinheiro ou situação diferente que vai me tirar desse projeto. Já estive em outros lugares em que eu saí antes do término do contrato. Na maioria das vezes, fui demitido e em outros eu saí por entender que, dentro daquela situação, não era algo que me segurasse. Não é o caso aqui no Goiás”, reforçou o técnico.No Goiás, há cautela em relação ao acesso, já que ainda faltam 15 rodadas até a conclusão da Série B. Porém, a diretoria esmeraldina se mobiliza para encontrar novas fontes de receitas para a temporada de 2026 pensando na Série A e também existem conversas diárias para a manutenção de peças que estão envolvidas diretamente no departamento de futebol.Com a situação com o técnico Vagner Mancini resolvida, já que, em caso de acesso, o treinador terá contrato renovado para a temporada de 2026, a diretoria do Goiás também articula para manter o diretor de futebol Lucas Andrino.O dirigente tem contrato com o Goiás até o final da Série B deste ano e foi procurado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Rogério Pinheiro, para permanecer no clube goiano na próxima temporada.“Não tenho contrato para 2026, mas converso diariamente com o presidente (Paulo Rogério Pinheiro). Ele deixou claro que tem o desejo de que eu fique. O mais importante nesse momento é o foco no acesso, vamos pensar em 2026 com pés nos chãos. O Goiás terá de fazer um campeonato de permanência, o que não é fácil hoje na Série A, e meu desejo é que a comissão técnica também fique. Nosso dia a dia e metodologia de trabalho construída por seis mãos que estão focadas no futebol do Goiás é importante. São pessoas que convergem com as mesmas ideias e princípios”, afirmou Lucas Andrino, que em “seis mãos” se refere a ele, o técnico Vagner Mancini e a Paulo Rogério Pinheiro.