A seis passos do fim da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vila Nova ainda sonha em chegar ao paraíso. O time colorado vai precisar fazer a melhor reta final de sua história. Desde que a competição é disputada no atual formato (2006), o melhor desempenho do Tigre nos seis últimos jogos foi de 50% de aproveitamento. Se repetir essa marca, registrada nas duas últimas participações (2022 e 2021), o clube colorado dificilmente mudará de divisão para 2024.Com 51 pontos, o Vila Nova ocupa a 9ª colocação e terá de superar muitos concorrentes para chegar ao G4. Precisa somar pelo menos 12 pontos dos 18 pontos em disputa.Para que isso ocorra, o Tigre terá de mudar seu perfil. Ao longo do tempo, o time colorado ficou marcado por ter chegadas mais fracas na maratona que é a Série B. Em 12 participações no atual formato – pontos corridos com 20 clubes -, o máximo que o Vila Nova conseguiu somar nos seis jogos finais foram 9 pontos, o que dá 50% de aproveitamento.Em 2008, quando o time parecia com mais força para conquistar o acesso, o Vila Nova pecou na reta decisiva e fez apenas quatro pontos. O pior desempenho ocorreu em 2011, pois o Tigre marcou apenas 2 dos 18 pontos possíveis nesse recorte dos seis últimos jogos. Pós-vitóriaApesar do histórico ruim em reta final, o Vila Nova voltou a se animar com a possibilidade de acesso após vencer o Botafogo-SP, por 3 a 1, na última rodada e com bom desempenho. Além disso, o desdobramento da rodada foi interessante para o time colorado e acendeu a chama da esperança pelo acesso.Para ter mais chances de subir para a Série A nacional, o Vila Nova terá de fazer mais de dois terços dos pontos disponíveis ainda - são 18 em disputa nos últimos seis jogos. O time ainda enfrenta Tombense (fora), Atlético-GO (casa), Vitória-BA (fora), Londrina (casa), Ceará (casa) e ABC (fora).A próxima partida é quinta-feira (19), contra o Tombense.

Para subir, Vila Nova tem de fazer reta final histórica

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Série B

O Atlético-GO ostenta uma sequência favorável contra o próximo adversário na Série B, pela 7ª rodada. Diante do Avaí-SC, o Dragão não perde há dez anos e 11 partidas, todas válidas pelas séries A e B do Brasileiro. O último triunfo do Avaí sobre o time atleticano se deu no dia 15 de julho de 2014, por 2 a 1, no Estádio da Ressacada,&nbsp; onde os dois times se enfrentam no próximo sábado (10), em Florianópolis.

Nos últimos 11 jogos contra o Avaí, o Atlético GO venceu sete vezes e empatou quatro. No último encontro entre os times, o Dragão venceu por 2 a 0, no dia 2 de setembro de 2023, pela Série B - os gols da equipe rubro-negra foram marcados por Luiz Fernando e Matheus Peixoto (pênalti). O time atleticano era dirigido pelo técnico Jair Ventura,&nbsp; que agora está no time catarinense.

No geral, os dois clubes se enfrentaram 20 vezes, com a vantagem atleticana de nove trunfos, cinco do Avaí e seis empates. No ano da conquista do principal título da história do Atlético GO, a Série B de 2016, o Dragão foi campeão, seguido pelo Avaí como vice. Mas, na elite nacional em 2017, os dois foram rebaixados à Série B novamente.

No retorno ao Estádio da Ressacada, o Atlético GO terá duas novidades: o goleiro Anderson, no lugar de Vladimir (suspenso), e o meia Rhaldney (cumpriu suspensão na vitória de 1 a 0 sobre o Novorizontino-SP). Rhaldney deve ocupar vaga no meio, enquanto o versátil Robert pode atuar mais adiantado.

A formação provável terá Anderson; Raí Ramos, Alix Vinicius, Matheus Felipe e Conrado; Luizão, Willian Maranhão e Rhaldney; William Pottker, Sandro Lima e Robert.

Atlético-GO ostenta sequência favorável diante do próximo adversário na Série B

Dragão

A primeira vitória na Série D, por 2 a 0 sobre o Porto Velho-RO, e a boa atuação na partida fizeram com que o Goiânia tivesse uma semana de trabalho tranquila antes de voltar a atuar pela competição. Em entrevista ao POPULAR, o técnico Vinícius Munhoz falou sobre a semana de preparação para enfrentar o Goianésia, no próximo sábado (10), e também avaliou a sequência na competição.

O treinador tem expectativa de um bom desempenho contra o Goianésia, mas avisa que ainda é cedo para projetar o mata-mata. O Goiânia é 5º colocado no Grupo A5, com 3 pontos.

“Ter vencido na última rodada, após duas rodadas sem vitórias, acaba por dar um pouco mais de tranquilidade para uma boa semana de preparação, tendo em vista o confronto com o Goianésia. Tenho visto os jogadores muito mobilizados, mais uma vez nós tentamos aproveitar da melhor forma possível a semana de preparação, oferecendo um bom conteúdo para os jogadores, podendo preparar a equipe com calma, para mais uma vez ser competitivo jogando em casa”, afirmou Vinícius.

Recém-chegado - está há duas semanas no clube e comandou o Goiânia em dois jogos, com uma derrota e uma vitória -, o treinador teve uma boa impressão do elenco do Goiânia e destaca disputas saudáveis por posição nos treinos, com expectativa de evolução.

“A impressão do grupo de jogadores é muito boa e ela tem se confirmado no dia a dia de treinamentos. Nos dois últimos jogos, também já consegui ver um comportamento importante da parte dos atletas. Vejo também uma disputa saudável por posição entre os atletas. Nosso desafio sempre é podermos ser competitivos primeiro dentro dos treinamentos, dentro do nosso dia a dia, para que depois possamos levar essa competitividade também para os jogos. Os jogadores vêm respondendo bem. A tendência e a expectativa são de evolução e de melhora”, projetou o treinador.

Com a competição apenas no começo, a comissão técnica adota cautela em fazer projeções sobre o mata-mata. O treinador prefere o discurso do jogo a jogo e diz estar 100% focado na partida contra o Goianésia, que será no Estádio Olímpico, no próximo sábado, às 16 horas.

"Nós temos que ter muito cuidado em relação à promessa de sequência na competição. Prefiro sempre não pensar muito além da próxima rodada. A competição ainda nos reserva uma quantidade significativa de jogos até a definição dos classificados para o mata-mata e, se começarmos a pensar muito além disso, acabamos gerando uma ansiedade desnecessária. Nosso foco agora é total no próximo confronto, que já nos reserva um desafio muito difícil contra a equipe do Goianésia", falou Vinícius.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Goiânia tem semana tranquila após primeira vitória na série D e busca sequência positiva

Brasileiro

O zagueiro e capitão do Vila Nova, Tiago Pagnussat, foi substituído aos 10 minutos do 2º tempo da partida contra o Athletic-MG, na Arena Independência, na noite da última terça-feira (6). O jogador entrou no protocolo de concussão e virou dúvida, mas não preocupa para o duelo contra o Remo.

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Aos oito minutos do 2º tempo, Tiago Pagnussat teve um choque de cabeça com o atacante Max, do Athletic. O atleta do time mineiro continuou em campo, mas o zagueiro colorado foi substituído por Walisson Maia.

Questionado após o confronto, que terminou em vitória por 1 a 0 do Vila Nova, o técnico Rafael Lacerda afirmou que Tiago Pagnussat estava bem e participou normalmente do momento de oração com o restante do elenco no vestiário, após o apito final. De acordo com o treinador, a situação não parecia ser grave.

De qualquer forma, o capitão do time precisará passar pelo protocolo de concussão da CBF e ficar afastado por, no mínimo, cinco dias.

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Segundo o protocolo da CBF, após o jogo, um relatório com a evolução do quadro do jogador, o protocolo de retorno aplicado e a data do retorno para a próxima partida deve ser enviado à Comissão Médica da CBF, que realizará a verificação para consolidar se os procedimentos foram cumpridos.

Para voltar a atuar, o atleta precisa estar completamente assintomático em cada uma das etapas, para progressão de cargas de treino, de acordo com o cronograma: atividades de baixa demanda física fora de campo; atividade física individual de campo sem bola; atividade física individual de campo com bola; e treinamento com bola em grupo.

Zagueiro do Vila Nova cumpre protocolo após choque de cabeça, mas não deve ficar fora contra o Remo

Capitão

Após cumprir quase dois anos de suspensão por participação em manipulação de jogos, o lateral esquerdo Moraes, de 27 anos, está regularizado para atuar pela Aparecidense, que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro. O jogador participa de treinos no Camaleão desde o fim do ano passado, se preparando para quando pudesse retornar.

O registro de Moraes no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, que é o que dá condição de jogo ao atleta, foi publicado nesta quarta-feira (7), com início do contrato no último dia 5 de maio, última segunda-feira.

Desde que Moraes voltou a treinar na Aparecidense, no fim do ano passado, o clube manifestava a vontade de contar com o jogador em campo assim que fosse possível. Agora, o Camaleão disputa a Série D, em que integra o Grupo A5 - está na faixa de classificação.

Moraes foi punido pelo STJD no dia 1º de junho de 2023, em 760 dias por aceitar receber cartões amarelos em dois jogos da Série A de 2022, quando defendia o Juventude. No dia 6 de julho de 2023, o Pleno do tribunal analisou o recurso do lateral esquerdo e a pena foi reduzida para 720 dias.

O esquema foi investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), na Operação Penalidade Máxima.

Moraes não entra em campo em uma partida oficial desde o dia 13 de maio de 2023, quando jogou sua única partida pela Aparecidense em um empréstimo cedido pelo Atlético-GO. Ele marcou um gol na goleada de 3 a 0 sobre o Náutico pela Série C. A partida foi disputada antes do julgamento no STJD.

Na época em que foi alvo da investigação, Moraes tinha vínculo com o Atlético-GO, depois do fim do empréstimo com o Juventude, clube que o lateral defendeu quando aceitou receber cartões amarelos em dois jogos do Brasileirão. Posteriormente, foi emprestado à Aparecidense, mas acabou suspenso.

De acordo com a investigação do MP-GO, Moraes recebeu proposta de R$ 50 mil, sendo R$ 20 mil antes, para receber um amarelo em um jogo contra o Goiás e R$ 30 mil, sendo R$ 5 mil adiantados, em um duelo diante do Palmeiras.

Em abril de 2023, Moraes foi um dos jogadores citados na 2ª fase da Operação Penalidade Máxima, do MP-GO. O jogador fez acordo de não-persecução penal e passou a ser testemunha no processo. Ele pagou multa de R$ 75 mil e ajudou nas investigações. Por isso, não foi denunciado na esfera criminal, mas foi punido no âmbito desportivo.