Técnico de futebol é um profissional em constante julgamento e também é cobrado ao extremo pela obtenção de resultados nos clubes e seleções. Para comandar equipes, precisa estar bem informado e ter formação adequada, exigência do mercado. Para comandar equipes, precisa estar bem informado e ter formação adequada, exigência do mercado. Nesse contexto, Goiânia pela primeira vez sediará o curso da Licença A, voltado à formação de técnico para atuar nas equipes profissionais e sub-20.

A capital goiana sediará as aulas presenciais nos dias 31 de março até 11 de abril - o local das atividades ainda não está definido, mas tem como requisito básico dispor de auditório, restaurante e campos de futebol, para as aulas práticas.

O curso, oferecido pela CBF Academy, braço educacional da entidade que comanda o futebol brasileiro, começa um dia depois da decisão do Campeonato Goiano. A previsão é de contar com 40 a 50 matriculados, conforme o coordenador pedagógico da Licença A, Edson Palomares.

A CBF Academy é a entidade organizadora e formadora do curso Licença A, assim como das outras licenças oferecidas: C (treinadores de escolinhas e até sub-11), B (técnicos da base, do sub-12 ao sub-17) e Pro (níveis profissional e internacional). A entidade formadora foi criada em 2016. “Estamos no 9º ano. Estávamos ficando para trás. Havia a resistência dos próprios treinadores (sobre formação). Na Europa, temos escolas com mais ou menos 50 anos”, lembrou Edson Palomares.

Ter a Licença A já é exigência para técnicos dos clubes das séries A e B e não deve demorar para se tornar regra nas séries C e D. Para fazê-la, é preciso ter cursado a licença anterior, a B. Assim como ocorre no mercado de trabalho, a formação é algo imprescindível e que chegou para ficar no meio do futebol.

“Vivemos num contexto em que o treinador necessita buscar, cada vez mais, novos conhecimentos. Não é só aqui, no futebol brasileiro. É no mundo inteiro. As licenças (cursos) não entram somente no aspecto tático, nas estratégias de jogo. Há o enfoque na gestão de pessoas e dos conflitos, na capacidade de planejar, no conhecimento de outras áreas como fisiologia, preparação física, psicologia, logística”, explica Davi Feques Vale, gerente da CBF Academy e responsável pela organização e logística de cada curso nos locais escolhidos pela CBF.

Davi lembra que Goiânia sediou, antes, a formação das Licenças B e C. A agenda das atividades conta com apoio das federações locais – no caso da capital goiana, com apoio da Federação Goiana de Futebol (FGF).

A Licença A começa de forma online. No calendário do curso em Goiânia, as aulas estão agendadas para o início da próxima semana. Na sequência, serão as atividades presenciais (aulas teóricas pela manhã, numa sala ou auditório, e práticas à tarde, no campo). Os alunos precisam estar em Goiânia durante 12 dias seguidos – são cerca de dez horas diárias.

“A ideia é, cada vez mais, descentralizar as licenças, que se concentram no eixo Rio-SP. É uma forma de facilitar a presença dos profissionais interessados (nos cursos). Em Goiânia (Licença A), poderemos ter gente do futebol goiano, de Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso e outros locais”, explica Edson Palomares, coordenador do curso da Licença A da CBF Academy.

Segundo ele, há 60 cursos agendados pela CBF Academy para 2025: 30 para Licença C, 18 na B, oito na A e quatro na Licença Pro. “Hoje, há mais de 50 áreas de atuação dentro de um clube de futebol. O treinador tem de saber gerir grupos, se inteirar das ações de marketing, tratar com a imprensa, lidar com a chegada das Safs (Sociedades Anônimas do Futebol), cada vez mais frequentes. E elas (Saf) cobram bastante o planejamento, a organização. O técnico não é mais aquele profissional do treino e do jogo. Precisa estar preparado para entender as mudanças e as exigências do futebol”, acrescenta Palomares.

O curso da Licença A tem um total de 330 horas, divididas no módulo online (90 horas), presencial (120), Trabalho de Conclusão da Licença, o TCL (80), e Estudos Especiais e Trabalho (40 horas). O planejamento das licenças segue a convenção da Conmebol, que define regras a serem seguidas pelos membros da entidade. Davi Feques cita que a carga horária da CBF Academy supera, em tempo de aulas, as exigências da grade da entidade sul-americana.

“Na Licença A, a Conmebol exige 240 horas aula. O curso da CBF tem 330 horas. A Conmebol pede 100 horas presenciais. A CBF Academy oferece 120 horas”, enumera Davi Feques. “O objetivo é cobrar o máximo. Fazemos mais que o mínimo exigido pela Conmebol. Precisamos avançar, evoluir na formação e estes aspectos são relevantes”, ressalta o gerente da CBF Academy.

Ex-Atlético-GO, René Simões ressalta nova realidade do técnico

A CBF Academy trabalha para formar o corpo de professores da Licença A, nas aulas online e nas presenciais. Nos cursos anteriores, nomes como os dos técnicos Roger Machado, Vinícius Eutrópio, René Simões, Vanderlei Luxemburgo e outros foram os “professores”. A grade curricular é definida, mas a organização do corpo docente depende da agenda dos treinadores convidados para os cursos. Um técnico empregado num clube dificilmente terá condições de ministrar aulas nas Licenças.

René Simões deixou um legado no Atlético-GO, ao disseminar a ideia de que era possível permanecer na Série A, em 2010, quando o rebaixamento à Série B era iminente. Medalha de prata pela seleção brasileira feminina nos Jogos de Atenas, em 2004, responsável pelo projeto que levou a seleção da Jamaica à Copa do Mundo de 1998 (França) e dono de um currículo vencedor, René Simões defende a formação dos técnicos. Na Licença Pro (mais alta graduação), René Simões é presença certa.

“Durante certo tempo, achávamos que a formação do treinador era espontânea. Nós formávamos o treinador pela prática. Hoje, é uma atividade mais complexa e que necessita de atualização, de formação e informação”, destaca René Simões. Ele cita o tempo em que boa parte dos técnicos brasileiros faziam transição de profissão – eram jogadores e passavam direto para o comando dos times, como técnicos. Este caminho se modificou – os ex-jogadores precisam se formar para se tornarem treinadores.

“Não se deve jamais menosprezar uma carreira de 14, 15 anos como atleta. É muita experiência acumulada, mas não é o suficiente para fazê-lo treinador. Ele recebeu informação para treinar e jogar (como atleta). Agora, terá de lidar com os outros jogadores, os outros profissionais da comissão técnica, o clube”, ensina René.

O técnico cita que o treinador, por exemplo, poderia pegar um modelo de jogo de um profissional renomado e um método de treinamento para aplicar num time. Isso é mecânico, segundo ele. “É preciso organizar um treino com detalhes, saber usar as ferramentas, ativar o cognitivo do jogador”, explica René Simões. O técnico precisa, a partir da formação, elaborar as próprias ideias de jogo, de gestão e outras demandas.

Sobre a importação dos estrangeiros, Simões considera algumas situações. “Todos são formados, têm cursos, passaram por uma escola. Quando chegam aqui, lidam com os mesmos problemas que os nossos (técnicos brasileiros) têm. Alguns se tornam nomes vencedores, badalados. Mas há aqueles que ficam pouco tempo e voltam”, afirma.

O técnico brasileiro, segundo René Simões, também faz sucesso em outras praças. Ele cita André Jardine, tricampeão mexicano pelo América (México) e com mais três taças 
de torneios no currículo. Jardine foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio (2021) e do Torneio de Toulon (2019) pela seleção brasileira de novos.

Licença A se baseia no modelo de jogo brasileiro

Na grade curricular da Licença A, há disciplinas na fase online como Regras do Jogo, Psicologia, Fisiologia, Legislação Esportiva, Gestão e Logística no Clube Esportivo, Biomecânica no Esporte, Neurociência e Neurotecnologia. A carga horária exigida é de 90 horas. As aulas online começam na próxima semana e antecedem as do módulo previsto para Goiânia, no início de abril.

Edson Palomares chama atenção para um detalhe interessante. “Não é baseada na importação de um modelo de jogo. A Licença A é voltada para a manutenção da escola do futebol brasileiro. No curso, não se fala muito nas outras escolas. O nosso futebol tem o seu valor, tem criatividade e temos de valorizá-lo”, argumenta Palomares.

As aulas práticas são planejadas a partir de alguns tópicos. São situações de jogo como: sistemas ofensivo e defensivo, transições ofensiva e defensiva, bola parada ofensiva e defensiva relacionadas com o sistema de jogo da equipe e do time adversário, superioridade e inferioridade numérica (atletas em campo).

Nas simulações e nos debates dentro das aulas, a expectativa é que os conceitos e as atividades práticas proporcionem mais conhecimento e alternativas de jogo. “Dizem que o treinador é uma profissão solitária. Ele define tudo, mas precisa dividir o que sabe e o que faz com outras pessoas. No curso, há a troca de ideias”, justifica Edson Palomares.

Ele cita algumas situações nas quais o futebol brasileiro ainda se alicerça e que fazem do País uma força mundial. Segundo ele, os treinadores locais ainda são requisitados em outras nações, como nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo. Buscar conhecimento, na visão de Palomares, é um dos caminhos. “Ou vamos entender as novas exigências e os novos mercados ou vamos ficar falando do passado”, considera.

Um dos argumentos fortes, segundo ele, para explicar a crise do futebol nacional é o período longo sem títulos em Copas do Mundo – desde 2002. O hiato de 23 anos e cinco mundiais sem título responde pela fase ruim. Os treinadores, os que estão no mercado e os que estão chegando, não estão com a bola nos pês para decidir jogos. Mas o trabalho deles pode fazer a diferença numa escola de futebol que foi referência. O momento de virar o jogo é deles.

Pela primeira vez, Goiânia sedia curso Licença A de treinadores

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Formação

O árbitro goiano Fabrício Vilarinho é um dos sete integrantes da nova comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), implementada após a demissão do ex-árbitro Wilson Seneme, que estava no comando da comissão.

Além de Fabrício Vilarinho, Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Luis Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida, Emerson Filipino Coelho e Rodrigo Martins Cintra, que será o coordenador da comissão, foram selecionados com o objetivo de melhorar a atuação da arbitragem no Brasil.

Com a mudança na comissão, um ranking será implementado, para valorizar a atuação dos árbitros brasileiros nos campeonatos nacionais. Com esse sistema de classificação, os primeiros colocados na tabela serão selecionados para as partidas mais importantes da temporada.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/goian-o-sete-times-est-o-classificados-veja-decis-es-que-ficaram-para-a-ultima-rodada-1.3231690">Goianão: sete times estão classificados; veja decisões que ficaram para a última rodada&nbsp;</a></div>

Além da demissão de Wilson Seneme e da implementação de um novo sistema na comissão, a CBF terá um comitê de consultores internacionais, para auxiliar na avaliação do trabalho dos árbitros brasileiros, a partir de perspectivas mundiais.

O pré-requisito para fazer parte do comitê é ter atuado em Copas do Mundo. No momento, Néstor Pitana, da Argentina, Nicola Rizolli, da Itália, e Sandro Meira Ricci, do Brasil, são os consultores internacionais da CBF. Os três profissionais, inclusive, já atuaram em finais de Copa do Mundo.

Um dos objetivos desta nova gestão também é a criação de uma Escola Nacional de Arbitragem, que hoje é um trabalho realizado por cada federação, e a profissionalização da arbitragem brasileira.

(Renata Akutsu é estagiária do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Árbitro goiano integra nova comissão de arbitragem da CBF

Mudança 

Nesta sexta-feira (17), a CBF se reuniu virtualmente com os clubes das três divisões do Campeonato Brasileiro Feminino e com as federações estaduais para discutir o calendário, que não tinha sido definido e era cobrado pela modalidade. Entre os goianos, apenas o Vila Nova terá calendário nacional em 2025, e o estado de Goiás não contará com representantes nas categorias sub-17 e sub-20.

Com a presença de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, a reunião ocorreu das 11 às 17 horas. O Aliança teve a gestora Patrícia Menezes como representante; o Atlético-GO teve a advogada Erika Curado e o gerente André Galáctico; e o Vila Nova teve Willian Mendes, gestor de esportes olímpicos do clube.

A Federação Goiana de Futebol (FGF) não enviou representante. Em contato com o POPULAR, o presidente Ronei Freitas comentou que essas reuniões costumam ser muito demoradas e que a entidade estava com os olhos voltados para questões relativas ao Goianão.

“Não tivemos como movimentar nada, estávamos muito preocupados com alguns problemas que estamos tendo com laudos de alguns estádios”, declarou Ronei Freitas.

Em 2025, apenas o Vila Nova disputará competições com a chancela da CBF. Uma delas será o Brasileiro Feminino A3 - a equipe colorada conseguiu a vaga ao ser campeã do Goiano Feminino em 2024.

Além disso, uma das novidades da CBF para esse ano é a Copa do Brasil Feminina, que contará com a participação de todos os 64 clubes das três divisões nacionais da modalidade, incluindo o Vila Nova.

“Foi uma reunião muito produtiva, com a presença do presidente Ednaldo, ficou lá do começo ao fim, nunca vi isso até hoje. Foram seis horas de reunião, todo mundo teve vez e voz para falar”, contou Willian Mendes.

O estado de Goiás não participará das categorias sub-17 e sub-20 por diferentes motivos. No sub-17, classificam-se os oito melhores times de 2024 e os representantes das 12 melhores federações da categoria. Como a FGF está em 14ª, não tem direito a uma vaga. O sub-17 foi o único campeonato de base feminino organizado pela FGF em 2024.

No ano passado, houve a disputa do Torneio Feminino Sub-17, em que o Flugoiânia foi campeão.

Por outro lado, não ocorreu nenhum campeonato federado do sub-20, e, por isso, a FGF não teria direito de enviar nenhuma equipe para essa outra categoria. Mas todas as federações poderiam indicar um clube para participar do Brasileiro da categoria.

Em 2025, a FGF disse que planeja expandir o futebol feminino. Em fevereiro, está prevista a realização do Campeonato Goiano Feminino Sub-20 e, em outubro,&nbsp; há previsão de realizar o Goiano Feminino Sub-17. A outra competição para mulheres da FGF é o Goiano adulto.

CBF divulga calendário feminino, e futebol goiano terá apenas um clube em disputas nacionais

Reunião

Ronaldo Fenômeno vai se candidatar à presidência da CBF. Ou pelo menos tentar, quando o processo eleitoral começar. De todo modo, a campanha do ex-jogador terá um pontapé inicial, efetivamente, em janeiro de 2025.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Ronaldo tem uma tarefa complicada de furar a bolha das federações estaduais e entender melhor as demandas delas. Para isso, planeja uma viagem pelo Brasil para conversar de forma direta com os cartolas que detêm o maior peso dos votos na eleição da CBF.

O mandato do atual presidente, Ednaldo Rodrigues, termina em março de 2026.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.opopular.com.br/esporte/cbf-define-potes-para-sorteio-da-copa-do-brasil-2025-goianos-abrem-torneio-fora-de-casa-1.3210861">CBF define potes para sorteio da Copa do Brasil 2025; goianos abrem torneio fora de casa</a></div>

Pelas regras eleitorais da CBF, Ronaldo precisa minimamente do apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes. Sem isso, não adianta só querer: ele não vai conseguir nem entrar na disputa.

Hoje, nenhuma das federações se coloca como oposição a Ednaldo -embora haja insatisfação de algumas delas com a gestão atual.

Só que ninguém quer puxar a fila para nadar contra a corrente e eventualmente sofrer retaliações políticas e financeiras. Nem a Federação Paulista. Reinaldo Carneiro Bastos, quem mais reclamou do calendário de 2025, não foi procurado por Ronaldo.

Para entender a relevância do tour pelos estados: o peso dos votos das federações é três. Dos clubes da Série A, dois. Dos clubes da Série B, um. Então, é possível vencer uma eleição só com os votos das federações.

Ronaldo aposta no projeto que vai apresentar, no prestígio que tem como ex-jogador da seleção e por ter um bom trânsito na Fifa. Não por acaso esteve com o presidente Gianni Infantino no sorteio do Super Mundial de Clubes do ano que vem.

Mas isso não quer dizer que a Fifa seria um apoio certo numa briga contra Ednaldo, até porque a entidade resguardou a cadeira do dirigente quando ele saiu do poder temporariamente por uma decisão judicial, em dezembro de 2023.

Nos bastidores, a campanha de Ronaldo evita se associar a figurões antigos da CBF, como Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero.

Pessoas que participaram do pré-processo eleitoral mais recente -quando Ednaldo foi temporariamente afastado &amp;mdash; apontam que os dois ex-chefões da CBF já não têm essa influencia toda sobre as federações. Talvez até atrapalhem mais do que ajudam.

Sem uma oposição organizada, Ednaldo é quem tem dado as cartas entre as federações, até por ter a caneta na mão.

Em relação aos clubes, o passado recente como dono da SAF Cruzeiro coloca Ronaldo em uma posição mais próxima aos dirigentes.

E falando nisso, o plano de candidatura se torna viável para o Fenômeno porque ele já tem engatilhada a venda do Valladolid, na Espanha. A presidência da CBF é incompatível com propriedade de clube.

Ronaldo entende que a hora é oportuna para se lançar como candidato pelo momento da seleção brasileira e por entender que há uma queda de prestígio brasileiro lá fora.

O Fenômeno também considera que pode ser um caminho de modernização da gestão e vai se pintar como uma evolução. Mas sem apostar no discurso de implosão do sistema. Até porque precisa dele para ser eleito.

"O momento ajuda, é uma oportunidade. Me sinto preparado para novos desafios. Vamos ver no que vai dar. Se eu tiver a chance, oportunidade de concorrer em uma eleição justa, estarei preparado para assumir esse desafio", disse o Fenômeno, antes da despedida de Adriano Imperador, no Maracanã.

Ronaldo se coloca também como alguém que não precisa, mas está disposto a entrar nessa briga política.

Qual a estratégia de Ronaldo para emplacar candidatura à presidência da CBF

Planejamento

A CBF oficializou nesta sexta-feira (13) a candidatura do Mané Garrincha, localizado em Brasília (DF), como sede da final da Copa Libertadores de 2025.

A CBF formalizou a candidatura à Conmebol, que deve anunciar o vencedor no início de 2025. De acordo com a entidade brasileira, a candidatura conta com o apoio formal do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB).

"Brasília é uma das melhores cidades para receber a principal competição entre clubes da América do Sul. A capital brasileira une uma série de fatores importantes, como segurança, rede hoteleira, malha aérea e a grandeza do Mané Garrincha, para realizarmos a melhor final de Libertadores já organizada", disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

Seria a terceira final de Libertadores no Brasil nos últimos cinco anos. A edição de 2020 -que teve final em janeiro de 2021 por conta da pandemia- aconteceu no Maracanã (RJ). Na ocasião, o Palmeiras venceu o Santos na prorrogação e faturou o título. Já em 2023, o Fluminense levantou a taça no mesmo estádio após triunfo sobre o Boca Jrs.

O Mané Garrincha tem capacidade para 70 mil pessoas e recebeu diversas competições internacionais. O estádio abrigou partidas da Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014, Jogos Olímpicos Rio 2016, Copa do Mundo Sub-17 e Copa América de 2021.&nbsp;

O gramado do estádio foi renovado para receber a seleção brasileira em outubro, pelas Eliminatórias. Na ocasião, o Brasil venceu o Peru por 4 a 0 diante de mais de 60 mil pessoas.