Um momento histórico para o vôlei goiano será escrito neste sábado (2), a partir das 11 horas, no tradicional ginásio Rio Vermelho. Pela primeira vez, um clássico goiano será disputado em uma edição da Superliga masculina. Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei reeditam a decisão da Superliga B da última temporada no primeiro encontro entre eles na elite nacional, no encerramento da 2ª rodada.

Palco do duelo, o tradicional ginásio Rio Vermelho é a casa adotada pelo Neurologia para a disputa da edição de estreia do clube na Superliga e já recebeu grandes eventos, como a própria elite do vôlei goiano e jogos do NBB (basquete), além de jogos representativos de futsal e competições nacionais de outras modalidades.

Ingressos estão à venda com valor de 40 reais, inteira, com meia concedida com a doação de 1kg de alimento.

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O fato do clássico ser o primeiro a ser disputado na elite da Superliga foi levado em consideração pelos clubes ao longo da preparação para o jogo deste sábado.

“Esse clássico traz uma emoção diferente para todos nós. Sabemos que não é só mais um jogo, é história sendo escrita. Para mim e para os jogadores, isso vai além da quadra. É sobre representar Goiás, sobre levar o nosso vôlei ao nível que sempre sonhamos”, comentou o técnico da Neurologia Ativa, Pedro Moska.

O clube convive com salários atrasados e optou por não dar entrevistas sobre o tema antes do jogo deste sábado, mas afirma que tem trabalhado para sanar os problemas financeiros e se tornar competitivo na Superliga.

Como o Goiás, a Neurologia Ativa busca reabilitação na competição. Os times goianos perderam na 1ª rodada, ambos fora de casa, e buscam a primeira vitória na Superliga.

“Ao longo da nossa preparação, já sabíamos que o início da competição seria bem difícil, mas o nosso grupo vem trabalhando forte no dia a dia. Vencer o clássico nos trará uma motivação ainda maior para as rodadas seguintes”, afirmou o técnico do Goiás Vôlei, Hítalo Machado.

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Matheus recepciona bola durante estreia do Goiás contra o Vôlei Renata(Pedro Teixeira/Vôlei Renata)

Neurologia Ativa e Goiás Vôlei são os principais clubes do vôlei goiano neste momento. Os clubes reeditam a final da Superliga B, disputada no final de abril, que terminou com título esmeraldino após vitória por 3 sets a 1 na decisão.

“Acredito que será uma partida histórica para o nosso estado. Embora tenhamos nos enfrentado em várias oportunidades na Superliga B, as duas equipes tiveram várias mudanças em seus elencos, mas o fato de ser a primeira partida das duas equipes em Goiânia, e termos nosso torcedor presente, torna ainda mais especial (a partida)”, reforçou Hítalo Machado.

Pela primeira vez, goianos se enfrentam na elite da Superliga masculina

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Vôlei

Saneago/Goiás Vôlei e Neurologia Ativa, representantes do vôlei goiano na Superliga masculina, terminaram o 1º turno da competição e vão iniciar o ano de 2025 na zona de rebaixamento (Z2) do torneio nacional. Neste domingo (22), as equipes perderam mais uma vez na elite do vôlei nacional.

O Goiás Vôlei, que vinha de derrota no confronto direto para o Joinville Vôlei, foi superado pelo líder Sada Cruzeiro. O time mineiro, que é o atual campeão mundial no esporte, venceu a equipe esmeraldina por 3 sets a 0 - as parciais foram de 25-21, 25-22 e 25-21.

Logo depois, a Neurologia Ativa perdeu mais uma vez na Superliga e segue sem vencer após 11 rodadas. O time goiano perdeu para o Praia Clube, que ganhou por 3 sets a 0, com parciais de 25-23, 25-20 e 25-15.

Os resultados deixam as equipes goianas nas duas últimas colocações da Superliga. A Neurologia, que ainda não venceu, é a lanterna com apenas dois pontos. Foram seis sets vencidos pelo time, que tem sete pontos de distância para o São José-SP, primeiro time fora do Z2. O Goiás Vôlei é o 11º colocado, com oito pontos (três triunfos), um ponto atrás da equipe paulista.

Dos dois clubes goianos, a Neurologia Ativa é a que mais encontrou problemas ao longo do 1º turno. A equipe convive com crise financeira, que resultou na saída de cinco jogadores - Johan Marengoni, Rodrigo Telles, o Alemão, Eduardo Wurster, Murilo Sgorlon e Eduardo Diniz -, na demissão do técnico Pedro Moska e na troca na presidência com a saída de Sávio Beniz para Danilo Santos assumir o cargo.

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Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Posteriormente, Pedro Moska voltou ao comando da Neurologia Ativa, pouco mais de 20 dias depois de ter sido demitido.

Em comunicado, a Neurologia Ativa informou que fez um pedido de desculpas ao profissional e acertou o retorno do treinador, que assume a equipe no lugar de Derivaldo Mota.

Antes do jogo contra o Praia Clube, no domingo, o treinador, em entrevista ao Sportv, explicou que o acerto ocorreu após pedido do novo presidente Danilo Santos. Pedro Moska comentou que tem uma forte relação com o elenco da Neurologia Ativa e quer que a equipe termine a competição com dignidade.

A mais recente crise foi a suspensão preventiva do central Renan Levandoski, por suspeita de doping. O jogador de 32 anos passou por exame de doping no dia 28 de novembro e o resultado do exame apontou a presença de substância proibida,&nbsp;classificada como "esteróide androgênico anabolizante". Essa substância é utilizada para finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. O clube organiza a defesa do atleta.

Do lado esmeraldino, o Goiás Vôlei não conviveu com problemas perto dos enfrentados pela Neurologia Ativa, mas também encontra dificuldades para deslanchar na Superliga.

Na análise da comissão técnica e de jogadores, o time goiano tem errado demais durante os jogos, como saques e lapsos em momentos das partidas em que o Goiás Vôlei “desliga” e vê adversários abrirem vantagens.

Em 11 jogos, o Goiás Vôlei venceu em três ocasiões - 3 a 2 diante da Neurologia Ativa (2ª rodada); 3 a 2 sobre o Praia Clube (6ª rodada); e 3 a 0 no São José-SP (8ª rodada). O clube não ganhou partidas consecutivas e perdeu confrontos diretos nas últimas rodadas, resultados que mantêm o time esmeraldino na zona de rebaixamento.

Recesso

Os elencos de Goiás Vôlei e Neurologia Ativa foram liberados para o recesso de final de ano e voltam às atividades após a virada. A partir de janeiro, os clubes terão 11 partidas no 2º turno para buscar a permanência na Superliga.

O próximo compromisso do Goiás será no dia 9 de janeiro de 2025, a partir das 18h30. No ginásio Sesi Vila Canaã, em Goiânia, o clube esmeraldino desafia o Vôlei Renata-SP, que é o 3º colocado da Superliga.

No mesmo dia, a partir das 20 horas, a Neurologia Ativa desafia o Sesi Bauru-SP, no ginásio Rio Vermelho, também em Goiânia. Os dois jogos são válidos pela 12ª rodada.

Times goianos terminam ano na zona de rebaixamento da Superliga

O central Renan Levandoski, da Neurologia Ativa, foi suspenso preventivamente por suspeita de doping pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). A entidade confirmou a suspensão do jogador de 32 anos ao POPULAR. A direção da equipe goiana de vôlei contratou um advogado especializado para realizar a defesa, que terá de ser apresentada até sexta-feira (27) da próxima semana.

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Renan Levandoski passou por exame de doping após o jogo, fora de casa, contra o São José-SP, no dia 28 de novembro, pela Superliga. O time goiano perdeu por 3 sets a 1.

O resultado do exame apontou a presença de substância proibida. Na lista de atletas suspensos de maneira provisória, a ABCD cita: “Estanozolol-1'N-glucuronídeo; Epiestanozolol-1'N-glucuronídeo; 3'-OH-estanozolol; 3'-OH-estanozolol-glucuronídeo”.

A substância está na “Lista de Substâncias e Métodos Proibidos”, da Agência Mundial Antidoping e divulgada pela ABCD. O item é classificado como “esteróide androgênico anabolizante”.&nbsp;Essa substância é utilizada para finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo.

Na última quarta-feira (18), a ABCD enviou um comunicado para o atleta e para a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) sobre o resultado adverso na testagem para doping. O jogador recebeu o ofício “cerca de duas horas antes do jogo contra o Guarulhos”, como relatou o presidente da Neurologia Ativa, Danilo Santos, ao POPULAR.

A Neurologia perdeu para o Vôlei Guarulhos, por 3 sets a 0, na quarta-feira. Foi a 10ª derrota do time goiano na Superliga masculina. Renan Levandoski não participou do duelo disputado no ginásio Rio Vermelho, em Goiânia.

“Ontem (quarta) nós entramos em contato com um advogado para tentar resolver isso. Vamos fazer a defesa com conjunto com o atleta”, comentou o presidente Danilo Santos.

O dirigente contou que o aviso para o atleta chegou logo após o almoço da equipe, algumas horas antes do jogo diante do Vôlei Guarulhos. “Nós podemos pedir a contraprova, mas geralmente o resultado não é alterado. Confesso que também estamos tentando entender como será todo o processo”, salientou o dirigente sobre como serão os próximos passos do processo.

Se o jogador optar por não apresentar a defesa, ele seguirá suspenso até o julgamento que definirá sua punição definitiva. Não há previsão de quando o caso será julgado.

Renan Levandoski é o principal jogador da Neurologia. Ele está na equipe desde 2022, foi campeão da Superliga C (2022) e integrou o elenco vice-campeão da Superliga B (2023), que conquistou o acesso para a atual edição da Superliga, a elite do vôlei nacional.

Na Superliga, Renan Levandoski é o 6º melhor jogador de toda a competição em conversão de pontos: 64%, com 65 pontos marcados em 101 ataques.

<h2 dir="ltr">Crise na Neurologia</h2>

A Neurologia Ativa está em sua temporada de estreia na elite do vôlei nacional, mas enfrenta problemas financeiros com atrasos de salários. Rodrigo Telles, o Alemão, Johan Marengoni, Eduardo Diniz, Eduardo Wurster e Murilo Sgorlon deixaram o clube goiano desde outubro.

Em quadra, o time ainda não venceu nenhuma vez após dez partidas e amarga a lanterna da competição nacional.

Danilo Santos assumiu a presidência da Neurologia Ativa há dez dias. Ele era o vice-presidente, mas atuava diretamente no projeto social da associação e tinha menor participação em temas relacionados ao time principal.

O ex-presidente, que segue como líbero, Sávio Beniz pediu para o colega de diretoria assumir a presidência para tentar organizar a equipe.

“Eu cheguei agora, ainda estou tentando me inteirar dos assuntos, entender o funcionamento das coisas. Devagar as coisas vão se encaixando e vamos organizar a casa. Nesse 2º turno (da Superliga), nós vamos preparar algumas novidades, algumas parcerias, o Governo tem nos ajudado e vamos tentar virar a chave”, afirmou Danilo Santos, que confirmou que a Neurologia Ativa também deve contratar novos jogadores.

“Nosso objetivo é fazer o 2º turno bem diferente. Com a saída de atletas (foram cinco) e agora essa situação (da suspeita do doping), nós temos que contratar jogadores”, disse o dirigente.

Central da Neurologia Ativa é suspenso preventivamente por suspeita de doping

Superliga

A Associação Atlética Neurologia Ativa realizou uma mudança estatutária e retirou Sávio Beniz do cargo de presidente do clube. A oficialização ocorreu nesta segunda-feira (9). A nova diretoria terá Danilo Santos, histórico jogador do vôlei goiano e que ocupava o cargo de vice-presidente, como novo presidente. Ele terá Carlos Bernardo como seu vice.

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O clube não informou se Sávio, que é um dos fundadores da Neurologia Ativa, também deixará os cargos de médico e atleta. Procurado pela reportagem, o ex-presidente explicou que não foi informado sobre o assunto e que terá uma reunião nesta terça-feira (10) com o atual presidente para tratar sobre o tema.

A Neurologia Ativa vive uma crise financeira, que tem impacto no desempenho da equipe na Superliga. O clube goiano é o lanterna, com dois pontos e nenhuma vitória após oito jogos em sua temporada de estreia na elite do vôlei nacional.

Por causa de problemas financeiros, a Neurologia Ativa desistiu de participar do Campeonato Goiano. Além disso, nas últimas semanas, o técnico Pedro Moska foi demitido e alguns jogadores deixaram o elenco, como o oposto Rodrigo Telles, conhecido como Alemão.

A equipe goiana foi fundada em 2019, foi campeã da Superliga C em 2022, disputou a Superliga B na temporada 2023/2024 e conquistou o acesso para a elite do vôlei nacional neste ano.

(Renata Akutsu é estagiária do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Neurologia Ativa muda de presidente durante crise

A Neurologia Ativa perdeu mais uma vez na Superliga masculina. Neste domingo (8), no ginásio Rio Vermelho, o time goiano foi superado por 3 sets a 1 pelo Joinville Vôlei. As parciais foram de 22-25, 19-25, 34-32 e 19-25.

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Foi a oitava partida da Neurologia Ativa em seu ano de estreia na Superliga, com a oitava derrota. O time goiano venceu apenas seis sets na competição e perdeu 24 períodos. O clube é o lanterna, com apenas dois pontos - são seis de diferença para o rival Saneago/Goiás Vôlei, que é a primeira equipe fora da zona de rebaixamento (o outro integrante é o Vôlei Guarulhos, com oito pontos).

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/presidente-da-neurologia-admite-possibilidade-de-w-o-na-superliga-1.3206310" target="_blank">Presidente da Neurologia admite possibilidade de W.O. na Superliga​</a></div>

O próximo compromisso da Neurologia Ativa será na próxima quinta-feira (12). A equipe goiana visita o Vôlei Renata-SP, em Campinas. O jogo será disputado a partir das 18h30, no ginásio Taquaral.