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Prata da casa é apenas o 2º utilizado por Armando Evangelista no Goiás

Baixo aproveitamento de jogadores prata da casa, mesmo em uma temporada onde o clube conseguiu ser semifinalista da Copinha, não é exclusividade da atual comissão técnica

Denzel, atacante que compõe o elenco profissional do Goiás, vai jogar o Aspirantes

Denzel, atacante que compõe o elenco profissional do Goiás, vai jogar o Aspirantes (Weimer Carvalho)

No empate sem gols com o Flamengo, por 0 a 0, na Serrinha, o técnico Armando Evangelista promoveu a estreia do atacante Denzel no time profissional do Goiás. O jogador, de 20 anos, foi apenas o segundo prata da casa utilizado pelo treinador desde sua chegada ao clube no dia 12 de junho.

Com a utilização de Denzel, oriundo do time sub-20 do Goiás, Armando Evangelista chegou ao número de 32 jogadores diferentes utilizados em partidas da Série A e Copa Sul-Americana.

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Antes de promover a entrada de Denzel contra o Flamengo, Armando Evangelista observou outro centroavante. Logo em sua chegada, o técnico português deu chances para o centroavante Lucas Emmanuel em jogos contra Vasco e Red Bull Bragantino.

O baixo aproveitamento de jogadores prata da casa, mesmo em uma temporada onde o clube conseguiu ser semifinalista da Copa São Paulo de Futebol Júnior, não é exclusividade da atual comissão técnica. Emerson Ávila também deu poucas oportunidades a jogadores formados pelo clube nas rodadas iniciais do Brasileirão.

Com o ex-treinador do Goiás, apenas Pedrinho foi aproveitado neste Brasileirão por poucos minutos na vitória sobre o Botafogo, na Serrinha. O líder da competição é o próximo adversário esmeraldino na tabela da Série A.

Os pratas da casa foram mais aproveitados pelo técnico Guto Ferreira e também tiveram maior espaço nas disputas do Campeonato Goiano e da Copa Verde.

Lista com os pratas da casa mais utilizados em 2023:
1º Kauan (meia) - 10 jogos
2º Wendell (atacante) - 6 jogos
3º Heron (zagueiro) - 4 jogos
4º Nathan (volante) - 4 jogos
5º Andrey (volante) - 3 jogos
6º João Paulo (meia) - 3 jogos
7º Lucas Emmanuel (atacante) - 3 jogos
8º Diego Caito (lateral direito) - 2 jogos
9º Vitor Hugo (atacante) - 2 jogos
10º Alan (meia), Simioni (volante), Matheus Alves (goleiro) e Pedrinho (atacante) - 1 jogo

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Após mais de dez anos, Victor Oliveira espera pelo 2º título no futebol goiano

Zagueiro quer levantar a taça do Goianão com a camisa do Anápolis, neste final de semana

Victor Oliveira tem título pelo Atlético-GO e pode ser bicampeão

Victor Oliveira tem título pelo Atlético-GO e pode ser bicampeão (Diomício Gomes / O Popular)

No início da carreira, aos 20 anos, o zagueiro Victor Oliveira viveu a emoção de uma das finais de Campeonato Goiano mais emblemáticas: a vitória do Atlético-GO (1 a 0) sobre o Goiás, no Estádio Serra Dourada, no dia 13 de abril de 2014. O Dragão foi campeão com gol de cabeça de Lino aos 48 minutos da etapa final, quando o alviverde poderia festejar o tri do Goianão - era bi (2012 e 2013).

Poucos dias antes de completar 11 anos daquela façanha, Anápolis e Victor Oliveira vivem a expectativa de uma conquista histórica, pois o Galo da Comarca ganhou a elite do Estadual só uma vez, em 1965, e nunca pôde festejar um título no Estádio Serra Dourada.

"Foi um ano (2014) marcante. Fiz a minha estreia como profissional, eu era escalado quando Thiago Feltri (lateral esquerdo) estava contundido e, aí, pude ganhar o meu primeiro título. Agora, quero ganhar novamente, não só para mim, mas para o clube (Anápolis) e a torcida. A cidade (Anápolis) está envolvida, a torcida também", frisou o zagueiro e um dos líderes do elenco do Anápolis, que abriu vantagem de 2 a 0 na partida de ida, no último domingo (23), no Estádio Jonas Duarte.

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Naquele ano de improvisação na lateral esquerda do Atlético-GO, Victor Oliveira marcou gol sobre a Aparecidense (2 a 0), no Goianão, e fez outro gol sobre o Paraná (2 a 1), pela Série B - um dos mais bonitos da campanha atleticana. O jogador também tem boas lembranças da convivência com o ex-zagueiro Lino, que morreu dez anos depois - dia 14 de abril de 2024.

"Ele (Lino) era um paizão para mim. Dividíamos quarto na concentração. O Lino, mais experiente. Eu, no início (carreira). Em campo, ele (Lino) atuava pelo lado esquerdo (zaga) e me orientava quando eu jogava na lateral esquerda", relembrou Victor Oliveira.

No primeiro jogo da final com o Goiás (0 a 0), Victor entrou no lugar de Thiago Feltri nos minutos finais. Conquistou o primeiro de uma série de seis títulos: depois vieram o bi da Liga Nacional da Moldávia (2016/17 e 17/18) e campeão da Copa da Moldávia (16/17) pelo Sheriff, ganhou o Maranhense no Sampaio Corrêa (2021) e o mais recente, o do Interior (2025) pelo Anápolis, já garantido neste Goianão.

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Em casa, pois a família mora em Goiânia, Victor promete se entregar para garantir outra taça. Aliás, podem ser três - do Interior, do Estadual e o Troféu Leonino Caiado com imagem do Serra Dourada - se o Galo da Comarca for campeão.

O título do Estadual, a improvisação na lateral, a passagem pelo Atlético-GO e 26 jogos disputados ajudaram na formação de Victor Oliveira. Do estreante em 2014, agora ele é um ponto de experiência do Anápolis. Fez gol sobre o Goiânia (4 a 1), se contundiu no primeiro jogo da semifinal (2 a 2 com o Atlético-GO) e foi substituído. Mas voltou muito bem na vitória (2 a 0) sobre o Vila Nova.

Pela estatura (1,90m), o zagueiro é uma das referências defensivas pelo alto. "Estou imaginando um jogo bastante difícil. O Vila virá com tudo, mas temos um ataque forte. O Anápolis não tem o perfil para jogar de forma defensiva", explicou o zagueiro.

Na carreira e nas passagens pelo exterior - Moldávia e Tailândia -, Victor Oliveira também aproveitou o tempo livre para adquirir conhecimentos. No Atlético-GO, era conhecido pelo domínio do inglês, pois havia cursado o idioma na adolescência. Ao se transferir para o Sherriff (Moldávia), Victor Oliveira teve de aprender a viver num país onde há mais de uma língua - o romeno é uma delas, mas também se fala russo.

"Estudei russo (idioma), aprendi o alfabeto (russo), eu consigo me comunicar e sei escrever (russo). Sei o básico", revelou o zagueiro. Na Tailândia, o atleta buscou o aprendizado do tailandês para se comunicar e conviver com os moradores locais.

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Vila Nova x Anápolis: onde assistir ao vivo, horário e escalações

Após vitória do time do interior por 2 a 0 no jogo de ida, título do Campeonato Goiano será decidido no Serra Dourada

Gabriel Poveda, do Vila Nova, divide com o goleiro Paulinho, do Anápolis

Gabriel Poveda, do Vila Nova, divide com o goleiro Paulinho, do Anápolis (Fábio Lima / O Popular)

Chegou o grande momento para Vila Nova e Anápolis. Depois de décadas sem vencer o Campeonato Goiano, um dos clubes encerrará o jejum neste domingo (30), às 17 horas, no Serra Dourada. O Galo da Comarca tem a vantagem porque venceu o jogo de ida por 2 a 0, e o Tigre precisará dar a volta por cima para se sagrar campeão.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações prováveis e preços dos ingressos)

O Vila Nova chegou à final com a melhor campanha geral do Goianão e a melhor defesa da competição, com apenas cinco gols sofridos. Já o Anápolis alcançou a decisão com a segunda melhor campanha e o melhor ataque, com 23 gols marcados.

Na partida de ida da grande decisão, no Jonas Duarte, o talento ofensivo do Galo da Comarca levou a melhor sobre a solidez defensiva do Tigre. Mesmo jogando com um atleta a menos desde a metade do 1º tempo, o Anápolis segurou o Vila Nova e marcou duas vezes nos acréscimos do 2º tempo para construir uma vantagem enorme para a volta.

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Para ser campeão, o Anápolis pode até perder por um gol de diferença. Caso o Vila Nova vença por dois gols de diferença, o jogo será decidido nos pênaltis. Qualquer vitória colorada por três gols ou mais de diferença dará o título para a equipe da capital.

O Anápolis não é campeão desde 1965 e o Vila Nova, desde 2005.

Para o confronto derradeiro, o Vila Nova não deve mexer muito no esquema titular, em comparação com o jogo de ida. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28), o técnico Rafael Lacerda afirmou que a escalação tende a ser praticamente a mesma, a não ser que surja algum imprevisto.

Ainda assim, existe a chance de que o Vila Nova entre em campo com uma postura mais ofensiva nos 11 iniciais. A principal possibilidade é a entrada de Jean Mota no lugar de Arilson, abrindo mão do poder de marcação em prol da criatividade.

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Os desfalques colorados são o goleiro Kozlinski, o zagueiro Marcondes, o lateral esquerdo Eric Davis e o atacante Emerson Urso, lesionados. O volante Paulinho, por força de contrato, também não pode atuar.

No Anápolis, o lateral direito Rubinho, que também atua na ponta direita, é desfalque natural depois de ter sido expulso no Jonas Duarte. O técnico Ângelo Luiz não revelou qual será o substituto, mas é provável que seja o atacante Cardoso ou João Celeri. Além de Rubinho, o atacante Matheus Lagoa está lesionado e não será opção.

Em compensação, o volante e capitão João Afonso, que estava suspenso, volta a ser alternativa na esquadra do Galo da Comarca.

FICHA TÉCNICA

Volta da final do Goianão

Jogo: Vila Nova x Anápolis
Data: 30/03/25 (domingo)
Horário: 17 horas
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Onde assistir: TV Brasil Central

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
Assistentes: Bruno Pires e Jonny Kamenach
VAR: Caio Max

Vila Nova: Halls; Elias, Bernardo Schappo, Tiago Pagnussat e Willian Formiga; João Vieira, Arilson (Jean Mota), Igor Henrique e Diego Torres; Gabriel Poveda e Júnior Todinho. Técnico: Rafael Lacerda.

Anápolis: Paulo Henrique; Fábio, Lucão, Victor Oliveira e Caxambu; João Afonso, Samuel Michels e Ariel; Cardoso (João Celeri), Igor Cássio e Kadu. Técnico: Ângelo Luiz.

Ingressos: 80 reais (visitantes e cadeiras) e 20 reais (arquibancadas); meia-entrada para torcedores com a camisa do Vila Nova ou do Anápolis

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Serra Dourada volta a receber jogo da taça do Goianão

Após seis anos, o estádio vai sediar a definição do campeão estadual, o que aconteceu em 40 edições até hoje

Serra Dourada completou 50 anos no início de março e já viu definição de 40 títulos do Goianão

Serra Dourada completou 50 anos no início de março e já viu definição de 40 títulos do Goianão (Hegon Corrêa)

O estádio Serra Dourada, recém-cinquentão, será novamente o local onde o troféu do Campeonato Goiano vai ser erguido, por Vila Nova ou Anápolis, neste domingo (30). O principal palco do futebol volta a receber um jogo que vale a taça do Goianão depois de quase seis anos. Tigre e Galo da Comarca se enfrentam a partir das 17 horas e decidem o título estadual em 2025.

(No fim do texto, veja todas as taças do Goianão conquistadas no Serra Dourada)

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Principal casa do futebol goiano por décadas, o estádio Serra Dourada perdeu espaço nos últimos anos, por causa dos problemas estruturais. Com isso, os jogos decisivos do Goianão foram disputados em outros locais, como os estádios Olímpico (2019), Antônio Accioly (2020 e 2024), OBA (2021) e Serrinha (2022 e 2023).

A última vez que o Serra Dourada, que acaba de completar 50 anos, recebeu uma final do Goianão foi na temporada de 2018. No dia 8 de abril, o Goiás venceu a Aparecidense por 3 a 1 e conquistou o seu 28º título estadual.

Foi a última conquista da equipe esmeraldina e a última taça do Goiano erguida no Serra Dourada. Depois de quase seis anos, Vila Nova ou Anápolis vai interromper essa sequência.

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A importância do Serra Dourada na história do Goianão é tão grande que, nos 50 anos do estádio, apenas em dez ocasiões o jogo do título, tenha sido em final direta, quadrangulares ou edições com pontos corridos, não foi disputado no estádio.

Sem interrupção, o Serra Dourada recebeu o jogo do título goiano entre 1975 a 1987. Em 1988, o Goianão teve um quadrangular final e o jogo do título do Atlético-GO foi disputado no estádio Jonas Duarte contra o Anápolis.

A sequência de jogos decisivos do Goianão no Serra Dourada voltou a ocorrer de 1989 a 1998. No ano de 1999, o Goiás conquistou o Goianão jogando na Serrinha. Outras ausências ocorreram em 2004, quando o Crac ganhou o Estadual no Genervino da Fonseca, e em 2010, ano em que o Atlético-GO foi campeão no estádio Pedro Romualdo Cabral, em Santa Helena.

De 2011 a 2018, o principal palco do futebol teve o troféu erguido em seu gramado, até a atual ausência, com seis finais do Goianão disputadas em outros estádios: OBA, Accioly, Serrinha e Olímpico.

O Serra Dourada também foi palco de outros títulos. O último campeão no local, inclusive, não foi um clube goiano. Em 2022, o Paysandu superou o Vila Nova, nos pênaltis, e conquistou o troféu da Copa Verde em Goiânia.

Ao longo de sua história, o Serra Dourada ainda foi o palco de jogos que confirmaram o título da Copa do Brasil (Flamengo, em 1990), as duas taças da Série B do Goiás (1999 e 2012), as conquistas de Série C do Atlético-GO (1990 e 2008) e do Vila Nova (2015).

A extinta Copa Centro-Oeste teve quatro edições entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000. Todas as decisões foram no Serra Dourada: o Cruzeiro foi campeão em 1999 e o Goiás tricampeão entre 2000 a 2002.

O Serra Dourada também foi palco de um jogo do título da Série A nos pontos corridos. Em 2005, o Goiás venceu o Corinthians na última rodada do Brasileirão. O time paulista, mesmo com o revés, terminou a temporada como campeão brasileiro.

No âmbito estadual e em alguns torneios amistosos com equipes de renome nacional, o Serra Dourada recebeu jogos de títulos da Divisão de Acesso (Vila Nova, em 2015), da Copa Leonino Caiado (Vila Nova, em 1979) e do Troféu Leonino Caiado (Flamengo, em 1975).

O título do Flamengo, em 1975 no Troféu Leonino Caiado, é o primeiro conquistado por um clube na história do Serra Dourada. O Goiás, campeão goiano naquele ano, foi o primeiro campeão em um torneio oficial no estádio.

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Vila Nova x Anápolis: finalistas e seus tabus em campo

Equipes desejam encerrar o jejum de títulos no Campeonato Goiano

Lance do jogo de ida da final do Goianão, no Jonas Duarte

Lance do jogo de ida da final do Goianão, no Jonas Duarte (Fábio Lima / O Popular)

"Tabu existe para ser quebrado" é uma expressão que se tornou corriqueira para se referir à superação de barreiras e comportamentos sociais. Apropriada pelo futebol, a frase resume o incômodo que uma marca negativa provoca. Na final do Goianão, neste domingo (30), no Estádio Serra Dourada, o campeão vai superar um tabu, enquanto o perdedor continuará amargando a falta do título do Estadual por mais algum tempo.

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Para o Vila Nova, mandante do jogo, a ausência de conquista do Goianão completará 20 anos no dia 17 de abril - data em que o Tigre venceu o Goiás nos pênaltis na final de 2005.

No Anápolis, ser campeão no domingo (30) significa festejar o segundo título do Estadual quase 60 anos depois, pois o Galo da Comarca venceu uma vez o torneio, no dia 28 de novembro de 1965. Voltar a ser protagonista é um sonho da torcida, que não se esquece da derrota do time há 30 anos, na decisão de 1995, contra o Vila Nova, no Serra Dourada.

Naquela decisão, o Anápolis venceu cinco vezes o Vila nas fases anteriores, empatou um jogo (1 a 1, com triunfo nos pênaltis por 4 a 3) e chegou como favorito. Como fez 1 a 0 no jogo de ida da final, o tricolor era favorito sobre o jovem time vilanovense. Mas foi batido duplamente: 2 a 1 no tempo regulamentar, e 1 a 0, na prorrogação (gol de falta de Gilvan). O Galo da Comarca perdeu para o Goiás num triangular final (2 a 1, em 1996) no Serra Dourada, e teve outro dissabor em 2016, quando empatou duas vezes com o time alviverde (0 a 0 e 1 a 1) e caiu nos pênaltis (5 a 4).

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Sempre que abordados, os torcedores do Galo da Comarca se recordam destes três reveses no Serra Dourada.

O contraponto é o título do Goianão de 1965, com vitória (3 a 2) sobre o Vila Nova na penúltima rodada, no Estádio Jonas Duarte. Dois anos depois, o tricolor também venceu o Vila Nova pelo mesmo placar (3 a 2) na última rodada da Copa Goiás e foi campeão do torneio.

Quando se fala em jejum de 20 anos sem título do Vila Nova, é preciso ressaltar que isso se dá no Estadual - o clube foi campeão duas vezes da Série C (2015 e 2020), desde 2005 -, teve quatro acessos à Série B (2007, 13, 15 e 20) e ficou bem perto da vaga à Série A em 2023, quando perdeu do rebaixado ABC-RN na rodada final da Série B. Ter sido vice três vezes da Copa Verde (2021, 22 e 24) ampliou a lista dos fracassos do clube em jogos decisivos.

No Goianão, desde 2005, um detalhe a ser observado é que o Vila Nova deixou de ser protagonista na maioria das temporadas, até então. Os erros administrativos, a formação de elencos inchados e pouco competitivos, a falta de uma base sólida de jogadores e a dificuldade na formação de jogadores na base colaboraram para isso.

O clube voltou à disputa do título estadual somente em 2017 - foi batido pelo Goiás. Depois, decidiu em 2021 (Grêmio Anápolis campeão, nos pênaltis) e 2024 (o Dragão foi o algoz do Tigre).

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