Após a <a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-n-o-aproveita-chances-e-perde-para-o-sport-no-recife-1.3039734">derrota para o Sport neste domingo (18)</a>, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, confirmou que o atacante Victor Andrade, de 27 anos, está de saída do clube. O jogador teve uma contusão séria de ruptura do ligamento cruzado do joelho direito, há um ano. Depois da recuperação, esperava-se que voltasse para ser diferencial da equipe.

Além dele, o atacante João Celeri será devolvido ao Grêmio Anápolis, anunciou o dirigente vilanovense.

“Victor Andrade não joga mais pelo Vila Nova. Tenho muito carinho por ele, mas a coisa não andou, É muito impetuoso. Combinou situações e decidiu tomar outro destino”, comentou o dirigente, sem especificar quais foram os motivos que levaram à rescisão.

Victor Andrade fecha o ciclo no Vila com 22 jogos disputados ano passado, nos quais marcou dois gols antes da lesão no joelho. Na atual temporada, foram quatro partidas nesta Série B, mas nenhuma delas completa. Victor Andrade fecha a segunda passagem pelo futebol goiano – esteve no Goiás na Série A 2020.

Presidente anuncia saída de Victor Andrade do Vila Nova: "Ele pediu para sair"

Esporte

Esporte - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Esporte

Futebol

A nova gestão da Prefeitura de Goiânia, comandada pelo prefeito eleito Sandro Mabel (UB), que vai assumir em janeiro, estuda maneiras de conseguir renda extra para investir nos parques Zoológico e Mutirama, atualmente sob a gestão da Agência Municipal de Turismo e Lazer (Agetul). Mabel, quando recebeu o relatório da transição da Agetul no começo do mês, reforçou que é necessário reduzir os gastos públicos com as duas estruturas. “É dinheiro que deixa de ir para a saúde, educação, que é onde o poder público deve investir”, disse, à época. Desde então, um dos desafios da equipe do novo prefeito é buscar um projeto que conceda renda aos locais.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

Neste ano, segundo a Agetul as duas estruturas custam um mínimo de R$ 16,5 milhões por ano, sendo que a renda extra somada é de R$ 1,88 milhões, também em 12 meses. Essa renda por fora vem de concessões de permissionários, de modo que o Mutirama recebe cerca de R$ 200 mil e o Zoológico R$ 170 mil. Além disso, o Zoo cobra a entrada, de R$ 5 a inteira e R$ 2,50 a meia, o que gera cerca de R$ 1,5 milhão no ano. O restante do valor de custeio de ambos os parques é do repasse da Prefeitura de Goiânia para a Agetul, cujo orçamento municipal disponibilizado em 2024, para cobrir suas despesas operacionais e de todas as suas unidades descentralizadas, incluindo os dois parques, foi em torno de R$ 13,26 milhões.

Assim sendo, atualmente, as duas estruturas públicas de lazer geram déficit de no mínimo R$ 1,36 milhões. Os números podem ser ainda maiores se levarmos em conta a folha de pagamento dos servidores que atuam na pasta, além de gastos como a limpeza das áreas verdes, que é feita pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) em contrato separado, e as manutenções de infraestrutura, que são realizadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). “A folha da Agetul também é de obrigação da Prefeitura, inclusive as parcelas referentes aos servidores lotados no Parque Zoológico e no Parque Mutirama. Vale notar que o uso do orçamento é complexo e envolve não só previsões de pagamento de despesas incorridas no ano anterior, como previsões de receita da própria prefeitura, não sendo raro que necessite de alterações”, informou a agência.

A equipe de Mabel ainda não tem definição sobre o que será feito com os dois parques, sendo colocado, por enquanto, apenas que haverá a colocação de uma pessoa com “capacidade de gestão” à frente dos locais. As ideias colocadas em discussão até agora são voltadas à busca de patrocínios, de modo que empresas colocariam propagandas ou produtos dentro dos parques em troca de um valor para os mesmos. Uma das propostas citadas anteriormente por Mabel foi a de buscar alguma instituição bancária com o interesse de investir no Zoológico em troca de implementar um sistema de pagamento que não seja apenas em dinheiro, como ocorre hoje.

O novo prefeito garante que no Zoológico haverá opções de pagamento por formas mais atuais, como cartões e PIX, com a pretensão de que os visitantes possam até mesmo conseguir os ingressos de modo on-line e antecipadamente. Ele pontua ainda que é necessário buscar empresas com o perfil de defesa do meio ambiente, por exemplo, para financiar o Zoológico. Embora não negue a possibilidade, a nova gestão também não afirma ter interesse na terceirização dos parques, mesmo que chegue a dizer que o poder público não deveria atuar em políticas relacionadas aos parques.

As últimas gestões municipais, tanto de Iris Rezende (MDB, de 2017 a 2020) e a de Rogério Cruz (SD, de 2021 a 2024), tentaram instituir políticas públicas semelhantes à ideia de buscar recursos privados em troca de propagandas em outras áreas, como nos parques urbanos e nas praças, e não tiveram sucesso. Ambos os projetos tiveram poucos interessados e não prosperaram. O POPULAR ouviu ex-gestores da Agetul e dos parques Mutirama e Zoológico sobre os locais se tornarem autossustentáveis. As respostas foram de que sempre ocorreu a busca por receitas extras, mas que as empresas nunca quiseram investir.

“Sempre falávamos com empresas, para patrocinar um evento, um Natal, um brinquedo novo ou um produto dentro do parque, mas nunca se interessaram. Até queriam a exposição, mas de forma gratuita ou pagando muito pouco, que não valia a pena”, disse um ex-gestor do Mutirama que prefere anonimato. Os ex-servidores, no entanto, reforçam que a vantagem de Mabel desta vez é que, por ser um reconhecido empresário e presidente de entidades empresariais, ele possui mais contatos e conhecidos, o que pode levar a alguma parceria, o que é considerado, assim mesmo, muito difícil. 
&nbsp;

Intenção conta com entraves 
Gestores ouvidos pelo POPULAR, de modo extraoficial, alegam ser bastante difícil o Zoológico se tornar autossustentável. A unidade já conta uma tarifa de entrada e tem forte resistência de empresas em investir no local pelo entendimento de que o aprisionamento dos animais pode ser mal visto pelo lado do marketing. “Uma empresa ligada ao meio ambiente não vai investir em um local com um urso preso, mesmo que seja uma jaula sensacional, reformada, com toda a estrutura que tem hoje. É mais fácil investir em uma ONG de preservação do Cerrado ou da Amazônia, por exemplo”, disse um ex-presidente da Agetul.

Os gastos anuais estimados com fornecedores do Zoológico de Goiânia totalizam cerca de R$ 4,1 milhões, sendo a maior parte referente à alimentação dos animais, com cerca de R$ 2 milhões. “O gasto anual com a folha de pagamento dos servidores alcança aproximadamente R$ 6,41 milhões. Assim, os custos contínuos de funcionamento do Zoológico, excluindo despesas esporádicas como obras e reformas, são estimados em R$ 10,51 milhões. No entanto, essa estimativa está subestimada, pois não inclui gastos contínuos dos serviços prestados pela Comurg e Seinfra”, informa a Agetul.

Por outro lado, a renda com a bilheteria é de R$ 1,5 milhão por ano, o que não paga nem mesmo a alimentação dos animais. “É importante destacar que o Zoológico opera atualmente com um quadro de pessoal insuficiente para atender plenamente às suas funções. Apesar das melhorias realizadas no último ano em recintos, banheiros e rampas de acessibilidade, há anos de acúmulo de déficits em manutenção e reforma de infraestrutura. O parque demanda uma significativa injeção de investimentos para assegurar sua plena operação e a preservação de sua infraestrutura”, reforça a agência.

Já com relação ao Mutirama, os gestores que passaram pelo parque nas últimas administrações entendem ser possível que o local se torne autossustentável, seja por se tratar de uma estrutura mais atrativa para as empresas, com a possibilidade de realização de eventos, publicidade ou mesmo pela bilheteria. Desde junho de 2019, o Mutirama é gratuito e tem gastos anuais estimados, com fornecedores, de cerca de R$ 6 milhões, sendo R$ 5,4 milhões relativos aos contratos de manutenção corretiva e preventiva dos brinquedos e o de operadores. A folha de pagamento referente aos funcionários do parque fica em torno de R$ 13,4 milhões.

Ao todo, o Mutirama tem um gasto estimado em R$ 19,4 milhões, sendo que sua receita, proveniente somente das concessões de permissionários, é estimada em R$ 210 mil por ano. “Assim como no caso do Zoológico, essa estimativa de gastos de manutenção reflete os contratos atuais do Mutirama e está subestimada porque o parque precisa criticamente de investimentos, não só para manutenção de sua infraestrutura, mas também para a contratação de outros serviços complementares, como vigilância por câmeras, e concurso para servidores efetivos. Atualmente, esses investimentos e aumento de gastos tão necessários não cabem no orçamento da Agência”, considera a Agetul.

O Mutirama recebe cerca de 240 mil visitantes por ano. Para atingir os R$ 19,4 milhões de custos anuais, o preço a ser pago atualmente para a entrada no parque seria cerca de R$ 80. Quando o parque ainda cobrava o ingresso, os valores eram de R$ 16 a inteira e R$ 8 a meia. Um ex-presidente da Agetul reforça que a decisão da Prefeitura em 2019 de deixar o parque aberto ao público foi uma questão política de retomar a ideia inicial da construção do Mutirama, de que fosse um parque de diversões para a população. “A família que mora lá na região Noroeste, a menos favorecida de Goiânia, não tem condições de pagar R$ 20 por pessoa da família, imagina R$ 80, R$ 100. É uma decisão que a Prefeitura tem de tomar”, diz o ex-presidente da Agetul.

Nova gestão quer Zoo e Mutirama sustentáveis

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

Prefeitura

Nesta época, quando as pessoas se debruçam sobre sua trajetória durante o ano e procuram se elevar espiritualmente, o cultivo à compaixão e à generosidade fica mais latente. O espírito natalino, independentemente da religião, é o amor em prática. São inúmeros os exemplos de solidariedade por aí, de iniciativas solitárias, entre amigos e familiares, e de instituições organizadas que exercitam o olhar para o próximo, para o mais necessitado. Essa troca de calor humano é um ato transformador, não somente para quem recebe, mas essencialmente para quem oferta. Este é o verdadeiro espírito do Natal.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O aposentado Delso Marques de Oliveira, 57 anos, sentiu isso na pele. Cego desde a infância, este ano teve a perna direita amputada por causa do diabetes. Em casa, vivendo com o mínimo, graças à generosidade de amigos, sonhava com uma poltrona “para ficar mais confortável”. Torcedor fanático do Vila Nova, time onde chegou a trabalhar como massagista, também gosta de ouvir notícias da equipe, mas não tinha uma televisão. “Fiquei emocionado demais da conta. Foi uma bênção de Deus”, diz sobre os dois presentes levados pelos Amigos Anônimos do Ditinho (AADD), turma que se uniu informalmente em um aplicativo de mensagens com o objetivo de fazer o bem. 
 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3213684" attr-version="policy:1.3213684:1735079791" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213684/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Cego, Delso Marques ganha, de um grupo de amigos, poltrona e televisão para ouvir notícias do time do coração (Fábio Lima / O Popular)

 
A ideia surgiu com o casal de empresários Benedito e Mara Fernandes Pereira. “Muitos amigos queriam colaborar, mas sem aparecer. Nunca posto nada em rede social, mas presto conta de tudo o que é adquirido. Fotografo a nota fiscal e coloco no grupo que já reúne cerca de 900 pessoas. Ditinho, como é conhecido, relata que a Super Do’Ação é realizada entre 10 a 12 vezes por ano, mas a do final do ano tem um significado especial. “Assumi a presidência do Rotary Goiânia Oeste e também sou da maçonaria. Alguns amigos também se uniram a nós nessa jornada.” Foi assim que ele chegou à história do Sr. Delso e o grupo se empenhou para presenteá-lo.

Além das mais de cem toneladas de alimentos distribuídas para 50 instituições, beneficiando cerca de 8 mil pessoas, 200 fraldões geriátricos, roupas, sapatos, eletrodomésticos, móveis em geral, entre outros itens, foram entregues este ano a pessoas carentes, cujas necessidades foram identificadas por membros do AADD. “Ele sonhava com essa poltrona para ficar mais confortável e também com a TV. O sonho foi realizado. Parece pouco para a gente, mas é muito para eles”, diz Ditinho que, com os amigos, também já construiu várias casinhas entregues a quem não tinha uma morada. Delso, um cidadão sorridente, apesar da saúde debilitada, sorri o tempo todo e só tem um sentimento: gratidão.

É de forma anônima também que uma empresária goianiense e o marido enriquecem a ceia de Natal de famílias carentes. Ela explica que há muitos anos passou a atender três núcleos familiares, ajudando durante o ano com roupas, alimentos, remédios e encaminhamentos hospitalares. Em 2024, “os anjos me ajudaram a alimentar 24 famílias na noite de Natal”, revela. Os “anjos” mencionados integram a rede de amigos que contribuem com as ações. “Tenho um compromisso com Deus de não nos expor porque não seria caridade. Se eu fizesse isso, estaria traindo essas famílias e o meu objetivo. Fazemos tudo de coração e ninguém precisa saber.”

Gestora pública e assessora parlamentar, Luciana Moura Rezende, 46, aprendeu no ambiente familiar a importância da caridade. “A parte religiosa tem muito peso na minha vida, desde os 14 anos pratico o espiritismo e é uma doutrina que coloca ação. Temos que ter responsabilidade com o outro”, explica. Ela explica que é no trabalho voluntário que as pessoas aprendem lições para a vida toda. “A gente recebe mais do que doa.” No centro que frequenta, no Parque Tremendão, Luciana já desenvolveu diversos trabalhos, hoje faz arrecadação para doações e é ajudante de cozinha, picando verduras. Também já foi Mamãe Noel em festas de fim de ano. “Vale muito a pena porque são poucos minutos e muito para encher essas pessoas sofridas e enfermas de alegria.” 
&nbsp;

O esporte muda a vida 
O empresário Thiago Gomes, 38 anos, percebeu o valor da generosidade no seio familiar. O pai, Jair Louzeiro da Silva, 71, como servidor público da Prefeitura de Trindade, dava aulas de futebol em escolas da periferia. Ele percebeu que as crianças não tinham oportunidades e poderiam trilhar facilmente o caminho para a criminalidade. Sem recurso e pedindo ajuda a políticos e empresários locais, montou em 1994 uma escolinha de futebol gratuita que durou até 2016. Thiago acompanhava tudo, o esforço paterno em conseguir uniformes, chuteiras e lanche, elevando a dignidade da criançada. Quando o pai se afastou das atividades, Thiago reforçou o time de ex-alunos que decidiu criar uma associação para o projeto não morrer.

Este foi o embrião do Centro de Apoio aos Mais Carentes de Trindade (Camcat), que desde 2018 é coordenado por Thiago Gomes. A escolinha de futebol, que começou no Setor Dona Iris 2 com 120 crianças, se mantém no mesmo lugar - muitos alunos são netos dos primeiros - e outras três foram criadas, no Jardim Scala, no Setor Cristina, ambos também em Trindade, e no Setor Triunfo, em Goianira, atendendo um total de 460 crianças. “As ações foram criadas em locais onde o poder público não alcança”, afirma o empresário, lembrando que o pai, que é uma pessoa humilde e semi analfabeta, a vida toda ensinou os três filhos “a tratar bem as pessoas”. Exemplo que ele repassa para Maria Eduarda, 14, a filha que cria e o acompanha desde os cinco meses.

O Comcat ampliou as atividades em parceria com o Mesa Brasil, programa de segurança alimentar do Sesc, e o Banco de Alimentos da Organização das Voluntárias de Goiás. “Todas as segundas-feiras fazemos doações de verduras e frutas, o que não serve para o consumo humano, entregamos para uma instituição filantrópica que engorda porcos”, conta Thiago. Apesar de todas essas atividades durante o ano, é o Natal Solidário que mais afaga seu coração. Em 2024, com o apoio de muitos parceiros, realizou uma grande festa no Setor Dona Iris 2 para quase mil pessoas, com distribuição de brinquedos, cestas básicas e guloseimas para a criançada. “A minha região era muito perigosa, muitas crianças entravam para o mundo do crime. Meu pai colocou na cabeça delas que o esporte muda a vida. Hoje, muitos deles, já profissionais e parlamentares, ajudam o projeto”, comemora.

Voluntários fazem valer o espírito natalino o ano todo

Solidariedade

Mamães que deram à luz na maternidade do Hospital Estadual de Luziânia (HEL) ganharam um presente especial neste Natal, que ficará registrado na memória e em fotografias. Cinco bebês participaram de um ensaio newborn (recém-nascido em inglês) com a temática natalina. O projeto resultou em imagens para estourar o fofurômetro.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

Com roupas ou acessórios em vermelho e verde, cores típicas desta época do ano, os recém-nascidos repousam em cestos e mantas. Vestidos de gorrinhos de Papai Noel e cercados de luzes ou bichinhos de pelúcia, os bebês encantam quem vê as fotos divulgadas pela instituição, contagiando as mamães e os funcionários da unidade de saúde com o clima de Natal.

<img attr-cid="policy:1.3213678" attr-version="policy:1.3213678:1735077782" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213678/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Recém-nascidos ganham ensaio fotográfico no Hospital Estadual de Luziânia (Anna Carvalho)

&nbsp;

O ensaio faz parte de um projeto de acolhimento e descontração para as mães que chegam à maternidade, com celebrações temáticas em épocas como a Páscoa, festas juninas e até Copa do Mundo. Apesar das fotos serem realizadas desde que a unidade foi inaugurada, este ano a responsável técnica do Centro Obstétrico do HEL, Adrienne Câmara, decidiu pedir um reforço profissional. “Sempre faço com o próprio celular e tenho o apoio da equipe, mas este ano busquei fazer um ensaio mais profissional e contei com a colaboração da fotógrafa Ana Carvalho.”

Fotógrafa residente na cidade que fica no Leste goiano, Anna Carvalho emprestou os enfeites, produziu os cenários e doou o próprio trabalho para proporcionar um momento especial para as mamães. “É bom poder contribuir com algo que amo tanto e tem uma importância grande para as famílias. Fiquei muito feliz em realizar esse projeto, ainda mais nessa época, pois Natal significa justamente nascimento”, diz a fotógrafa. 
 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3213675" attr-version="policy:1.3213675:1735077774" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213675/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Recém-nascidos ganham ensaio fotográfico no Hospital Estadual de Luziânia (Anna Carvalho)

&nbsp;

Ana Carvalho explica que faz o ensaio newborn com recém-nascidos no período de até 25 dias de nascimento. “É feito normalmente com eles dormindo e, nesse período, os bebês têm o soninho mais pesado, são mais maleáveis e permitem as poses”, diz. Também explica que é bom para as mães registrar essa fase, que normalmente passa muito rápida, pois as crianças mudam muito as características e assim é possível deixar os detalhes registrados delas ainda recém-nascidas. 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3213683" attr-version="policy:1.3213683:1735078490" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213683/baby1.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Recém-nascidos ganham ensaio fotográfico no Hospital Estadual de Luziânia (Anna Carvalho)

&nbsp;

Modalidade surgida nos Estados Unidos, o newborn tornou-se um estilo de fotografia e chegou ao Brasil há cerca de 6 anos, conquistando cada vez mais adeptos. As fotos tiradas no hospital são disponibilizadas de forma gratuita, afinal muitas famílias não podem custear um ensaio como esse.

<img attr-cid="policy:1.3213677" attr-version="policy:1.3213677:1735077779" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213677/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Recém-nascidos ganham ensaio fotográfico no Hospital Estadual de Luziânia (Anna Carvalho)

&nbsp;

Entre as crianças que participaram do ensaio está Levi de Oliveira Dourado. Filho da recepcionista Vitória de Oliveira do Nascimento, de 24 anos, ele nasceu no dia 17 de dezembro e, no dia das fotos, já estava com os olhinhos bem abertos. Vitória conta que a chegada do filho foi um presente duplo.

“Ter um filho no período natalino para mim significa muito porque, no dia 25 de dezembro de 2022, eu sofri um aborto. Literalmente, foi o meu presente de Deus”, comemora. Ela conta que precisou fazer um parto cesariano e ficou muito com medo e ansiosa. “Mas a equipe me acalmou e eu me senti segura. Sou muito grata a todo mundo que me acolheu. Depois, ainda ganhei outro presente, fui convidada para esse ensaio. Eu achava que nunca ia fazer algo assim com o Levi. Estou muito feliz.” 
 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3213676" attr-version="policy:1.3213676:1735077777" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213676/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Recém-nascidos ganham ensaio fotográfico no Hospital Estadual de Luziânia (Anna Carvalho)

<img attr-cid="policy:1.3213682" attr-version="policy:1.3213682:1735078372" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213682/baby2.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Recém-nascidos ganham ensaio fotográfico no Hospital Estadual de Luziânia (Anna Carvalho)

&nbsp;

Bebês ganham ensaio especial de Natal em hospital de Luziânia

Maternidade

O plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira votação nesta terça-feira (24), a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, que define receitas e despesas do município no primeiro ano da gestão do prefeito eleito, Sandro Mabel (UB). O projeto recebeu uma emenda controversa do presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), que amplia o limite de remanejamento de crédito permitido ao Executivo.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Com a nova regra, Mabel poderá remanejar até 50% do orçamento municipal ao longo do ano, sem a necessidade de autorização prévia dos vereadores. Atualmente, esse limite é de apenas 20%. Somente Kátia Maria e Fabrício Rosa, ambos do PT, votaram contra a proposta, alertando para os riscos de concentração de poder nas mãos do prefeito e redução da fiscalização pelo Legislativo.

A matéria segue agora para a segunda votação, prevista para esta quinta-feira (26), imediatamente após o Natal. De acordo com o regimento, a Câmara não pode iniciar o recesso parlamentar sem concluir a análise do Orçamento do ano seguinte.

O relator da LOA, Ronilson Reis (SD), aceitou apenas quatro das 53 emendas apresentadas ao projeto de lei. Entre as inclusões aprovadas está a emenda da Mesa diretora da Câmara que reajusta a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). O montante anual da cota foi elevado de R$ 6,75 milhões para R$ 7 milhões, justificando-se a necessidade de “atender demandas legislativas” dos vereadores da capital.

Outras duas emendas acolhidas por Reis foram da vereadora Aava Santiago (PSDB), que visam a criação de um fundo para apoiar eventos culturais, e outro fundo municipal voltado para mitigação às mudanças climáticas, que tem como principal objetivo promover o acesso da capital aos recursos federais voltados ao clima.

Reforma

O projeto de reforma administrativa, proposta por Mabel, voltou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nesta terça-feira após receber duas novas emendas apresentadas pelos vereadores Igor Franco (MDB) e Lucas Kitão (UB).

A primeira emenda muda a nomenclatura da secretaria municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa, que passará a ser chamada de secretaria municipal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Agricultura e Serviços, incorporando cinco áreas em uma pasta só.

A segunda emenda estabelece a permanência, por até seis meses, de procedimentos relacionados à emissão de alvarás, certidões e autorizações nos órgãos de origem, permitindo que o prazo seja prorrogado por decisão do Poder Executivo.

Segundo justificativa da matéria, as alterações são “de caráter técnico” e não alteram o “espírito da reforma apresentada pelo chefe do Executivo”, visando “a boa e regular administração do município de Goiânia” até que se finalize o processo de transição de governo.

A proposta foi aprovada pela CCJ ainda na manhã desta terça, sem votos contrários, e agora segue para duas votações no plenário. As alterações no texto foram incluídas antes da segunda análise pela comissão.