O Atlético-GO continua decepcionando na sua caminhada no Brasileirão. A derrota de 2 a 0 para o xará Atlético-MG, na noite deste domingo (4), no Estádio Antonio Accioly, não só mantém o Dragão em penúltimo lugar da Série A com 22 pontos, faltando 13 jogos e 39 pontos em disputa, como traz novamente para dentro do Dragão a pressão por resultados positivos, além das costumeiras críticas e cobranças públicas do presidente do clube, Adson Batista.O Dragão se mostra “time copeiro” nas competições eliminatórias, como na disputa da Copa Sul-Americana, na qual é semifinalista, mas não consegue apresentar competitividade e o poder de reação no Brasileirão. O clube projeta chegar à final na primeira e vê se aproximando o rebaixamento no torneio nacional, depois de passar três anos seguidos na elite após a ascensão na Série B 2019.Adson Batista mostra insatisfação com a atuação e o resultado negativo em casa, dá sinais de que não vê muitas chances de escapar do descenso na Série A e disse que não gostou das mudanças promovidas pelo novo treinador, Eduardo Baptista, contratado há pouco mais de uma semana. O dirigente espera que a equipe atleticana não seja reativa e que tenha atitude e coragem para jogar na quinta-feira (8), fora, contra o São Paulo, na semifinal da Sul-Americana.Leia também:+ Frágil, Atlético-GO perde em casa para o xará mineiroNeste domingo (4), Adson Batista criticou tanto o técnico como o elenco. “Não tivemos a mesma luz que temos na Sul-Americana. Está cada vez mais difícil. O que pode salvar o ano do Atlético-GO é o título da Sul-Americana”, falou.Com pessimismo em relação ao Brasileirão, Adson Batista ressaltou a superioridade no jogo do Atlético-MG, que fez 1 a 0 aos 49 minutos do primeiro tempo no belo gol de Keno, em que foi fácil driblar a marcação atleticana. No segundo tempo, aos 12 minutos, Hulk aproveitou cruzamento de Eduardo Sasha e ampliou dentro da área.Adson Batista avaliou que o melhor jogador do Dragão foi o zagueiro Klaus, não gostou do esquema com três volantes em casa e entende que o time necessita ter ousadia e disposição para buscar a vitória, mesmo que o adversário seja superior no jogo. “Estamos fazendo um Brasileiro ruim. Temos de jogar tudo na Sul-Americana”, disse o dirigente do Atlético-GO.O presidente do clube deve cobrar o elenco e os principais atletas até o jogo de quinta-feira (8). “Temos de competir melhor no Brasileiro. Não gostei da nossa leitura. Temos de virar a chave para voltarmos a ser fortes e aprender com os nossos erros. Fizemos jogo muito ruim”, acrescentou Adson Batista, que tem repetido este tipo de crítica há algum tempo.Eduardo Baptista tentou justificar as opções feitas para enfrentar o Atlético-MG, que o treinador considera um time “muito difícil de tirar a bola” por causa da qualidade técnica individual dos jogadores e da consistência coletiva. Sem dificuldades, o Galo cozinhou o Dragão. “O Brasileiro é muito importante, mas primeiro vamos virar a chave para a quinta-feira. Depois, virar a chave para domingo (contra o Coritiba)”, afirmou o treinador, que dirigiu o time pela segunda vez. Segundo ele, o primeiro tempo foi “muito bom” até o time sofrer o gol de Keno, mas no segundo tempo não houve encaixe.