Adson José Batista encerra, nesta sexta-feira (31), o primeiro mandato de presidente executivo do Atlético-GO e, no sábado, primeiro dia do próximo ano (2022), inicia o segundo ciclo à frente do Dragão. Desta vez, assumirá a presidência para um quadriênio (2022 a 2025). A gestão que se encerra agora foi de três anos.O novo formato de escolha do futuro do clube e a duração da gestão foram definidos pelo Conselho de Administração do clube em dezembro, logo após a vitória de 2 a 0 sobre o Flamengo (dia 9), que encerrou a temporada atleticana.Pelos novos estatuto e modelo de gestão atleticanos, a maneira de escolher o mandatário passou por mudanças, assim como o tempo de mandato. Com isso, Adson Batista continua administrando a entidade a partir de sábado (1º) ao lado do novo vice-presidente, Valdivino José de Oliveira. Homem forte no processo de reconstrução do clube, a partir de 2005, Valdivino de Oliveira será a novidade na futura gestão. “O Conselho (de Administração tem autonomia e) definiu que o Adson (Batista) continuará no cargo. Isso foi feito após o jogo com o Flamengo. A ata já foi assinada e registrada em cartório. A posse (de Adson Batista) é automática”, disse o diretor administrativo Marcos Egídio. O Conselho de Administração é composto por nove membros, escolhidos anteriormente por 133 associados, em setembro. Internamente, não houve nenhum outro nome interessado em disputar a presidência do Dragão. Por isso, houve a aprovação do nome de Adson Batista no novo modelo de gestão.O Atlético-GO se adequou para ser um clube-empresa. Por isso, modificou o estatuto em 2019. Pelas novas regras, segundo Marcos Egídio, o Conselho Deliberativo (CD) deixará de existir neste novo modelo de gestão. No lugar dele, aparece o Conselho de Administração, presidido por Jovair Arantes, até então o presidente do Conselho Deliberativo. Em tese, num modelo administrativo bem mais fechado, as principais decisões passarão pelo crivo do Conselho de Administração, que passa “a ser mais consultivo”, na visão de Marcos Egídio.Os nove membros têm autonomia para escolher o novo presidente do clube. Terá de ser consultado para tomar decisões, como nos investimentos no patrimônio ou em outras situações. Ao mesmo tempo, o presidente executivo tem a autonomia para escolher a equipe de trabalho, como os diretores de futebol (no Dragão, Adson Batista acumula a função), administração, jurídico e categorias de base. Marcos Egídio explicou que o Atlético-GO, antes da aprovação da lei das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), vinha trabalhando para se adequar ao novo modelo, apesar de não ser ainda um clube-empresa. Por isso, foi necessária a mudança de estatuto.Segundo ele, o Dragão é gerido “no modelo empresarial e nos princípios de governança” e tem publicado os balanços contábeis do clube a cada trimestre.Entre os desafios do primeiro ano da nova gestão de Adson Batista, estão a conquista do título do Goianão, boas campanhas nas copas do Brasil e Sul-Americana, além da manutenção do clube na Série A. O Dragão disputará pela terceira vez seguida a Série A em 2022. O clube trabalha para deixar o CT da Base, no Jardim Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia, em condições de acolher as categorias na próxima temporada.