O presidente do Atlético-GO Adson Batista voltou a descartar treinadores estrangeiros no clube e disse que, dos portugueses que tiveram ou têm no momento experiências no futebol brasileiro, apenas Jorge Jesus (ex-Flamengo) e Abel Ferreira (bicampeão da Copa Libertadores e vice do Mundial de Clubes neste sábado, 12, pelo Palmeiras) foram bem sucedidos. Adson Batista também vê um acerto com Enderson Moreira (ex-Goiás e demitido pelo Botafogo nesta semana) difícil, por trabalhar com mais profissionais na comissão técnica dele.O principal empecilho é o fato de o treinador trabalhar com alguns auxiliares nos últimos clubes e, no Atlético-GO, a comissão técnica permanente tem autonomia, está montada e, com a chegada de outros profissionais, o estafe ficará inchado.No Botafogo, Enderson Moreira indicou Luís Fernando Flores (auxiliar), Ailton Serafim (preparador de goleiros) e Edy Carlos (preparador físico). Segundo ele, o Atlético-GO "vai contratar um treinador e um auxiliar", o que diverge da forma de Enderson Moreira trabalhar. Os conceitos entre ambos não combinam, segundo Adson Batista.O dirigente também rebateu especulações, nas redes sociais, de que tenha procurado Mozart Santos, atualmente no CSA-AL e que teve passagem pelo Cruzeiro. Mozart Santos é ex-jogador e o dirigente atleticano tem boas informações sobre ele. Porém, garantiu que não o procurou e, assim, deve ficar mais algum tempo com o auxiliar Eduardo Souza como interino.Sobre os treinadores portugueses, Adson Batista não vê espaço para um treinador oriundo de Portugal e outros "cinco (auxiliares) juntos" no dia a dia. Segundo ele, virou moda olhar para o futebol português para buscar técnicos. De janeiro a fevereiro de 2020, o Dragão teve um português na comissão técnica - José Quadros, que era auxiliar de Cristóvão Borges.