Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás, explicou que a saída do atacante Alef Manga do time titular para o confronto com a Ponte Preta foi para "mexer com o brio" do jogador, que, na compreensão da diretoria, estava vivendo uma zona de conforto. Artilheiro da equipe na temporada, Alef Manga entrou no segundo tempo da partida e garantiu o empate para o time esmeraldino. A declaração do presidente esmeraldino foi dada em participação no programa "Voz da Força", no canal da torcida organizada Força Jovem Goiás."Optamos pela saída do (Alef) Manga para mexer com o brio dele, ele já ia entrar no 2º tempo independentemente do resultado. Achamos que ele estava um pouquinho na zona de conforto e decidimos mexer com o brio dele, porque ele é uma pessoa que é necessário trabalhar esse lado psicológico o tempo todo", explicou o dirigente.Para o jogo contra o Operário-PR, Alef Manga voltará à formação titular. Em entrevista após o jogo contra a Macaca, o técnico Glauber Ramos tinha dito que os treinos ditaram as modificações contra a Macaca. "O Welliton tinha treinado muito bem e tentamos fazer algo novo", explicou.Sobre a saída do técnico Marcelo Cabo, Paulo Rogério Pinheiro explicou que a decisão foi tomada como uma cartada e assume toda responsabilidade sobre os efeitos. "Eu não queria errar por omissão. Na minha sempre posso ter errado por tentar, mas sempre acertei muito mais do que errei", disse o presidente. "Tinha que ser feito algo, pois não podemos mais contratar, os salários e as premiações estão em dia, aumentamos o 'bicho' para os jogadores. Fizemos de tudo para criar o clima e as coisas não estavam acontecendo, aí optamos por essa troca", completou Paulo Rogério Pinheiro.