Rodrygo não teve medo algum ao caminhar do círculo central do estádio Cidade da Educação, em Doha (Qatar), até a marca do pênalti. O jovem atacante tinha convertido as últimas cinco cobranças e seu pensamento era um só: marcar e seguir em frente na Copa do Mundo. Mas não foi o que aconteceu. A cobrança do então camisa 21 foi a meia altura e levemente à esquerda de Livakovic, que defendeu sem dificuldade. Aquela imagem, aquele momento, jamais sairiam da cabeça de Rodrygo. O dicionário define trauma como uma agressão ou experiência psicológica muito violenta. O atacante não esconde que viveu as horas e dias mais difíceis da carreira após a eliminação do Brasil para a Croácia, mas não parou por aí. Até hoje, dez meses depois, o episódio ainda atinge a mente de Rodrygo de forma constante. E para lidar com isso, o atacante revelou à reportagem que tem feito terapia.