O técnico Rafael Lacerda admitiu que a preparação do Atlético-GO para o clássico contra o Goiás foi diferente e possui outra motivação por ser um clássico. As equipes se enfrentam nesta terça-feira (30), na Serrinha, no encerramento da 29ª rodada da Série B.

”Eu poderia dizer que não, porque são os mesmos três pontos, mas envolve muita coisa. Uma rivalidade de anos, uma cidade, um estado. É um jogo diferente, são situações diferentes. Você percebe que todos estão mais concentrados. Então é uma responsabilidade enorme, mas estamos preparados e esperamos conquistar uma grande vitória, que será importante para a sequência da competição“, disse o treinador.

O treinador vive bom momento no comando do Atlético-GO, são três vitórias seguidas que fizeram com que a equipe subisse na tabela da Série B. Rafael Lacerda avalia que o time está preparado para o clássico e espera ampliar a boa fase na competição.

“Vejo que estamos muito preparados e esperamos manter o momento que estamos construindo, porque isso não aconteceu da noite para o dia, ainda que eu não tenha conseguido repetir sempre a mesma escalação, o que me incomoda. Houve situações em que precisei mudar a formação por estratégia, suspensões ou jogadores pendurados. Isso me incomoda, e quero dar uma sequência à equipe que me deixe mais confortável, mantendo uma base de time clara”, disse o técnico.

Desde sua chegada ao Dragão, o treinador vem trabalhando na recuperação de atletas como o lateral esquerdo Guilherme Romão, que se tornou capitão da equipe. Também apostou em dar sequência ao jovem atacante Yuri, além de Talisson, que ganhou oportunidades e contribuiu com uma assistência na virada por 2 a 1 sobre o Avaí na última rodada. O treinador não considera que “resgatou” esses jogadores, mas sim que busca estar próximo de cada atleta.

“Não considero que eu resgatei esses atletas. Eu faço meu trabalho, tenho por característica não soltar a mão de ninguém. Quem quiser estar dentro do processo, vai estar. Não vejo nenhum atleta como descartável. O Yuri teve uma evolução grande. Em relação ao Romão, sou suspeito de falar. Antes mesmo dele chegar ao Atlético-GO, já gostava do perfil dele como jogador. Conhecendo-o melhor, vejo um líder do grupo. Por isso se tornou capitão. O Talisson é um atleta que sempre se dedicou, é comprometido, ganhou oportunidades, teve bons jogos e recentemente contribuiu com uma assistência para gol. Estamos sempre dispostos a ajudá-los a evoluir ", analisou Rafael Lacerda.

O uruguaio Federico Martinez está suspenso após levar o terceiro cartão amarelo contra o Avaí e está fora do clássico. Mesmo desejando contar com o atleta, o treinador não lamenta a ausência e enaltece o elenco, destacando a boa semana de treinos para vencer o Goiás.

“Infelizmente, não teremos o Martinez, mas não podemos lamentar a ausência, precisamos enaltecer quem vai entrar no lugar dele. A semana foi muito proveitosa, embora curta. Tivemos dois treinamentos muito importantes para o jogo, o de ontem (domingo, 28) pela manhã, em que conseguimos trabalhar várias situações, pensando no que o adversário pode apresentar. Hoje (29), o treino também foi importante, porque é ótimo quando o treinador tem opções no elenco. Chegamos ao clássico num momento bom, após uma sequência positiva de jogos. Nosso objetivo é fazer um grande jogo e conquistar mais uma vitória para o Atlético-GO”, disse o técnico.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Rafael Lacerda elogia elenco do Atlético-GO antes do clássico, quer manter base titular e ampliar bom momento

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Série B

O técnico Vagner Mancini projetou o clássico contra o Atlético-GO nesta terça-feira (30), na Serrinha e afirmou que o time não precisa de motivação extra, pois já vem motivado desde o começo da Série B. No entanto, ele reconheceu que o clássico exige atenção redobrada e acredita na confiança da equipe.

“Nossa motivação não mudou desde o início do campeonato até agora. Das 28 rodadas, em 26 estivemos no G4. Isso mostra que temos um elenco vibrante. É óbvio que um clássico sempre exige um pouco mais de atenção. No jogo contra o Vila, por exemplo, tomamos um gol com menos de um minuto, e isso impactou diretamente na nossa produção. Precisamos olhar para frente e entender que será uma partida difícil por si só, justamente por ser um clássico. O Goiás está confiante o suficiente para entrar em campo e desenvolver o que pode desenvolver”, disse Vagner Mancini.

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O treinador e o elenco vem sofrendo pressão da torcida pelos resultados e desempenho recente na competição. Vagner&nbsp;Mancini afirmou que não trabalha para convencer ninguém e que também não projeta o clássico como um “divisor de águas” em sua trajetória na temporada.

“Eu não estou aqui para convencer ninguém, estou aqui para fazer o meu trabalho bem feito. É óbvio que eu armo minhas equipes para jogar futebol, acima de tudo, e para vencer partidas. Quando isso não acontece, pode ter certeza que o mais chateado sou eu, porque eu quero ver o bom futebol sendo jogado. Não é um divisor de águas (o clássico). Eu não preciso que ninguém valide o meu trabalho. Sei muito bem daquilo que sou capaz, e não é uma partida que vai definir isso”, destacou o treinador.

Para Vagner&nbsp;Mancini, levará vantagem no clássico quem estiver mais preparado e concentrado. O técnico também criticou a análise negativa sobre o Goiás, destacando a constância da equipe no G4 de uma Série B analisada, por ele, como muito difícil.

“A pressão é normal. Precisamos valorizar as coisas positivas do Goiás. Ainda temos dez jogos a disputar, e um deles é um clássico. Esse tipo de jogo exige o máximo de atenção, mas, acima de tudo, precisamos estar confiantes. Nenhuma equipe estaria na condição em que o Goiás está hoje se não tivesse feito um bom campeonato. Claro que poderíamos ter vencido outras partidas que escaparam, assim como acontece com qualquer equipe. Um exemplo foi nesta rodada, o Paysandu foi até Criciúma e venceu o líder. Então, não podemos focar apenas em atuações isoladas. Temos que entender que estamos disputando uma Série B extremamente difícil”, destacou Mancini.

Para o treinador, a importância do clássico aumenta com a possibilidade do Goiás poder reassumir a liderança e destacou que o objetivo do time é ser campeão, não apenas conquistar o acesso.

“Nós sabemos que uma vitória passa a ser ainda mais eletrizante para uma equipe que quer ser campeã. Nós não queremos apenas subir, queremos ser campeões da Série B. De uma forma geral, o jogo contra o Atlético-GO chega em um momento muito importante da competição. É fundamental que a nossa equipe esteja em campo sóbria, determinada, aguerrida e pensando o jogo. Porque uma partida de futebol se joga com o cérebro, não apenas com as pernas”, analisou o treinador.

Confira outros trechos da coletiva 
Destaques do Atlético-GO 
“O Luizão é a peça, o coringa que o Rafael Lacerda tem. Ora joga de lateral direito, nesse último jogo atuou como lateral esquerdo. É um jogador que faz o terceiro homem atrás, liberando normalmente o (Guilherme) Romão. Do outro lado, como ele não tem o atleta que está suspenso, deve vir com o Jean Dias, eu espero o Jean Dias. Essa variação dá uma movimentação e torna o time dele um pouco mais imprevisível. Nós sabemos disso. Ao longo da semana, já detalhamos tudo sobre o adversário”.

Empate com a Ferroviária&nbsp; 
“O resultado não foi ruim, ruim foi a forma como ele aconteceu. A gente tomou o gol no último minuto. É óbvio que tivemos o jogo na mão, e isso, de certa forma, impacta, né? Por ser no último lance da partida, você sente um pouco mais. Se nós fizermos uma campanha de vitórias dentro de casa e empates fora, com certeza vamos chegar ao título. O time que fizer isso alcançará sessenta e seis pontos e, com certeza, vai conquistar o campeonato. Então, não podemos encarar dessa forma negativa”.

Não controlar os jogos 
“A gente não consegue controlar tudo. Ontem (domingo, 28) mesmo eu estava assistindo jogos da Série A e da Série B, e vi várias partidas em que um time foi determinante no primeiro tempo e o outro no segundo. As equipes, dentro de campo, têm um cérebro pensante. Por mais que você passe informações e dê condições para o atleta executar bem, existe todo um cenário que só acontece dentro do jogo. É óbvio que, quando você está vencendo por 1 a 0, como foi na nossa última partida, e não consegue chegar ao segundo gol, faltando poucos minutos, é natural que a equipe tente se defender para segurar o resultado. Isso não é algo passado pelo treinador, mas uma situação momentânea dentro de campo. Nosso papel é orientar e preparar o jogador para que ele execute bem as tarefas. Mas, do outro lado, também existe uma equipe que treina, que pode ter perdido os duelos no primeiro tempo e tende a se modificar no segundo. É por isso que o futebol é tão dinâmico”.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Vagner Mancini projeta clássico e rebate pressão no Goiás: "Não estou aqui para convencer ninguém"

O técnico Umberto Louzer terá duas novas opções no elenco para a sua estreia pelo Vila Nova, em partida diante do Criciúma. O zagueiro Tiago Pagnussat e o lateral esquerdo Higor cumpriram suspensão pelo terceiro cartão amarelo e estarão disponíveis para o próximo jogo da equipe.

A tendência é de que Tiago Pagnussat retorne na vaga de Weverton ou Pedro Romano, por ser o capitão do time. Higor, por outro lado, deve voltar a figurar no banco de reservas depois da recuperação de Willian Formiga, que vem sendo o titular da posição ao longo da temporada.

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No último compromisso colorado, um empate em 1 a 1 perante o Novorizontino, fora de casa, sob o comando do interino Ariel Mamede, o Vila Nova contou com os retornos do lateral Willian Formiga e do atacante André Luís, anteriormente lesionados, e do volante Igor Henrique, que havia sido suspenso no jogo anterior.

Para o jogo contra o Criciúma, marcado para a próxima quinta-feira (2), às 21h30, no OBA, o Vila Nova não terá novos desfalques por suspensão e, a princípio, tampouco por lesão. Os volantes Arilson e Miticov seguem entregues ao departamento médico, enquanto o meia Jean Mota e o atacante Emerson Urso estão em fase de transição física.

Vila Nova ganha duas opções para partida contra o Criciúma

Retornos

O lateral esquerdo Guilherme Romão, de 27 anos, tem sido um dos destaques do Atlético-GO na Série B. Ele cumpriu suspensão na vitória (1 a 0) sobre o América-MG e volta à equipe no clássico com o Goiás, na noite desta terça-feira (30), na Serrinha.&nbsp;

Guilherme Romão se tornou capitão do time e é uma das lideranças do atual elenco atleticano. Na definição dele, "clássico é diferente" e será assim que o Dragão encara a partida decisiva para as pretensões do clube na Série B.

"Somos muito conscientes. Temos muita humildade. É sempre jogo a jogo. Cada jogo é uma história. Clássico é diferente, não podemos comparar com outros jogos, estamos fazendo uma semana muito concentrada para fazer um grande jogo. Mas o clássico é diferente", definiu o lateral e capitão do Atlético-GO.

Depois de ficar afastado do elenco na gestão do técnico Cláudio Tencati, Guilherme Romão foi reintegrado na passagem de Fábio Matias e, desde a chegada de Rafael Lacerda, o jogador retomou o bom futebol nos últimos jogos.&nbsp;

Na virada (2 a 1) sobre o Avaí, Guilherme Romão fez cruzamentos para dois gols. No triunfo (1 a 0) sobre o Remo, o lateral marcou o gol. "Gosto muito de apoiar o ataque. Tenho essa característica mais ofensiva. Da forma que precisar, vou ajudar o Atlético-GO, seja na linha de três (zagueiros) ou espetado para chegar à área e fazer gol novamente", explicou o jogador, que chegou ao clube no ano passado, na conquista do tricampeonato do Estadual pelo Dragão.

Mesmo que o Atlético-GO esteja num momento de crescimento, em que não perde há seis rodadas - quatro vitórias e dois empates -, Guilherme Romão acredita que o clássico é marcado pelo equilíbrio. O Goiás arrancou no 1º turno, briga pelo acesso e precisa da vitória na Serrinha para chegar à liderança. Na visão dele, há "momentos" no futebol, mas isso não define o que um time é na sua totalidade.

"Vejo que toda equipe tem a sua força. Não podemos menosprezar ninguém pelo momento. Nós também passamos por um momento turbulento, mas conseguimos sair e conquistamos sequência de vitórias", avaliou o lateral. "Vamos muito concentrados, pois sabemos que será um jogo muito difícil. Será um jogo muito importante para nossa sequência, se ainda almejamos algo maior nesta temporada", acrescentou Guilherme Romão.

Lateral volta ao Atlético-GO contra o Goiás e quer manter boas atuações ofensivas

O técnico Umberto Louzer vai iniciar sua segunda passagem pelo Vila Nova ciente que o objetivo emergencial será fazer o time colorado voltar a vencer na Série B. Neste domingo (28), o Tigre empatou com o Novorizontino, por 1 a 1, e chegou ao sétimo jogo sem vitória na competição nacional. O treinador de 45 anos acompanhou a partida no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte-SP.

A atual sequência sem vitória do Vila Nova é a maior do clube goiano na temporada. O período sem vencer tem cinco empates, três consecutivos, e duas derrotas. Os resultados ruins tiraram o fôlego do Tigre na corrida do acesso à elite nacional e a preocupação agora é se afastar da zona de rebaixamento.

No empate fora de casa, o Vila Nova foi comandado por Ariel Mamede, que é auxiliar da comissão permanente do clube goiano. Para o duelo, ele fez mudanças na equipe, de nomes e tática.

Uma das ausências foi do volante Ralf, que havia voltado a ser titular. Ele teve controle de carga, já que se recuperou recentemente de um procedimento cirúrgico no joelho e ficou 24 dias fora de combate - Bruno Xavier foi o titular em seu lugar.

"Ralf é, além de um ídolo, um profissional de muita dedicação, mas fez apenas um ou dois treinos com bola antes do jogo do Cuiabá", explicou o treinador, que optou por preservar o experiente jogador de 41 anos.

Segundo Ariel Mamede, a intenção é ter o máximo de cuidado para preservar o jogador, e contar com a experiência dele numa sequência pesada de jogos que o Vila Nova terá nas próximas rodadas da Série B.&nbsp;

O Vila Nova vai terminar a 29ª rodada com 38 pontos, na 13ª colocação. Neste momento, são oito pontos à frente do Volta Redonda, que abre a zona de rebaixamento (Z4), e nove atrás do Coritiba, que fecha a faixa do acesso (G4) à Série A.

Em Novo Horizonte, o Vila Nova abriu o placar. Na primeira jogada ofensiva da equipe goiana, Júnior Todinho recebeu passe de Gabriel Poveda e marcou seu quarto gol na Série B.

O time colorado teve bom comportamento defensivo, segurou o ímpeto do Novorizontino e conseguiu anular a equipe paulista. O gol de empate saiu justamente em um erro do Vila Nova.

Após recuou mal feito por Igor Henrique, o atacante Robson ganhou disputa com o goleiro Halls e apenas rolou para Waguininho, livre dentro da área, apenas empurrar para o fundo das redes e definir a partida no interior paulista.

Ariel Mamede, técnico interino do Vila Nova, lamentou, não só o resultado, como a falha na origem do gol do Novorizontino.

"Os erros individuais acontecem o tempo todo no jogo, mas fazem parte do coletivo tentar uma cobertura, numa compensação, fazer com que o erro não vire gol. Nós não conseguimos", analisou Ariel Mamede, que agora passa o bastão no comando do Vila Nova para Umberto Louzer.

Na visão do interino, o Vila Nova tinha o jogo sob controle. Ariel Mamede entende que era previsível que o Novorizontino fosse pressionar no segundo tempo, quando já perdia de 1 a 0, mas a falha individual da defesa colorada atrapalhou os planos de o time voltar a vencer.

"Nosso sentimento é de tristeza. Sabemos que nosso time pode dar mais, jogar mais e ter um pouquinho mais de protagonismo. O sentimento é de frustração", avaliou o técnico, que espera pela retomada das vitórias na gestão de Umberto Louzer.&nbsp;

O Vila Nova já completou mais de um mês sem saber o que é vencer na Série B. A última vez que ganhou na competição nacional foi na 22ª rodada, quando fez 2 a 0 no rival Goiás, no OBA, no dia 16 de agosto. Fora de casa, o jejum é desde o dia 11 de agosto, quando ganhou de 1 a 0 do Paysandu - esses triunfos foram seguidos e marcaram o início da trajetória do técnico Paulo Turra, que foi demitido após seis jogos sem vencer.

Umberto Louzer vai ter pouco tempo para ajustar o time antes do primeiro desafio em seu retorno ao Vila Nova. O elenco colorado retorna para Goiânia e inicia nesta segunda-feira (29) a preparação para o jogo contra o Criciúma, no OBA, na próxima quinta-feira (2 de outubro), a partir das 21h30. "Umberto (Louzer) chegou e mostrou ter total conhecimento do elenco. Ele chega com novas ideias e espero que possamos voltar a ganhar em casa", disse Ariel Mamede.