Mesmo com um time alternativo e sem maiores objetivos no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras venceu por 3 a 1, em plena Arena Castelão, e rebaixou o Ceará para a Série B. O time da casa saiu na frente e tinha situação relativamente tranquila na tabela, mas levou a virada e entrou na zona de rebaixamento justamente na última rodada do Brasileirão.

Pedro Raul abriu o placar para o Ceará, mas Facundo Torres, Sosa e Flaco López garantiram a virada do Palmeiras na Arena Castelão.

Com os triunfos do Internacional e do Vitória, o Ceará caiu para a 17ª colocação, com 38 pontos, e foi rebaixado ao lado do rival Fortaleza, que perdeu para o Botafogo.

O Palmeiras já tinha situação definida no Campeonato Brasileiro. Com o vice-campeonato garantido, o clube paulista, inclusive, entrou em campo com um time alternativo. Nomes como Gustavo Gómez, Murilo e Vitor Roque nem sequer viajaram para Fortaleza.

Com o resultado, o Palmeiras terminou o Brasileirão com 76 pontos, três a menos que o campeão Flamengo.

GOLS E DESTAQUES

O Palmeiras começou melhor a partida na Arena Castelão e teve uma grande oportunidade para abrir o placar logo aos 8 minutos. No entanto, Sosa, que recebeu cara a cara com Bruno Ferreira, finalizou de cavadinha e mandou para fora.

Pouco depois de Sosa perder a sua oportunidade, o Ceará chegou ao gol. Após cobrança de falta de Lucas Mugni pela direita, Willian Machado ajeitou de cabeça e Pedro Raul, livre, só empurrou de barriga para as redes.

A vantagem do Ceará não durou muito tempo. Aos 16', após ótimo cruzamento de Bruno Fuchs, Facundo Torres apareceu bem na segunda trave e finalizou de primeira para empatar a partida para o Palmeiras.

Depois de um começo agitado, com um gol para cada lado, a partida ficou morna na Arena Castelão. O Palmeiras teve mais a bola e tentou controlar o jogo, mas foi o Ceará quem chegou com mais perigo. Pouco antes do intervalo, Dieguinho obrigou Lomba a fazer boa defesa.

Assim como no primeiro tempo, o Palmeiras iniciou bem a etapa final. O Verdão passou a pressionar o Ceará e conseguiu a virada aos 15'. Sosa sofreu falta na meia-lua da pequena área.

E o paraguaio se redimiu do gol perdido no começo do jogo marcando um belo gol de falta, finalizando rasteiro e forte, no canto do goleiro adversário.

Após virar o placar, o Palmeiras seguiu em cima do Ceará e logo ampliou o resultado. Cinco minutos depois, após bom lançamento de Murilo, Jefté cruzou e Flaco López só empurrou para as redes, fazendo 3 a 1 para o Palmeiras.

FICHA TÉCNICA

CEARÁ:&nbsp;Bruno Ferreira; Rafael Ramos, Marcos Victor, Willian Machado e Matheus Bahia; Dieguinho (Fernando Sobral, 1'/2ºT), Zanocelo e Lucas Mugni (Vina, 17'/2)ºT; Galeano (Lourenço, 33'/2ºT), Fernandinho (Pedro Henrique, 17'/2ºT) e Pedro Raul. Técnico: Léo Condé.

PALMEIRAS: Marcelo Lomba; Giay, Benedetti, Bruno Fuchs e Jefté; Aníbal Moreno (Luís Pacheco, 32/2ºT), Larson e Mauricio (Belé, 32'/2ºT); Facundo Torres, Sosa e Flaco López (Bruno Rodrigues, 34'/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE) 
Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ) 
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ) 
VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC) 
Gols: Pedro Raul (CEA), aos 12'/1ºT, Facundo Torres (PAL), aos 16'/1ºT, Sosa (PAL), aos 15'/2ºT, Flaco López (PAL), aos 20'/2ºT 
Cartões amarelos: Fernandinho (CEA)

Reservas do Palmeiras vencem e rebaixam o Ceará para a Série B

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Série A

O Santos encerrou sua participação no Brasileirão com uma arrancada que consagrou a permanência na Série A e ainda garantiu vaga na Sul-Americana de 2026. Na tarde deste domingo (07), o Santos venceu o Cruzeiro por 3 a 0, na Vila Belmiro.

Thaciano titular marcou dois gols da vitória santista, após duas partidas sem sair do banco de reservas. João Schmidt ampliou o placar em jogada aérea, na segunda etapa.

O time mineiro optou por enviar uma equipe reserva a campo, visando o confronto decisivo contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira. A partida de ida será no Mineirão, às 21h30 (de Brasília).

O resultado final deixa o Santos na 13ª colocação, somando 47 pontos -foram 9 pontos nas três últimas rodadas. O Cruzeiro, que não aspirava mais nada, fecha a competição na 3ª colocação, com os mesmos 70 pontos.

Agora, o time praiano entra de férias e só retorna para a disputa do Campeonato Paulista em 2026. O time mineiro, por sua vez, ainda terá pelo menos as partidas de ida e volta da semi na Copa do Brasil. A volta está programada para acontecer na Neo Química Arena, no domingo que vem.

ESTRELA DE THACIANO BRILHA NA VILA

O primeiro tempo na Vila Belmiro teve Thaciano inspirado. Aposta de Juan Pablo Vojvoda para ser referência no ataque, o camisa 16 viveu minutos mágicos e foi o responsável por construir a vantagem de 2 a 0 do Peixe sobre o Cruzeiro antes do intervalo.&nbsp;

O Santos foi superior desde o apito inicial, controlando as ações e tendo Neymar ditando o ritmo no meio-campo. Além disso, o time da casa explorou bem os lados com Guilherme e Igor Vinícius.&nbsp;

O Cruzeiro, com seu time alternativo, pouco assustou, mas teve um momento de brilho individual de Gabigol. O atacante formado no Santos chegou a marcar um golaço de trivela, mas a arbitragem assinalou impedimento no lance.

Logo depois, Thaciano teve uma sequência impressionante. Aos 25 minutos, Guilherme cobrou escanteio na medida e o atacante subiu para cabecear firme. Um minuto depois, em uma bela triangulação pela direita iniciada por Neymar e cruzada por Igor Vinícius, o atacante apareceu novamente com oportunismo para ampliar.&nbsp;

Na segunda etapa, Thaciano flertou com o hat-trick em duas oportunidades consecutivas. Primeiro, o atacante parou em boa defesa de Léo Aragão após cabecear um cruzamento de Guilherme em contra-ataque rápido. Na sequência, ele carimbou o travessão em uma finalização firme de dentro da área.

Por fim, o camisa 16 saiu para dar lugar a Tiquinho Soares, aos 34 minutos, sendo aplaudido pela torcida, que ainda entoou o grito de "é, Thaciano!".

FICHA TÉCNICA

SANTOS : Brazão; Igor Vinícius, Adonis Frias, Zé Ivaldo e Souza; Willian Arão (Rincón), João Schmidt (Gabriel Bontempo) e Neymar Jr; Barreal (Rollheiser), Thaciano (Tiquinho Soares) e Guilherme (Robinho Jr.). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

CRUZEIRO: Léo Aragão; Fagner, João Marcelo, Jonathan e Kauã Prates; Walace, Matheus Henrique e Japa (Ryan Guilherme); Eduardo (Arroyo), Gabi (Bolasie) e Rayan (Kaique Kenji). Técnico: Leonardo Jardim.

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP) 
Árbitro: Rodrigo Jose Pereira de Lima (PE) 
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Alex dos Santos (SC) 
VAR: Caio Max Augusto Vieira (GO) 
Cartões amarelos: Guilherme e Thaciano (Santos); Rayan Lelis, Gabi (Cruzeiro); 
Gols: Thaciano (25 e 26'/1ºT); João Schmidt (14'/2ºT)

Santos vence Cruzeiro com dois de Thaciano e garante vaga na Sul-Americana

O Vitória está livre da Série B. Neste domingo, no Barradão, o Vitória recebeu o São Paulo, venceu por 1 a 0 e contou com tropeço de rivais diretos para deixar o Z4 na última rodada do Brasileirão.

Baralhas marcou o gol da permanência, em Salvador. Donos da casa ainda contaram com 'ajudinhas' de Palmeiras e Botafogo.

O Vitória precisava ganhar a todo custo para sonhar com a permanência. O time parou muitas vezes no goleiro Rafael, mas conseguiu furar a defesa do São Paulo na etapa final.

O time baiano dependia do tropeço de pelo menos um dos rivais diretos -Fortaleza, Ceará e Atlético-MG. E o secador ligado funcionou, já que Fortaleza e Ceará perderam, diante de Botafogo e Palmeiras, respectivamente.

O São Paulo, apesar da derrota, conseguiu confirmar o oitavo lugar, principal objetivo na reta final do ano. Mesmo fora da zona de classificação à pré-Libertadores, o time do Morumbis ainda sonha com a abertura de um G8 a depender do campeão da Copa do Brasil.

Um simples empate no Barradão já garantia a posição, mas os paulistas precisaram contar com a derrota do Red Bull Bragantino, no Beira-Rio, para o Internacional. O Bragantino terminou dois pontos atrás, em nono.

Junto com o Vitória, aliás, o Internacional também se salvou. Fortaleza e Ceará foram os dois últimos rebaixados, ao lado de Sport e Juventude, já confirmados na Segundona antecipadamente.

O JOGO

O primeiro tempo teve um São Paulo muito abaixo fisicamente e tecnicamente. A rotação baixa fez o time perder intensidade, velocidade e a maioria dos duelos individuais. Com isso, o Vitória assumiu o controle das ações: ocupou melhor o campo, acelerou mais e criou as principais chances, algo refletido no número de finalizações e no volume ofensivo.

Mesmo assim, o São Paulo tentou administrar o jogo quando conseguia passar do meio-campo, mas era pouco. A equipe praticamente deixou o tempo correr, enquanto o Vitória crescia, empurrava o adversário para trás e ditava o ritmo até o intervalo. Rafael foi o principal jogador dos visitantes, com pelo menos três grandes defesas praticadas.

Na etapa complementar, o ritmo da partida seguiu o mesmo até Baralhas abrir o placar e aliviar a pressão no Barradão. O gol permitiu ao Vitória recuar as linhas e jogar de forma mais reativa, enquanto o São Paulo -já ciente da derrota do Bragantino para o Internacional- passou a ter mais posse e território, mas sem força, intensidade ou criação suficientes para alterar o resultado.

Com a vantagem mínima e contando com os tropeços de dois concorrentes diretos, o Vitória administrou a reta final e confirmou a vitória por 1 a 0. O São Paulo até criou oportunidades na reta final, já com a garotada em campo, mas não conseguiu alterar o placar.

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA:&nbsp;Thiago Couto; Raúl Cáceres (Fabri), Camutanga (Dudu), Neris e Zé Marcos; Ramon, Baralhas (Ronald Lopes) e Willian Oliveira; Erick, Aitor (Matheuzinho) e Kayzer (Renzo López). Técnico: Jair Ventura.

SÃO PAULO:&nbsp;Rafael; Rafael Toloi, Arboleda e Sabino; Cédric Soares (Paulinho), Luiz Gustavo (Pedro Ferreira), Alisson (Pablo Maia), Marcos Antônio e Ferreira (Lucca); Luciano (Rigoni) e Tapia. Técnico: Hernán Crespo.

Local: Barradão, em Salvador (BA) 
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) 
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO) 
Quarto árbitro: Luciano da Silva Miranda Filho (CE) 
VAR: Rafael Traci (SC) 
Cartões amarelos: Camutanga, Willian Oliveira, Baraljas, Ronald Lopes e Matheuzinho (VIT); Ferreira (SAO) 
Gol: Gabriel Baralhas (23'/2°T)

Vitória vence São Paulo, conta com 'ajudinha dupla' e se salva da Série B

Com um roteiro insano, o Botafogo venceu o Fortaleza por 4 a 2, de virada, no Nilton Santos, na última rodada do Brasileirão. O resultado condenou o Fortaleza ao rebaixamento à Série B.

Já o Botafogo fica torcendo por um título de Fluminense ou Cruzeiro na Copa do Brasil para conseguir uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2026.

Os gols do Botafogo no jogo foram de Montoro, Arthur Cabral, Marçal e Mateo Ponte. O Fortaleza marcou com Breno Lopes e Bareiro.

O time carioca terminou o Brasileirão com 63 pontos, em sexto.

Já o Fortaleza encerra a campanha com 43 pontos, em 18º -e vai para a segunda divisão "abraçado" ao rival Ceará.

A derrota no Rio interrompeu uma arrancada final do Fortaleza neste Brasileirão. O time estava invicto há nove jogos e tinha engatado quatro vitórias em sequência. Mas a má campanha no primeiro turno custou caro.

O Fortaleza volta à Série A após ter subido da Série B no Brasileirão 2018. O clube teve boas campanhas nos últimos anos, disputou Libertadores, foi vice-campeão da Sul-Americana, mas deu praticamente tudo errado em 2025.

PRIMEIRO TEMPO DE GOLAÇOS

O Botafogo precisava vencer para colocar pressão em Fluminense e Bahia, que se enfrentavam perto dali, no Maracanã.

Mas a iniciativa no primeiro tempo, de início, não significou gols. Pelo contrário.

O Fortaleza foi quem abriu o placar, com um chute certeiro de Breno Lopes de fora da área.

Naquela altura, estava dando tudo tão certo para o Fortaleza que estava até decolando para 13ª colocação.

Com o time visitante ainda mais retraído e querendo gastar tempo, o Botafogo passou a atacar mais ainda. Como em jogos anteriores, a dinâmica entre Montoro e Barrera era crucial para envolver o adversário.

Os sete minutos de acréscimos foram muito bem usados pelo Botafogo. Já aos 49 minutos da etapa inicial, Montoro recebeu na área e acertou o ângulo de Breno.

VIRADA E VAR PARA TRAZER IGUALDADE

A vibe positiva para o Botafogo continuou na volta para o segundo tempo. Logo aos 3 minutos, Vitinho cruzou à meia altura, e Arthur Cabral desviou para o gol.

Para o Botafogo, o resultado significaria um salto que daria a vaga direta na fase de grupos da Libertadores.

E três minutos depois, parecia que tudo ficaria perfeito para o time da casa, com o golaço de Barrera. Mas a jogada foi anulada.

O VAR entrou em ação na checagem do lance de origem: Marçal bloqueou a bola com o braço. A arbitragem, corretamente, transformou o que seria 3 a 1 alvinegro para a chance do empate do Fortaleza.

Bareiro não desperdiçou: 2 a 2. Batida firme, no ângulo, para manter o Fortaleza vivo na Série A àquela altura.

MÁ NOTÍCIA PARA O FORTALEZA NOS OUTROS JOGOS&nbsp;

Depois do 2 a 2 e da loucura que foi o começo do segundo tempo, o placar no Nilton Santos deu uma assentada.

A emoção passou a ser nos demais jogos envolvendo, principalmente, o rebaixamento. 
Tanto Internacional quanto Vitória despertaram nos seus jogos. Os gols colorados contra o Red Bull Bragantino, especialmente, jogaram o Fortaleza de volta para a zona do rebaixamento.

VIRADA DO BOTAFOGO

O Botafogo sacramentou a queda do Fortaleza quando virou o placar no Nilton Santos. Marçal aproveitou a cobrança de escanteio de Santi e fez 3 a 2 para o time da casa.

Com o Fortaleza já no desespero, o Botafogo fez o quarto, com Mateo Ponte, já nos acréscimos, dando capítulo final ao Brasileirão.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO:&nbsp;Raul, Vitinho (Mateo Ponte), Marçal, Gabriel e Alex Telles (Cuiabano); Allan e Marlon Freitas; Montoro, Artur (Santiago Rodríguez) e Jordan Barrera; Arthur Cabral. Técnico: Davide Ancelotti

FORTALEZA:&nbsp;Breno, Mancuso, Lucas Gazl, Gastón Ávila e Diogo Barbosa (Weverson); Pierre (Rodrigo Santos), Lucas Sasha e Pochettino; Yago Pikachu (Matheus Rossetto), Breno Lopes (Lucas Crispim) e Adam Bareiro (Deyverson). Técnico: Martín Palermo.

Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ) 
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli 
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Celso Luiz da Silva (MG) 
Cartões amarelos: Mancuso, Bareiro, Rodrigo Santos (FOR) 
Gols: Breno Lopes, 17'/1ºT (0-1); Montoro, 49'1ºT (1-1); Arthur Cabral, 3'/2ºT (2-1); Bareiro, 11'/2T (2-2); Marçal, 38'/2ºT (3-2); Mateo Ponte, 49'/2ºT (4-2)

Botafogo vira e vence o Fortaleza, que é rebaixado à Série B

O Internacional fez o que precisava, venceu o Bragantino por 3 a 1 na última rodada do Campeonato Brasileiro, e contou com resultados necessários na rodada para se salvar do rebaixamento para a Série B.

No Beira-Rio, Mercado, Alan Patrick e Carbonero marcaram os gols que salvaram o time gaúcho. Jhon Jhon reduziu para os visitantes.

A vitória, junto com as derrotas de Fortaleza e Ceará, salva o Inter do rebaixamento. O clube gaúcho fica em 16º, com 44 pontos, contra 43 dos rivais, que fecham o Z4 ao lado de Juventude e Sport.

A derrota tira qualquer chance do Bragantino ir à Libertadores. O time do interior termina o Brasileirão em 10º, com 48 pontos, e não se beneficiará de um possível G8.

Ambas as equipes voltam a campo em 2026. O Internacional estreia no Campeonato Gaúcho contra o Novo Hamburgo, enquanto o Bragantino encara o Noroeste no Campeonato Paulista.

GOLS E DESTAQUES

O jogo começou tenso, com nenhuma das equipes conseguindo criar chances claras e muitas disputas entre os atletas. Na única oportunidade, Cleiton saiu do gol após lançamento e não conseguiu afastar. Vitinho mandou para Alan Patrick, que acionou Aguirre. O lateral finalizou forte, mas para fora.

Sasha recebeu com liberdade na entrada da área, tabelou com Pitta e bateu rasteiro. O goleiro colorado espalmou e correu para evitar o escanteio, chutando a bola para lateral.

Aos 32 minutos, Aguirre recebeu em passagem no fundo e cruzou. Borré dominou de costas para o gol e rolou para Bruno Gomes, que acertou um chutaço no trinco da trave. A bola voltou para o meio, e Mercado finalizou à esquerda.

Já no fim da etapa inicial, Alix Vinícius mandou bola longa para Pitta. Rochet ficou pelo meio do caminho, e o atacante do Bragantino aproveitou o quique da bola para mandar por cima, mas a bola subiu demais. O assistente também marcou impedimento no lance.

A volta do intervalo trouxe um novo ânimo para o clube da casa. Logo no início, a notícia de que o Botafogo virou a partida contra o Fortaleza fez com que os torcedores passassem cantar alto. E a sequência foi ainda mais explosiva. Vitão recebeu de Vitinho pela direita e cruzou na cabeça de Mercado. O zagueiro argentino cabeceou no meio e viu Cleiton falhar para abrir o placar, aos quatro minutos.

Pouco depois do gol do Internacional, o Fortaleza empatou com o Botafogo, o que fazia o Colroado cair pelo saldo de gols. Depois de bate-rebate na área, Borré teve uma ótima chance, mas a bola desviou em Lucas Barbosa e saiu por escanteio. Logo na sequência, o Palmeiras tomou a frente do placar contra o Ceará, o que salvava os gaúchos, e a torcida voltou a comemorar.

Aos 20 minutos, a notícia de que o Vitória abriu o placar contra o São Paulo voltou a deixar o Beira-Rio quieto. Com o resultado, o Internacional voltava para a zona de rebaixamento. O Bragantino, que pouco criou no segundo tempo, teve uma chance em falta cobrada por Juninho Capixaba que assustou.

Após cruzamento de Bernabei, Fernando se enrolou com a bola e deu um pontapé em Aguirre dentro da área. E o árbitro marcou pênalti e, na batida, Alan Patrick deslocou Cleiton para tirar o Internacional do Z4 aos 32.

E o time gaúcho chegou ao terceiro três minutos depois. Ricardo Mathias acionou Carbonero em contra-ataque. Já dentro da área, o atacante bateu forte para ampliar e afastar o rebaixamento. 
Jhon Jhon ainda diminiu o placar com um golaço, aos 42.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL: Rochet; Aguirre, Mercado, Vitão e Bernabei (Juninho); Alan Rodríguez, Bruno Gomes (Bruno Henrique), Thiago Maia e Alan Patrick (Richard); Vitinho (Carbonero) e Borré (Ricardo Mathias). Técnico: Abel Braga.

BRAGANTINO: Cleiton; Nathan Mendes (Hurtado), Alix Vinícius, Gustavo Marques e Juninho Capixaba; Gabriel (Eric Ramires), Gustavo Neves (Matheus Fernandes) e Jhon Jhon; Lucas Barbosa (Fernando), Eduardo Sasha (Vinicinho) e Pitta. Técnico: Vagner Mancini.

Local: Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS) 
Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES) 
Assistentes: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR) e Douglas Pagung (ES) 
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ) 
Gols: Gabriel Mercado (4'/2ºT), Alan Patrick (32'/2ºT) e Carbonero (35'/2ºT) (INT); Jhon Jhon (42'/2ºT) 
Cartões amarelos: Alan Patrick e Alan Rodríguez (INT); Cleiton, Jhon Jhon, Eduardo Sasha e Pitta (RBB)