A Copa do Mundo tem, enfim, Lionel Messi como campeão. A “dívida” do futebol com o craque argentino foi paga em 2022, com o título da Argentina no Mundial disputado no Catar. Era a única conquista importante que o camisa 10 ainda não tinha na carreira. Em sua última Copa, Messi foi decisivo e comandou a seleção alviceleste na conquista do tri.Na decisão, um jogaço, Argentina e França empataram por 3 a 3, com gols marcados por Messi (duas vezes), Di María e Mbappé, que fez três gols para a seleção francesa. Nos pênaltis - e antes, com uma defesa no fim da prorrogação -, a estrela do goleiro Emi Martínez brilhou, os hermanos venceram por 4 a 2 e celebraram o título no Catar.A Copa do Catar foi uma das mais polêmicas na história, desde a escolha do país como sede. O Catar é conhecido por suas leis restritivas aos direitos das mulheres e que violam os direitos humanos.A comunidade LGBTQIA+ sobre com desrespeito e não tem voz no país que recebeu a Copa. Seleções e torcedores foram proibidos de se manifestarem a favor da comunidade, sujeitos a prisão e multas (para equipes e jogadores).Em meio a esse cenário, a Copa do Mundo foi disputada em 2022. Messi brilhou, golaços foram marcados, surpresas, como a campanha de Marrocos, não faltaram, e o Mundial agora se prepara para um novo ciclo.Leia também:+ Adversários do futebol goiano reverenciam Pelé+ Médico de Goiânia lembra histórias de infância de jogos com PeléFoi o último Mundial com 32 seleções. A partir de 2026, serão 48 equipes, em formato ainda não definido. A próxima Copa será disputada em três sedes, algo inédito: Estados Unidos, México e Canadá.Queda nas quartas, choro de Neymar e fim da era TiteA expectativa do Brasil era de conquistar o hexa no Catar, mas o sonho da sexta estrela foi adiado para 2026 - a seleção brasileira completará 24 anos sem o título da Copa, maior jejum da equipe na história, igualando o período entre 1970 e 1994.No Catar, a seleção brasileira parou nas quartas de final e pela quinta vez seguida diante de uma equipe europeia, desta vez a Croácia.Os comandados pelo técnico Tite, que se despediu do comando da seleção, venciam a Croácia, na prorrogação, por 1 a 0, mas sofreram o empate faltando quatro minutos para o fim em lance até hoje lamentado por jogadores e torcida por causa da quantidade de jogadores do Brasil (seis) no campo de ataque no lance que gerou o contra-ataque do gol croata.Nos pênaltis, os croatas venceram por 4 a 2. O atacante Rodrygo e o zagueiro Marquinhos perderam suas cobranças. Neymar, autor do gol brasileiro na prorrogação, sequer bateu sua penalidade, pois seria o 5º cobrador.