O goleiro Tadeu acredita que a fórmula para o Goiás ter sucesso na próxima Série B será ter campanha equilibrada. No ano passado, o clube goiano começou bem, mas oscilou durante a competição e não subiu à Série A. Para o defensor, ter regularidade será crucial para o time esmeraldino.

“A gente sabe que em 2021 e no ano passado nós tivemos bons inícios. Em 2021 conseguimos manter até o fim e subimos, no ano passado nós oscilamos. É importante começar bem. Começar vencendo a confiança para a sequência aumenta. Temos que conquistar bons resultados no começo e manter o equilíbrio”, opinou o jogador.

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Tadeu afirmou que o Goiás tem de se comportar como favorito ao acesso à Série A. Neste ano, a Série B não terá equipes consideradas “gigantes” no cenário nacional e promete maior disputa pelas quatro vagas na elite em 2025.

“Temos que assumir essa responsabilidade (de ser favorito). Desde agora nós temos que ser um dos favoritos. A camisa do Goiás tem de pesar, mas vai pesar com nossa atitude em campo e conquista de resultados positivos. Não podemos fugir dessa responsabilidade, no final do ano precisamos estar na Série A”, acrescentou o goleiro esmeraldino.

O elenco do Goiás treina há seis dias seguidos sob comando do técnico Vagner Mancini, que iniciou sua segunda passagem pelo clube na quarta-feira (26) passada. Tadeu revelou que os treinos estão diferentes no CT Edmo Pinheiro.

“Tem uma semana que o Mancini chegou. É uma nova filosofia, mas eu estou vendo muita coisa diferente. Treinamentos em intensidade alta e estou vendo todos se dedicando ao máximo. Pelo que vi nos primeiros treinos, estou confiante que vamos fazer uma bela competição. O Mancini tem extraído o máximo de todos. Agora é colocar em prática”, comentou.

Tadeu ainda elogiou o goleiro Paulo Henrique, do Anápolis, eleito o melhor goleiro do Campeonato Goiano - o defensor do Galo da Comarca é cria da base do Goiás. O defensor esmeraldino entende que não foi eleito o melhor da posição pelo fato do time esmeraldino não ter chegado na decisão do Estadual.

“Eu sempre coloco os prêmios coletivos em primeiro lugar. Eu ficaria mais feliz de ter chegado na final e conquistado (o título goiano). Para a carreira, os títulos individuais são importantes e valorizam nosso trabalho. O que pesou foi nossa equipe ter ficado fora da final. Não sei como funcionam essas votações, mas fiquei feliz pelo Paulo (Henrique). Fez um grande campeonato, é uma grande pessoa, formado aqui no clube e fez por merecer”, declarou o goleiro Tadeu.

O Goiás volta a campo na próxima sexta-feira (4) para a estreia na Série B. Na Serrinha, o time goiano enfrenta o Amazonas, a partir das 19 horas, no primeiro duelo da competição nacional.

Tadeu pede equilíbrio ao Goiás na Série B e vê equipe entre as favoritas ao acesso

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Projeção 

Rebaixado ano passado à Série B, o Atlético-GO inicia nesta segunda-feira (7), às 19 horas, a tentativa de fazer o caminho inverso para voltar à elite nacional. O Dragão, força intermediária no futebol nacional, começa a Segundona no Estádio Antônio Accioly, contra o Athletic-MG, o caçula entre os 20 participantes do torneio e considerado potencial emergente. As agremiações fecham a 1ª rodada.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações, arbitragem e preço de ingressos)

Nos últimos 20 anos, o clube goiano obteve quatro acessos da Série B à elite - 2009, 2016, 2019 e 2023 - e tem a meta de obter o quinto acesso em sua história.

O Atlético-GO, desde o processo de reconstrução do clube, a partir de 2006,&nbsp; não se acostumou a ficar muito tempo na Série B. O Dragão foi rápido ao escalar algumas etapas - disputou a Série C (2006, 07 e foi campeão em 2008), ficou só um ano na Série B (4º colocado em 2009) e passou três temporadas na elite (2010, 2011 e 2012).&nbsp;

A queda de 2012 fez com que o clube disputasse quatro edições seguidas da Série B: 2013 (por pouco não foi rebaixado), 2014 (brigou pelo acesso), 2015 e 2016 (foi campeão da Série B, o principal título da competição em 88 anos de história do clube).

Depois, teve dois rebaixamentos à Série B, mas não demorou muito para voltar à elite: caiu em 2017, jogou 2018 e subiu em 2019 (4º lugar), foi rebaixado em 2022, mas o time voltou em 2023 (4º lugar).

A campanha ruim e a queda no ano passado forçam o Dragão a não passar tanto tempo na Série B. O projeto é disputar a Série A para se manter em evidência, consolidar a marca do clube em nível nacional e faturar numa vitrina lucrativa - os dirigentes do 20 clubes da Série B reclamam muito das cotas a serem pagas às agremiações pelos direitos de transmissão.

Para buscar outro acesso nacional e amenizar a decepção pela eliminação durante a&nbsp; semifinal do Estadual - o Dragão perdeu a chance de brigar pela inédita conquista do tetra do Goianão -, o clube manteve a base do Estadual, mas aposta no comando do técnico Cláudio Tencati, de 51 anos e com quatro acessos no currículo no Brasileiro.&nbsp;

Cláudio Tencati subiu duas séries pelo Londrina: Séries D à C (3º lugar em 2014) e das Séries C à B (vice-campeão na final com o Vila Nova, em 2015). Pelo Criciúma, o técnico foi das Séries C à B (2021) e das Séries B à elite nacional (2023).

O Dragão muda o comando, mantém a base do Estadual, mas terá ajustes e novos nomes: o goleiro Vladimir, é o mais cotado à estreia na vaga de Anderson; o zagueiro Matheus Felipe ganhou a posição de Alix Vinícius e, no meio de campo, o tripé deve ser composto por Rhaldney, Kauan e Shaylon.&nbsp;

Quatro jogadores do atual elenco são remanescentes do último acesso do Atlético-GO à Série A, em 2023. O meia Shaylon, o volante Rhaldney e os zagueiros Alix Vinícius e Heron (recuperando de cirurgia no joelho).

Criticado pela torcida, Shaylon virou o sonho de consumo do Goiás, rival do Atlético-GO na Série B. Desde o ano passado, o meia é citado em tentativas de trocas com o alviverde, mas as negociações não avançaram.&nbsp;

Ele atua numa posição em que o elenco atleticano não apresenta opção segura: o chileno Araos busca se firmar após duas cirurgias no joelho, Jorginho passa por doloroso processo de recuperação de cirurgia no tendão de Aquiles, Robert (cedido pelo Atlético-MG) não foi convincente quando jogou.&nbsp;

A opção mais recente é Ariel, contratado junto ao Anápolis, mas ainda uma incógnita. Kauan, revelado na base do Goiás, é outra opção de meio que joga mais recuado.

No Athletic-MG, o crescimento do clube começou em 2018. Conhecido como Esquadrão de Aço e representante de São João del Rei, o caçula obteve dois acessos no futebol mineiro: da 2ª Divisão ao Módulo 2 (2018) e deste ao Módulo 1 (elite) do Campeonato Mineiro (2020). Em nível nacional, o salto foi duplo: das Séries D à C (2023) e das Séries C à B (2024).&nbsp;

O técnico é Roger Silva, ex-atacante que fez sucesso em alguns clubes do País. Alguns nomes do elenco são conhecidos, como o atacante Lincoln (ex-Flamengo), o goleiro Adriel (ex-Grêmio), o zagueiro Sidimar (ex-Goiás) e o meia canhoto David Braga (ex-Atlético-GO durante a campanha de acesso do clube em 2023, com dois gols, mas poucas atuações).

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 1ª rodada 
Jogo: Atlético-GO x Athletic-MG 
Local: estádio Antônio Accioly (Goiânia/GO) 
Data: 7/4/2025 
Horário: 19 horas 
Onde assistir: ESPN e Disney+

Ingressos: 40 reais (meia-entrada para torcedores com a camisa do Atlético-GO)

Árbitro: Thaillan Azevedo Gomes/AP 
Assistentes: Alex Ang Ribeiro/SP e Luan Patrique Pereira da Silva/AP 
VAR: Márcio Henrique de Góis/SP

ATLÉTICO-GO: Vladimir; Raí Ramos, Matheus Felipe, Pedro Henrique, Guilherme Romão; Rhaldney, Willian Maranhão, Shaylon; William Pottker, Caio Dantas, Marcelinho. Técnico: Cláudio Tencati

ATHLETIC-MG: Adriel; Wesley Gasolina, Edson Miranda, Sidimar, Yuri; Diego Fumaça, Sandry, Amorim; Welinton Torrão, Lincoln e David Braga. Técnico: Roger Silva

Atlético-GO x Athletic-MG: onde assistir, horário e escalações

Série B

O Goiás quer salvar o primeiro semestre da temporada de 2025 com o título da Copa Verde, que em caso de conquista vai ampliar o calendário nacional da equipe esmeraldina em 2026. Na próxima quarta-feira (9), o clube goiano inicia a decisão do torneio regional contra o Paysandu. O jogo de ida será no estádio Mangueirão, em Belém-PA.

Para o Goiás, o título da Copa Verde se tornou o principal objetivo neste momento da temporada. O clube esmeraldino quer, além da segunda taça regional, conquistar a vaga direta à 3ª fase da Copa do Brasil de 2026.

Conquistar o título da Copa Verde é o meio mais acessível para o Goiás voltar à Copa do Brasil. A outra alternativa é conquistar o título da Série B, que começou na última sexta-feira (4) e vai ser concluída em novembro.

“(A Copa Verde) É a competição que salva o semestre. Além de ser um título, dá vaga direta à 3ª fase da Copa do Brasil. Para o planejamento do ano que vem vai ser importante. Não se decide no primeiro jogo, mas vamos buscar o resultado positivo para trazer para casa e buscar esse título”, comentou o goleiro Tadeu, que foi campeão da Copa Verde pelo Goiás em 2023 - é o único título do defensor de 33 anos, que defende o Goiás desde 2019.

Em 2025, o Goiás não participa da Copa do Brasil, que está na 3ª fase e ainda tem Aparecidense e Vila Nova como representantes do futebol goiano - o Atlético-GO foi eliminado na 2ª fase.&nbsp;

O Goiás não ficava fora da Copa do Brasil desde 2006, ano em que disputou a Libertadores. Na ocasião, os clubes que disputaram o torneio continental ficavam fora da competição nacional.&nbsp;

O clube esmeraldino é o que mais jogou o torneio (156 partidas) e com mais participações (32) entre as equipes goianas. Desde a criação do torneio, em 1989, é apenas a quinta vez que o Goiás não participa da competição. Nas outras ausências, o clube esmeraldino ficou duas temporadas seguidas fora: 1993 e 1994; 2005 e 2006.

Para o jogo de ida da Copa Verde, o técnico Vagner Mancini deve contar com os mesmos atletas que estrearam na Série B, na vitória de 1 a 0 sobre o Amazonas. O lateral esquerdo Danilo (fratura no punho), o meia Régis (entorse no tornozelo e negocia saída) e o atacante Esli Garcia (fratura no quinto metatarso) seguem fora.

O atacante Pedrinho, que se machucou na partida contra o Amazonas e deixou o gramado ainda no 1º tempo, não teve lesão grave e pode ser relacionado. Se ele não atuar, o técnico Vagner Mancini deve optar pela escalação do atacante Zé Hugo.

Goiás e Paysandu voltam a se enfrentar na decisão da Copa Verde. O único título do futebol goiano no torneio foi conquistado pelo time esmeraldino, em 2023, após duas vitórias contra o Papão - o clube paraense é o atual campeão e o maior vencedor da competição, com quatro títulos.

Goiás quer título da Copa Verde para ampliar calendário nacional em 2026

Foco

Depois de iniciar a Série B, fora de casa, com derrota para o Coritiba por 1 a 0 na tarde de sábado (5), o Vila Nova terá uma sequência de quatro rodadas seguidas jogando em Goiânia. Apesar de os jogos estarem agendadas para a capital goiana, num deles a equipe vilanovense será visitante – na 3ª rodada, na quinta-feira (17), no primeiro clássico local da Série B, contra o Goiás.

A partida contra a equipe esmeraldina está em local “a definir” na tabela da CBF, mas a tendência é que o clássico seja disputado na Serrinha. Parte da diretoria esmeraldina cogitou levar o duelo para o estádio Serra Dourada.

A agenda do Vila Nova ainda terá duelos contra o Paysandu (dia 12, no Serra Dourada), Botafogo-SP (a definir) e Chapecoense-SC (a definir).

Por enquanto, a preocupação da diretoria alvirrubra será organizar a festa pela conquista do título do Estadual, no próximo sábado (12), diante do Paysandu.&nbsp;

Os dirigentes do clube esperam que o Estádio Serra Dourada esteja lotado para o chamado “jogo das faixas”, para festejar a conquista do título do Goianão, que o clube passou quase 20 anos sem ganhar. O fim do jejum se deu na goleada de 3 a 0 sobre o Anápolis, no Serra Dourada, tomado pela torcida vilanovense no dia 30 de abril.

Mesmo que a partida tenha a conotação de ser festiva, o Vila Nova precisa buscar a vitória para se reabilitar do revés na abertura da Série B, em que perdeu por 1 a 0 do Coritiba e, além disso, não mostrou poder ofensivo, sem concluir a meta da equipe paranaense – o Vila ainda foi castigado ao sofrer o gol do Coxa num pênalti, aos 50 minutos do segundo tempo.

Além de buscar a reabilitação em casa e de organizar uma grande festa no sábado (12), o Vila Nova também aguarda a chegada do goleiro Guilherme Nogueira, de 25 anos e que, no sábado (5) passado, conquistou o título da Série A-2 do Paulista na vitória de 2 a 1 do Capivariano-SP sobre o Primavera-SP – no primeiro jogo da final, houve empate sem gols.&nbsp;

Guilherme Nogueira chega como opção na posição, em que o titular é Halls e, o reserva imediato, o prata da casa Kauan Paes, de 18 anos. Kozlinski, contratado para assumir a titularidade, se recupera de cirurgia de hérnia de disco e deve demorar alguns dias para voltar aos treinos.

Vila Nova terá sequência de quatro jogos em Goiânia

O técnico Rafael Lacerda poupou o sistema ofensivo do Vila Nova após a derrota, de 1 a 0, para o Coritiba, neste sábado (5). No duelo, o Tigre não chutou nenhuma vez na direção do gol. Foi a primeira vez que isso ocorreu na temporada.

Na opinião do treinador, a atuação ruim do sistema ofensivo foi “coletivo”. “É muito fácil falar que faltou dos atacantes. A gente se defende muito bem, os atacantes marcam lá em cima. Na minha opinião, o Todinho fez um jogo bom por dentro, Igor Henrique também. São coisas que precisamos melhorar, vamos trabalhar durante a semana. Quando a gente não produz ofensivamente, não podemos citar apenas os atacantes. É coletivo”, argumentou o treinador.

Rafael Lacerda frisou que o Vila Nova não viajou para Curitiba para se defender. No jogo, o time goiano não conseguiu atacar, errou passes nas raras tentativas de criação de jogadas e não conseguiu acertar contra-ataques.

“Não foi estratégia, o jogo se desenhou para isso. O Coritiba propôs o jogo e estava em um dia mais feliz que o nosso. Não podemos vir para Curitiba só para se defender e foi para buscar os três pontos. O empate não seria de mal resultado, no final do ano, mas também não aconteceu”, acrescentou.

Na opinião do técnico do Vila Nova, os erros de passes prejudicaram as tentativas de contra-ataques.

“Não conseguimos ficar no campo adversário e quando não conseguimos o volume ofensivo tivemos que optar pelas transições, mas o Coritiba fez uma partida sólida defensivamente e ofensivamente. Nós tivemos uma transição, de quatro, cinco jogadores nossos contra dois do Coritiba, mas erramos no passe. No final do jogo, com o Torres, também tivemos uma chance, mas erramos o passe. São tomadas de decisões dos atletas”, salientou.

O treinador colorado disse que a única situação positiva na estreia foi o sistema defensivo, que segurou o Coritiba até os acréscimos da etapa final, quando Josué, de pênalti, fez o gol da vitória do Coritiba.

O Vila Nova terá a semana livre e volta a jogar apenas no próximo sábado (12). O primeiro duelo do Tigre como mandante na Série B será diante do Paysandu, no estádio Serra Dourada, a partir das 18 horas. O duelo terá torcida apenas da equipe goiana, após acordo entre as diretorias dos clubes.