O técnico Marcelo Cabo procurou avaliar a derrota de 2 a 1 do Atlético-GO para o Goiatuba, na noite desta quarta-feira (2), no Estádio Antonio Accioly, como um resultado que o time precisa aprender e tirar lições.O treinador tentou isentar os jogadores usados na partida. Marcelo Cabo repetiu que o rodízio no elenco, mesmo que criticado, é "um risco calculado" e, por causa da troca de jogadores durante os primeiros jogos, há possibilidade de não haver o rendimento esperado de uma equipe que tem sido formada para brigar pelo título do Estadual.O técnico sabe que é preciso responder com resultados positivos e isso terá de ser buscado no clássico deste sábado (5), diante do Vila Nova, no OBA."Gosto de falar tudo aquilo que falo, na vitória, também na derrota. Havia dito que seria um risco calculado. Havia a possibilidade de haver o desentrosamento, a falta de conjunto. Então, tínhamos, neste início de competição, talvez três ou quatro rodadas no turno, uma fase em que precisávamos fazer o rodízio do grupo", justificou o treinador do Dragão.Para Marcelo Cabo, só assim será possível trabalhar com mais intensidade, mas de forma planejada, a pré-temporada. Assim, titulares ora ficam no banco de reservas, ora iniciam o jogo ou até são poupados, como o atacante Wellington Rato, que se destacou nos dois jogos anteriores e sequer foi relacionado para jogar nesta quarta-feira (2)."Não é o que queríamos, não é o que o Atlético tem de ser dentro de casa, pois temos de vencer. Mas é um planejamento que tem risco. Nós precisamos correr este risco em busca da vitória. É um início de temporada. Saio chateado, todo mundo sai chateado, torcedor sai chateado", afirmou o técnico, que elogiou a atuação da dupla de zaga formada pelos pratas da casa Michel, de 21 anos, e Gabriel, de 17 anos."Temos um planejamento. Preciso ter convicção naquilo que faço. As minhas convicções não mudam por causa do resultado. Claro que cada um avalia de uma maneira, mas entendo os jogadores que tenho. Precisávamos ser mais contundentes para finalizar, ampliar o placar e ficar por uma bola. É preciso executar. Vamos avaliar, pois é preciso tirar lições de uma derrota como esta", frisou Marcelo Cabo, que será cobrado pelo presidente do clube, Adson Batista, em relação ao que o dirigente vê como "zona de conforto" no início do ano e que precisa ser modificado.