O técnico Vagner Mancini explicou que o número de desfalques para o jogo contra o Paysandu foi o motivo por ele optar por mudar o esquema tático do Goiás na vitória, por 1 a 0, sobre o Papão, no sábado (20). Nesta Série B, a equipe esmeraldina tem atuado no 4-3-3, mas jogou com dois meias e, em alguns momentos na Serrinha, alternou com o 4-4-2.

O treinador, inclusive, adiantou que deve voltar ao esquema 4-3-3, na próxima rodada da Série B. “Esse foi um esquema utilizado com as peças que eu tinha. Se eu tiver a volta dos atletas que ficaram de fora, talvez eu não consiga fazer isso por causa das características. Quando vi os atletas à disposição, entendi que o esquema era apropriado”, justificou Vagner Mancini.

Contra o Paysandu, o técnico não teve oito jogadores, sendo sete por suspensão (Thiago Rodrigues, Lucas Lovat, Marcão, Gonzalo Freitas, Benítez, Anselmo Ramon e Wellington Rato) e um por lesão (Pedrinho).&nbsp;

Com isso, Vagner Mancini optou por escalar o Goiás diante do Papão com quatro jogadores no meio-campo: Rodrigo Andrade, Juninho, Rafael Gava e Brayann - os dois últimos foram as novidades. No ataque, o treinador escolheu Arthur Caíke e Jajá para começarem a partida.

No jogo de sábado, Brayann foi o meia de armação, mas em alguns momentos do jogo, o atleta ocupou a ponta direita. Esse movimento era alternado em lances que os volantes do Goiás, Rodrigo Andrade e Juninho, atuavam no corredor central.

“Com a volta do Anselmo Ramon e outros atletas que estavam suspensos, com certeza vamos reavaliar o sistema de jogo. Eu estive próximo de mudar a linha para três zagueiros, mas achei que não era a hora”, acrescentou Vagner Mancini, que na última semana testou a formação do Goiás com os zagueiros Lucas Ribeiro, Messias e Titi, mas optou por não fazer essa alteração contra o Paysandu.

Além do esquema tático, o Goiás também mudou o estilo de jogo. O Paysandu entrou em campo com linha de três zagueiros e na fase defensiva se defendia com cinco atletas no campo de defesa.&nbsp;

A equipe goiana, que tem o hábito de jogar com lances de velocidade pelos lados e ter alguns lançamentos longos para os pontas, adotou estratégia de ter mais a posse de bola (o Goiás teve 59% ao fim da partida) para tentar furar o bloqueio defensivo do time paraense

Técnico do Goiás explica mudança tática contra o Paysandu e prevê volta do 4-3-3

Esporte

Esporte - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Esporte

Estratégia

O presidente do Atlético-GO disse que se a equipe rubro-negra entrar na faixa do acesso (G4), vai subir à Série A. O clube goiano venceu o Remo, fora de casa, ampliou a sequência invicta na Série B e está a seis pontos do grupo dos quatro primeiros colocados.

A fala do dirigente ocorre em meio ao momento positivo do Atlético-GO, que venceu três jogos e empatou outros dois na sequência de cinco partidas sem derrota na Série B. "Se o Atlético-GO chegar ao G4, se entrar, pode cravar que vai subir. Os jogadores vestem a camisa com orgulho", afirmou Adson Batista.

A vitória de 1 a 0 do Alético-GO sobre o Remo, na noite deste sábado (2), em Belém, no Estádio Baenão, modificou o clube em termos de expectativa. Se antes o discurso era de somar os 45 pontos o mais rápido possível para evitar o risco de rebaixamento, a partir do resultado positivo obtido na capital paraense, há outro olhar dos atleticanos sobre as chances de acesso.&nbsp;

"Vamos jogo a jogo. Todos estão envolvidos. O treinador (Rafael Lacerda) está se dedicando, está feliz. Vamos jogo a jogo, como disse, com calma", ressaltou o dirigente atleticano.

Contra o Remo, a equipe goiana teve o jogo sob controle e chegou ao triunfo com gol do lateral e capitão Guilherme Romão, jogador criticado há alguns meses e que esteve próximo de ser negociado. Nesta Série B, ele volta a ser um atleta importante dentro do elenco e no sistema tático do treinador.

Adson Batista lembrou que houve a necessidade de se fazer uma reformulação do elenco com a competição em andamento. Da equipe que iniciou o jogo em Belém, apenas Guilherme Romão, Kauan, Federico Martínez e o jovem Yuri Alves eram do grupo atleticano no começo da Série B. Jogadores foram negociados ou liberados e outros chegaram ao CT do Dragão, como reforços.

"Fizemos planejamento, mas ele não aconteceu, não deu certo. O que foi planejado, não ocorreu. Agora, o time está competindo", comparou o dirigente.&nbsp;

Segundo ele, é preciso ter alternativas, o "plano B" quando as coisas não dão certo. Adson Batista buscou alguns jogadores desconhecidos no futebol goiano e que têm jogado bem, como o zagueiro Tito, o volante Ronald, o goleiro Paulo Vitor e também apostou no prata da casa Yuri Alves, que ganhou a chance e virou titular nas últimas rodadas.

Presidente diz que se "o Atlético-GO chegar ao G4", vai subir à Série A

Série B

O Atlético-GO voltou a vencer como visitante na Série B e, neste sábado (20), bateu o Remo no estádio Baenão, por 1 a 0. O lateral e capitão Guilherme Romão marcou o gol do triunfo do Dragão, no duelo válido pela 27ª rodada da competição nacional.

Essa foi apenas a segunda vitória do Atlético-GO como visitante na Série B. O outro triunfo também foi de 1 a 0, no dia 8 de junho, pela 11ª rodada, contra o Athletico-PR.

A vitória contra o Remo também amplia a sequência invicta do Atlético-GO. Agora, são cinco jogos sem derrota na competição, com três vitórias e dois empates no maior período de invencibilidade da equipe goiana na competição.

O bom momento e a vitória sobre o Remo deixam o Atlético-GO ainda mais próximo da faixa do acesso à Série A. O time rubro-negro subiu quatro posições, assumiu a 9ª colocação com 38 pontos e, neste momento, está seis pontos atrás do Novorizontino, que fecha o grupo dos quatro primeiros colocados.

Para dar sequência ao período de crescimento no returno da Série B, o Atlético-GO busca nova vitória na próxima quinta-feira (25). No estádio Antônio Accioly, o Dragão encara o desesperado América-MG, a partir das 21h30, pela 28ª rodada da competição nacional.

O técnico Rafael Lacerda tem três desfalques certos: os meias Kauan e Radsley e o lateral Guilherme Romão, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. O meia Robert fica à disposição após cumprir suspensão.

Confira o resumo da partida

Para conter a pressão do time remista, empurrado pela torcida festeira que lotou o Baenão na noite deste sábado (21), após sete meses sem atuar no local, o Dragão teve formação e sistema táticos diferentes. O técnico Rafael Lacerda fez mudanças pontuais, especialmente no lado direito.&nbsp;

A principal novidade foi o atacante Talisson na equipe, ocupando a faixa direita, à frente de Luizão e atrás do uruguaio Federico Martínez.&nbsp;

Luizão alternou como lateral direita e volante. Para reforçar a marcação pelo setor, Talisson foi escalado. Titular na lateral direita, Dudu iniciou no banco.

Indicado pelo treinador anterior do Dragão, Fábio Matias, Talisson estava fora dos planos no CT do Dragão e à espera de algum interessado para tirá-lo do clube. Mas nos últimos dias, Rafael Lacerda resgatou o renegado jogador, testando-o como se fosse um ala nos treinos.&nbsp;

Talisson não foi brilhante, mas auxiliou na marcação no primeiro tempo. A outra novidade foi Kauan, escolhido para o lugar do meia atacante Robert (suspenso).&nbsp;

Na prática, a formação preparada por Rafael Tavares funcionou na etapa inicial. Foi numa sequência de inversões que o Dragão abriu o placar. Luizão fez cruzamento, Lelê cabeceou e acertou a trave. O rebote foi bem aproveitado de cabeça pelo capitão e lateral Guilherme Romão - Atlético-GO 1 a 0, aos 12 minutos.

Mesmo com a nova formação tática fortalecida pela direita, o Dragão teve algumas dificuldades para conter o Remo. A principal jogada do Leão Azul passava pelas descidas do lateral esquerdo Sávio.&nbsp;

Num lance, o cruzamento foi interceptado pela zaga. No outro lance, Sávio apareceu livre e carimbou o travessão. Na terceira vez em que apareceu nas costas da zaga, o jogador do Remo tocou para Marrony, que errou domínio na área.

A torcida do Remo vaiou a equipe na parada para o intervalo. Rafael Lacerda fez mudanças no time e colocou o lateral Dudu no lugar do meia Kauan, com cartão amarelo. Talisson, a novidade, foi substituído por Jean Dias.&nbsp;

A equipe goiana continuou com o controle do jogo, apesar de alguns momentos de pressão do Leão Azul. Na melhor chance remista, Pedro Rocha limpou o lance e chutou rasteiro. A bola tocou na zaga, mas Paulo Vitor conseguiu se recuperar a tempo de fazer grande defesa.

Por duas vezes, o Remo e os torcedores reclamaram pênalti, num lance em que a equipe pediu toque de mão de Adriano Martins, e após o cruzamento em que Dudu e João Pedro se agarraram na área. A arbitragem ignorou os lances.&nbsp;

&nbsp;

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 27ª rodada 
Jogo: Remo 1x0 Atlético-GO 
Local: estádio Baenão (Belém/PA) 
Data: 20/9/2025 
Horário: 20h30

Árbitro: Felipe Fernandes de Lima/MG 
Assistentes: Fernanda Nandrea Antunes/MG e Joverton Wesley Lima/RO 
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral/SP

REMO: Marcelo Rangel; Nathan Santos (Marcelinho), Klaus, Reynaldo e Sávio (Alan Rodríguez); Caio Vinícius, Jáderson (Tachtsidis) e Régis (Nathan); Pedro Rocha, João Pedro e Marrony (Eduardo Melo). Técnico: António Oliveira.&nbsp;

ATLÉTICO-GO: Paulo Vítor; Luizão, Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão (Pedro Henrique); Ronald, Kauan (Dudu) e Talisson (Jean Dias); Federico Martínez (Kelvin), Lelê e Yuri Alves (Radsley). Técnico: Rafael Lacerda.

Gol: Guilherme Romão, aos 12 minutos do 1º tempo (Atlético-GO)

Cartões amarelos: Jáderson, Pedro Rocha, Nathan (Remo), Guilherme Romão, Ronald, Radsley e Kauan (Atlético-GO)

Atlético-GO vence o Remo, fora, e amplia sequência invicta na Série B

Deu Dragão!

O diretor Lucas Andrino disse, neste sábado (20), que pediu desculpas ao lateral Zeca após um vídeo do dirigente viralizar nas redes sociais depois da confusão que marcou o fim da partida entre Goiás e Coritiba, disputada na sexta-feira (12) retrasada. Na imagem, Lucas Andrino diz: “onde o Zeca estiver, eu vou estragar com a carreira dele”.

Após o jogo contra o Paysandu, neste sábado, o dirigente falou pela primeira vez sobre o assunto. Segundo Lucas Andrino, ele foi agredido antes.&nbsp;

O dirigente contou que, depois do fim da partida contra o Coritiba, ele desceu do camarote do Couto Pereira, foi ao campo para entender o que tinha sido assinalado na súmula pelo árbitro Alex Gomes Stefano/RJ e quando acessou o túnel que dava acesso ao vestiário foi agredido por Zeca.

“Quando entro no túnel, estou dentro, a dois metros e meio, no máximo, o Zeca tirou a chuteira e arremessou no meu rosto. Para minha sorte, pegou a parte de cima da chuteira, não as travas. Ela estoura no meu rosto”, afirmou.

Depois do empate sem gols entre Goiás e Coritiba, pela 26ª rodada, uma confusão entre atletas começou no gramado. Houve briga generalizada, agressões por parte de jogadores das duas equipes e seis expulsões.

“Quando você sofre uma agressão no rosto, te tira da sintonia, do normal. Nem da briga eu participei. Uma pena que não mostrou (no vídeo) o que ele fez. Só a minha reação. Ser agredido no rosto me tirou do norte, do que eu planejava para o fim do jogo e não piorasse na súmula para o futuro julgamento no STJD”, acrescentou Lucas Andrino.

O dirigente revelou que na última segunda-feira (15), o empréstimo Adriano Spadoto, que cuida da carreira do lateral Zeca, entrou em contato com ele. Foi neste diálogo que Lucas Andrino disse que pediu desculpas ao jogador.

“Na segunda-feira (15) ele (Adriano Spadoto) me ligou e disse que o Zeca estava arrependido do que fez. Eu conversei com o Spadoto, o Zeca pediu desculpas, e eu pedi desculpas pra ele. Disse que não é do meu perfil prejudicar ninguém. São 12 anos de profissão e faço o contrário: ajudar o atleta e estar próximo. Tenho relação próxima com atletas que trabalhei, eu costumo criar um ambiente de amizade e deixei meu pedido de desculpas ao Zeca”, revelou Lucas Andrino, que salientou que a situação “serve de aprendizado” e que não deveria ter “respondido daquela forma”.

Diretor do Goiás revela pedido desculpas ao lateral Zeca e disse que foi agredido antes de ameaça

Confusão

O técnico Vagner Mancini disse, neste sábado (20), que o Goiás vai subir à Série A. O treinador, que se mostrou mais aliviado após a vitória de 1 a 0 sobre o Paysandu, que encerrou sequência de três partidas sem triunfo do clube goiano, acredita que o time esmeraldino vai superar adversidades que vão surgir até o fim da Série B para voltar à elite nacional.

O Goiás lidera provisoriamente a Série B após 27 rodadas, tem 48 pontos e, neste momento, sete a mais que a Chapecoense, 5ª colocada.

“Eu não tenho dúvida disso (que o Goiás vai subir), mas é a minha opinião. Existem pessoas com outras opiniões e respeito. Diante do que vejo e conheço de futebol, não tenho dúvida disso, mas temos que mostrar todos os dias. Mostrar a clareza para os atletas e essa é função específica do treinador, do diretor, de quem fica por trás. As pedras estarão no caminho, a dificuldade vai existir sempre, mas não tenho dúvida (que o Goiás vai subir)”, afirmou o treinador esmeraldino após a vitória sobre o Paysandu.

O gol da vitória foi marcado pelo meia Jean Carlos, que joga com mais frequência no time sub-20, mas treina ao longo da semana e também está integrado ao elenco do profissional.

Para Vagner Mancini, jogadores das categorias de base do Goiás podem ser mais utilizados na reta final da Série B.

“Quando o atleta entra assim e mostra que tem como nos ajudar, óbvio que ganha espaço no elenco. O Jean (Carlos) abre ótima possibilidade para qualquer outro garoto. Já dei oportunidade para o Lucas Rodrigues, o Baldória, o Jean agora e o Caito é outro atleta da base. É importante usar a base, ratificar o que está sendo feito ao longo do tempo. Que a entrada do Jean não fique somente nele. Que outros atletas mostrem nos treinos e nos jogos do sub-20 que podem ser aproveitados no profissional”, avisou Vagner Mancini.

O técnico esmeraldino adiantou que pretende relacionar Jean Carlos contra a Ferroviária, na próxima terça-feira (23). “Óbvio que concorre com outros atletas. Não sei se já de cara (no time titular), mas certamente vai estar entre os atletas (relacionados) por merecimento. Entrou, fez o gol e mostrou que pode ser utilizado. Ele tem potencial e tem técnica. Mostrou tudo isso no gol que fez. Pode gerar fato novo ao time.”

O treinador do Goiás mostrou semblante de alívio após o triunfo na Serrinha. A vitória contra o Papão encerrou a sequência de três tropeços da equipe goiana na Série B.

“(A vitória) Ameniza, lógico que ameniza. Nós vivemos em um mundo diferente dos outros. Eu que faço parte do jogo, estou ali do lado de fora, tenho participação, mas não executo, e nós sofremos mais. Eu sou ex-atleta e sei que na função de treinador sofro mais do que o cara que está lá dentro. Existe uma cobrança grande, por exemplo, quando chego em casa e sei que a equipe não fez grande jogo. A cobrança em cima de mim (que o próprio treinador faz) às vezes é exaustiva”, afirmou.

Confira outros trechos da coletiva do técnico Vagner Mancini 
Análise da partida 
-Foi um jogo difícil. Nós tínhamos uma equipe bem modificada, que entrou com proposta de jogo para ter a posse de bola por causa do horário do jogo (16 horas), com umidade baixa e os atletas sentem muito. Esperávamos que a equipe do Paysandu fosse sentir mais do que a gente. Foi um jogo mais cauteloso, com posse de bola e é algo que não estamos acostumados a ver nos meus times.

Gol de Jean Carlos 
-Tivemos a felicidade de ter um atleta da casa marcando o gol, entrando no segundo tempo e gol importante. Que deixa viva a nossa meta de acesso, de ser campeão, de voltar à liderança. O gol do Jean tem que ser comemorado, não só por ser atleta da base, mas por ter sido em momento importante na partida.

Atuação do Goiás 
-Em termos técnicos, a gente foi melhor que em outras partidas. Eu gostei do jogo do Goiás. Tivemos erros de passes que normalmente não temos, mas o meio-campo formado pelo Gva, Rodrigo (Andrade) e Juninho deu dinâmica diferente. Embora tenha sido um jogo tenso, porque queríamos voltar a vencer para sonhar com a liderança novamente, nós sofremos pouco. Não foi um grande jogo, mas jogamos melhor do que vínhamos jogando dentro de casa em outras oportunidades.

Alteração de Jajá no 1º tempo 
-Foi alteração de ordem técnica. Ele entrou com função específica. Nós tínhamos um time com armador posicionado na extrema (direita), que era o Brayann, o Arthur Caíke “improvisado” de centroavante e um velocista (Jajá). Se eu não estou usando o velocista ao longo do jogo, significa que minha estratégia não está funcionando. Nosso jogo era de posse de bola, nisso eu prefiro o Eslí (Garcia) do que o Jajá. Se tivesse espaço nas costas, eu manteria o Jajá.