Semifinalista do US Open juvenil deste ano, o goiano Guto Miguel, de 16 anos, sonha grande e quer estar no top 20 do ranking de juniores para ter entrada direta em torneios profissionais. A ideia do tenista e seu estafe é mesclar torneios e passar a competir nas principais competições de juniores.

A meta de Guto Miguel é furar o top 1000 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Hoje, Guto é o número 1.715, com dois pontos em competições profissionais, conquistados em julho. São necessários 15 para atingir o objetivo.

Nesse estágio, poucos pontos permitem grandes saltos. Um exemplo é Nauhany Silva, outra promessa brasileira, que subiu mais de 400 posições no ranking da WTA (a associação das tenistas profissionais) ao vencer a primeira rodada no São Paulo Open, na semana passada.

O mesmo pode acontecer com Guto no Rio Open, que será disputado em fevereiro de 2026. Há a possibilidade de ele conseguir um convite para participar do evento, como recebeu Nauhany, a Naná, em São Paulo.

O talento de Guto o colocou no radar de quem acompanha o tênis há algum tempo. Ele já treinou com grandes nomes do esporte, como o dinamarquês Holger Rune, 11º do ranking. Ele também participou de uma semana de atividades no centro de treinamento de Rafael Nadal, na Espanha.

No Brasil, teve uma semana de treinos com um de seus exemplos na carreira, o atual 42º do ranking, João Fonseca. Em comum os dois têm a direita potente e o fato de terem surgido para o grande público no US Open juvenil. Fonseca venceu o torneio em 2023.

"O João é um cara muito muito gente boa, é trabalhador. Ele me deu vários conselhos nessa semana que a gente passou junto, e o que ele vem fazendo é muito bom para gente também, né? É só seguir e tentar fazer o mesmo que ele está fazendo", disse Guto Miguel.

João Fonseca desistiu de fazer faculdade nos Estados Unidos para se tornar um jogador profissional em fevereiro do ano passado, após ter chegado às quartas de final do Rio Open em 2024.

Tudo indica que Guto não terá esse problema. "O plano A e o plano B são virar profissional", resumiu o tenista. Depois disso, o objetivo é simples: "Ser o melhor do mundo", afirmou.

A nível de competição, além do US Open, Guto Miguel já foi semifinalista de outro Grand Slam juvenil: Wimbledon, em 2024.

O tenista goiano não mora mais em Goiânia. Desde 2023, Guto Miguel mudou para Brasília. No início, ele morou em casas de amigos da família, até que seus pais se mudaram em definitivo para o Distrito Federal.

A aposta já rendeu frutos. Em 2025, dois anos depois da mudança, Guto ficou entre os quatro melhores em um Grand Slam juvenil, atingindo a 13ª posição no ranking de juniores. Ele é o único nascido em 2009 no top 40 da lista mantida pela ITF (Federação Internacional de Tênis).

Guto foi a Brasília para treinar com Kike Granjeiro e Santos Dumont no Iate Clube. "Em Goiânia, não era muito profissional o treinamento, sabe? Era mais amador, ia para jogar os torneios", disse.

Em um desses campeonatos, Granjeiro abordou o pai de Guto e fez o convite para que o jovem treinasse com ele e Dumont em Brasília. A ideia no início era passar duas semanas por mês no Distrito Federal e duas em Goiânia, mas o adolescente acabou permanecendo em Brasília em tempo integral.

Com a nova cidade, veio a mudança no ritmo de treinos. São cerca de três horas pela manhã e outras tantas à tarde. Isso inclui a parte técnica e os exercícios de força e mobilidade.

A exceção são as manhãs de segunda-feira, reservada para os estudos em uma escola americana online. Nos outros dias, Guto precisa encontrar entre duas e três horas para estudar.

Tenista goiano traça planos ambiciosos após US Open juvenil

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Quadras

O tenista Luis Augusto Queiroz Miguel, o Guto, é vice-campeão do tradicional Bahia Juniors Cup. Neste sábado (4), em sua primeira final de um torneio chancelado pela Federação Internacional de Tênis (ITF), o goiano de 14 anos perdeu a decisão para o paulista Stephan Noale. As parciais foram de 6-4 e 6-0, no revés por dois sets a zero.

Com o desempenho em Salvador, Guto somou quase 100 pontos no Bahia Juniors Cup, que serão contabilizados para o ranking da ITF. A expectativa do estafe do tenista é que ele figure em alguma posição entre os números 700 e 800 do mundo na categoria juvenil (que vai até os 18 anos).

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Guto foi convidado para a disputa do do Bahia Juniors Cup. Na campanha, o goiano ganhou de Nicolas Oliveira (2 sets a 1) na 1ª rodada, passou por Caio Dourado (2 sets a 0) na 2ª rodada, eliminou Thiago Guglieri (2 sets a 1) nas quartas de final, superou Gustavo Albieri (2 sets a 0) na semifinal e perdeu para Stephan Noale (2 sets a 0) na decisão.

O tenista defende a equipe Dumont Tênis, do Iate Clube de Brasília, e foi acompanhado por Kike Grangeiro no Bahia Juniors Cup. A temporada de 2023 do goiano foi repleta de conquistas.

Ele fez história ao chegar na semifinal de Wimbledon, para atletas de 14 anos. Depois, venceu o “Tournoi Loire Vallée”, competição sub-16, o “Tennis Europe U14 d’Annecy” e foi campeão, por último, do “Internationale Deutsche”, na Alemanha, em sua categoria de 14 anos. Sua última participação no circuito europeu foi na República Checa, com o 8º lugar (quartas de final) no Mundial ITF Equipes.

Tenista goiano é vice-campeão de tradicional torneio na Bahia

O tenista goiano Luis Augusto Queiroz Miguel, o Guto, começou sua participação no tradicional Bahia Juniors Cup com vitória, de virada, sobre o carioca Nicolas Oliveira. A partida foi disputada nesta terça-feira (31), em Salvador, e o goiano de 14 anos venceu por 2 sets a 1, com parciais de 1-6 6-3 e 7-6.

O adversário de Guto era considerado o principal favorito ao título do torneio, ele ocupa a 86ª colocação no ranking mundial juvenil da ITF (Federação Internacional de Tênis, na tradução para o português). O tenista goiano, que em sua incipiente carreira só disputou dois torneios que valem pontos para o ranking, aparece em 1.366.

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"Consegui fazer uma grande partida contra o cabeça 1 que é top 100 do ranking. Jogar em Salvador é muito bom, condições excelentes, piso rápido que é meu preferido, bola mais lenta, gosto muito dela. Derrotar o favorito me dá uma confiança muito boa no torneio. Serei um pouco mais respeitado também. Vamos com tudo para a próxima rodada", comentou Guto, que atua na equipe Dumont Tênis, do Iate Clube de Brasília, e está acompanhando por Kike Grangeiro no Bahia Juniors Cup.

O tenista goiano volta à quadra nesta quarta-feira (1º) para a disputa do duelo das oitavas de final. Guto vai enfrentar Caio Dourado, que é o 1.949 colocado no ranking mundial.

Guto vive uma temporada de conquistas. Ele fez história ao chegar na semifinais de Wimbledon, para atletas de 14 anos. Depois, venceu o “Tournoi Loire Vallée”, competição sub-16, o “Tennis Europe U14 d’Annecy” e foi campeão, por último, do “Internationale Deutsche”, na Alemanha, em sua categoria de 14 anos. Sua última participação no circuito europeu foi na República Checa, com o 8º lugar (quartas de final) no Mundial ITF Equipes.

O Bahia Juniors Cup é considerado um tradicional torneio juvenil e por revelar talentos do tênis brasileiro. Na atual edição, são 350 atletas de sete países (Brasil, Holanda, Colômbia, Argentina, Paraguai, Peru e Jamaica) contabilizando todas as categorias desde o mundial até 18 anos, passando pelo Sul-Americano Cosat (16 e 14 anos) e o Brasileiro (12 anos). O número é um recorde para o evento.

Tenista goiano estreia no Bahia Juniors Cup com vitória sobre favorito

Destaque

A vitória de João Fonseca no US Open juvenil foi, ao que tudo indica, sua última competição na categoria. O carioca de 17 anos, ainda em festa pela conquista do Grand Slam, decidiu que chegou o momento de completar a transição para os campeonatos do nível profissional.

"Acredito que minha carreira no juvenil acabou", afirmou Fonseca, antes de se juntar ao time do Brasil que fará confronto da Copa Davis com a Dinamarca no próximo final de semana.

O jovem tenista brasileiro disse que a vitória no Grand Slam sobre o norte-americano Learner Tien, resultado que lhe deu a primeira colocação no ranking juvenil, representa a realização de um sonho e aumenta a confiança para dar o passo final na direção do jogo adulto. Ele ocupa atualmente a posição número 656 no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

"Depois que tudo aconteceu, nem acreditei direito. Não tenho nem palavras, estou superemocionado, mas ainda não acabou. Quero mais", disse Fonseca.

A expectativa do garoto, até o torneio nos Estados Unidos, era continuar alternando torneios juvenis e profissionais. Mas o triunfo mudou sua perspectiva.

Agora, para aguentar adversários mais desenvolvidos, estabeleceu como prioridade aprimorar o aspecto físico. Segundo a promessa brasileira, ter ganhado força muscular nos últimos anos já contribui para que ele tenha mais resistência durante as partidas, ajudando também na parte mental do jogo.

Na final do US Open juvenil, jogando contra a torcida que apoiava o tenista da casa, Fonseca chegou a sair atrás, com derrota por 6/4 no primeiro set. Teve, no entanto, força para se recuperar e virar a partida nas parciais seguintes: 6/4 e 6/3.

"Foi uma das partidas mais duras da minha vida, não só pelo fato de ser uma final mas por [Learner Tien] ser um grande jogador".

Com a conquista, Fonseca se tornou o terceiro brasileiro a vencer um Grand Slam juvenil. Thiago Wild venceu o mesmo torneio em 2018, e Tiago Fernandes conquistou o Aberto da Austrália em 2010.

O suíço Roger Federer, ex-número um que se aposentou no fim do ano passado, foi apontado por Fonseca como sua maior inspiração no mundo do tênis, devido ao estilo de jogo e à facilidade com que batia na bolinha.

Em março deste ano, o brasileiro assinou contrato de patrocínio com a marca esportiva On, que tem Federer como um dos sócios. A polonesa Iga Swiatek (número 2 do ranking mundial) e o jovem norte-americano Ben Shelton (19 do mundo) também são patrocinados pela marca.

"Ainda não conheci o Federer, mas sempre foi um ídolo para mim", disse Fonseca, que não descarta, no meio do próximo ano, juntar-se a alguma universidade dos Estados Unidos. Nesse caso, voltaria por alguns meses a enfrentar jovens do esporte universitário antes de trancar sua matrícula —ele se interessa pela área de negócios e finanças— e dedicar-se exclusivamente ao jogo profissional.

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Campeão do US Open juvenil, João Fonseca quer encarar profissionais

Tênis

O tenista goiano Luis Augusto Queiroz Miguel, conhecido como Guto, voltou para o Brasil após período de competições na Europa com desejo de continuar fazendo história e de evoluir no esporte que já rendeu a ele mais de 50 títulos. As últimas conquistas foram na França e Alemanha, entre julho e agosto. Para o jovem de 14 anos, os troféus mostram que ele está no caminho certo na modalidade.Guto saiu da América do Sul pela primeira vez e competiu em cinco torneios. O primeiro foi em Wimbledon, em campanha histórica na categoria de 14 anos, com a classificação à semifinal.Depois, venceu o “Tournoi Loire Vallée”, competição sub-16, o “Tennis Europe U14 d’Annecy” e foi campeão, por último, do “Internationale Deutsche”, na Alemanha, em sua categoria de 14 anos. Sua última participação foi na República Checa, com o 8º lugar (quartas de final) no Mundial ITF Equipes.“Volto sabendo que estou em um bom nível mundial, não abaixo (dos europeus). Volto com mais vontade de treinar e evoluir cada vez mais. Sinto que estou no caminho certo”, analisou Guto, que defende a equipe Iate Clube de Brasília e é treinado por Santos Dumont e Kike Grangeiro.Em Goiânia por alguns dias, o tenista volta à rotina de treinos e estudos nesta segunda-feira (21). O garoto mora em Brasília e, aos finais de semana, vem para a casa dos pais, em Goiânia. Nos períodos na cidade natal, aproveita para “brincar de tênis” com o pai, Luis Miguel da Silva Júnior, e o irmão Luis Otávio, no Clube Social Feminino, onde todos começaram a praticar o esporte.“Ainda não me acostumei com essa rotina, tanto que nós estamos buscando uma residência em Brasília. É importante ter um ponto de apoio, poder ajudar na evolução dele. É legal morar com amigos, tem suporte, mas queremos estar mais próximos”, frisou o pai de Guto, o empresário Luis Miguel da Silva Júnior, de 45 anos.Guto também aproveitou o período na Europa para conhecer os principais tenistas da atualidade. Em Wimbledon, tietou e tirou fotos com Novak Djokovic, Carlos Alcaraz, Jannik Sinner, Aryna Sabalenka e Ons Jabeur, por exemplo.“Uma semana antes de viajar, eu não tinha me dado conta de que iria para Wimbledon. Nunca tinha saído da América do Sul para disputar torneios, então foi fora do normal. Foi uma experiência incrível, pude pisar na quadra principal, já deu frio na barriga. O público também é diferenciado”, relatou o tenista goiano.O tênis faz parte da história da família. O pai começou no esporte e incentivou os três filhos a jogar. Guto é o mais novo, com 14 anos. Depois, vem Luis Otávio, o Tota, com 15 anos, e Luis Felipe, de 18 anos, o Lipe.“Quero me esforçar, treinar muito e dar meu sangue em quadra para aproveitar quando a oportunidade surgir. Eu sou duplista, jogo melhor em dupla e quero chegar no profissional por duplas. Me inspiro no Lipe, meu irmão mais velho, quero jogar por Universidade (nos Estados Unidos). A boa fase do Guto me inspira também, ele está jogando muito e tenho o objetivo de chegar no nível dele”, completou Luis Otávio, que aproveita os períodos com o irmão para treinar junto. “Ele me puxa pra cima, mostra que posso crescer cada vez mais no esporte”, contou Tota.Guto volta aos treinos na próxima semana e aguarda a definição dos próximos desafios na temporada. Ele vai se reunir com seus treinadores para definir as próximas competições, mas deve voltar à disputa de torneios em setembro, na Bolívia.“Provavelmente, também vou participar da seletiva para o Australian Open, que é aberta para todo continente”, declarou Guto, que tem o sonho de se tornar tenista profissional e almeja ser o número 1 do mundo.