O técnico do Atlético-GO, Jorginho, disse que não falará mais sobre rebaixamento à Série B, pois entende que o Dragão vai iniciar recuperação na Série A após a vitória neste sábado (6) diante do RB Bragantino. A equipe goiana venceu o time paulista por 2 a 1 e encerrou sequência de sete jogos sem vitória na elite nacional.“A gente não fala mais nessa situação, falamos no que vamos alcançar. Vou falar última vez sobre rebaixamento, vamos alcançar nosso objetivo e faremos linda história aqui”, avisou o treinador rubro-negro.“O que mais importante para gente hoje (sábado, 6) foi quebrar o jejum sem vitórias, foram seis derrotas e um empate. Era muito ruim para a equipe com a gente bem nas duas copas (Brasil e Sul-Americana). O Churín marcou gol, me alegrou muito pelo time, mas também por ele por saber que dá seu melhor pela equipe”, salientou Jorginho, que assim como fez diante do Nacional, optou por poupar alguns jogadores, mas desta vez por desfalques já que Jorginho, Léo Pereira e Luiz Fernando estavam suspensos.Leia também- Dragão voltou a vencer após quase dois meses- Presidente diz que Atlético-GO não merece cair de divisão“Desde que cheguei aqui não tive oportunidade de descansar meus jogadores uma semana. Lembro que descansamos o Jorginho e o Marlon contra o Santos. Foi a primeira oportunidade que tive de entrar com uma equipe alternativa, não é reserva, pois muitos são titulares. A mesma coisa aconteceu hoje. Mesmo descansado, tive Maranhão com câimbra, o Jefferson com câimbra", completou o técnico, que voltou a falar sobre uma possível troca no comando por causa da sequência negativa que o clube estava na Série A.“Não podemos deixar de comentar nossas atuações nas Copas, tem peso grande e isso contribuiu para minha permanência. O Adson (Batista, presidente) me conhece, falei olho com olho com ele, falei do que não havia gostado, ele gostou da minha postura. Depois da minha saída daqui, ganhei o jogo de lá pelo Cuiabá, empatamos aqui e o Barroca caiu nesse jogo. Eu falei pra ele que ele foi um dos melhores gestores até aquela situação específica. Ele pode dizer que gostou, que o time jogou mal, mas não pode entrar na minha área, na parte tática. Ele entendeu isso e tem falado que tenho a confiança dele. Isso é fundamental. Seria péssimo se ele tivesse interrompido o trabalho como esse, o lance está na minha mão, eles me conhecem e vejo que há confiança grande. Todos sabem que vamos sair dessa situação”, desabafou o treinador do Atlético-GO.