Três jogadores do Goiás deixaram o departamento médico e iniciaram o processo de transição física. O lateral direito Diego Caito, o volante Gonzalo Freitas e o atacante Esli Garcia voltaram a participar das atividades no CT Edmo Pinheiro e têm chance de serem relacionados para a partida diante do Novorizontino.

Diego Caito estava com uma contusão muscular na posterior da coxa direita, Gonzalo Freitas havia sofrido uma lesão na anterior da coxa direita, e Esli Garcia se recuperou de um edema ósseo no tornozelo direito.

Diego Caito brigará pela vaga de titular com Willean Lepo, que teve exibição ruim na vitória contra o Cuiabá (1 a 0), e Gonzalo Freitas pode fazer o técnico Fábio Carille retornar ao esquema de dois zagueiros, como aconteceu no triunfo sobre o Criciúma (2 a 1) - na ocasião, Lucas Ribeiro e Luiz Felipe formaram a dupla defensiva. Já Esli Garcia surge como opção no banco de reservas.

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+&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/esporte/antes-de-jogo-decisivo-da-serie-b-torcedores-do-goias-se-dividem-entre-otimismo-apoio-e-criticas-1.3335717">Antes de jogo decisivo da Série B, torcedores do Goiás se dividem entre otimismo, apoio e críticas</a>

No DM, seguem apenas o volante Marcão (inflamação no tendão de aquiles do tornozelo esquerdo) e Wellington Rato (lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito), sendo que esse último está fora da temporada.

Com isso, tendo como base as escalações utilizadas por Fábio Carille, um esboço atual de time para o próximo duelo contra o Novorizontino tem: Tadeu; Willean Lepo (Diego Caito), Lucas Ribeiro, Luiz Felipe e Moraes (Lucas Lovat); Gonzalo Freitas (Titi/Anthony), Juninho e Rafael Gava; Jajá, Anselmo Ramon e Welliton Matheus.

Três jogadores deixam o DM do Goiás e iniciam processo de transição

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Poucos dias antes do jogo decisivo para o acesso contra o Novorizontino, torcedores do Goiás não economizam nas críticas ao planejamento e ao elenco esmeraldino, em meio à reta final de temporada, e lamentam o baixo rendimento recente da equipe dentro da Serrinha. Mesmo assim, boa parte acredita no acesso e vai ao estádio assistir ao duelo da próxima rodada.

Na tarde desta terça-feira (11), em frente à loja oficial do Goiás na Avenida 85, a reportagem do POPULAR conversou com torcedores esmeraldinos a respeito da temporada e da briga pelo acesso.

Para o advogado Fernando Sales, de 44 anos, que mora no Setor Goiânia 2, a situação atual do time é complicada.

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Fernando Sales, torcedor do Goiás (Wildes Barbosa / O Popular)

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“Foi um ano angustiante. O Goiás passou a maior parte do campeonato dentro da zona para subir para a Série A e, de uns tempos para cá, vimos uma falta de empenho dos jogadores, o que desencadeou inclusive na mudança do técnico (Vagner Mancini). Agora, parece que o técnico (Fábio Carille) começou a acertar, mas infelizmente, diante das derrotas que aconteceram, corremos o risco de ficar fora do G4”, analisou.

No próximo domingo (16), a partir das 16h30, na Serrinha, o Goiás tem o confronto direto diante do Novorizontino. Fernando estará no jogo, gritando ao lado da mulher e de seus três filhos, que também torcem pelo alviverde. Todo mundo da família continua acreditando que a equipe vai subir.

“Eu acredito. Sou esmeraldino, o sangue aqui é verde. A expectativa é de que retorne para a Série A e que a gente possa honrar nossa camisa, os nossos títulos, e fazer os torcedores goianos e goianienses felizes novamente”, acrescentou.

Rafael Nogueira, que tem 42 anos e também é advogado, afirmou que o início de temporada foi “desastroso” para o Goiás, relembrando as trajetórias mal-sucedidas no Estadual e na Copa Verde. Na Série B, Rafael citou o desempenho ruim como mandante como um dos principais problemas.

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Rafael Nogueira, torcedor do Goiás (Wildes Barbosa / O Popular)

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“No Brasileiro, nós tivemos bons momentos, alguns resultados muito bons, mas, dentro de casa, o Goiás não soube fazer valer a força da torcida, que fez o seu papel. Eu imagino que a diretoria também tenha se esforçado para entregar para o treinador uma boa equipe, mas a gente não percebeu, no elenco deste ano, a entrega dentro de campo, especialmente em casa. Os resultados ruins em casa estão refletindo negativamente no final do campeonato.”

Rafael, que é goianiense e mora nos Jardins Mônaco, em Aparecida de Goiânia, pontuou que fica o aprendizado para o próximo ano, já que ele, ao contrário de Fernando, não tem tanta confiança de que o time vai subir. O advogado deve estar na Serrinha no final de semana, ao lado da família, porque acredita na importância da “cultura local” de ir ao estádio.

Se o Goiás subir, além da óbvia felicidade pelo feito do time, Rafael também citou um jogador do elenco que ele queria que conseguisse o objetivo. “Eu, enquanto torcedor, também gostaria muito de ver o Tadeu, um grande representante do clube, conseguir o acesso. O Tadeu merece receber um título junto ao Goiás, por ter ficado no clube. Sei que ele tinha outras opções”, comentou.

O administrador de empresas José Miguel Sousa, de 50 anos, que mora no Setor Marista, avaliou com “ressalvas e preocupação” o 2025 do Goiás. Para ele, o clube começou a temporada de maneira apática, sem planejamento a longo prazo e com uma participação pífia e desastrosa na Copa Verde, perdendo a final para um “time de Série C” - o Paysandu, no Serra Dourada lotado.

José Miguel estará na Serrinha no próximo final de semana com a mulher e os dois filhos, pois acredita nas duas vitórias do Goiás e em tropeços de Criciúma e Chapecoense, mas não deixou de criticar os jogadores do time. Segundo ele, a equipe joga sem garra e sem determinação, com um técnico “retranqueiro” e que tem poucas opções no banco.

“No início da competição, fizemos jogos horríveis, mas pontuamos de maneira surpreendente. No 2º turno, começou o desastre, os outros times se organizaram, souberam aproveitar a janela e contrataram melhor. Já o Goiás foi infeliz ao trazer Wellington Rato e Anselmo Ramon, para mim ex-jogadores com salários muito acima da média do elenco, o que interferiu no péssimo desempenho”, desabafou.

O professor de Educação Física Léo Araújo, de 35 anos, que mora em Senador Canedo, também lamentou a queda de rendimento do time ao longo da temporada. Ele opinou que o Goiás não joga de maneira ofensiva, não ataca e não chuta no gol. Em vez disso, só joga do meio-campo para trás.

“O Goiás fez um 1º turno bom e um 2º terrível, sem conseguir ganhar clássicos e o pior: dentro de casa não consegue vitórias significativas. Agora, para subir, além de ter obrigação de ganhar os dois próximos jogos, tem que torcer por resultados favoráveis, já que temos outros times com 58 pontos. E, levando em conta a estatística de jogos que não ganha em casa, é possível que não vá subir”, avaliou.

Marcelo Guimarães, advogado de 27 anos, resumiu que a temporada do Goiás em 2025 não foi boa; considera que foi uma tragédia. Para ele, o Goianão iludiu alguns torcedores, que pensaram “agora vai” e não foi. Morador do Bairro Feliz, o advogado opinou que o esmeraldino não fez um 1º turno positivo na Série B, apesar de ter terminado como líder no período.

“O time era para ter evoluído, no 2º turno era para estar mais estabilizado, mas não foi o que aconteceu. Percebemos que os outros times evoluíram bastante, como Remo, Athletico-PR, o próprio Coritiba, e o Goiás ficou para trás. Foi só decaindo, muitas derrotas seguidas, empates, e não conseguiu retomar. Teve a queda do treinador, mas não adiantou muita coisa.”

Marcelo afirmou que não vai ao estádio há vários anos, pois não possui mais confiança no clube. Mesmo assim, segue torcendo pelo acesso. “Acredito que o Goiás tem uma pequena chance de subir, mas vai ser um páreo bem complicado. A Serrinha não é um bom palco para decisões, e o clima em Belém (local do jogo contra o Remo na rodada final) não é muito bom, os torcedores do Remo amam muito o time. Minha confiança está baixa, mas acredito que pode ter alguma surpresa.”

Juliana Segato, estudante goianiense de 18 anos, que mora no Residencial Costa Paranhos, está pensando se vale a pena ir ao próximo jogo. Isso porque, na última vez em que a equipe jogou em casa, perdeu (para o Athletico-PR, por 1 a 0) e ainda choveu bastante no dia.

“O Goiás começou a temporada jogando bem, mas teve uma queda muito grande. Por mais que ganhe fora de casa, o time tinha a obrigação de ganhar na Serrinha. Tem que jogar um sal grosso naquele estádio. Acredito que possa subir, mas jogando desse jeito é melhor ficar na Série B”, disparou.

Gleife Noguchi, consultor informático de 51 anos, que mora no Setor Bueno, demonstrou mais otimismo. Ele estará no jogo contra o Novorizontino ao lado de amigos e afirmou que o Goiás tem tudo para ganhar.

“Foi uma temporada um bocado sofrida, mas, como um bom torcedor, acredito sempre na minha equipe. Acredito que o Goiás tem tudo para ser sempre uma equipe em destaque e, apesar do sofrimento, eu estou esperançoso.”

Nivalda Santos, doméstica de 60 anos, é baiana e mora em Goiânia há 50 anos, no Setor Pedro Ludovico. Ela não costuma ir aos jogos, mas vê pela televisão e falou sobre o 2025 do Goiás. “Eu acredito (no acesso). Não só acredito, o time tem que subir. Mas o ano poderia ter sido melhor.”

Já o pequeno Pedro Augusto, de 10 anos, que foi à loja do Goiás ao lado do pai Hélio Augusto, foi sucinto ao resumir a chance do time voltar à Série A. “Vai dar certo.”

Antes de jogo decisivo da Série B, torcedores do Goiás se dividem entre otimismo, apoio e críticas

Segundona

ENQUETE ATLÉTICO-GO OFENSIVA

WEBSTORIES ATLETICO-GO ATAQUE

Ainda restam duas partidas para o Atlético-GO na Série B, mas o Dragão terminará o torneio com um dos piores aproveitamentos do clube, em termos ofensivos, nas vezes em que disputou a Segundona nacional. O Dragão marcou 39 gols em 36 jogos – média de 1,08 gol por partida. Até agora, este desempenho supera apenas o de 2015, quando o clube fez campanha ruim e marcou 36 gols nas 38 apresentações - média de 0,94 gol.

Na atual edição da Série B, o time passou em branco (não fez gol) em dez jogos. Sem um ataque convincente e pouco produtivo, a diretoria atleticana buscará no mercado alguns atacantes, apesar de não definir quantos precisa.

A prioridade é a renovação com Lelê, autor de seis gols no returno e que já superou o atacante Marcelinho, autor de cinco gols na Série B e que se transferiu para o futebol árabe. O outro goleador, no atual elenco, é o meia Robert, também com cinco gols e com a permanência considerada difícil, pois pertence ao Atlético-MG e recebeu propostas de equipes do exterior.

O fato positivo foi a projeção do prata da casa Yuri Alves, de 19 anos, que foi lançado como titular no returno da Série B – o jovem marcou um gol no clássico sobre o Vila Nova (vitória de 1 a 0).

Nas participações anteriores do Dragão no atual formato de disputa da Série B (2009, 2013, 2014, 2015, 2016, 2018, 2019 e 2023), o clube desafinou em 2015, mas teve temporadas nas quais teve o ataque mais positivo (73 gols) e o atacante Marcão, com 14 gols, brigando pela artilharia, apesar de não tê-la alcançado.

Na conquista do título da Série B de 2016, o time atleticano também liderou a estatística, com 60 gols e contando com nomes que se destacaram, como Jorginho, Magno Cruz, Gilsinho, Júnior Viçosa e a revelação daquele ano, Luiz Fernando.

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Nas outras temporadas de Série B, o Atlético-GO marcou 44 gols (2019, ano de acesso), 57 gols (2018, 6º lugar na classificação final), 54 gols (2014, quando brigou pelo acesso), 42 gols (2013, ano em que escapou do rebaixamento na rodada final) e 56 gols (2023, ano do último acesso, em 4º lugar, quando o atacante Gustavo Coutinho foi pela primeira vez artilheiro do clube na Série B, com 14 gols).

O técnico Rafael Lacerda, que chegou ao Atlético-GO com fama de “retranqueiro”, tratou de buscar alternativas ofensivas na competição. Antes da contratação dele, o maior número de gols marcados havia sido na goleada (4 a 2) sobre o Athletic-MG, na estreia do Dragão na Segundona nacional – Robert entrou no segundo tempo e fez um gol.

Na gestão de Lacerda, o Dragão sobrou na goleada (3 a 0) sobre o Athletico-PR, com gols do lateral Guilherme Romão, do zagueiro Adriano Martins e do atacante Maranhão, nome que tem sido avaliado no clube para 2026 – o jogador está emprestado pelo Maringá-PR.

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Atlético-GO pode fechar Série B com 2ª pior marca de gols do clube

WEBSTORIES VILA NOVA - ELENCO

O Vila Nova está acertando as rescisões contratuais do meia Jean Mota, do goleiro Kozlinski e do atacante Bruno Mendes, que têm vínculo até o fim da temporada. Os três não fazem parte dos planos para 2026 e não voltam mais a atuar pelo clube. A última partida deles pelo Tigre foi no empate em 2 a 2 com o Avaí, na última rodada, no OBA.

Jean Mota e Kozlinski já deixaram o elenco, enquanto Bruno Mendes segue treinando com o grupo, mas não será mais relacionado para as duas últimas partidas do ano, contra CRB e Volta Redonda.

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O goleiro Kozlinski, de 34 anos, foi contratado no início da temporada para ser o titular da posição, mas sofreu com lesões e teve poucas oportunidades, atuou apenas 11 vezes no ano e acabou como reserva de Halls.

Nas últimas duas rodadas da Série B, ele ganhou a posição. O discurso é de que seria&nbsp; avaliado pela diretoria, mas acabou sofrendo quatro gols nos empates por 2 a 2 contra Operário-PR e Avaí e não vai ficar no clube para 2026.

Halls não volta a atuar, pois pode ser negociado. Tem contrato com o Vila Nova até 2026, mas pode não ficar no clube. Por iso, seguem os testes na meta. Victor Hugo, de 25 anos, deve ser o titular do gol colorado nas duas últimas partidas da temporada, contra CRB e Volta Redonda.

O meia Jean Mota, de 32 anos, atuou em 27 jogos, marcou dois gols e não contribuiu com assistências. Ele chegou por empréstimo do Vitória e, posteriormente, assinou vínculo em definitivo.

Já o atacante Bruno Mendes, de 31 anos, vinha recebendo oportunidades, atuou nos últimos cinco jogos, mas não convenceu. Ao todo, disputou 23 partidas pelo Vila Nova, com apenas dois gols marcados e duas assistências.

O Vila Nova visita o CRB no próximo sábado (15), às 16h30, pela 37ª rodada da Série B, no estádio Rei Pelé.&nbsp;

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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Vila Nova rescinde contrato com três jogadores

Elenco

A CBF anunciou a antecipação do jogo entre Vila Nova e Volta Redonda, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, para quarta-feira (19), às 19h30. O jogo será no OBA.

Originalmente, a partida aconteceria no dia 23 de novembro (sábado), simultaneamente com todos os jogos da última rodada, mas como Vila Nova e Volta Redonda já têm situação definida na competição e o duelo não interfere na disputa pelo acesso e nem na briga contra o rebaixamento, o jogo foi antecipado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/goiania-recebe-o-forum-estadual-de-formac-o-esportiva-1.3335547">Goiânia recebe o Fórum Estadual de Formação Esportiva</a></div>

O Tigre está no meio da tabela, na 12ª colocação, com 46 pontos, sem chances de acesso e sem risco de queda. Já o Volta Redonda é o penúltimo colocado com 34 pontos e está rebaixado para a Série C.

A tendência é que mais jogos da última rodada sejam alterados pela CBF e somente as partidas que interferem diretamente nas direções da Série B sejam mantidas para o dia 23 de novembro.

O Vila Nova visita o CRB no próximo sábado (15), às 16h30, pela 37ª rodada da Série B, no estádio Rei Pelé. Por fim, recebe o Volta Redonda no dia 19, quarta-feira, às 19h30 no OBA, pela última rodada.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

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