O Goiás viu como positivas as mudanças realizadas pela CBF no calendário nacional. O time esmeraldino foi beneficiado com o retorno à Copa do Brasil. Neste ano, o clube ficou fora da competição e não tinha vaga garantida para 2026 - nas regras anteriores, a equipe teria de ser campeã da Série B para conquistar vaga no torneio.

“Para nós, a principal notícia positiva é o retorno garantido à Copa do Brasil, uma competição extremamente importante dos pontos de vista esportivo e financeiro, que valoriza a grandeza do nosso clube. O Goiás tem uma história relevante neste torneio, já tendo chegado à final em 1990 e às semifinais em 1989 e 2013. Voltar a disputar a Copa do Brasil significa retomar esse protagonismo em uma das principais competições do País”, comentou o diretor executivo do Goiás, Leonardo Pacheco.

O clube é, entre os goianos, o que mais tem chance de acesso à Série A - a probabilidade, segundo a UFMG, é de 70,2%. Caso suba para a elite nacional, o Goiás terá de jogar o Brasileirão em meio à disputa do Campeonato Goiano, já que ambos os torneios vão começar em janeiro de 2026.

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“Isso exigirá um planejamento ainda mais criterioso do nosso departamento de futebol, especialmente em relação à montagem de elenco, pré-temporada e logística. Em relação ao Campeonato Goiano, acreditamos que a redução de rodadas pode deixar a competição mais dinâmica e atrativa para o torcedor”, acrescentou Leonardo Pacheco.

Para o Goiás, as mudanças pedem adaptação. “Mas também abrem oportunidades. Vamos trabalhar com foco e organização para transformar esse novo calendário em resultados positivos para o clube e para a torcida”, reforçou o dirigente.

No Atlético-GO, a direção ainda pretende estudar com cautela as mudanças no novo calendário do futebol brasileiro. Para o presidente do clube, Adson Batista, as mudanças no formato e nas datas das competições precisam ser analisadas em conjunto com as janelas de transferência de jogadores durante a temporada.

O Dragão, em 2025, passou por algumas mudanças no elenco, mas precisava esperar a janela para contratar ou liberar atletas.

“Ainda vou estudar profundamente (mudanças no calendário) porque são muitas mudanças. Com estas janelas (de transferência de atletas), você vê o quanto é difícil. Para consertar o time, tive de esperar as janelas e isso é muito sofrido”, comentou Adson Batista.

Para o Vila Nova, as alterações no calendário da CBF foram positivas de maneira geral. O presidente do clube, Hugo Jorge Bravo, fez uma pequena ressalva em relação à Copa do Brasil e também à Copa Verde, mas aprovou a maior parte das mudanças.

“Nós vemos uma tentativa da nova gestão de trazer uma dinâmica diferente. É um ano atípico, na questão de Copa do Mundo, então isso traz alterações que não são corriqueiras. Vejo como muito positivo o aumento de clubes na Copa do Brasil, por consequência um aumento de fases, é melhor na parte financeira e de visibilidade. Uma dúvida é que eu acho que a partir da 3ª fase os jogos já poderiam ser de ida e volta”, disse.

“Na questão da Copa Verde ter sido remodelada, é uma tentativa, vamos ver como vai vingar. Achei muito interessante a questão da Série C aumentar, tem clubes muito tradicionais na Série D com dificuldade grande de acesso, o que é natural, é uma competição muito difícil”, completou o dirigente.

Veja como trio goiano da Série B avalia mudanças no calendário do futebol brasileiro

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Temporada 2026

A CBF anunciou na manhã desta quarta-feira (1º) mudanças no calendário do futebol brasileiro a partir de 2026. Uma das novidades será a expansão da Série D do Campeonato Brasileiro, que passará de 64 para 96 clubes participantes.

Com a alteração, além de Inhumas, Crac e Abecat Ouvidorense, já garantidos na Série D de 2026 pela campanha no Campeonato Goiano de 2025, Goiatuba e Aparecidense também terão vaga.

Isso porque, com o aumento do número de equipes, os 32 times que se classificaram para a 2ª fase da edição deste ano asseguraram presença na próxima temporada.

Será a primeira vez, após 17 edições, que Goiás terá cinco representantes na Série D.

(Confira ao final do texto todos os clubes goianos que já disputaram a competição em cada edição)

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A Série D de 2026 começará no dia 5 de abril com término previsto para o dia 13 de setembro. Com o mínimo de 10 a 14 partidas garantidas por clube, os dois times finalistas terão um número máximo de 22 jogos. Serão 610 partidas ao longo do campeonato.

Para Túlio Lustosa, diretor de futebol da Aparecidense, e Osvaldo Neto, presidente do Goiatuba, as mudanças foram muito positivas e não chegaram a ser uma surpresa, já que Samir Xaud, presidente da CBF, se movimentava e articulava com os clubes possíveis mudanças.

“Já esperávamos uma mudança no calendário porque o presidente da CBF já tinha anunciado a redução dos campeonatos estaduais. A preocupação dele era criar um calendário mais extenso pros times menores, das divisões inferiores do futebol brasileiro. Por isso, sabíamos da importância de se classificar bem na Série D. Para a Aparecidense, isso representa muito, continuidade de um trabalho que foi importante nesta temporada, embora reconheçamos que poderia ter ido ainda melhor”, disse Túlio Lustosa.

“Foi muito positiva essa tomada de decisão, calendário maior para todos os times é essencial, melhora o planejamento, a formação de times mais competitivos, gera mais empregos em todos os pontos que envolvem o futebol. A vaga é importantíssima, acredito que seria até injusto, depois de uma campanha como a que fizemos, o clube estruturado como está, ficar refém de apenas dois meses de competição durante o ano todo“, disse Osvaldo Neto.

Confira os representantes goianos em todas as edições da Série D:

2009: Crac e Anapolina

2010: Sem representantes&nbsp;

2011: Itumbiara, Anapolina e Bosque Formosa

2012: Aparecidense e Crac

2013: Aparecidense e Goianésia&nbsp;

2014: Anapolina, Goianésia e Luziânia&nbsp;

2015: Aparecidense, Goianésia e Crac

2016: Aparecidense, Anápolis, Luziânia e Goianésia&nbsp;

2017: Aparecidense, Anápolis, Luziânia e Itumbiara&nbsp;

2018: Aparecidense, Iporá e Itumbiara&nbsp;

2019: Aparecidense, Iporá e Anapolina&nbsp;

2020: Aparecidense, Goiânia e Goianésia&nbsp;

2021: Aparecidense, Goianésia e Jaraguá&nbsp;

2022: Anápolis, Grêmio Anápolis e Iporá&nbsp;

2023: Anápolis, Iporá e Crac

2024: Anápolis, Iporá e Crac

2025: Aparecidense, Goiânia, Goianésia e Goiatuba

2026: Aparecidense, Abecat, Inhumas, Crac&nbsp;e Goiatuba&nbsp;

Dados do Futebol de Goyaz

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

&nbsp;

Com aumento de participantes, Série D de 2026 terá cinco clubes goianos

Novidade

Após a divulgação do novo calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para 2026, o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), Ronei Freitas, confirmou que o Campeonato Goiano passará por mudanças no formato a partir do ano que vem.

“Do jeito que estava, não tinha como ficar. Tínhamos de fazer alguma mudança, entendo que isso é bastante positivo, o calendário precisava de alterações. Nós participamos ativamente (da reunião) com o pessoal (da CBF), principalmente quando envolvia situações da nossa região. Vamos ter de nos adequar. Teremos de mudar, até porque estávamos fazendo uma competição com 17 datas”, disse Ronei Freitas ao POPULAR.

De acordo com o novo calendário da CBF, todos os Estaduais precisam ter um limite de 11 datas. O presidente da FGF comentou que a temporada estava muito “estrangulada” pela quantidade de jogos, principalmente quanto aos times grandes, e afirmou que é necessário “sacrificar” de um lado para melhorar como um todo o futebol nacional.

“Sem dúvidas vamos ter que mudar o formato do Goianão. Não conseguimos fazer a mesma competição trabalhando com 11 datas. O que estávamos esperando era a definição total do calendário nacional para que pudéssemos ver até onde poderíamos chegar. Se não subir ninguém dos nossos clubes (goianos) para a Série A, vamos ter uma flexibilidade, uma condição de trabalhar melhor essas datas, porque a Série B só começa em março. Eram essas coisas que estávamos aguardando para ter um estudo maior em cima disso”, comentou.

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O Goianão de 2026 terá as seguintes equipes: Vila Nova, Anápolis, Atlético-GO, Goiás, Crac, Abecat, Inhumas, Jataiense, Goiatuba, Aparecidense, Anapolina e Centro Oeste. Nove desses clubes têm calendário nacional garantido para o ano que vem, seja no Campeonato Brasileiro ou na Copa do Brasil. Jataiense, Anapolina e Centro Oeste só terão o Estadual.

Em relação a 2025, o futebol goiano terá um clube a mais com calendário nacional. Nesta temporada, foram oito. Em 2026, serão nove.

“Não quero que um clube nosso, principalmente do interior, venha montar um time para trabalhar só 45 dias. Vamos ter que usar a criatividade para encaixar, dentro disso que foi colocado agora, uma competição com um formato que seja atrativo, o melhor para os clubes, até porque no Conselho Técnico quem resolve são os clubes. Vamos começar a trabalhar as opções”, complementou Ronei Freitas.

Segundo o presidente da FGF, a entidade não pode esperar o fim da Série B para a elaboração do Goianão porque precisa trabalhar em cima da Lei Geral do Esporte, que exige que regulamentos e tabelas sejam divulgados com um prazo de até 45 dias antes do início da competição.

Como o Estadual começará no início de janeiro, o Conselho Técnico terá de ser feito no máximo até o início de novembro, quando a Série B ainda estará em andamento.

FGF diz que Goianão vai mudar após CBF destinar 11 datas para Estaduais: "Vamos ter de nos adequar"

Estadual

O Atlético-GO deixou o clássico com o Goiás, na noite da última terça-feira (30), lamentando não ter vencido a partida no Estádio da Serrinha. O empate de 0 a 0 deixou o Dragão mais distante do G4 da Série B, mas o discurso interno é de que o clube continua vivo na disputa pelo acesso à Série A.

Os próximos desafios serão diante de concorrentes diretos paranaenses e que se encontram no G4 da Série B: a dupla Atletiba. O Dragão pega&nbsp;o Athletico-PR no domingo (dia 5) e o líder Coritiba no dia 9 (quinta-feira). Vencê-los significa diminuir a distância da faixa do acesso faltando nove rodadas para o término da Segundona.

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Sobre o empate na Serrinha, o técnico Rafael Lacerda disse que o placar em branco terá significado se o Dragão vencer o Furacão na noite deste domingo (5), no Estádio Antônio Accioly.

O xará paranaense vive fase de arrancada e entrou no G4 (48 pontos), mas também necessita ganhar em Goiânia para se manter entre os quatro melhores. A projeção dos atleticanos é conquistar a vitória em casa para ter a chance de diminuir a diferença do G4 para até 3 pontos.

O Atlético-GO iniciará a rodada com 42 pontos, em 9º lugar, e o 4º colocado é o Furacão, com 48.

Na Série B, o Dragão alcançou a melhor sequência na Série B e nesta temporada, pois o time vem de sete partidas de invencibilidade - quatro vitórias e três empates - e faz a terceira melhor campanha no returno, somando 19 pontos, atrás do Athletico-PR (23 pontos) e do Criciúma (20 pontos).

O Atlético-GO conseguiu superar a irregularidade na temporada e passou a ser uma equipe competitiva. No clássico de poucas emoções contra o Goiás, o Dragão lamentou as chances de gol desperdiçadas para definir a partida com Lelê (carimbou a trave), Adriano Martins e Kauan, além de reclamar bastante da atuação do árbitro, Lucas Paulo Torezin (PR).

Os atleticanos alegam que o juiz “picotou” o jogo e também puniu o clube com cartões amarelos para o volante Luizão e o atacante Lelê - os dois estão suspensos da próxima partida porque estão com três cartões.

O lateral Dudu foi substituído no início do jogo com dores na coxa, está em tratamento e é dúvida para domingo (5). Rafael Lacerda, que tem encontrado dentro do elenco soluções para a carência em algumas posições, terá de buscar um substituto para Dudu, pois o reserva Valdir Júnior está na transição. Jean Dias, atacante que foi recuado para atuar na lateral direita, pode ser mantido.

Na frente, Maranhão é opção para a vaga de Lelê. No meio-campo, o treinador perde o principal jogador de marcação (Luizão) e pode fazer variações táticas no setor.

Atlético-GO mantém expectativa de brigar pelo acesso e encara dupla Atletiba

Série B

Um verdadeiro encontro vivo entre a tradição e criatividade, reunindo mãos que guardam saberes antigos e olhares que projetam o futuro. É assim que as artesãs e artesãos destacam a Feira Artesanal do Centro-Oeste, evento que reúne uma vitrine nacional de produtos, ferramentas e técnicas voltadas para o artesanato, arte manual e trabalhos criativos. A edição deste ano começa nesta quinta-feira (2), a partir das 13 horas, no Centro de Convenções de Goiânia, no Centro.

Mais do que um mercado, a 2ª edição do projeto se torna ponto de encontro entre artesãos e visitantes, onde histórias se cruzam e experiências são compartilhadas. Cerca de 60 expositores de diferentes estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, participam do evento, que deve atrair aproximadamente 8 mil visitantes ao longo dos quatro dias, segundo a organização do evento. A feira segue aberta até o domingo (5).

A programação inclui exposições, demonstrações, cursos gratuitos e lançamentos de novos produtos. Parte das atividades será realizada nos estandes, com acesso por ordem de chegada. Já as ações formativas com vagas limitadas exigem inscrição prévia, cujas informações estão disponíveis no site oficial da feira (wrsaopaulo.com.br).

Ao caminhar pelos corredores da feira, o público não apenas descobre objetos únicos, mas também conhece as narrativas de quem os produz, em um diálogo direto entre criador e admirador. Essa troca confere ao artesanato um valor que vai além da estética: o da identidade.

Entre os itens comercializados, o público pode encontrar tecidos, linhas, lãs, papéis, MDF, aviamentos, máquinas, acessórios, feltros, fitas e materiais voltados à confeitaria. A feira atende tanto o público varejista quanto atacadista, contemplando desde iniciantes até profissionais que têm no trabalho manual sua principal fonte de renda.

A cada edição, a Feira Artesanal do Centro-Oeste fortalece a economia criativa e valoriza o patrimônio imaterial de Goiás. O projeto também reafirma o artesanato como patrimônio vivo, capaz de sustentar famílias, gerar renda e, ao mesmo tempo, preservar tradições que resistem ao tempo. É celebração e resistência, memória e novidade, unindo o passado às possibilidades do presente.

A ideia é de que haja uma convergência entre diversos artesãos e artesãs brasileiras em Goiás, um dos principais polos criativos do País. Para tanto, a agenda se estende para atividades profissionalizantes que garantem a qualidade e a troca de saberes populares dos respectivos exposidores que integram a segunda edição da Feira Artesanal.

Com foco na criatividade, na capacitação e na valorização do fazer artesanal, a Feira Artesanal Centro-Oeste se firma como um espaço de troca, aprendizado e estímulo ao empreendedorismo criativo. A entrada é permitida para maiores de 12 anos, com exceção feita a bebês de até 2 anos.

Serviço

Evento: Feira Artesanal Centro-Oeste

Data:&nbsp;abertura nesta quinta-feira (2), a partir das 13 horas

Endereço:&nbsp;Centro de Convenções de Goiânia – Rua 4, 1400, Setor Central, Goiânia (GO)

Ingressos:&nbsp;R$ 20 (inteira)

Informações:&nbsp;@artesanalcentrooeste