O CEO da McLaren, Zak Brown, confirmou a venda do braço esportivo da montadora, que compete na F1. O Bahrein Mumtalakat, fundo soberano do Bahrein, e a CYVN Holdings, empresa ligada ao governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que já tinham 70% das ações da McLaren Racing, finalizaram a compra e passaram a ter 100%. De acordo com a Bloomberg, agência de notícias especializada em mercado financeiro, a negociação dos 30% restantes foi feita com base em uma avaliação da McLaren em US$ 4,1 bilhões (R$ 21,81 bilhões). Esse percentual era da MSP Sports Capital e de outros acionistas majoritários, que haviam adquirido sua parte em 2000. À época, a equipe vinha de temporadas ruins e foi avaliada em 560 milhões de libras (pouco mais de R$ 4 bilhões na cotação atual). Desde então, sob comando de Brown, teve um grande crescimento e levou o título mundial de construtores de 2024. Neste ano, está muito perto de repetir o feito e deve ter também o campeão mundial de pilotos: o australiano Oscar Piastri e o britânico Lando Norris estão bem à frente dos demais corredores.