O Vila Nova anunciou na manhã desta terça-feira (4) a rescisão de contrato com o atacante Guilherme Parede, de 30 anos. O clube divulgou que a decisão foi em comum acordo. O jogador tinha contrato com o clube até 31 de dezembro de 2026.

A saída faz parte do planejamento do clube para a próxima temporada. O volante Miticov foi o primeiro jogador a deixar o Vila Nova, em uma rescisão de comum acordo.

A última partida do atacante pelo clube foi no clássico contra o Atlético-GO, no dia 18 de outubro. Ele vinha tratando uma lesão muscular na posterior da coxa direita.

Em 2023, Guilherme Parede realizou sua primeira passagem pelo clube, marcou sete gols e deu cinco assistências em 44 partidas, e fez parte da campanha do quase acesso à Série A.

Em 2025, retornou ao Tigre com grande expectativa de repetir a boa primeira passagem, mas o jogador não rendeu o esperado, encerrando sua segunda passagem sem nenhum gol marcado e quatro assistências em 21 jogos.

O Vila Nova volta a campo no próximo sábado (8), às 20h30, para enfrentar o Avaí, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, pela 36ª rodada da Série B.

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

Vila Nova anuncia saída de atacante

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O Goiás está passando por uma crise dentro da Serrinha. No 1º turno da Série B, o time tinha feito um aproveitamento de 70% dentro de casa, com desempenho de seis vitórias, três empates e apenas uma derrota. No 2º turno, até o momento, o esmeraldino viu o rendimento em casa despencar e possui atualmente 41,66% de aproveitamento, com três vitórias, um empate e quatro derrotas na segunda metade do torneio.

A queda livre sofrida pelo Goiás no 2º turno passa por muitos fatores, desde a perda de confiança até a falta de efetividade dos atletas e escassez de soluções técnicas e táticas. Um reflexo dessa piora é justamente o comportamento na Serrinha, onde o time alviverde dificilmente tropeçava.

No 1º turno, o Goiás venceu adversários diretos como Coritiba (1 a 0) e Cuiabá (3 a 1) como mandante e se impôs contra times mais frágeis, como Amazonas (1 a 0) e Ferroviária (2 a 0) - apesar disso, a única derrota na primeira metade do campeonato foi contra o Athletic-MG (2 a 1), que briga contra o rebaixamento para a Série C.

No 2º turno, o Goiás manteve o pique na Serrinha ao ganhar do Operário-PR (2 a 1) e do América-MG (1 a 0) nos primeiros compromissos. Perdeu para o Botafogo-SP (3 a 2), em tropeço que poderia ser comparado ao revés diante do Athletic-MG, até porque a equipe alviverde triunfou na sequência diante do lanterna e agora rebaixado Paysandu (1 a 0).

No entanto, a partir daquele confronto contra o Papão, que aconteceu no dia 20 de setembro, o Goiás não venceu mais dentro de casa. Empatou com o Atlético-GO (0 a 0), em resultado frustrante, embora considerado “normal” internamente por se tratar de um clássico contra um time que vinha em ascensão, mas depois disso foram três reveses consecutivos.

Para piorar, essas três derrotas ocorreram contra adversários da parte de cima da tabela de classificação da Segundona: CRB (2 a 1), Chapecoense (3 a 1), e Athletico-PR (1 a 0). Portanto, além de desperdiçar pontos, o Goiás os entregou de bandeja para clubes que brigam pelo mesmo objetivo do time goiano, isto é, o acesso à Série A.

Atualmente, devido a essa sequência de placares adversos, o Goiás é somente o 10º melhor mandante da Série B, com aproveitamento geral de 57,41% (nove vitórias, quatro empates e cinco derrotas).

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É verdade que ter o melhor desempenho em casa em uma edição da Série B não significa que o time necessariamente vai subir. Nenhum dos atuais membros do G4 - Coritiba, Chapecoense, Remo e Athletico-PR - aparece entre os quatro melhores mandantes, que são CRB (74,51% de aproveitamento), Cuiabá (68,63%), Atlético-GO (68,52%) e Novorizontino (66,67%). Desses quatro, inclusive, só o próprio Novorizontino está na frente do Goiás na tabela de classificação.

Na Série B de 2018, o Goiás terminou como o 10º melhor mandante (54,38% de aproveitamento, com nove vitórias, quatro empates e seis derrotas) e ainda assim subiu para a elite nacional ao ficar em 4º lugar, no time treinado à época por Ney Franco. Se o esmeraldino perder para o Novorizontino daqui a duas semanas, encerrará a Segundona com exatamente o mesmo aproveitamento em casa.

Por outro lado, nas duas outras vezes em que o Goiás conquistou o acesso na era dos pontos corridos da Série B, o time esteve entre os quatro melhores mandantes. Em 2021, foi o 3º melhor (64,91% de aproveitamento, com dez vitórias, sete empates e duas derrotas) e terminou como vice-campeão da competição nacional. Em 2012, foi o 1º melhor (85,96% de aproveitamento, com 15 vitórias, quatro empates e nenhuma derrota) e ficou com a taça.

Na Série B de 2025, o Goiás tem somente mais três compromissos pela frente. Um deles será na Serrinha, contra o Novorizontino, e os outros dois serão fora de casa diante de Cuiabá e Remo, respectivamente.

Como visitante, o esmeraldino possui aproveitamento de 47,06% (seis vitórias, seis empates e cinco derrotas) e é o 5º melhor clube do campeonato nesse quesito, atrás apenas de Coritiba, Athletico-PR, Rem oe Chapecoense.

Goiás vive crise na Serrinha e vê rendimento em casa despencar

Série B

Nos últimos 11 jogos pela Série B, o Vila Nova saiu na frente do placar em nove deles e cedeu o empate em oito. Isso ocorreu diante de Athletic-MG, Remo, Cuiabá, Novorizontino, Criciúma, América-MG, Ferroviária e Operário-PR. Caso não tivesse cedido esses empates, teria 61 pontos conquistados, mesma pontuação do líder da competição, o Coritiba, e com duas vitórias a mais.

Dos 24 pontos possíveis nas oito partidas em que cedeu o empate, o Vila Nova deixou escapar 16, um aproveitamento de apenas 33,33%. Atualmente, o time ocupa a 12ª colocação, com 45 pontos.

No último final de semana, o Tigre voltou a empatar, desta vez com o Operário-PR. É a segunda partida seguida em que o Tigre abre dois gols de vantagem e cede o empate. Antes, havia sido com a Ferroviária, no OBA.

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Em sete dos oito empates no recorte de 11 jogos, o time goiano abriu o placar no primeiro tempo, e em todos sofreu o empate na segunda etapa. Além disso, o Vila Nova tem apresentado baixo rendimento ofensivo nos 45 minutos finais - marcou gols no segundo tempo em somente em três desses jogos (Remo, Cuiabá e Operário-PR).

Esses números ajudam a entender a grande queda de rendimento do Vila Nova no segundo turno - a equipe havia empatado apenas três vezes no primeiro turno - e, principalmente, a queda de rendimento na etapa final das partidas. Em todo o segundo turno até aqui, o Tigre só não sofreu gols no segundo tempo em quatro dos 16 jogos disputados.

Contra Athletic-MG, Remo, Novorizontino, Criciúma e América-MG, o Vila Nova abriu 1 a 0 e o duelo terminou empatado em 1 a 1. Contra o Cuiabá, o Tigre saiu atrás, buscou a virada e cedeu um empate de 2 a 2. Contra Ferroviária e Operário-PR, nas duas mais recentes partidas pela Série B, o time colorado abriu uma vantagem de 2 a 0 e viu o resultado final acabar em 2 a 2.

O Vila Nova volta a campo no próximo sábado (8), às 20h30, para enfrentar o Avaí, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, pela 36ª rodada da Série B. Depois disso, visitará o CRB e encerrará a sua participação no campeonato contra o Volta Redonda, diante de sua torcida.

Vila Nova seria líder da Série B se não tivesse cedido empates no 2º turno

Vacilos

Após o empate do Novorizontino em 2 a 2 contra o América-MG, fora de casa, o Goiás perdeu mais uma posição e terminou a 35ª rodada da Série B em 7º lugar, com 55 pontos conquistados. A distância para o 4º colocado, Athletico-PR, que neste momento abre o G4, é de um ponto.

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O Goiás iniciou a 35ª rodada em 4º lugar, mas perdeu para o Athletico-PR (1 a 0) na Serrinha e foi ultrapassado pelo próprio Furacão. O Criciúma, que empatou sem gols com a Ferroviária, fora de casa, também deixou o esmeraldino para trás, assim como o Novorizontino.

Apesar da situação ruim, poderia ter sido ainda pior para o Goiás. A Ferroviária, adversária do Criciúma, briga contra o rebaixamento e o time catarinense desperdiçou a oportunidade de somar três pontos contra uma equipe mais frágil. Já o Novorizontino começou vencendo o América-MG, que também luta contra a queda, levou a virada e empatou no fim.

É possível que o Goiás retorne ao G4 na próxima rodada. Para isso, o time goiano precisa vencer o Cuiabá e torcer para que Athletico-PR e Criciúma não derrotem Volta Redonda e Atlético-GO, respectivamente. Como o Novorizontino, que tem 56 pontos, enfrenta o Remo, que tem 58, o esmeraldino não dependeria desse confronto.

Com empate do Novorizontino, Goiás perde posição e termina rodada em 7º lugar

ENQUETE ACESSO ATLÉTICO-GO

O Atlético-GO soma 51 pontos após a vitória de 2 a 1 que mandou o Paysandu à Série C na última sexta-feira (31). O Dragão tem mais três jogos - contra Criciúma, Operário-PR e Chapecoense - e chegará a 60 pontos se bater os adversários. Esse é o limite do time atleticano e não é uma pontuação ideal para pensar em acesso, mas houve três exceções na Segundona.

Em duas vezes, 60 pontos foram suficientes para que clubes conseguissem chegar à Série A: em 2013 (Figueirense, em 4º lugar) e 2018 (Goiás, em 4º). Além disso, na segunda edição da Série B no atual formato, em uma temporada atípica, o Vitória somou 59 pontos e isso foi suficiente para mudar de patamar.

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Após a 35ª rodada da Série B, o Dragão está em 10º lugar, tem nove concorrentes à frente e remotíssima chance de ascender à Série A 2026. Na concorrência, o Coritiba (líder com 61 pontos) não pode mais perder a vaga para o Atlético-GO. Então, a equipe goiana terá de secar outros times à frente para ficar, pelo menos, em 4º lugar. O rubro-negro precisa de muitas combinações de resultados adversos até a rodada final.

A cúpula do clube não trabalha mais com a possibilidade de acesso. Após o triunfo sobre o Paysandu, o técnico Rafael Lacerda comentou a estatística. Ele afirmou que “se ganhar do Criciúma e a rodada ajudar, pode mudar, pode subir. Então, tem de ser jogo a jogo, não adianta planejar muito.” Isso passa pelo triunfo no próximo domingo (9), no Estádio Heriberto Hülse.

No caso, o Dragão pularia para 54 pontos e encostaria no time catarinense (55 pontos). O cenário continua complicado, pois na próxima rodada o Dragão pode ganhar, no máximo, duas posições: do CRB (52 pontos) e do Avaí (51 pontos), caso não vençam.

O secador atleticano terá de ficar ligado contra os concorrentes à frente. Mas três deles, se tropeçarem, podem ajudar o Dragão: Goiás (55 pontos), Athletico-PR (56 pontos) e Chapecoense (58 pontos). O interessante é que o alviverde perca do Cuiabá na próxima rodada. No caso do Furacão, o melhor é não vencer três ameaçados de descenso: Volta Redonda, América-MG e Ferroviária. A Chape recebe o América-MG e sai para enfrentar o Volta Redonda. O rubro-negro torce para o time catarinense no máximo empatar com um deles, pois a tabela agenda para a rodada final Chapecoense x Atlético-GO.

Na Série B, o Dragão conquistou o acesso em 2009 (4º lugar, com 65 pontos), 2016 (1º, com 76 pontos), 2019 (4º , com 62 pontos) e 2023 (4º, com 64 pontos).

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