Titular na equipe do Vila Nova desde o ano retrasado, quando foi contratado pelo clube colorado, o volante Ralf pode permanecer em solo goiano no ano que vem. Diretoria e jogador avaliam a permanência do atleta, que neste momento está lesionado, para 2025.

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A situação de Ralf no Vila Nova ainda é incerta. O volante tem vínculo com o clube goiano até o final da temporada. Como ele sofreu uma luxação clavicular no ombro direito, precisou fazer uma cirurgia e não joga mais neste ano, o contrato terá de ser automaticamente renovado pelo período mínimo de recuperação do jogador.

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No entanto, as partes estudam uma renovação maior para 2025. O meio-campista está perto da aposentadoria, mas ainda não cravou quando isso acontecerá. Aos 40 anos, o experiente jogador é peça importante no elenco do Vila Nova, que pode estender novamente o vínculo.

Vila Nova e Ralf avaliam renovação de contrato até o fim de 2025

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Matéria - Esporte

Futuro

Contratados durante o Campeonato Goiano como reforços para a defesa do Atlético-GO, os zagueiros Wallace, de 30 anos, e Matheus Felipe, de 26 anos, ainda não jogaram pelo Dragão. Apenas Matheus Felipe tem chances de ser aproveitado na estreia na Série B, na primeira semana de abril, no jogo diante do Athletic-MG. Ambos chegaram para disputar posição com Alix Vinícius, João Maistro e Pedro Henrique.O preparador físico do Atlético-GO, Jorge Soter, explicou que Wallace chegou ao clube se recuperando de processo pós-cirúrgico, após passagem pelo futebol europeu ano passado, e ainda levará um tempo para que possa ser utilizado na Série B. Wallace estava fazendo a transição assim que foi contratado, continuou esta fase de recuperação no clube e iniciou atividades com bola. Mas não participará dos primeiros jogos. “Nesta semana, ele (Wallace) está indo para o campo, participando dos treinos com bola. Mas é um atleta que vai precisar de um tempo maior de trabalho”, previu Jorge Soter. Matheus Felipe trabalha para diminuir o porcentual de gordura, além de recuperar a forma física e técnica, pois pouco atuou pelo Athletico-PR - sete jogos em 2025. A expectativa é de que esteja numa condição melhor para ser relacionado nos jogos iniciais da Série B.

Zagueiros trabalham para ficar à disposição no Atlético-GO

Elenco

Clubes de origem popular, Anápolis e Vila Nova iniciam na tarde deste domingo (23), no Estádio Jonas Duarte, a decisão do Campeonato Goiano. As duas agremiações, fundadas na década de 1940 e que têm algumas características em comum, disputam o primeiro jogo a partir das 17 horas, em Anápolis. O último e decisivo jogo do Goianão, será no Serra Dourada, no dia 30.

(Confira, no fim do texto, onde assistir ao vivo, escalações, arbitragem, preço de ingressos)

Para o time alvirrubro, o que pesa é o fato de que poderá decidir em casa (Goiânia) por ter conquistado mais pontos durante as três fases anteriores. Para o anapolino, a aposta é numa eventual vitória no Jonas Duarte para ter vantagem.

O time interiorano chega com o ataque mais eficiente (23 gols em 15 jogos) e tem o artilheiro da competição - Igor Cássio, de 26 anos e seis gols. O Vila Nova ostenta a consistência do sistema defensivo - a defesa menos vazada (5 gols em 15 rodadas) e a marca de não ter sido vazado em doze jogos.

O técnico vilanovense deve manter a base dos últimos jogos - tem à disposição Igor Henrique (meia) e Ralf (volante), mas a tendência é não mexer no time.

O treinador do Anápolis, Ângelo Luiz, perdeu dois titulares: João Afonso (volante e capitão, suspenso) e Matheus Lagoa (atacante, com contusão séria no joelho). Há opções nos dois setores e o técnico não divulgou a escalação, mas o zagueiro André pode continuar atuando como volante, enquanto no ataque há opção de manter a dobra entre os laterais Fábio e Rubinho ou até escalar um atacante - Cardoso e João Celeri são candidatos à titularidade.

Os dois clubes decidem o título do Goianão na segunda final direta entre eles. A primeira vez foi há 30 anos, em 1995, numa situação parecida em termos de mando de campo - o primeiro jogo foi em Anápolis (vitória do Galo da Comarca por 1 a 0), mas o Vila Nova obteve o triunfo duplo e o título no Serra Dourada (2 a 1 no tempo regulamentar e 1 a 0 na prorrogação).

Para a torcida do Anápolis, a mais significativa lembrança é a conquista do troféu do Goianão no dia 28 de novembro de 1965, no primeiro ano de funcionamento do recém-inaugurado Estádio Jonas Duarte. Não se trata de final direta, mas de partida válida pela penúltima rodada do Estadual contra o Vila Nova - o Tigre teria de vencer para ter chances no giro final e abriu 2 a 0, mas levou a virada (3 a 2) no segundo tempo.

Festa histórica em Anápolis. Com isso, de 30 em 30 anos (1965 até 1995 e, desde então, até 2025), há uma partida decisiva entre tricolores e alvirrubros.

Aquela metade de década (1960) foi de afirmação nos dois clubes. O Vila Nova foi tricampeão (1961, 62 e 63) e campeão (1969) do Estadual, enquanto o Anápolis faturou o título (1965) e foi vice do Goianão (1968, um ponto atrás do Goiânia), além de conquistar outras taças naquele período.

São traços de popularidade na gênese (década de 1940) e até nomes parecidos: o Anápolis se chamou União Esportiva Operária e era conhecido na cidade como “time dos carroceiros”. A data de fundação é muito simbólica - o 1º de maio, Dia do Trabalho.

O Vila funcionou como Operário e, depois, Araguaia nos tempos de dificuldades para se manter ativo na nova capital goiana (Goiânia). Teve ajuda da igreja e de doações de terceiros para não desaparecer. Nasceu entre trabalhadores e os migrantes da nova capital: operários, ferroviários, braçais, gente humilde na mais pura definição. Por causa disso, carrega a fama de torcida festeira, vibrante.

O Anápolis celebrou nesta sexta-feira (21), nas redes sociais, a conquista do título do Goiano do Interior no dia 21 de março de 1948, válido pela edição de 1947 - na final, no Estádio Olímpico, a União Operária bateu a União Ipamerina (4 a 2).

Depois, no dia 18 de abril de 1948, ganhou (3 a 2) do Atlético-GO, também no Olímpico. Assim, reivindica reconhecimento do título de campeão goiano - o clube enviou um dossiê à Federação Goiana de Futebol (FGF) para homologar a segunda conquista do Galo da Comarca do Goianão.

Em tempos de festa, o clube garantiu o segundo troféu de campeão do Interior e a premiação de R$ 200 mil após eliminar na semifinal o Atlético-GO.

Onde assistir: TV Brasil Central

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Anápolis x Vila Nova: onde assistir ao vivo, horário e escalações

Goianão

Em sua terceira decisão estadual na carreira, o técnico Rafael Lacerda reforçou a importância do possível título do Campeonato Goiano, que não vem desde 2005, em mais uma final que o Vila Nova está prestes a disputar. O treinador reconhece que o grupo tem uma grande responsabilidade pela frente e garante que a confiança está lá em cima.

“Quando se disputa um campeonato de alto nível, que tem tanta dificuldade, equipes com investimento alto, e conseguimos essa vaga na final, ficamos muito felizes. Agora estamos muito focados em conquistar esse campeonato. Faz 19 anos que o Vila não conquista, então nossa responsabilidade é muito grande, o time está extremamente confiante”, citou Rafael Lacerda.

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Em sua breve carreira de técnico, que começou em 2019, Rafael Lacerda vai para sua terceira final estadual. Em 2020, foi vice-campeão gaúcho pelo Caxias, quando perdeu a decisão para o Grêmio. Em 2023, foi campeão amazonense pelo Amazonas, ao derrotar o Manauara. Agora, tenta melhorar o aproveitamento na final do Goianão.

Sob seu comando, o Vila Nova fez 19 jogos em 2025 e tem nove vitórias, nove empates e uma derrota, incluindo Goianão, Copa do Brasil e Copa Verde.

Contra os rivais da capital, o Tigre venceu o Goiás duas vezes e empatou outra, ganhou do Atlético-GO e só perdeu para o Goiânia. Rafael Lacerda celebrou o retrospecto em clássicos, mas afirmou que as finais contra o Anápolis serão o seu maior desafio até agora.

“O jogo contra o Anápolis é mais que um clássico. Eu considero que é muito mais importante do que o primeiro jogo contra o Atlético-GO, os três contra o Goiás. Aqueles jogos são importantes para o torcedor, mas valem os mesmos três pontos. Isso aqui vale demais, é muito tempo sem conquistas”, disse.

O duelo de ida da final do Campeonato Goiano será no próximo domingo (23), às 17 horas, no Jonas Duarte. Para o comandante vilanovense, é preciso estar atento aos dois confrontos para sair com a taça. A volta será no Serra Dourada, no dia 30 de março.

“Tenho certeza que não vai ser decidido em Anápolis, mas é um jogo fundamental para as duas equipes. Independentemente do que aconteça lá, é decidido no segundo jogo. É claro que uma vitória seria essencial. A gente respeita o adversário, mas vamos lá colocar o que temos de melhor, intensidade, marcação. Temos de ser competitivos”.

Em sua 3ª final estadual, técnico do Vila Nova reforça importância da busca pelo título no Goianão

Avaliação

O atacante Pedrinho disse que não vê “falta de vontade” do elenco do Goiás. O jogador é um dos poucos criticados por parte da torcida, que tem protestado contra boa parte do plantel do time esmeraldino, além da diretoria e do técnico Jair Ventura.

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“Não vejo falta de vontade. Acaba que nem sempre funciona na técnica, mas não falta vontade do grupo. É um grupo que treina bastante e se dedica. Eu corro no meu máximo. Se for para dar carrinho de cabeça, eu vou fazer pelo fato de amar o Goiás desde que sou criança. Talvez isso dê a sensação que eu corro mais que os outros, mas o time inteiro se dedica”, justificou Pedrinho.

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O atacante, que tem três gols na temporada e lidera artilheira entre os atletas de linha (o goleador no ano é o goleiro Tadeu com cinco gols), saiu em defesa do técnico Jair Ventura. Pedrinho ganhou sua primeira chance no profissional sob comando do treinador, em 2022, na primeira passagem do técnico pelo Goiás.

“Foi ele que confiou em mim em 2022. Eu e a equipe confiamos no trabalho dele. Vamos dar a volta por cima, colocar o Goiás onde merece estar”, acrescentou Pedrinho, que entende que o período de treinos até o início da Série B será importante para correções de erros do ataque esmeraldino.

No ano, o clube tem média de 1,3 gols por partida. A questão é que o Goiás costuma ter volume ofensivo e não apresenta tantos problemas para criar jogadas para marcar gols, o que não ocorre com frequência e tem sido citado pelo técnico Jair Ventura em coletivas.

“É um conjunto. Não é só o treinador, somos um time. Temos que trabalhar mais. Vamos ter um período maior para nos dedicarmos, estávamos tendo um jogo atrás do outro e nem sempre conseguimos treinar. Com esse período maior vamos nos dedicar e acredito que vamos resolver os problemas do ataque”, opinou Pedrinho.