O Vila Nova está perto de anunciar mais uma contratação para a sequência da temporada. O volante Miticov, de 22 anos, que estava no Betim (MG), deve ser o novo reforço colorado para a disputa da Série B e da Copa do Brasil. Em 2022, ele foi campeão brasileiro com a camisa do Cruzeiro.

De acordo com o diretor de futebol do Vila Nova, Alarcon Pacheco, a contratação está bem encaminhada, em fase final de negociação. O meio-campista deve assinar por empréstimo.

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Diego Miticov atuou pelas categorias de base de Grêmio Osasco, Osasco Audax e Palmeiras. Jogou pelo time sub-20 do Cruzeiro e ganhou uma chance no profissional em 2022, sob o comando do técnico Paulo Pezzolano. O volante entrou em campo nove vezes naquele ano, em que a Raposa venceu o título da Série B.

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Entre 2023 e 2024, Miticov defendeu Audax Rio e Linense antes de chegar ao Betim Futebol. Neste ano, disputou dez jogos do Campeonato Mineiro, em que o time não conseguiu avançar para o mata-mata.

Como o Betim não participou da Copa do Brasil de 2025, Miticov está liberado para atuar pelo Vila Nova na competição nacional. O mesmo vale para a Série B - a equipe goiana havia inscrito 30 jogadores e pode ainda adicionar mais 20 nomes ao longo do torneio.

Vila Nova encaminha contratação do volante Miticov

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Matéria - Esporte

Acertado

O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, soltou o verbo após o empate em 2 a 2 no clássico contra o Goiás, na Serrinha, pela 3ª rodada da Série B. Em coletiva depois da partida, o dirigente criticou a arbitragem e disparou contra o diretor de futebol esmeraldino, Lucas Andrino.

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Na reta final do 2º tempo, após o gol de empate marcado por Arilson, o jogo foi reiniciado, mas, pouco depois, o árbitro Rafael Klein paralisou a partida devido a uma chamada do VAR e tomou uma decisão. O lateral direito Elias levou o segundo amarelo e foi expulso por “provocação” na comemoração, ao colocar as mãos atrás das orelhas em direção à torcida esmeraldina.

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“Estamos criando uma barreira de proteção ridícula. Tempos difíceis formam homens fortes, e no futebol estamos formando um bando de menino mimado. Qual a justificativa do árbitro expulsar um atleta nosso porque fez isso aqui (gesto de Elias)? Qual a justificativa? Vocês estão acabando com o futebol. Aí eu saio ali fora, vou cobrar o árbitro do porquê ele acaba um jogo em escanteio para o Vila. Eu duvido que se fosse escanteio para o adversário na casa deles, ele teria acabado o jogo”, disse o presidente colorado.

Hugo Jorge Bravo ainda reclamou de Lucas Andrino. “Aí ele (o jogo) acaba, eu vou cobrar o árbitro, me passa o executivo do adversário e o cara quer falar para mim que eu não posso falar nada, que tenho de ficar calado. Meu amigo, deixa eu falar uma coisa: você, o árbitro, o que estão criando é uma geração de meninos. Aqui nós vamos cobrar aonde for o que for nosso de direito, em qualquer instância. Eu estava cobrando o árbitro, é o meu direito”.

Presidente do Vila Nova critica arbitragem e dispara contra diretor do Goiás

Clima quente

Após o empate de 2 a 2 contra o Goiás, na Serrinha, pela 3ª rodada da Série B, o técnico colorado Rafael Lacerda elogiou a atuação do Vila Nova e valorizou o ponto conquistado fora de casa, mas reclamou da expulsão do lateral direito Elias na reta final da partida.

“Um clássico equilibrado. O Vila começou melhor o jogo, nos primeiros dez minutos, mas depois o Goiás conseguiu fazer valer a casa, conseguiu se impor. Na posse de bola ficou equilibrado, o Goiás teve um pouco mais, mas tivemos mais chances reais. Um clássico bom de se ver, os dois times tentaram jogar. Teve as suas confusões, mas estou satisfeito com a minha equipe”, avaliou o treinador.

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Os dois primeiros gols da partida saíram no 1º tempo. Arthur Caíke chutou de fora da área e abriu a contagem. Facundo Labandeira partiu em velocidade e empatou. No 2º tempo, Messias recolocou o Goiás em vantagem na bola parada, mas também na bola parada o Vila Nova respondeu com gol de Arilson.

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No final do jogo, Elias ainda foi expulso por “gesto obsceno” em direção à torcida esmeraldina, na comemoração do gol de Arilson. O cartão vermelho veio após o reinício do jogo, pela intervenção do VAR. O Vila Nova reclamou bastante da marcação, com a alegação de que o defensor colocou apenas as mãos atrás das orelhas para celebrar o resultado.

“Preciso falar que foi uma expulsão totalmente injusta. O futebol está ficando chato. O cara botou a mão no ouvido, mas que isso, o cara foi expulso. A culpa não é do Rafael (Klein), que é um grande árbitro, talvez um dos melhores do Brasil, não por ser gaúcho (Lacerda também é gaúcho). O VAR, foi inadmissível o que aconteceu aqui, poderíamos ter perdido o jogo”, opinou.

O Vila Nova volta a campo no próximo domingo (20), quando recebe o Botafogo-SP a partir das 16 horas, na primeira partida no OBA nesta temporada. Neste momento, o Tigre está em 11º lugar na Série B, com quatro pontos.

“Eu queria estar melhor colocado, com mais pontos, mas o campeonato é extremamente difícil. Nós acompanhamos todos os jogos dos nossos adversários. Agora assim, para este ponto aqui valer a pena, temos que vencer no domingo, e é contra um adversário duro. Agora é focar nesse próximo adversário e vencer em casa”, finalizou Rafael Lacerda.

Técnico do Vila Nova reclama de expulsão, mas comemora ponto fora de casa no clássico

Série B

O auxiliar técnico Réver, que substituiu o suspenso treinador Vagner Mancini à beira do campo no clássico contra o Vila Nova, definiu o empate na Serrinha em 2 a 2 como uma ducha de água fria e admitiu abatimento dos jogadores após o apito final, em duelo no qual o Goiás ficou duas vezes à frente do placar.

“Foi uma ducha de água fria, faltando cinco, seis minutos para terminar a partida e você sofre o gol, isso acaba desestabilizando. Mas nós também já fizemos isso. Estávamos perdendo o jogo e fizemos gols no final (contra o Operário-PR). É claro que é um misto de sensação e ninguém vai sair feliz com o empate, desde que esteja vencendo. Acredito que os jogadores vão sentir um pouco, mas a chave tem de ser virada”, avaliou Réver.

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O Goiás abriu o placar no 1º tempo, com gol de Arthur Caíke, mas viu o Vila Nova empatar com Facundo Labandeira. No 2º tempo, o zagueiro Messias marcou o seu primeiro gol com a camisa esmeraldina e recolocou o time em vantagem, mas o Tigre igualou nos minutos finais, com gol de Arilson.

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"Acredito que, a partir do momento em que a gente consegue sair à frente do placar em um clássico, precisamos controlar melhor as ações, até porque foi um clássico truncado, pegado. Na minha visão, a nossa equipe, mesmo com toda a dificuldade, foi superior. Pouca coisa, mas foi superior ao nosso adversário", complementou o auxiliar.

Com esse resultado, o Goiás perdeu a oportunidade de assumir a liderança da Série B e estacionou na 3ª posição, com sete pontos, mas segue invicto na competição. "Temos que valorizar também, até porque de nove pontos, conquistamos sete. É uma projeção muito boa do que pensamos para a competição", concluiu Réver.

Réver define empate do Goiás como "ducha de água fria" e admite abatimento dos jogadores

Pós-jogo

Na noite desta quinta-feira (17), Goiás e Vila Nova empataram em 2 a 2, em clássico disputado na Serrinha pela 3ª rodada da Série B. Os gols esmeraldinos foram marcados por Arthur Caíke e Messias, e o colorado balançou as redes com Facundo Labandeira e Arilson.

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Com esse resultado, o Vila Nova chega a nove jogos de invencibilidade contra o principal rival, que viu cair a sua sequência histórica de nove vitórias seguidas na Série B, entre as edições de 2024 e 2025.

O Goiás perdeu a chance de alcançar a liderança e estacionou em 3º lugar, com sete pontos. O Vila Nova se manteve na 10ª posição, com quatro pontos.

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Os dois times voltam a campo no próximo domingo (20), pela 4ª rodada da Série B. O Vila Nova recebe o Botafogo-SP a partir das 16 horas, na primeira partida no OBA nesta temporada. O Goiás joga mais tarde, às 20 horas, contra o América-MG na Arena Independência.

<h2>O jogo</h2>

Clássico é clássico, e o duelo da vez começou como era de se esperar: um jogo pegado, com alto índice de faltas, princípios de confusões e nervos à flor da pele. O Goiás, em comparação aos três clássicos anteriores contra o Vila Nova no ano, adotava uma postura mais agressiva e se recusava a deixar o rival jogar.

Apesar disso, o primeiro chute a gol da partida saiu dos pés de Jean Mota, aos 19 minutos, em tentativa que Tadeu segurou sem problemas.

Aos 26, o Goiás respondeu do melhor estilo, com bola na rede. Messias arriscou o chute do meio da rua e a bola explodiu na marcação. No rebote, Arthur Caíke dominou de fora da área e bateu colocado para superar Halls.

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Por causa de uma falha de comunicação entre árbitro e VAR, o jogo demorou sete minutos para ser reiniciado. O Goiás continuou um pouco melhor no jogo e assustava o Vila Nova sobretudo nas bolas lançadas na área, em que Halls demonstrava insegurança para afastar.

Clássico é clássico, e, mesmo com o esmeraldino melhor no jogo, o Vila Nova empatou. Aos 40 minutos, em contra-ataque rápido, Igor Henrique acionou Gabriel Poveda. O atacante fez o pivô e deixou de calcanhar para Facundo Labandeira, que invadiu a área em velocidade e tocou na saída de Tadeu.

Antes do intervalo, o Goiás quase se colocou à frente do placar novamente aos 47, em cabeceio de Welliton Matheus por cima da meta. No entanto, o empate persistiu até o fim do 1º tempo.

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O 2º tempo começou quente, e novamente foi o Vila Nova que conseguiu a primeira oportunidade. Aos 13 minutos, Gabriel Poveda bateu cruzado e Tadeu fez boa defesa em dois tempos. Aos 15, Vitinho respondeu da meia-lua, mas o arremate saiu fraquinho e Halls segurou sem problemas.

O Goiás começou a se animar e, aos 17, Rafael Gava chutou com relativo perigo para fora. Aos 20, a torcida alviverde comemorou outra vez na Serrinha. Em cobrança de escanteio de Rafael Gava, Messias subiu mais do que a marcação e desviou de cabeça para estufar as redes.

O Goiás tinha o controle da partida, mas, na bola parada, o Vila Nova voltou a igualar o marcador. Aos 43 minutos, Jean Mota fez o levantamento em cobrança de falta e Arilson mandou de cabeça para o fundo do gol.

A reta final do clássico foi mais quente do que nunca. Isso porque, na comemoração colorada, o VAR entrou em ação e o árbitro deu o segundo amarelo para Elias. A comissão técnica e jogadores do Vila Nova reclamaram bastante da punição, mas o jogo seguiu até o apito final.

FICHA TÉCNICA 
3ª rodada da Série B 
Jogo: Goiás 2x2 Vila Nova 
Data: 17/04/25 
Horário: 19 horas 
Local: Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO)

Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS) 
Assistentes: Michael Stanislau (RS) e Maurício Coelho Silva Penna (RS) 
VAR: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (RJ)

Goiás: Tadeu; Diego Caito, Messias, Lucas Ribeiro e Lucas Lovat (Anthony); Marcão, Rodrigo Andrade (Vitinho) e Rafael Gava; Welliton Matheus (Anselmo Ramon), Arthur Caíke (Zé Hugo) e Pedrinho (Jajá). Técnico:&nbsp;Réver (auxiliar).

Vila Nova: Halls; Elias, Tiago Pagnussat, Bernardo Schappo e Willian Formiga (Higor); João Vieira (Arilson), Igor Henrique (Vinicius Paiva) e Jean Mota; Facundo Labandeira (Gabriel Silva), Gabriel Poveda e Ruan Ribeiro (Júnior Todinho). Técnico: Rafael Lacerda.

Gols: Arthur Caíke, aos 26’ do 1ºT (Goiás); Facundo Labandeira, aos 40’ do 1ºT (Vila Nova); Messias, aos 20' do 2ºT (Goiás); Arilson, aos 43' do 2ºT (Vila Nova)

Cartões amarelos: Lucas Lovat, Thiago Rodrigues, Marcão, Diego Caito, Anthony (Goiás); Elias, Igor Henrique (Vila Nova) 
Cartão vermelho:&nbsp;Elias (Vila Nova)

Público:&nbsp;11.383&nbsp;presentes, 11.038 pagantes 
Renda: R$&nbsp;187.125,00