Ambientes marcados por cobranças externas e internas envolvem os rivais Vila Nova e Goiás, que começam a definir quem conseguirá a classificação à semifinal da Copa Verde e dias de mais tranquilidade depois de resultados adversos neste mês de decisões para os clubes. Nesta quarta-feira (20), as equipes se enfrentam no OBA, a partir das 20 horas, pelo jogo de ida das quartas de final do torneio regional.

(Confira, no fim do texto, arbitragem, preços de ingressos e escalações prováveis. O jogo não terá transmissão de TV ou streaming)

Pressão talvez seja a melhor palavra para definir como Vila Nova e Goiás chegam para o primeiro clássico entre os times na Copa Verde. Como apenas um seguirá na disputa, uma iminente crise pode piorar ainda mais a situação de quem não passar de fase.

Na atual temporada, os dois tiveram queda de desempenho com o passar dos jogos, principalmente na reta final da fase de classificação do Campeonato Goiano e no início dos confrontos eliminatórios no Estadual. O futebol apresentado pela dupla não convence os torcedores e gera preocupações.

Os discursos não são combinados, mas Vila Nova e Goiás falam em “corrigir os erros”, “retomar a rota” e “passar pelos obstáculos” para superar o período conturbado.

Mandante da partida de ida, o Vila Nova chega para o clássico com novo treinador após a saída de Higo Magalhães e o retorno de Márcio Fernandes, que inicia sua terceira passagem pelo Tigre.

A queda de desempenho da equipe colorada e a derrota de 2 a 0 para a Aparecidense, no jogo de ida da semifinal do Goianão, foram determinantes para a “rescisão amigável” entre o Vila Nova e Higo Magalhães, que deixou o clube após 20 jogos em sua segunda passagem.

A missão de Márcio Fernandes, que estava sem clube após deixar o Santo André, rebaixado no Paulistão, será de reverter a eliminatória no Estadual e avançar de fase diante do maior rival em dois jogos na Copa Verde. Tudo isso no intervalo de uma semana, a partir desta quarta-feira (20).

A pressão no Goiás também foi causada por um resultado adverso no Goianão, mas com peso ainda maior, já que o clube esmeraldino foi eliminado de maneira precoce nas quartas de final para o Goiânia, em plena Serrinha. Nem mesmo a invencibilidade de 14 partidas no ano (nove vitórias e cinco empates) - caiu diante do Galo após empate no tempo normal e derrota nos pênaltis - é capaz de amenizar a situação no time alviverde.

As demissões do técnico Zé Ricardo e do diretor de futebol Agnello Gonçalves foram cogitadas, mas ambos seguem no clube e os confrontos contra o Vila Nova serão determinantes para aliviar o período conturbado em torno deles ou piorar.

Na última semana, a diretoria do Goiás e conselheiros do clube se reuniram para conversarem sobre o início do ano da equipe e quais movimentos serão feitos para a equipe não voltar a sofrer uma decepção em uma competição chave para os objetivos do time esmeraldino. Após dois encontros, um apenas entre conselheiros, Edminho Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo, se afastou do cargo por tempo indeterminado.

Para o Goiás, a Copa Verde se tornou o caminho mais viável para conquistar vaga na Copa do Brasil do ano que vem, já que as outras alternativas para o Goiás são os títulos da própria Copa do Brasil deste ano ou da Série B.

Para o primeiro clássico da semana, Vila Nova e Goiás possuem um desfalque, cada. Ambos por lesão.

O meia colorado Luciano Naninho sofreu uma contratura muscular, está fora do jogo desta quarta-feira (20) e deve retornar apenas no duelo da volta da semifinal do Goianão contra a Aparecidense, no dia 27.

Já o atacante esmeraldino Breno Herculano segue recuperação de uma lesão muscular na parte posterior da coxa direita e não enfrenta o rival vilanovense.

Clássicos entre Vila Nova e Goiás são disputados com torcida única, do time mandante, desde outubro de 2017. Apenas torcedores do time colorado terão acesso ao OBA nesta quarta-feira (20). No jogo da volta, no domingo (24), o cenário se inverte e apenas esmeraldinos poderão ir ao estádio Hailé Pinheiro.

A Copa Verde não possui uma detentora de direitos de transmissão. Como costuma ocorrer nos jogos do torneio e a “lei do clube mandante” permite, os clubes donos do mando de capmo organizam a transmissão da partida. Para o clássico, o Vila Nova optou por não transmitir o jogo.

FICHA TÉCNICA

Copa Verde - Quartas de final (jogo de ida)

Jogo: Vila Nova x Goiás 
Local: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (Goiânia)

Data: 20/3/2024

Horário: 20 horas

Ingressos: 80 reais (Setor A) e 50 reais (Setor B). Meia entrada para torcedores com a camisa do Vila Nova; clássico é de torcida única.

Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda/ES 
Assistentes: Douglas Pagung/ES e Pedro Amorim de Freitas/ES

VILA NOVA:&nbsp;Dênis Júnior; Matheus Pivô, Anderson Conceição, Quintero e Roberto; Ralf, Bruno Matias e João Vitor (Estevão); Alesson, Henrique Almeida (Fernandão) e Igor Bolt (Juan Christian). Técnico: Márcio Fernandes.

GOIÁS:&nbsp;Tadeu; Dieguinho (Weverton), Yan Souto, Edu e Sander; Wellington, Juninho e Iván Torres; Allano, Angelo Rodríguez e Paulo Baya. Técnico: Zé Ricardo.

Vila Nova x Goiás: horário e escalações das quartas da Copa Verde

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Futebol

Em seu último jogo de 2024, o Vila Nova entra em campo neste domingo (24), às 16 horas, no Estádio Mangueirão, pela 38ª rodada da Série B. O adversário será o Paysandu, que foi o principal algoz da equipe colorada na temporada. Ambos os times jogarão apenas para cumprir tabela.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, arbitragem e escalações prováveis)

Vila Nova e Paysandu se encontraram em três oportunidades neste ano. Pela final da Copa Verde, o Papão goleou por 6 a 0 no jogo de ida, em Belém, e aplicou o placar de 4 a 0 na volta, em Goiânia. Pelo 1º turno da Série B, as equipes empataram em 2 a 2 no OBA.

Ao perder para o Ituano por 4 a 3 na rodada passada, o Vila Nova passou a não ter mais chance de acesso. O Paysandu garantiu a sua permanência na Segundona e não briga por mais nada. O que resta aos dois clubes é se despedir de 2024 com vitória.

Para o Tigre, ganhar significaria derrotar pelo menos uma vez, na temporada, um adversário incômodo e responsável por um momento traumático em uma decisão regional, que foi uma goleada por 10 a 0 no agregado. Para o Papão, seria a consagração de uma festa perante a torcida.

Será a última partida do técnico Thiago Carvalho no comando do Vila Nova. A diretoria já confirmou que não contará com o profissional, que deve assumir o Figueirense em 2025. O treinador do clube goiano para o ano que vem só será oficializado após o desfecho da Série B. Até lá, o atual comandante tentará se despedir de maneira digna.

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O elenco colorado está recheado de desfalques. O goleiro Vitor Hugo, o zagueiro Dankler, o lateral direito Fábio, o meia-atacante Everton e os atacantes Apodi, Henrique Almeida e Denilson foram dispensados pela diretoria. O zagueiro Jemmes, o lateral esquerdo Rhuan e o atacante Júnior Todinho estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

O departamento médico do Vila Nova também está cheio. O zagueiro Marcondes, o volante Ralf e os atacantes Alesson e Emerson Urso estão machucados. O lateral direito Alex Silva, o lateral esquerdo Eric Davis e o volante Arilson não devem ter condições de jogo. Por outro lado, o lateral direito Elias e o volante Igor Henrique estão de volta.

Devido às ausências, Thiago Carvalho terá de recorrer às categorias de base. A lista de relacionados do Vila Nova deve ter mais de cinco jogadores formados no clube, incluindo o lateral direito Rian, o lateral esquerdo Higor, o volante Vitor Graziani, o meia Carlos Miguel e o atacante Gustavo Pajé.

Velho conhecido

Contra o Paysandu, o Vila Nova reencontrará um velho conhecido: Márcio Fernandes. O treinador conquistou dois títulos de Série C (2015 e 2020) e uma Divisão de Acesso do Campeonato Goiano (2015) com o Tigre e comandou a equipe colorada no início da temporada, após a saída de Higo Magalhães e antes da chegada de Luizinho Lopes, que antecedeu Thiago Carvalho.

Para superar o seu pior algoz de 2024, o Vila Nova também terá de melhorar o seu desempenho como visitante na Série B. Fora de casa, o Tigre é o 4º pior time da competição, com aproveitamento de 22,22% - três vitórias, três empates e 12 derrotas. Já o Paysandu é o 8º pior mandante. O aproveitamento é de 55,56%, com oito vitórias, seis empates e quatro derrotas.

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FICHA TÉCNICA

Campeonato Brasileiro Série B - 38ª rodada

Jogo: Paysandu x Vila Nova 
Data: 24/11/24 (domingo) 
Horário: 16 horas 
Local: Estádio Mangueirão, em Belém (PA) 
Onde assistir: Premiere

Árbitro: Lucas Casagrande (PR) 
Assistentes: Wagner Junior Bonfim Ledo (PR) e Denise Akemi Simões de Oliveira (PR) 
VAR: Vinícius Furlan (SP)

Paysandu: Matheus Nogueira; Bryan Borges, Wanderson, Lucas Maia e Kevyn; Luan Freitas, João Vieira e Robinho; Paulinho Bóia (Eslí Garcia), Borasi e Ruan Ribeiro. Técnico: Márcio Fernandes.

Vila Nova: Dênis Júnior; Elias (Rian), Vanderley, Guilherme Lacerda e Higor; Vitor Graziani, Du Fernandes, João Lucas e Luciano Naninho; Gabriel Silva e Gustavo Pajé (Caíque). Técnico: Thiago Carvalho.

Paysandu x Vila Nova: onde assistir, horário e escalações

Série B

A decepcionante temporada do Goiás chega ao fim neste domingo (24). Na Serrinha, pela 38ª rodada da Série B, o time esmeraldino cumpre tabela diante do Novorizontino, a partir das 18h30. O jogo servirá para o clube goiano cumprir metas particulares e marcará um feito histórico para o goleiro Tadeu, mas vale o acesso à Série A para o clube paulista, que precisa vencer para confirmar ida à elite.

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações, preços de ingressos, arbitragem)

O ano de 2024 se tornou decepcionante para o Goiás porque a equipe não conquistou nenhum objetivo na temporada. O time foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Goiano e Copa Verde, competições em que mirou o título. Também sofreu queda nas oitavas de final da Copa do Brasil. Na Série B, começou bem, oscilou durante parte da competição e teve reação tardia, mas sem o acesso à Série A.

A probabilidade do Goiás voltar ao Brasileirão em 2025 acabou na penúltima rodada da Série B. O time goiano fez sua parte ao vencer o Amazonas, mas o triunfo do Ceará sobre o América-MG decretou o fim da chance esmeraldina de retornar à Série A neste ano.

Mesmo assim, o discurso interno é de encerrar sua participação na Segundona com honra e mais uma vitória, que, caso seja conquistada, será histórica para o clube alviverde.

O Goiás defende uma sequência de seis vitórias consecutivas diante do Novorizontino. Se ganhar do time paulista neste domingo, será a primeira vez na história do Campeonato Brasileiro que o clube esmeraldino vencerá sete jogos seguidos. As maiores sequências são de seis triunfos, em 2024 e 2012 na Série B e 2009 e 2013 na Série A.

Caso o time goiano não sofra gol do Novorizontino, outro feito histórico será registrado: será a primeira vez que o Goiás passará sete jogos sem ser vazado em partidas do Brasileiro, considerando todas as divisões e participações.

Além de 2024, o Goiás registrou uma sequência de seis partidas sem sofrer gol na edição de estreia da equipe na Série A, em 1973.

Tadeu

O jogo contra o Novorizontino será especial para o goleiro Tadeu. No clube goiano desde 2019 e com vínculo até o final de 2018, o jogador de 32 anos vai se tornar de maneira isolada o segundo atleta da posição com mais jogos disputados pelo Goiás.

Neste momento, Tadeu está empatado com Kleber Guerra com 312 partidas pelo clube esmeraldino. Ele chegará à marca de 313 jogos e ficará atrás apenas de Harlei, que jogou 831 vezes pelo Goiás entre 1999 a 2014.

A partida na Serrinha também será de despedidas. O técnico Vagner Mancini anunciou que não ficará no Goiás em 2025 e comandará o clube esmeraldino pela última vez. Além dele, seus auxiliares Réver e Cláudio Andrade e o preparador físico Lucas Itaberaba também vão deixar a equipe goiana.

Entre jogadores, em campo ou nos relacionados, a tendência é o goleiro Thiago Rodrigues, o zagueiro Reynaldo, o lateral esquerdo Cristiano, o meia Ian Luccas e os atacantes Rildo, Paulo Baya, Welliton, Ángelo Rodríguez e Jhon Vásquez vistam a camisa do Goiás pela última vez.

Se para o Goiás o jogo é para cumprir tabela, o Novorizontino entra em campo com a necessidade de vencer para subir à Série A sem depender de outros resultados, mas o time pode subir com empate ou derrota, se ocorrer combinação de outras partidas.

O Novorizontino conta em seu elenco com jogadores com passagens pelo futebol goiano. São os casos do atacante Neto Pessoa e do zagueiro Rafael Donato, que jogaram pelo Vila Nova na tragédia de Natal, quando o Tigre perdeu o acesso à Série A depois de ser superado pelo rebaixado ABC, em 2023.

FICHA TÉCNICA

Campeonato Brasileiro - Série B - 38ª rodada

Jogo: Goiás x Novorizontino 
Local: Serrinha (Goiânia/GO)

Data: 24/11/2024

Horário: 18h30

Onde assistir: Sportv, Premiere e Canal GOAT (Youtube)

Ingressos: 50 reais (cadeiras) e 30 reais (tobogã, espaço família e visitantes). Meia-entrada concedida para torcedores com a camisa do Goiás

Árbitro: Bráulio da Silva Machado/SC (Fifa) 
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz/MS e Thiaggo Americano Labes/SC 
VAR: Rodrigo D'Alonso Ferreira/SC

GOIÁS: Tadeu; Diego Caito (Dieguinho), Lucas Ribeiro, Messias, Sander; Marcão, Juninho, Ian Luccas, Rafael Gava; Paulo Baya e Breno Herculano. Técnico: Vagner Mancini

NOVORIZONTINO: Jordi; Patrick, Rafael Donato, Renato; Rodrigo Soares, Geovane, Eduardo, Reverson, Waguininho; Rodolfo e Neto Pessoa. Técnico: Eduardo Baptista

Além deles, o volante Geovane, o zagueiro Renato, o lateral direito Rodrigo Soares, o atacante Pablo Dyego e o técnico Eduardo Baptista tiveram passagens pelo futebol goiano e podem conquistar o acesso na Serrinha, neste domingo.

Goiás x Novorizontino: onde assistir, horário e escalações

Com formato mantido para 2025, o Campeonato Goiano na próxima temporada promete ser especial com a possibilidade de retorno do Serra Dourada como palco da final do Estadual no ano em que se celebra os 50 anos do principal palco do futebol goiano. Representantes dos 12 clubes prometem elevar a competitividade na edição, que marca a estreia do Troféu do Interior e premiações em dinheiro.

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O formato de disputa segue o mesmo de 2023 e 2024 com uma fase de classificação de 11 rodadas (um turno) para definição dos oitoclassificados e dos dois rebaixados à Divisão de Acesso. Os duelos eliminatórios serão de ida e volta, a partir das quartas de final. Por isso, o Estadual terá 17 datas e será disputado entre 15 de janeiro (estreia) e 30 de março (segundo jogo da final).

O Atlético-GO é o atual tricampeão e pretende aumentar a hegemonia no Estado em 2025. “O Atlético-GO sempre vai entrar em qualquer competição para vencer. Sabemos o quanto é difícil conquistar o título do Goianão. Nossa obrigação é estar na final, isso depende do trabalho que será feito, mas vamos buscar o tetra. Faremos nosso melhor, mesmo sabendo que os outros clubes vão dificultar ainda mais para nós”, comentou Júnior Murtosa, gerente de futebol do Dragão.

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Uma novidade definida pelos clubes no conselho técnico para 2025 é a utilização do estádio Serra Dourada em uma eventual final com equipes da capital. Se dois times de Goiânia chegarem na decisão, os jogos decisivos vão ser no principal palco do futebol goiano.

“Vamos trabalhar para Vila e Goiás, na fase de classificação, ser disputado no Serra Dourada. Também para que tenha as duas torcidas. Eu confio na competência do Batalhão de Eventos. Não acredito que uma torcida é motivo para trazer segurança pública. Tem que identificar os criminosos e instalar os inquéritos. Goiás é referência no combate de criminosos que se dizem torcedores”, opinou o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo.

Uma das principais novidades para o Estadual em 2025 será a criação do Troféu do Interior. A competição será disputada exclusivamente por equipes de fora da capital - Atlético-GO, Goiânia, Goiás e Vila Nova, portanto, ficarão fora.

O formato funcionará da seguinte maneira: os dois times do interior com mais pontos somados em todas as fases até uma eventual eliminação na semifinal jogarão partidas de ida e volta para definir o campeão do interior. Se uma equipe do interior chegar na final do Goianão 2025, mesmo que não vença, será automaticamente definida como campeã do interior.

“Há uma disparidade do interior e capital, então o Troféu do Interior é algo para se parabenizar. Temos diferenças técnicas, estruturais e de investimento, então essa competição extra se torna um incentivo”, analisou o diretor da Jataiense, Vinicius Freitas.

O campeão goiano em 2025 receberá premiação de R$ 400 mil, enquanto o vencedor do interior ganhará R$ 200 mil. Se um time de fora da capital conquistar o título do Goianão 2025, a premiação será acumulada (R$ 600 mil).

“Confesso que, pelo lado do Goiânia, eu queria participar do Troféu do Interior (risos). A estrutura ainda é bem diferente dos demais clubes da capital, mas para voltarmos a ser grandes precisamos estar entre eles. Nosso planejamento é chegar à final. Estamos trazendo jogadores experientes e cultivando uma mentalidade vencedora”, avisou o diretor de futebol do Goiânia, Rogério Lisboa.

Todos os representantes dos clubes que jogarão o Goianão em 2025 afirmaram que o desejo é conquistar o título. Maior campeão do Estado com 28 conquistas, o Goiás pretende encerrar o jejum que perdura desde 2018.

“O Goiás não pode pensar diferente que não seja buscar o título. São seis anos sem vencer, temos obrigação de voltar a conquistar esse título. Não estamos montando o planejamento só para uma competição, é o todo. Temos que fazer algo diferente (em relação a 2024)”, afirmou o diretor de futebol Lucas Andrino.

Entre os clubes participantes, as novidades em 2025 serão Inhumas e Abecat, campeão e vice, respectivamente, da Divisão de Acesso de 2024. “Nosso intuito é permanecer, temos que alcançar isso. Quando estivermos perto da reta final da classificação, vamos ver o que podemos brigar para aumentar nosso calendário em 2026. É o que todo clube almeja. O Inhumas está se estruturando para crescer nos próximos anos”, adiantou o presidente Paulo Roberto Barbosa.

O clube de Ouvidor não pensa diferente. “Nosso primeiro objetivo será a permanência para consolidar o clube. Será nosso primeiro Estadual, mas, pelo nosso elenco, estrutura, acredito que podemos surpreender”, reforçou o presidente da Abecat, Diego Hilário. Será a primeira vez que a Abecat disputará o Goianão. O clube é da região de Catalão e tem o Crac como principal rival.

“Nossa região ganha muito com o acesso da Abecat. Ouvidor e Catalão são praticamente a mesma cidade, são 12 km que separam. A rivalidade fica fora de campo, dentro será moderada. Vamos defender nossas cores, mas torcerei por eles para valorizar a região. Que a Abecat conquiste uma vaga no Campeonato Brasileiro no futuro e que se consolide no futebol goiano por muitos anos”, ponderou o diretor de futebol do Crac, Leovil Evangelista.

O Anápolis conquistou o acesso à Série C com o vice da Série D e quer manter o embalo no Goianão.

“Com antecipação do Goianão, tivemos que marcar a apresentação do elenco para o dia 5 de dezembro. Nosso time será competitivo. Além do Goianão, vamos ter a Série C, então precisamos começar o ano bem para encarar grandes camisas como Guarani, Ponte Preta, ABC, Caxias, Figueirense. Será nosso principal desafio, mas não abdicamos de buscar o título do Goianão”, disse o vice-presidente do Anápolis, Kim Abrahão.

A Aparecidense fez o caminho contrário no Brasileiro, com o rebaixamento da Série C para a Série D. O Camaleão fala em iniciar sua reconstrução no cenário nacional com a busca do inédito título do Goianão.

“Nós pensamos grande. São dois anos seguidos que a Aparecidense disputa a semifinal. Este ano, passou perto de conseguir a vaga na final. Não podemos mudar o pensamento para 2025, o Goianão é prioridade. Queremos repetir os bons campeonatos para buscar o feito inédito da conquista desse título. Quem sabe, se formos devagarzinho, possamos buscar essa conquista para a cidade (de Aparecida de Goiânia)”, analisou o diretor de futebol Túlio Lustosa.

Também foi consenso entre os dirigentes dos 12 clubes o discurso de que o Estadual é um campeonato importante para todos no calendário. “Em 2024 só tivemos essa competição, conseguimos o principal objetivo que era aumentar o calendário e garantir a vaga na Série D. O campeonato evoluiu nos últimos anos e precisamos seguir essa linha. Ao longo da competição, além de manter um calendário para 2026, queremos ir mais longe”, contou o gestor de futebol do Goiatuba, Osvaldo Neto.

O pensamento de não retroceder objetivos é o mesmo do Goianésia. “Não pensamos em outra coisa que não seja buscar uma vaga na Copa do Brasil. Queremos ir bem na Série D de 2025 para subir para a Série C, seguir os caminhos do Anápolis. Não podemos pensar pequeno e temos que brigar pelo máximo que podemos conquistar. Estamos montando time pensando na temporada, vamos fazer ajustes, mas nossa ideia é ter um time forte no Goianão para brigar entre os principais clubes”, salientou o presidente Alcir Marques.

Goianão 2025: Troféu do Interior e busca por título motivam equipes

Estadual

O Vila Nova não poderá contar com o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga nas primeiras rodadas do Goianão de 2025, por causa de reforma no gramado, e é possível que volte a utilizar o local apenas no início da Série B. Durante o Estadual, o clube deve mandar seus jogos no Olímpico e também no Serra Dourada.

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Segundo a assessoria do Vila Nova, a troca no gramado do OBA já começou - o Vila Nova não terá mais confrontos em casa nesta temporada. Essa mudança tem como objetivo o gramado ficar pronto até o começo da Série B. Por isso, há a possibilidade de que o time dispute todo o Campeonato Goiano fora do estádio.

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Além disso, o clássico contra o Goiás, na 1ª fase do Goianão 2025, terá mando de campo do Vila Nova. O presidente colorado, Hugo Jorge Bravo, admitiu a intenção de colocar a partida no Serra Dourada e estuda a possibilidade de solicitar duas torcidas.