Em apresentação oficial nesta terça-feira (15), o volante Nathan Melo falou pela primeira vez como jogador do Vila Nova, afirmou que foi bem fácil a escolha pelo novo clube e revelou que o fato de ter atuado pelo Goiás durante a maior parte da carreira não foi um impeditivo para fechar com o principal rival.

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“Foi bem fácil vir para cá. Eu tinha outras propostas da Série B, mas quando o meu empresário entrou em contato comigo fiquei muito feliz, porque eu já conhecia o Vila, a estrutura, o tamanho do clube. Não pensei duas vezes”, disse o meio-campista.

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Nathan Melo, de 24 anos, natural de Goiânia, se desenvolveu nas categorias de base do Goiás e é filho de Matinha, ídolo esmeraldino da década de 70. Apesar disso, o jogador afirmou que não teve problemas em escolher o Vila Nova, após curtas passagens pelo ABC e pelo CRB.

“Não pesou de forma alguma. Eu acho que o que vivi lá já ficou lá, é passado. Eu que optei por sair do Goiás, e hoje eu estou sinceramente muito contente de estar aqui no Vila. Agora eu tenho uma nova história para construir”, completou.

Contratado na janela de transferências deste mês de julho, Nathan Melo esteve entre os relacionados no empate sem gols contra o Operário-PR, no OBA, na última sexta-feira (11), mas não chegou a entrar em campo. O volante segue à disposição do técnico Luizinho Lopes para fazer a sua estreia com a camisa colorada.

Volante diz que início no Goiás não foi problema para fechar com o Vila Nova: "É passado"

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Apresentação

O técnico do Vila Nova, Luizinho Lopes,&nbsp; considerou importante o empate de 1 a 1 obtido contra o Avaí, na noite deste sábado (19), no estádio da Ressacada, em Florianópolis. O time goiano começou atrás no placar, mas chegou à igualdade com gol de Gustavo Pajé, de 20 anos, aos 41 minutos do segundo tempo.&nbsp;

Gustavo Pajé foi um dos jogadores que entraram no segundo tempo - além dele, foram para o jogo os atacantes Bruno Mendes, Ruan Ribeiro e Gabriel Poveda e o lateral Higor. Para o treinador, uma equipe que depende de 11 jogadores não consegue chegar longe nas competições. Por isso, valorizou o banco de reservas.&nbsp; &nbsp;

"Realmente, no segundo tempo, nossa equipe teve um pouco mais de dificuldade num trecho do jogo, mas terminamos empatando a partida com a última bola nos nossos pés. Os jogadores que entraram, contribuíram muito para que pudéssemos somar este ponto", destacou o técnico vilanovense.

Segundo ele, os reservas melhoraram a produtividade tática num momento em que o jogo parecia difícil, com o adversário à frente no placar - gol do meia Marquinhos Gabriel, num erro de saída de bola do goleiro Halls. O treinador procurou dar mais velocidade e presença no campo adversário. Tanto que Pajé aproveitou rebote de bola de fora da área, também em erro do goleiro do Avaí.

"Todos que entraram conseguiram trocar marcha. Sempre somos cobrados e, na Série B, não vamos vencer jogos ou pontuar só com os onze jogadores. É um elenco forte, um grupo determinado. Vamos tentar manter nível alto em todas as partidas. Todos os jogadores que entraram, entraram num ritmo muito forte", repetiu.

Ao mesmo tempo, o técnico despistou sobre a ausência do atacante Guilherme Parede na capital catarinense. O jogador não foi relacionado para a viagem. Para Luizinho Lopes, as argumentações dele foram expostas em entrevista coletiva. Nos últimos jogos, Parede reclamou publicamente do posicionamento em campo.

"Aqui, é um clube de futebol profissional. Resolvemos tudo internamente, não tem este tipo de comportamento por parte da diretoria, da comissão técnica. Estamos em um ambiente profissional. Já foi conversado na coletiva, foi tratado internamente e, como falei ao final da minha resposta sobre isso, vida que segue", disse Luizinho Lopes, sem se alongar na resposta.

Assim, os outros atacantes foram usados no jogo, enquanto Parede ficou fora. Ainda não há um posicionamento quanto à presença ou ausência do atacante na noite desta terça-feira (22), diante do CRB-AL, em Goiânia. O Vila Nova jogará para buscar os três pontos, subir na tabela, encostar no G4 e chegar a cinco jogos sem derrota.&nbsp;

Técnico do Vila Nova elogia jogadores que saíram do banco contra o Avaí: "Conseguiram trocar marcha"

Pós-jogo

O Goiás é oficialmente o novo líder da Série B. O time esmeraldino fez sua parte na 17ª rodada, ao vencer o Cuiabá por 3 a 1 na Serrinha, e contou com tropeço do Coritiba, então líder, que perdeu em casa, por 5 a 2, para o Paysandu.

Os resultados deixam o time goiano com 36 pontos na 1ª colocação da Série B, três à frente da equipe paranaense que ocupa a 2ª posição.

O clube goiano volta à liderança da Série B após duas rodadas na 2ª posição. O time esmeraldino chega a 9ª rodada como líder em 17 jornadas, as outras oito foram consecutivas entre as rodadas 7 a 14. 
 
Veja os melhores lances do jogo contra o Cuiabá no Globo Esporte: <a href="https://ge.globo.com/go/futebol/brasileirao-serie-b/jogo/19-07-2025/goias-cuiaba.ghtml" target="_blank">Com dois gols de Jajá, Goiás vence o Cuiabá na Serrinha&nbsp;</a>

O Goiás também conheceu a diferença exata de pontos que vai terminar a 17ª rodada para o 5º colocado, justamente o Cuiabá com 25 pontos: 11. É a maior vantagem, até aqui, do clube esmeraldino dentro da faixa do acesso à Série A.

O time goiano defende a liderança da Série B na próxima quarta-feira (23) em confronto direto dentro do G4 diante do Novorizontino, atual 3º colocado com 31 pontos. A partida será disputada a partir das 19 horas, no estádio Jorge Ismael de Biasi, pela 18ª rodada.

Goiás volta à liderança da Série B após derrota do Coritiba

1º lugar

O Vila Nova conquistou fora de casa um resultado razoável na noite deste sábado (19). O time vilanovense perdia para o Avaí, mas conseguiu empatar por 1 a 1, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. O atacante Gustavo Pajé, de 20 anos, fez o gol do Tigrão aos 41 minutos do segundo tempo, em bela conclusão da entrada da área.&nbsp;

Com o resultado, o Vila Nova chegou aos 24 pontos e assume a 8ª colocação. O Avaí é o 6º, com 25 pontos.

A equipe colorada completa quatro jogos sem perder na Série B (duas vitórias e dois empates), chega aos 24 pontos e continua perseguição ao G4 da competição. Na terça-feira (22), poderá encostar na faixa de acesso caso vença o CRB, em Goiânia, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA).&nbsp;

Como foi o jogo na Ressacada

O Vila Nova teve uma novidade na partida disputada sob frio na capital catarinense - a ausência do atacante Guilherme Parede, tanto da formação titular quanto da lista dos relacionados. Recentemente, o jogador reclamou publicamente que não estava se adaptando ao posicionamento proposto pelo treinador, Luizinho Lopes. A ausência do atacante chamou a atenção.

Em campo, os dois times precisavam da vitória para subir posições na classificação da Série B. Avaí e Vila Nova não mostraram um futebol primoroso no primeiro tempo e correram bastante. A equipe catarinense dominou a chamada segunda bola, quando é rebatida por alguém do sistema defensivo.&nbsp;

Por isso, criou as melhores chances. No primeiro tempo, foram poucas, é verdade. O Vila Nova chegou só uma vez à meta do goleiro Igor Bohn, no cabeceio fraco de Dodô, aos 49 minutos.

As oportunidades do Avaí foram num rebote do zagueiro Weverton. Na área, livre e à vontade para dominar a bola, o atacante Cléber desperdiçou a melhor chance do primeiro tempo. O volante Barreto também levou perigo, num chute forte de fora da área. Em outro lance, no vacilo de Weverton, o goleiro Halls teve de sair e dividir a bola fora da área - a arbitragem apontou falta.

Halls, poucas vezes exigido na etapa inicial pelo Avaí, foi personagem no segundo tempo, tanto pelas três defesas difíceis, no intervalo de três minutos, como também pela falha no gol da equipe local. O goleiro fez intervenções providenciais no chute de Cléber (aos 10 minutos), de João Vitor (11 minutos) e de Marquinhos Gabriel (12 minutos. Assim, o goleiro vilanovense segurava o empate sem gols na Ressacada.

Porém, Halls cometeu erro numa saída de bola. Ele recebeu o passe de Weverton e, ao mandar a bola para o ataque, acabou por deixá-lo com Marquinhos Gabriel. Meia habilidoso e de boa pontaria, Marquinhos Gabriel acertou chute forte e alto - 1 a 0, aos 25 minutos.

No final do jogo, brilharam a estrela do técnico Luizinho Lopes e do jovem atacante Gustavo Pajé, de 20 anos.&nbsp;

Prata da casa, Pajé entrou no lugar de Igor Henrique, aos 31 minutos. No escanteio, o atacante aproveitou rebatida do goleiro. Na entrada da área, o chute forte de Pajé foi suficiente para o Vila Nova empatar - 1 a 1, aos 41 minutos do segundo tempo.&nbsp; &nbsp;

FICHA TÉCNICA 
Avaí: Igor Bohn; Marcos Vinícius, Jonathan Costa, Eduardo Brock, Andrey; Zé Ricardo, João Vitor (Alef Manga), Barreto (JP), Marquinhos Gabriel (Léo Reis); Emerson Ramon (Thayllon) e Cléber (Hygor). Técnico: Jair Ventura

Vila Nova: Halls; Elias, Tiago Pagnussat, Weverton, Willian Formiga (Higor); João Vieira, Arilson (Bruno Mendes), Igor Henrique (Gustavo Pajé); Dodô, Júnior Todinho (Gabriel Poveda), Bruno Xavier (Ruan Ribeiro). Técnico: Luizinho Lopes&nbsp;

Local: Estádio da Ressacada (Florianópolis-SC). 
Data: 19/7/2025 (Sábado).&nbsp;

Árbitro: Maguielson Lima Barbosa/DF. 
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz/MS e Lehi Sousa Silva/DF. 
VAR: Márco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira/MG.&nbsp;

Gols: Marquinhos Gabriel aos 25 minutos, Gustavo Pajé aos 41' do 2º tempo.&nbsp;

Público: 4.590 pessoas 
Renda: R$ 112.412,00.

Vila Nova busca empate diante do Avaí e chega a quatro jogos de invencibilidade na Série B

1 ponto

O técnico Vagner Mancini não escondeu a felicidade após a vitória de 3 a 1 sobre o Cuiabá, neste sábado (19), no complemento da 17ª rodada da Série B. O time esmeraldino chegou aos 36 pontos, confirmou seu melhor 1º turno na história da competição e abriu 11 pontos de vantagem para o 5º colocado, neste momento o próprio Cuiabá.

O time goiano também vai virar o turno dentro da faixa do acesso (G4) à Série A, com dois jogos a realizar na reta final do 1º turno. “Pontuação significativa. Nos deixa felizes, mas queremos mais. Queremos virar (o turno) com mais seis pontos. Sabemos que os dois jogos serão muito difíceis. Novorizontino, fora, e Remo em casa, assim como todos os outros. Mas nos jogos contra adversário mais fortes a concentração tem de ser maior”, comentou o treinador esmeraldino.

Vagner Mancini não tem o hábito de elogiar individualmente atletas, mas o treinador enalteceu as atuações do goleiro Tadeu, que deu dois passes para gols, e do atacante Jajá, que marcou duas vezes no triunfo esmeraldino na Serrinha.

“Tadeu é&nbsp; ícone do nosso time. Identificado não só com o torcedor que vem para o estádio. Percebemos isso nos aeroportos, jogos fora de casa e crianças. Essa relação com a criança mostra que ele tem uma energia muito boa. É exemplo de atleta. Em campo ele mostra que tem outras coisas além de defender muito bem nosso gol. É um cara que bate pênaltis, vem dando assistências”, disse o treinador, que revelou que os lances que terminaram em assistências do goleiro foram treinados.

Nas duas jogadas, Tadeu lançou atacantes após colocar a bola em jogo de maneira rápida após jogadas de bola área do Cuiabá que terminaram em suas mãos. O primeiro foi para Jajá, que abriu o placar, e o segundo passe para gol foi para Esli, que fechou a vitória em 3 a 1.

“É um lance que ele (Tadeu) identificou que poderia fazer com todos os atacantes. Faz isso nos treinos. É relação dele com os atacantes de velocidade”, revelou Vagner Mancini.

Sobre Jajá, o treinador disse que o atacante “é um atleta de velocidade e que bate muito bem na bola”. “Eu fico feliz pelo momento dele. Eu falei que vejo o Goiás subindo de produção. Os atletas que entraram em campo, aumentaram o nível e jogaram nosso time para patamar mais alto. Até o final do campeonato vamos necessitar de todos os atletas”, elogiou.

Vagner Mancini disse que percebeu o time do Goiás “ansioso” após sofrer o gol de empate no retorno do intervalo e quando teve um jogador a mais após expulsão do volante Max, no final do primeiro tempo. O treinador acredita que a mudança de chave no jogo foi por meio de substituições.

O treinador colocou em campo o meia Martín Benítez na vaga do zagueiro Messias, o que mudou o cenário do jogo. “Ficamos ansiosos por ter um jogador a mais, acho que por querer buscar logo o segundo gol e não conseguimos. Fizemos alterações, o time ficou mais técnico e com a bola no chão chegou ao segundo gol, depois o terceiro. Dentro do jogo tivemos posturas diferentes, soubemos ser técnicos e letal. Vi coisas boas e ajustes naturais que sempre vão acontecer”, analisou.

Confira outros tópicos da coletiva de Vagner Mancini:

Análise do jogo 
-Não foi um jogo fácil, embora a gente tivesse um jogador a mais desde o fim do primeiro tempo. Estávamos vencendo por 1 a 0 e alertamos no intervalo que as únicas jogadas perigosas do Cuiabá, com um jogador a menos, seriam explorar a velocidade do Carlos Alberto e as bolas paradas. No primeiro lance, ele recebeu bola em profundidade e saiu o escanteio que sofremos o gol. São coisas que prevemos, mas na hora do jogo existem muitas coisas que fogem dos avisos que foram dados.

Conversa com Tadeu após o 3º gol 
-Ele foi lá me abraçar e disse ‘que a assistência é muito do seu (meu) trabalho’. É muito mais dele, é mérito dele. Por mais que eu queira isso (lançamentos longos) no dia a dia, eu conto com a batida de precisão do goleiro. Por isso o mérito é muito mais do Tadeu. Quando isso acontece, o atleta quer dividir. É um ganho do grupo e os adversários vão ter que marcar agora.&nbsp;

Gordura no G4 
-Quanto mais somarmos pontos no 1º turno, mais próximos do 40 pontos, teremos uma “facilidade” no 2º turno onde precisamos de menos pontos para o objetivo. Teremos mais gordura. Nós fazemos conta de ter dois pontos por jogo, estamos dois pontos acima da média.&nbsp;

Volta de três volantes contra o Novorizontino 
-Se essa pergunta fosse feita antes do jogo, eu daria como boa possibilidade, mas diante do jogo de hoje eu vou repensar. Novorizontino joga num sistema diferente, baixa num 5-2-3. Temos que entender que são os atletas que vão fazer parte desse esquema. O importante é a estratégia ser bem executada, como foi contra o Athletico-PR. Vou analisar com calma.