Capitão do time no período em que o técnico Marcelo Cabo dirigiu a equipe na segunda passagem - de novembro de 2020 a fevereiro deste ano -, o volante Marlon Freitas espera que a mudança de comando possa resultar na reação que o Atlético-GO precisa na Série A.O Dragão se prepara para um jogo decisivo diante do Santos, neste sábado (13), às 17 horas, no Estádio Antonio Accioly. A principal novidade será o retorno do técnico Marcelo Cabo ao comando da equipe, que se encontra numa situação perigosa após três derrotas seguidas nos jogos fora de casa - o time é 15º colocado com 37 pontos.Segundo ele, "a gordurinha" acumulada pelo time "já foi" e será importante que cada jogador faça o melhor e algo mais diante do Peixe."Temos jogadores experientes para poder dar suporte melhor aos mais jovens. É importante. O Marcelo Cabo chegou e já conversou com o elenco, passou bastante confiança junto com o presidente (Adson Batista). Estamos bem confiantes pra fazer o ajuste final, nos preparar bem, nos concentrar", afirmou Marlon Freitas, que entrou no decorrer do jogo em que o time atleticano foi goleado pelo Palmeiras (4 a 0) e, no terceiro gol do alviverde, tocou a mão na bola, resultando no pênalti convertido por Gustavo Scarpa.Para o jogador do Dragão, o elenco terá de reagir e fazer "oito finais" para que o Dragão alcance 45 pontos e se livre do rebaixamento. "É como falei e sempre falo antes dos jogos que temos de colocar de dentro para fora, cada um fazer o seu melhor jogo, quem tiver dando 100%, terá de dar 120%, porque a gordurinha que tínhamos já foi. Estamos numa zona bem complicada. Então, são oito finais a partir de agora", destacou o volante atleticano.Sobre a volta de Marcelo Cabo, o jogador acredita e espera que possa repetir o desempenho das passagens anteriores (2016 a 17 e 2020 a 21), quando conquistou títulos (Série B 2016 e Goianão 2020), além de ter levado o clube à Copa Sul-Americana 2021. "Marcelo Cabo tem uma história aqui dentro do clube. Em todas as passagens, conquistou algo e acredito que desta vez não será diferente. Ele conhece a metade do grupo e isso já é meio caminho andado."