(AdobeStock) Num cenário em que cada semente, litro de combustível e hora de trabalho fazem diferença no resultado final da safra, planejar as operações do campo deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade. O agronegócio, afinal, responde por quase 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). Assim, cada decisão tomada antes da safra — do traçado das linhas de plantio ao escoamento da água — pode impactar diretamente nos custos, na produtividade e na preservação ambiental. A pressão por eficiência, somada ao avanço das tecnologias embarcadas nas máquinas, vem transformando a forma como produtores de diferentes portes se organizam para plantar, cuidar e colher. Esse movimento ainda é impulsionado por desafios como as mudanças climáticas, o aumento nos custos de insumos e a necessidade de produzir mais sem ampliar as áreas agricultáveis.