GWM 2

<div>O perfil do comprador de picapes no Brasil está mudando, e de forma acelerada. Se, por décadas, esse tipo de veículo foi associado quase que exclusivamente ao uso rural, à fazenda e ao trabalho pesado, o que se vê agora é um movimento claro de urbanização: consumidores que vivem em grandes centros, têm perfis mais jovens e exigem conforto, conectividade e estilo. E as montadoras não estão ignorando essa transformação.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Dados recentes mostram que o segmento de picapes vem apresentando bons resultados. Em maio de 2025, o total de unidades emplacadas no Brasil chegou a 40.178, alta de 12,7% em relação ao mesmo mês de 2024. Ainda em 2024, os rankings mostram que modelos como a Fiat Strada se mantêm líderes entre as picapes pequenas, com 144.684 unidades vendidas no ano. Além do volume, estudos acadêmicos já apontavam que “a minoria do público das picapes médias está ligada diretamente à utilização como ferramenta de trabalho no campo” e que o “perfil do comprador é urbano, que utiliza o veículo na cidade e tem a picape como meio de transporte principal”.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Outro dado relevante: entre os compradores-jovens (18–35 anos) 23% afirmaram que a próxima aquisição poderia ser uma picape. Embora esse percentual ainda seja menor do que sedãs ou hatchs, a presença já é expressiva.</div>

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<h2>Quem está comprando e por que</h2>

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<div>O comprador tradicional de picapes era majoritariamente masculino, ligado ao agronegócio ou ao transporte pesado. Hoje, no entanto, entram na conta mulheres, profissionais urbanos, jovens casais sem filhos, empreendedores e até usuários que usam a picape como veículo para o dia aa dia urbano. O que muda? A necessidade de robustez continua, principalmente em modelos de tração 4×4 ou caçamba, mas agora se soma a ela exigência por tecnologia, conforto e imagem.</div>

<div>
<div attr-cid="policy:1.3330397" attr-version="policy:1.3330397:1761832592" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3330397" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3330397', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3330397">GWM (1.3330397)</a></span></div>
</div>

<div>Entre as motivações: visibilidade de marca, estilo próprio, versatilidade entre cidade e lazer. Um estudo realizado pela PUC-SP examinou compradores de picape média no Brasil destacou que fatores como segurança, conforto e versatilidade são mais relevantes que a mera função de trabalho. Para atingir esse novo público, as montadoras estão adaptando produto, acabamento, comunicação e posicionamento. Eis como:</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>• Visual mais refinado e acabamento premium: caçambas menos “brutas”, rodas maiores, interiores com couro, bancos aquecidos/refrigerados, painéis soft touch.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>• Tecnologia embarcada: conectividade (Wi-Fi, 4G, painel multimídia de grande tela), condução semiautônoma, assistentes de condução urbana. Como exemplo aparece o lançamento da GWM POER P30 no Brasil, que traz motor 2.4 Turbo Diesel, câmbio automático de 9 marchas, tração 4×4, condução semiautônoma nível 2, painel multimídia de 14,6″ com Wi-Fi e 4G, e acabamento sofisticado para “trabalho e lazer”.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>• Marketing voltado para estilo de vida urbano: a comunicação passa a mostrar a picape não só como ferramenta de trabalho, mas como veículo principal, para o dia a dia, cidade, lazer, viagens. Marcas ressaltam que cidade também exige robustez e tecnologia.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>• Garantias e confiabilidade: a GWM destaca 10 anos de garantia, conectando o lançamento ao público que quer segurança e confiança para uso misto (urbano + campo).</div>

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<div>• Segmentação premium para consumidores A e B: o perfil-alvo desse tipo de picape está mais conectado à faixa de renda média-alta, profissionais que valorizam status, tecnologia e segurança, e menos necessariamente utilidade bruta da caçamba.</div>

<h2>&nbsp;</h2>

<h2>O caso GWM POER P30 no Brasil</h2>

<div>
<div attr-cid="policy:1.3330404" attr-version="policy:1.3330404:1761833063" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3330404" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3330404', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3330404">GWM 2 (1.3330404)</a></span></div>
</div>

<div>Na concessionária da GWM NAVESA na Av. Mutirão, em Goiânia, o lançamento da POER P30 Exclusive traz exatamente essa combinação: robustez + conforto + tecnologia. O motor 2.4 Turbo Diesel gera 480 Nm de torque, a transmissão automática de 9 marchas e tração 4×4 garantem desempenho, enquanto itens como interiores premium, bancos aquecidos/refrigerados, volante em couro, painel multimídia de 14,6″ com Wi-Fi e 4G entregam o apelo urbano e tecnológico. O preço de lançamento é cerca de R$ 240 mil, posicionando-se como topo de linha para consumidores exigentes.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Segundo a Embaixadora de Vendas, Lúcia Naser, “uma das camionetes mais vendidas na China, agora no Brasil, com motor 2.4 turbo diesel, 184 cavalos de potência, 48 quilos de torque e 10 anos de garantia. Já é um sucesso fora e agora veio para o Brasil para fazer um sucesso.” Os dados divulgados reforçam o esforço da marca em entrar no segmento premium com apelo urbano-tecnológico.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>A picape deixou de ser veículo-apanágio da fazenda e do transporte pesado. Hoje, ela invade as ruas da cidade, ocupa garagens de apartamentos, transporta famílias e serve para lazer, sem abandonar sua vocação funcional. Marcas como a GWM sabem que o mercado mudou: e o lançamento da POER P30 é um exemplo claro de como produto, design e marketing se adaptaram para esse novo consumidor. Em suma: o asfalto agora é tão importante quanto a terra para quem dirige uma picape.</div>


Da fazenda ao asfalto: o novo público das picapes no Brasil

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFORMERCIAL

<p>A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28), a gratuidade da bagagem despachada, em voos domésticos e internacionais, e da bagagem de mão, em voos domésticos. Também foi aprovada a proibição de cobrar pela marcação de assento padrão em viagens nacionais ou internacionais.</p>

<p>O relator do projeto, Neto Carletto (Avante-BA), acrescentou ainda medidas a respeito de acessibilidade e de passageiros indisciplinados.</p>

<p>O texto segue para análise do Senado, onde também precisa ser aprovado para entrar em vigor.</p>

<p>A aprovação do texto-base foi simbólica, ou seja, quando há concordância e não é necessária a votação nominal -apenas o partido Novo foi contrário. Já a gratuidade da bagagem despachada, incluída por uma emenda de plenário, teve 361 votos a favor e 77 contrários.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/anac-diz-que-passagem-aerea-sem-mala-de-m-o-esta-de-acordo-com-regras-1.3326531" target="_self">Anac diz que passagem aérea sem mala de mão está de acordo com regras<br />
Prefeitura inicia estudos para que aeroporto de Goiânia possa receber voos internacionais</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/licitac-o-de-r-12-milh-es-para-concluir-obra-do-novo-aeroporto-de-jatai-e-autorizada-1.3307775" target="_self">Licitação de R$ 12 milhões para concluir obra do novo aeroporto de Jataí é autorizada</a></div>

<p>A emenda sobre a gratuidade da marcação de assento padrão foi aprovada por 426 a 17 votos. Assento padrão é o que não possui mais espaço para as pernas e que não está em cabines premium.</p>

<p>Por 445 votos a 10, os deputados também incluíram no projeto que as companhias aéreas estão proibidas de cancelar o trecho de volta de uma reserva caso o passageiro não tenha comparecido ao trecho de ida.</p>

<p>O projeto proíbe a cobrança pela bagagem de mão e permite que todo passageiro possa embarcar com uma mala pequena de até 12 kg e um item pessoal, como bolsa ou mochila, em voos domésticos. O adendo aprovado pelo plenário assegura, em voos domésticos e internacionais, o direito de despachar sem custo uma bagagem de até 23 kg, observados os limites de dimensões.</p>

<p>O texto teve a urgência aprovada na semana passada e, por isso, pode ser apreciado diretamente pelo plenário da Câmara, sem passar por comissões.</p>

<p>A proposta, apresentada pelo deputado Da Vitoria (PP-ES) no início deste mês, tratava apenas da bagagem de mão e valia para voos domésticos e internacionais, o que foi modificado por Carletto e pelo plenário.</p>

<p>Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), das três principais companhias aéreas, Gol e Latam já adotam tarifas para bagagem de mão em voos internacionais na categoria basic. A medida entrou em vigor em outubro na Gol e já é aplicada pela Latam desde 2024, ambas para voos internacionais. A Azul não aderiu à cobrança.</p>

<p>A Anac permite que as companhias aéreas ofereçam, em voos nacionais ou internacionais, uma tarifa que não inclua uma mala de mão. Após questionamento da reportagem, a assessoria da agência afirmou que a chamada tarifa basic está de acordo com a resolução que garante o direito a uma franquia mínima de 10 kg de bagagem de mão por passageiro.</p>

<p>O relator apresentou seu parecer após reuniões com as companhias aéreas, com o Ministério de Portos e Aeroportos e com a Anac. Segundo Carletto afirmou na semana passada, a preocupação da Anac é que novas regras sobre bagagem de mão acabem ameaçando a oferta de voos internacionais pelas companhias aéreas.</p>

<p>O projeto altera o Código Brasileiro de Aeronáutica e inclui que "além da bagagem registrada [despachada], é facultado ao passageiro, ressalvada restrição de segurança ou de capacidade, acomodar no bagageiro da cabine volume de bagagem de mão de até 12 kg e, sob o assento, volume de bagagem de mão de pequeno porte, como bolsa ou mochila, observados limites de quantidade e de dimensão fixados em regulamento ou, na falta deste, em contrato".</p>

<p>O texto ressalva, porém, que a gratuidade dos volumes de mão vale para voos domésticos.</p>

<p>Se a mala de mão pequena não couber dentro do avião, no caso de o bagageiro acima das poltronas estar lotado, a companhia aérea deve despachar o item gratuitamente, segundo o texto. Só caberão cobranças caso a mala exceda as dimensões ou peso permitidos.</p>

<p>O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a chamar a cobrança de abuso. A maior parte dos deputados também discursou contra as cobranças das companhias aéreas.</p>

<p>Em paralelo, o Senado, por meio da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), também aprovou na semana passada um projeto de lei que obriga as companhias aéreas a não cobrarem pela bagagem de mão.</p>

<p>A aprovação do texto na CCJ foi em caráter terminativo e, por isso, ele segue para análise da Câmara. A proposta é do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e foi apresentada em 2020.</p>

<p>Durante a votação da urgência do projeto, na semana passada, Carletto afirmou que a taxa pela mala de mão é "extremamente abusiva". "Não aguentamos mais tantas taxas e tantas cobranças. É um projeto extremamente justo."</p>

<p>Atualmente, as companhias aéreas não cobram pela mala de mão em voos domésticos. Na Latam, a tarifa basic está disponível apenas para algumas rotas internacionais na América do Sul.</p>

<p>Já na Gol, a tarifa basic está disponível na rota que vai do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para Montevidéu, no Uruguai, e em viagens com origem nos outros países em que a empresa opera (Argentina, Aruba, Bolívia, Colômbia, Estados Unidos, México, Paraguai, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela).</p>

<p>A Abear afirma que não há aumento de preço nas tarifas que incluem a bagagem de mão e que a tarifa basic "não representa prejuízo ou retirada de direitos dos passageiros", além de estar alinhada às políticas da Anac e já ser oferecida por empresas estrangeiras.</p>


Câmara aprova gratuidade de bagagem despachada e de mão, além de marcação de assento padrão

Economia

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Matéria - Economia

Viagens 

<p>O empresário Joesley Batista, dono da JBS ao lado do irmão, Wesley Batista, afirmou que as ações do governo brasileiro no Sudeste Asiático farão com que aumente a exportação de carne no Brasil.</p>

<p>"A gente vende bastante aqui. A gente vende dos Estados Unidos, vende da Austrália, não vendia do Brasil. Agora está começando a vender", disse ele à reportagem. "Vai aumentar muito o negócio aqui, o comércio aqui. Essa região está crescendo muito."</p>

<p>Joesley participa da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Sudeste Asiático ao lado de um grupo de mais de 100 empresários que foram à Indonésia e à Malásia para encontros com o governo local e outros empreendedores. Só do setor de carne, foram representantes de cerca de 22 empresas na primeira parada e 10 na segunda.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mundo/eu-disse-a-trump-que-podemos-resolver-a-guerra-da-ucrania-afirma-lula-1.3328942" target="_self">"Eu disse a Trump que podemos resolver a Guerra da Ucrânia", afirma Lula</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/trump-sinaliza-reduzir-tarifas-sobre-o-brasil-nas-circunstancias-certas-1.3328423" target="_self">Trump sinaliza reduzir tarifas sobre o Brasil nas "circunstâncias certas"</a></div>

<p>Lula está em Kuala Lumpur, capital malaia, para participar como convidado da cúpula da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático, em português), onde também se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir <a href="https://opopular.com.br/economia/trump-sinaliza-reduzir-tarifas-sobre-o-brasil-nas-circunstancias-certas-1.3328423" target="_self">as tarifas impostas ao Brasil</a>.</p>

<p>Joesley foi um dos articuladores do encontro entre os presidentes quando foi recebido por Trump para uma audiência em que o tema foram as tarifas impostas sobre os produtos vendidos pelo Brasil, conforme revelou a Folha. O empresário teria dito que as diferenças comerciais poderiam ser resolvidas em um diálogo entre os dois governos.</p>

<p>A viagem presidencial também tinha como objetivo a expansão de mercados na região para diminuir a dependência brasileira nos EUA e diversificar as fontes de receita.</p>

<p>O tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi de 50% sobre as carnes, produto no qual a JBS é líder global. O empresário, porém, produz também em outros países, como os próprios EUA, e a carne brasileira foi destinada a outros mercados, como o México.</p>

<p>Joesley destacou que o Brasil, até então, não era "bem conectado" na região da Ásia, algo que, para ele, começa a mudar.</p>

<p>Seu irmão, Wesley, assinou um memorando de entendimento entre o fundo soberano indonésio Persero e a JBS sobre a exploração e negociação de planos de transação. Também foi realizada uma parceria entre a empresa estatal de eletricidade PLN e o grupo empresarial da família J&amp;F.</p>

<p>A visita de Estado à Malásia abriu o comércio de ovo em pó, pescado de cultivo e extrativo, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Favaro. O governo também negociou uma auditoria para o mercado de suínos, marcada para o dia 19 de novembro, e a revisão do protocolo sanitário malaio para a venda de frango.</p>

<p><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a></p>

<p>Antes, após um caso de febre aviária, como o que aconteceu no Brasil em maio, as autoridades malaias determinavam uma pausa de 12 meses para retomar o comércio com o país em que foi detectada a doença. Com o novo acordo, esse prazo cai para três meses.</p>

<p>Agora, avicultores brasileiros já podem retomar a exportação de frango para a Malásia.</p>

<p>"Então, assim, olha, um balanço muito positivo. Além disso, sem sombra de dúvida, a oportunidade do encontro do presidente Lula com o presidente Trump. Evoluindo esse processo com o acordo entre o Brasil e os Estados Unidos, vai ser bom para o agro, vai ser bom para todo mundo", disse Favaro à Folha.</p>

<p>A presença do empresariado foi frequente nos eventos parte da agenda oficial de Lula. Em sua primeira parada da viagem em Jacarta, na Indonésia, o presidente participou de uma reunião com empreendedores brasileiros e indonésios.</p>

<p>Na Malásia, os compromissos foram semelhantes. O petista participou da cúpula empresarial da Asean e de evento da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) que reuniu empreendedores brasileiros e malaios.</p>

<p>Para Julio Ramos, diretor de assuntos estratégicos na Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o setor acredita na relação com o sudeste asiático e apoia iniciativas que permitem a apresentação dos produtos brasileiros a possíveis importadores.</p>

<p><cite>Foi muito positivo, a Indonésia tem se tornado também um grande mercado. Recentemente habilitaram alguns frigoríficos, foi aberto o mercado de miúdos para o Brasil. Então, o Brasil acredita muito nessa relação, nessas parcerias comerciais porque, querendo ou não, isso reflete no próprio Brasil com a geração de emprego", disse ele, que também participou das viagens ao lado do governo brasileiro.</cite></p>


Comércio de carne vai aumentar, diz Joesley Batista, que participou de viagem de Lula à Ásia

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3328870" attr-version="policy:1.3328870:1761564068" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3328870/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-10-27T082110.197.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">"É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acho que conseguiremos fechar bons negócios para ambos os países", disse Donald Trump (Reprodução/ Ricardo Stuckert)</span></p>

<p>A reunião do presidente Lula (PT) com Donald Trump, neste domingo (26), levou esquerda e direita –em especial os aliados de Jair Bolsonaro (PL)– a disputarem narrativas sobre o significado do encontro e a relação com o presidente dos Estados Unidos.</p>

<p>Lula e Trump se reuniram em Kuala Lumpur, na Malásia, para discutir as tarifas impostas sobre os produtos brasileiros. O presidente dos EUA fez elogios tanto ao petista quanto a Bolsonaro, o que levou cada espectro a focar no próprio benefício do encontro —apesar de setores da direita reconhecerem desconforto no bolsonarismo e ganhos políticos do atual presidente na relação com o americano.</p>

<p>Antes da reunião, Trump foi questionado em entrevista coletiva sobre Bolsonaro. Ele disse se sentir mal pela situação do ex-presidente, de quem sempre gostou, mas não quis responder mais sobre o assunto. <em>"Não é da sua conta"</em>, disse a uma jornalista que perguntou se Bolsonaro seria um dos tópicos da conversa.</p>

<p>Após o encontro, o presidente dos EUA divulgou uma foto ao lado de Lula e escreveu: <em>"É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acho que conseguiremos fechar bons negócios para ambos os países. Sempre tivemos um bom relacionamento —e acho que continuará assim"</em>.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3327006" attr-version="policy:1.3327006:1761137902" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3327006/14092025-pzzb3322.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)</span></p>

<p>Bolsonaristas repercutiram o elogio de Trump ao ex-presidente e ignoraram os afagos a Lula. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está desde março nos EUA articulando sanções contra autoridades brasileiras, alegou um suposto desconforto do petista com a declaração do americano.</p>

<p>Outros influenciadores bolsonaristas buscaram difundir a tese de que, apesar do encontro, o governo brasileiro ainda não avançou nas negociações pelo fim do tarifaço.</p>

<p><em>"Deve ser a terceira reunião e os caras que atacam diariamente Trump se fazem de idiotas para enganar outros idiotas"</em>, escreveu Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro pelo PL e também filho do ex-presidente.Na postagem, ele ironizava uma fala do chanceler Mauro Vieira sobre o encontro ter sido positivo, mas sem ter dado início, ainda, às negociações.</p>

<p>A cientista política Juliana Fratini, doutora pela PUC-SP, avalia que aliados de Bolsonaro estão reféns da aliança com Trump e não podem criticá-lo por se encontrar com Lula. Eles correriam o risco, inclusive, de maior fragilidade nas articulações internacionais, já que parte da própria direita admite que Lula saiu lucrando com o avanço das negociações.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/trump-sinaliza-reduzir-tarifas-sobre-o-brasil-nas-circunstancias-certas-1.3328423" target="_self">Trump sinaliza reduzir tarifas sobre o Brasil nas "circunstâncias certas"</a><br />
<br />
<a href="https://opopular.com.br/mundo/milhares-protestam-contra-trump-em-centenas-de-cidades-dos-eua-1.3325776" target="_self">Milhares protestam contra Trump em centenas de cidades dos EUA</a><br />
<br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/lula-diz-que-2026-e-ano-sagrado-e-que-esquerda-n-o-sabe-conversar-com-evangelicos-1.3325107" target="_self">Lula diz que 2026 é ano sagrado e que esquerda não sabe conversar com evangélicos</a></div>

<p>Além disso, tanto na esquerda quanto em setores da direita há uma compreensão de que a atuação de Eduardo nos EUA beneficiou Lula por permitir que o presidente se colocasse como defensor da soberania nacional, ativo explorado por aliados do petista.</p>

<p><em>"Os bolsonaristas estão dependentes do trumpismo e dos movimentos de direita internacionais para manter o fôlego. Não vão reclamar, não querem atrito. Sabem que, se irritarem Trump, podem perder o prestígio que possuem junto a ele"</em>, disse à Folha de S.Paulo.</p>

<p>Aliados de Eduardo já iniciaram, na própria noite de sábado (25), uma movimentação em sua defesa nas redes sociais, antecipando possíveis ataques diante de um eventual avanço das negociações pelo tarifaço.</p>

<p><cite>Eduardo é um guerreiro silencioso, que trabalha nos bastidores com lealdade e coragem. Sua missão nunca foi apenas um mandato, mas a defesa de um ideal. Diferentemente de muitos que hoje trabalham para desmerecer o grande trabalho que ele fez, e continua fazendo por todos nós", afirmou o deputado federal Mário Frias (PL-RJ).</cite></p>

<p>O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou o encontro de Lula e Trump como<em> "sensacional, pois fica provado que o tarifaço nunca foi culpa do Eduardo Bolsonaro e sim do Lula".</em></p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3322975" attr-version="policy:1.3322975:1760189989" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3322975/900e5b5f-4c3e-420d-baf6-6de70850291f.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Lula, presidente do Brasil (Ricardo Stuckert/PR)</span></p>

<p>Já na esquerda a reunião foi usada para destacar a atuação diplomática de Lula. O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) afirmou que o encontro <em>"resultou no restabelecimento do diálogo e da parceria entre Brasil e Estados Unidos, superando divergências anteriores orquestradas pelos traidores da pátria"</em>.</p>

<p>Presidente nacional do PT, Edinho Silva disse que os problemas do planeta só serão resolvidos <em>"com mais diálogo e não em imposições"</em> e elogiou a postura de Lula. Crítico de Trump, a quem chama de fascista, ele disse à Folha de S.Paulo no início do mês que o Brasil busca manter a relação cordial com os EUA: <em>"Estamos dialogando com o governante da época"</em>, argumentou.</p>

<p>Para Fratini, a postura da esquerda a respeito da reunião mostra que "de olho nos ganhos políticos e econômicos a partir de uma boa relação com Trump, o interesse por um bom relacionamento se torna mais forte do que o desdém".</p>

<p>A cientista política menciona incoerência, por parte da esquerda, em celebrar elogios de Trump a Lula. <em>"Se o benefício fosse exclusivo para o opositor, Bolsonaro, ele [Trump] seria chamado de fascista"</em>, disse. <em>"O mesmo ocorre quando a esquerda brasileira se alia a ditaduras como a venezuelana ou a cubana, sem nem de longe ser ditatorial como estas. Faz por interesses econômicos e arregimentação de poderes políticos."</em></p>


Aliados de Bolsonaro e de Lula modulam discursos e buscam narrativas próprias sobre Trump

Política

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<p>A seleção brasileira feminina sub-20 voltou a vencer o México em amistoso disputado em Goiânia neste domingo (26). A equipe ganhou por 1 a 0 no Estádio Olímpico, gol de Isa Nunes, aos 19 minutos do primeiro tempo.</p>

<p>No lance que decidiu a partida, Isa Nunes pegou de primeira na esquerda da área, após cruzamento da direita, e abriu o placar.</p>

<p>Este foi o segundo amistoso do Brasil contra o México em Goiânia. Na última quinta-feira (23), o Brasil ganhou das mexicanas por 3 a 0, com gols de Dudinha, Clarinha e Carioca, em partida realizada no OBA.</p>

<p>Os dois jogos foram os primeiros da técnica Camilla Orlando no comando da seleção feminina sub-20. A treinadora deixou o time principal do Palmeiras para assumir a equipe nacional de base.</p>

<p>A equipe ainda tem um último compromisso em Goiânia. Na próxima quarta-feira (29), vai enfrentar novamente o México às 10h30, no CT do Vila Nova, em jogo-treino, mas a atividade não será aberta ao público como foram os dois amistosos.</p>

<p>Os amistosos e atividades fazem parte da preparação do Brasil para o Sul-Americano Feminino Sub-20 de 2026, em fevereiro.</p>
