SINHÁ

SINHÁ 2

<img attr-cid="policy:1.3316382" attr-version="policy:1.3316382:1758741446" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3316382/WESL5855.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Wesley Costa)

&nbsp;

Já reparou como as prateleiras de supermercado e as gôndolas de atacarejo passaram a dar destaque às misturas prontas para bolos e tortas? O segmento mais amplo, que engloba biscoitos, massas alimentícias, pães e bolos industrializados, faturou mais de R$ 70 bilhões em 2024 e registrou crescimento de 4% no volume, segundo levantamento da NielsenIQ compilado pela Abimapi. Dentro dessa conta, os bolos industrializados alcançaram R$ 2,64 bilhões em faturamento, alta de 7,7%.

&nbsp;

Além do impulso econômico, fabricantes e relatórios setoriais destacam razões práticas para a popularidade: as misturas oferecem rapidez e padronização no resultado, reduzem desperdício e facilitam a escala, tanto para quem faz um bolo para a família quanto para pequenas confeitarias que precisam manter consistência, e ainda permitem customização (frutas, recheios, texturas) que agrada consumidores que buscam praticidade sem abrir mão da criatividade.

&nbsp;

É justamente nesse cenário de crescimento que a Sinhá Alimentos, marca da Caramuru, criada em 1979, reforça sua posição de tradição aliada à inovação. Há mais de 45 anos presente nas cozinhas brasileiras, a empresa consolidou um portfólio que vai de farináceos a óleos e farofas, explorando principalmente produtos derivados do milho. Hoje, com mais de 150 itens distribuídos em 85 mil pontos de venda no Brasil e presença também no exterior, em países como Estados Unidos, Portugal e Japão, a marca segue investindo em lançamentos que unem praticidade e sabor.

<div attr-cid="policy:1.3316383" attr-version="policy:1.3316383:1758741551" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3316383" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3316383', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3316383">SINHÁ (1.3316383)</a></div>

Entre as novidades, destaque para a única mistura para bolos e tortas feita com o verdadeiro flocão, oferecendo uma opção saborosa e sem farinha. Para a supervisora de marketing Paula Beatriz Alves, o lançamento traduz bem a identidade da marca. “Nós unimos a tradição e a inovação que marcam a Sinhá e trazemos para vocês a nossa mistura para bolos e torta. Feita totalmente à base de milho, ela oferece sabor, qualidade e praticidade em cada preparo.”, diz.

&nbsp;

A mistura carrega também a memória afetiva de um ingrediente presente desde a infância de muitos brasileiros. Como explica Valéria Duarte, gerente de marketing, “a Sinhá vive essa dualidade da tradição, porque temos no portfólio alimentos como fubá, canjica e cuscuz, que fazem parte da mesa do brasileiro, mas também buscamos trazer novidades. A mistura para bolos e torta à base de flocão traz o gostinho do milho com a praticidade de preparar em poucos minutos. Em 35 minutos, a cozinha já está tomada pelo cheiro de bolo fresco”.

&nbsp;

Essa estratégia, que une inovação sem perder de vista o vínculo cultural com o milho, se soma a outras frentes recentes da companhia, como o lançamento da linha de snacks Sinhac, feita de milho e óleo de Girassol Sinhá. A atualização das embalagens dos óleos especiais também faz parte do processo de modernização da marca, reforçando o posicionamento de proximidade com o consumidor contemporâneo.

&nbsp;

A consolidação dessa trajetória se reflete também nos eventos do setor. Pelo quarto ano consecutivo, a Sinhá marcou presença na SuperAgos 2025, principal feira supermercadista do Centro-Oeste, realizada em Goiânia. O espaço contou com degustações de bolos, tortas e snacks, além de ativações interativas. Para o gerente regional de vendas Centro-Norte, Cleiton Tabanês Campos, a feira vai muito além da exposição: “É um momento oportuno e essencial para conectar a indústria com os nossos clientes e consumidores. Só neste ano, já negociamos mais de R$ 5 milhões em parcerias durante a feira. A presença aqui dá visibilidade, facilita a vida do nosso representante comercial e fortalece o relacionamento com o cliente final”. Ainda segundo Cleiton, para a Sinhá, o evento é também a oportunidade de mostrar como tradição e inovação podem caminhar juntas em cada receita que chega à mesa do consumidor.

&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3316395" attr-version="policy:1.3316395:1758741733" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3316395" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3316395', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3316395">SINHÁ 2 (1.3316395)</a></div>

Misturas prontas unem praticidade e tradição e conquistam espaço no mercado

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFOMERCIAL

SUPERFRANGO 1

SUPERFRANGO 2

Superfrango 3

<div style="clear:both;">
<img attr-cid="policy:1.3315880" attr-version="policy:1.3315880:1758660250" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3315880/WhatsApp Image 2025-09-23 at 17.44.54 (5).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Fábio Lima)

&nbsp;

Nos últimos anos, o mercado brasileiro de produtos alimentícios congelados tem registrado uma mudança significativa no perfil de consumo, movida pela busca por opções mais saudáveis e convenientes. Segundo levantamento da Kantar Worldpanel, cerca de 61% dos brasileiros optam por refeições prontas ou semiprontas congeladas como parte da rotina alimentar, um crescimento impulsionado tanto pela limitação de tempo no preparo quanto pelo aumento da conscientização sobre o valor nutricional dos alimentos. Complementarmente, o mercado de empanados de frango tem crescido cerca de 7,4% ao ano, movimentando mais de R$ 2,9 bilhões no Brasil, o que evidencia não apenas o apetite do consumidor, mas também o espaço para inovação de produtos que atendam a demandas de melhor qualidade nutricional, textura e redução do uso de gorduras ou óleos.&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
Para atender a esse novo consumidor, empresas e institutos de tecnologia alimentícia vêm investindo em processos que vão além da simples conservação: há estudos e iniciativas voltadas à preservação de nutrientes, à redução de gordura e sódio, bem como ao emprego de tecnologias emergentes na produção, embalagem e transporte. Exemplos incluem o uso de filmes biodegradáveis contendo compostos bioativos para manter a qualidade microbiológica de alimentos, a aplicação de técnicas de ultracongelamento, e inovações em transporte refrigerado, além de foodtechs que desenvolvem conservação sem conservantes químicos ou sem necessidade de refrigeração intensa. Essas transformações mostram que a tecnologia alimentar está se tornando um diferencial competitivo para fabricantes que desejam se posicionar como sustentáveis, saudáveis e atuantes em segurança alimentar, não só para atender ao mercado interno, mas também para exportação.&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
<div attr-cid="policy:1.3315885" attr-version="policy:1.3315885:1758660441" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3315885" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3315885', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3315885">SUPERFRANGO 1 (1.3315885)</a></div>
</div>

<div style="clear:both;">
É nesse contexto que a São Salvador Alimentos (SSA), dona das marcas SuperFrango e Boua, se consolidou como referência em inovação no setor de proteínas. Reconhecida por lançar os primeiros empanados zero óleo do Brasil, a empresa reforçou sua vocação tecnológica durante a SuperAgos 2025, a maior feira supermercadista do Centro-Oeste. Para além da degustação de novos produtos, como coxinha da asa e filezinho sassami empanados, incluindo uma versão com pimenta, além de peito de frango defumado e fatiado pronto para o consumo, o estande trouxe experiências imersivas com óculos de realidade aumentada, permitindo que visitantes fizessem um tour virtual pela fábrica. “Este ano resolvemos trazer a fábrica para dentro da feira. Com a tecnologia, o cliente consegue visualizar a amplitude da nossa produção e entender o nível de inovação que temos em Goiás”, afirmou Sérgio Moura, diretor comercial e de marketing da SSA.&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
A estratégia não se restringe à comunicação: ela reflete a estrutura robusta do grupo, que possui domínio completo da cadeia produtiva, desde incubatórios e matrizeiros até fábricas de ração, abatedouros e unidades de processamento. Essa integração garante maior controle sobre qualidade, segurança alimentar e sustentabilidade, pontos cada vez mais valorizados pelo mercado. “Muitos clientes não conheciam essa estrutura completa, e isso tem chamado atenção. Hoje conseguimos mostrar que somos um grupo autossuficiente, com visão de longo prazo e pronto para crescer ainda mais”, reforçou Sérgio.&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
<div attr-cid="policy:1.3315902" attr-version="policy:1.3315902:1758660480" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3315902" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3315902', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3315902">SUPERFRANGO 2 (1.3315902)</a></div>
</div>

<div style="clear:both;">
Atuando há mais de 34 anos e exportando para mais de 90 países, a São Salvador Alimentos vive um momento de expansão. O novo abatedouro em Nova Veneza, considerado um dos mais modernos do Brasil, já realiza cerca de 160 mil abates diários de aves e&nbsp;deve chegar a 360 mil nos próximos anos. A ampliação também se reflete em portfólio: além da linha de empanados, a Boua apresentou lançamentos como requeijão culinário e calabresa fininha. “A feira é um momento único para nós. São mais de 30 mil clientes no Brasil e a chance de mostrar nossa capacidade de inovação em um espaço que é referência para o varejo e a distribuição no Centro-Oeste”, destacou o executivo.&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
&nbsp;
</div>

<div style="clear:both;">
Combinando tradição, tecnologia e ousadia, a SSA reafirma sua posição de liderança em um setor cada vez mais competitivo e dinâmico. Ainda seguindo Sérgio, em um cenário no qual consumidores exigem produtos práticos, saudáveis e sustentáveis, a empresa goiana se apresenta não apenas como fornecedora de alimentos, mas como protagonista das transformações que moldam o futuro da alimentação.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3315913" attr-version="policy:1.3315913:1758660538" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3315913" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3315913', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3315913">Superfrango 3 (1.3315913)</a></div>
</div>

Tecnologia e saúde impulsionam nova geração de empanados no Brasil

ÎNFOMERCIAL

A crise institucional vivenciada em Brasília no episódio do IOF expôs uma situação nada favorável ao Brasil. Enquanto os Poderes Executivo e Legislativo medem forças, testando suas capacidades políticas, os custos para manter o Estado funcionando só crescem, onerando ainda mais o consumidor pessoa física e as empresas.

A máquina administrativa está claramente inchada, e o remédio para estancar esse mal, ao invés de ser aplicado no poder público, está prestes a ser injetado na sociedade, nas pessoas comuns e no setor produtivo, através do aumento na carga tributária (um fardo já tão pesado de carregar). Esse será o resultado, na prática, da expansão no número de deputados na Câmara, uma medida que, por sinal, vem no momento mais inadequado possível.

Não bastasse o reajuste no Imposto sobre Operações Financeiras e nos tributos que aumentarão no ano que vem, com a regulamentação da reforma tributária, o País terá de arcar com mais R$ 95 milhões anuais para custear as 18 novas cadeiras criadas na Câmara dos Deputados, se o Congresso derrubar o veto presidencial a essa proposta. E haverá reflexos também nas contas dos estados. Em Goiás, esse aumento deve chegar a R$ 9 milhões anuais.

No caso do IOF, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, arbitrou nessa disputa entre o governo e o Congresso, mantendo quase integralmente o decreto do Planalto, com exceção das operações de risco sacado, que seguem isentas do imposto. Esse clima de animosidade só atrasa o progresso do Brasil. Portanto, os governantes e legisladores precisam colocar a cabeça no lugar, refletir, dialogar, apaziguar e construir pontes para recolocar em pauta assuntos que, de fato, conduzem ao desenvolvimento do país, da economia, da geração de empregos, da industrialização e do comércio de bens e serviços.

Além disso, os Poderes constituídos, em geral, devem trabalhar para implementar reformas administrativas que conduzam ao equilíbrio fiscal. Rotinas e processos precisam ser revistos para tornar a prestação de serviços públicos uma entrega eficiente e menos onerosa. O Estado tem de digitalizar mais esses serviços e pensar num modelo de gestão que seja mais barato de ser mantido em funcionamento.

Austeridade, racionalidade, eficiência e celeridade não fazem mal a ninguém. São propósitos perseguidos pelas empresas, e por que não serem metas também do poder público? Tudo é válido. O que não se admite é desgastar ainda mais as pessoas e as empresas com uma carga tributária densa e pesada, que não devolve em benefícios o que se espera de tantos impostos recolhidos.

De fato, não é hora de colocar mais tributos para a sociedade pagar. O setor produtivo, especialmente, precisa é de mais liberdade, mais fomento e menos intervenções do Estado, como no caso da portaria do trabalho em feriados.

Empresas e empregadores sempre se entenderam para chegar num acordo sobre folgas e compensações, não precisava de mais uma regra do governo, que, inclusive, foi prorrogada de novo, gerando insegurança jurídica e ruídos na comunicação. O Brasil precisa ser levado mais a sério.

Valdir Ribeiro, presidente da FCDL-GO (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Contas mais enxutas

Artigos

Título - Artigos

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Artigos

Valdir Ribeiro

Coletiva da Polícia Civil sobre advogada suspeita de envenenar mãe e filho em Goiânia

<div attr-cid="policy:1.3094333" attr-version="policy:1.3094333:1703163800" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3094333" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3094333', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3094333">Coletiva da Polícia Civil sobre advogada suspeita de envenenar mãe e filho em Goiânia (1.3094333)</a></div>

O Popular transmite ao vivo a coletiva da Polícia Civil sobre o caso da advogada suspeita de envenenar mãe e filho em Goiânia.&nbsp;

<h2>Entenda o caso</h2>

A advogada Amanda Partata é suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia. Ela se apresentava como psicóloga nas redes sociais, mas segundo o Conselho Regional de Psicologia (CRP-GO), ela não tem registro profissional. Em sua biografia, Amanda diz ser “psicóloga, terapeuta cognitivo comportamental, advogada aposentada, leitora, viajante e mãe”.

Amanda Partata foi presa depois que as investigações apontaram que Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele Luzia Tereza Alves, de 86, morreram após consumirem um alimento envenenado, durante um café da manhã com a ex-nora no último domingo (17).

A princípio, surgiram rumores de que as vítimas teriam passado mal após comerem uma sobremesa de uma doceria bastante conhecida na capital. A possibilidade, no entanto, foi descartada pela polícia.

Em nota enviada ao POPULAR, a defesa de Amanda Partata informou que aguarda os desdobramentos das investigações para se manifestar quanto ao teor das acusações, que o trâmite é sigiloso e que considera a prisão ilegal (veja a nota na íntegra).

Nota da defesa de Amanda Partata

“Os advogados que representam a Senhora Amanda Partata informam que aguardam os desdobramentos das investigações, cujo trâmite é sigiloso, para se manifestar quanto ao teor das imputações declinadas pela Autoridade Policial.&nbsp; 
Quanto à prisão da Senhora Amanda Partata consideramos que se efetivou de forma ilegal na medida em que realizada no período noturno em hospital onde se encontrava internada sob cuidados médicos.&nbsp; 
Destaque-se, ainda, que a Senhora Amanda Partata compareceu voluntariamente à Delegacia de Investigação de Homicídios, entregou objetos e documentos e, por intermédio de seus advogados, deu plena ciência à Autoridade Policial da sua localização e estado de saúde.&nbsp; 
As medidas judiciais para preservação e restabelecimento da legalidade serão adotadas oportunamente.”

Assista: Coletiva sobre caso de advogada suspeita de envenenar ex sogro e mãe dele em Goiânia

Vídeos

Matéria - vídeo

AO VIVO

A Caramuru Alimentos inaugurou ontem, em Itumbiara, no Sul do estado, a primeira planta industrial de processamento de proteína de soja concentrada (SPC) do estado. Com investimentos de R$ 250 milhões, a nova unidade da empresa, que é uma das líderes no mercado de processamento de soja, milho, girassol e canola no País, tem capacidade para processar 90 mil toneladas por ano. Toda produção será destinada à exportação para atender os mercados chileno, asiático e australiano.

A solenidade de inauguração contou com as presenças do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do governador Ronaldo Caiado e do prefeito de Itumbiara, Dione Araújo.&nbsp; 
Sexta maior empresa do País em processamento de soja e a segunda em milho, a Caramuru Alimentos atua no ramo de agronegócio e biocombustíveis. Além do complexo industrial de Itumbiara, a empresa também possui fábricas nos municípios de São Simão e Ipameri, em Goiás, além de unidades no Paraná, Mato Grosso e São Paulo. A empresa registrou um salto de receita de R$ 4 bilhões em 2020 para R$ 8,6 bilhões em 2022.

Geraldo Alckmin ressaltou o contexto econômico pujante e classificou o estado como a “capital do desenvolvimento”, ao lembrar que essa é a terceira inauguração de indústria que participou em Goiás nos últimos quatro meses. Segundo ele, este é um setor que ainda vai crescer muito. “É o que eu chamo de neoindustrialização: uma indústria inovadora e verde. O Brasil é o maior exportador de soja do mundo. Quanto mais nós agregamos valor, mais fortalecemos as plantas industriais e as exportações, gerando empregos”, ressaltou o vice-presidente da República.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/motorista-de-aplicativo-trabalha-mais-e-ganha-menos-mostra-pesquisa-1.3077525" target="_blank">Motorista de aplicativo trabalha mais e ganha menos, mostra pesquisa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/advogados-medicos-e-dentistas-ter-o-desconto-de-30-na-aliquota-do-novo-iva-1.3077323" target="_blank">Advogados, médicos e dentistas terão desconto de 30% na alíquota do novo IVA</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/produtor-alerta-para-menor-oferta-de-leite-apos-preco-cair-30-1.3076838" target="_blank">Produtor alerta para menor oferta de leite após preço cair 30%</a></div>

O processo industrial da nova unidade tem como matéria-prima o farelo de soja Hipro, que tem um índice proteico de 48% e será usado para produção do farelo com proteína concentrada de soja (SPC) acima de 60%, produto ambientalmente correto e que gera como subproduto o melaço de soja. Este novo farelo é utilizado principalmente na aquicultura, em crescente desenvolvimento, e vai agregar mais valor ao farelo Hipro, já produzido no complexo industrial da Caramuru de Itumbiara. O SPC também é utilizado na suinocultura, avicultura, equinocultura e bovinocultura.

Salmão

O presidente da Caramuru, Júlio Costa, explica que o foco do SPC é a fabricação de ração para criação de salmão, que necessita de um alto teor proteico. “Essa planta traz muita inovação, um empreendimento que processa produtos de soja de maior valor agregado, tornando competitiva a industrialização em Goiás, que passará a ter a sua primeira indústria do gênero”, comenta.

Ele conta que os compradores do farelo com SPC estão entre os maiores criadores de salmão do mundo, que consomem o produto transgênico. Júlio Costa explica que das 400 mil toneladas de farelo Hipro produzidas atualmente na fábrica que já opera em Itumbiara, cerca de 90 mil serão destinadas à fabricação do SPC. Vale lembrar que 100% da soja utilizada pela unidade é produzida em Goiás. A Caramuru tem parceria com 5,5 mil produtores rurais de Goiás e do Mato Grosso.&nbsp;

A nova unidade contribuirá para a manutenção dos 1.123 empregos diretos da região, além de criar 42 novos postos de trabalho, pois a baixa competitividade do processamento em Itumbiara, em relação às outras unidades da empresa, chegou a ameaçar a atividade da indústria. Dos R$ 250 milhões investidos na nova planta, metade são incentivos provenientes do crédito especial para investimentos, dirigido pela Secretaria de Economia, e o restante são recursos próprios.&nbsp;

A unidade inicia a produção de SPC operando com 70% de sua capacidade instalada, devendo atingir os 100% já no próximo ano. “Quando a fábrica estiver em plena capacidade produtiva, será possível triplicar o número de empregos indiretos, pois estes serão ligados às áreas de transporte, serviços, publicidade e de vendas, em sua maioria”, prevê Júlio Costa.&nbsp; 
A Caramuru também exporta farelo não transgênico para o mercado europeu e emulsificante de chocolate para grandes indústrias como Ferrero Rocher, Nestlé e Lindt.

Agregar valor

O governador Ronaldo Caiado agradeceu o empenho do vice-presidente na atenção às demandas de Goiás e destacou a prioridade da gestão estadual em atrair indústrias de ponta. Para ele, esta proteína concentrada mostra o quanto a tecnologia está chegando. Por isso, o estado deve ampliar a capacidade de pesquisa e viabilizar que os talentos de Goiás sejam apoiados pelas universidades e áreas do governo responsáveis pelo setor.&nbsp;

“Nosso desafio é transformar o estado no polo tecnológico do País e mostrar que o Brasil não vai precisar importar tecnologia, pois nós saberemos produzir matéria-prima e transformá-la, agregando valor e fazendo a inclusão social do nosso povo”, projetou Caiado.