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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3235629" attr-version="policy:1.3235629:1740658151" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3235629/WhatsApp Image 2025-02-27 at 09.05.29 (16).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Fábio Lima)</span></p>

<p>Você já parou para pensar no impacto da falta de mão de obra qualificada na economia? Em Goiás, essa realidade pode se tornar um desafio para o setor industrial nos próximos anos. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), será necessário qualificar 487 mil profissionais entre 2025 e 2027 para atender à demanda crescente das empresas. Sem trabalhadores preparados para lidar com as novas tecnologias e exigências do mercado, a competitividade da indústria local pode ser comprometida. Diante desse cenário, a educação surge como peça-chave para garantir que o Estado acompanhe as transformações do setor produtivo. Instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ligado ao Sistema FIEG, têm investido na formação profissional para suprir essa necessidade.</p>

<p>Com cursos alinhados às demandas da indústria, essas iniciativas buscam preparar trabalhadores para ocupações estratégicas, fortalecendo o crescimento econômico e abrindo novas oportunidades no mercado de trabalho. Esse também é um dos desafios apontados pelo novo presidente da FIEG, André Rocha, empossado na última segunda-feira (24). Durante a cerimônia de posse, ele destacou a importância da educação para o fortalecimento da indústria e para a capacitação da mão de obra. "Nosso país precisa educar cada vez mais nossas crianças e jovens, transformá-los em cidadãos e, ao mesmo tempo, formar os profissionais de que precisamos. Há um apagão de mão de obra no Brasil, e a qualificação é fundamental para dar competitividade às nossas indústrias e melhorar sua produtividade", ressaltou.</p>

<p>O evento, realizado no Teatro SESI, em Goiânia, reuniu empresários, lideranças de 14 Estados e autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo o governador Ronaldo Caiado, o prefeito Sandro Mabel e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. A cerimônia marcou o início da gestão para o biênio 2025-2026 e abriu as comemorações do 75º aniversário da FIEG. O novo presidente destacou o trabalho desenvolvido por seus antecessores e enfatizou a importância da qualificação da mão de obra para fortalecer a competitividade da indústria goiana.</p>

<p>"Nós temos muito a comemorar pelo excelente trabalho realizado pelo meu antecessor. Ao mesmo tempo, sabemos da responsabilidade que temos para atender às expectativas das indústrias e sindicatos que representamos. O discurso de posse é tão importante que deveria ser feito no fim do mandato, porque é nele que expressamos tudo o que planejamos realizar. Espero que Deus nos abençoe para entregarmos nossos planos e darmos continuidade ao desenvolvimento de nossa indústria", afirmou Rocha.<br />
&nbsp;</p>

<div attr-cid="policy:1.3235631" attr-version="policy:1.3235631:1740658272" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3235631" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3235631', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3235631">fieg1 (1.3235631)</a></span></div>

<h2><strong>Fortalecimento da indústria e geração de empregos</strong></h2>

<p>A transição na FIEG ocorre em um momento de crescimento do setor industrial goiano. O governador Ronaldo Caiado destacou o desempenho positivo da economia do Estado e o papel da indústria na geração de empregos formais. "O André tem plena noção do desafio que é manter Goiás em um patamar cada vez mais elevado. Nossa indústria tem uma performance excelente e cresceu 4,1% em 2024, acima da média nacional. Além disso, o setor gerou 15 mil novos empregos com carteira assinada no último ano. Tenho certeza de que a FIEG continuará desempenhando papel fundamental nesse desenvolvimento", afirmou Caiado.</p>

<p>Sandro Mabel, prefeito de Goiânia e ex-presidente da FIEG, também reforçou a experiência e capacidade do novo dirigente para conduzir a entidade. "O André foi meu vice-presidente por seis anos e sempre foi muito atuante. Ele conhece a fundo as necessidades da indústria e tem excelente relacionamento com empresários e gestores públicos. Tenho certeza de que sua gestão será um sucesso, dando continuidade ao trabalho realizado até aqui", declarou Mabel.</p>

<h2><strong>Perspectivas para o futuro</strong></h2>

<p>O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, destacou a importância da colaboração entre a FIEG e os poderes público e privado para impulsionar o crescimento da indústria goiana. "O sonho de todo presidente de federação é ter essa relação de complementariedade e cumplicidade com o governo estadual e municipal. Goiás tem essa vantagem, e isso é uma garantia de sucesso para a indústria local. Com esse alinhamento, temos um grande potencial para expandir setores como mineração e agroindústria, fortalecendo ainda mais a economia do Estado", ressaltou Alban.</p>

<p>Além de dar reforçar iniciativas voltadas para a industrialização do Estado, André Rocha reiterou que sua gestão terá um foco especial na educação e qualificação profissional por meio das instituições ligadas à FIEG, como o SESI e o SENAI. "Nosso país enfrenta um apagão de mão de obra qualificada. Precisamos formar os profissionais de que as indústrias necessitam para melhorar a produtividade e garantir competitividade. Por meio do SESI e do SENAI, vamos trabalhar para transformar a vida de jovens e adultos, preparando-os para o mercado de trabalho", observou.</p>

<h2>Confira mais fotos do evento:</h2>

<div attr-cid="policy:1.3235645" attr-version="policy:1.3235645:1740658368" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3235645" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3235645', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3235645">fieg2 (1.3235645)</a></span></div>


Novo presidente da FIEG assume com desafios para fortalecer a indústria goiana

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3212334" attr-version="policy:1.3212334:1734701812" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3212334/WhatsApp Image 2024-12-20 at 08.42.38 (18).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Wesley Costa)</span></p>

<p>Em um mundo cada vez mais moldado pela inovação tecnológica, a formação de crianças com habilidades técnicas e uma visão ampla do mercado de trabalho é essencial. A falta de mão de obra qualificada em setores como a indústria desafia o desenvolvimento econômico, mas também abre portas para novas abordagens educacionais. Países e instituições educacionais têm papel central em preparar as futuras gerações para um mercado dinâmico e exigente, sem negligenciar a valorização dos sonhos e das personalidades únicas de cada criança.&nbsp; &nbsp; &nbsp;</p>

<p>Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil enfrenta um déficit de cerca de 1,2 milhão de profissionais qualificados em áreas técnicas, como mecânica, eletrônica e tecnologia da informação. Essa lacuna reflete a urgência de ações que combinem educação tradicional e prática, permitindo às crianças desde cedo um entendimento mais claro das realidades do mercado de trabalho.&nbsp; &nbsp;&nbsp;</p>

<h2>Educação conectada à vida real&nbsp; &nbsp;</h2>

<p>As Escolas SESI têm se destacado como pioneiras nesse movimento, unindo tecnologia e aprendizado prático. Com espaços maker, aulas de robótica, impressão 3D e uma educação trilíngue que inclui programação, oferecem um ambiente que aproxima as crianças das necessidades do mercado e da realidade industrial. “Educando para a vida” é o lema que guia a instituição, como destacou Gleidson Sena, pai de aluno do SESI, ao afirmar: “O processo de formação aqui é muito importante. É uma referência em nossa região, com formações que vão além do básico, como robótica e educação financeira.”&nbsp; &nbsp;</p>

<p>Essa visão foi reforçada durante a inauguração das obras de reforma e ampliação da Escola SESI Jaiara, em Anápolis, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG). O evento, ocorrido na última terça-feira, 17, marcou um novo capítulo para a unidade, que agora oferece infraestrutura moderna e inovadora, incluindo laboratórios de ciências e ambientes que simulam o mundo do trabalho.&nbsp; &nbsp;</p>

<div attr-cid="policy:1.3212335" attr-version="policy:1.3212335:1734701925" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3212335" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3212335', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3212335">jaiara1 (1.3212335)</a></span></div>

<h2>Referência em formação&nbsp; &nbsp;</h2>

<p>A unidade se junta à rede de 40 Escolas SESI de Referência no Brasil. Segundo Sandro Mabel, presidente da FIEG e dos Conselhos Regionais do SESI e SENAI, o investimento da indústria na educação é um marco para Goiás. “Aqui sairão meninos e meninas que comandarão Anápolis, Goiás e o Brasil, seja na indústria, na medicina ou em outras áreas. Este é o lugar para formar campeões”, afirmou o presidente.&nbsp; &nbsp;&nbsp;</p>

<p>A diretora do SESI Jaiara, Nara Núbia Alves, destacou o impacto da nova estrutura: “Estamos preparando os estudantes para hoje e para o amanhã, em que eles constroem o próprio futuro. Aliamos tecnologia e aprendizado para atender às necessidades reais de nossos alunos.” Além da educação técnica, a unidade oferece programas de esportes, como judô e futsal, e projetos voltados para o lazer, ampliando a formação integral dos estudantes.&nbsp;&nbsp;</p>

<h2>Evento celebra educação e tecnologia&nbsp; &nbsp;</h2>

<p>O evento de inauguração foi um marco não apenas para a escola, mas também para a cidade de Anápolis, que ganha uma instituição preparada para enfrentar os desafios do futuro. Com capacidade ampliada para 1.100 alunos, a nova escola SESI já começa a moldar o cenário educacional e industrial da região.&nbsp; &nbsp;</p>

<p>“Essa escola é o ideal para meu filho. Ele tem crescido tanto pessoal quanto profissionalmente. Vejo nele uma vontade de estudar e se desenvolver a cada dia”, conta Izabella Pureza, mãe de um aluno. Essa vontade de crescer é reflexo de uma proposta educacional que valoriza não apenas o mercado de trabalho, mas também os sonhos e a individualidade de cada estudante. Afinal, preparar para o futuro não significa apenas ensinar conteúdos técnicos, mas também inspirar grandes realizações pessoais.&nbsp; &nbsp;</p>

<h2>Transformação em andamento&nbsp; &nbsp;</h2>

<p>O compromisso do SESI Goiás com a educação de qualidade vai além de Anápolis. A rede está em expansão, ao agregar investimento de R$ 1 bilhão até 2026, em busca de levar sua proposta a mais regiões e consolidando sua posição como referência em educação conectada à realidade. Com um olhar para o futuro e os pés firmes no presente, iniciativas como essa são fundamentais para transformar a educação no Brasil e formar cidadãos que irão liderar o mundo de amanhã.&nbsp;</p>

<h2>Confira mais fotos do evento:</h2>

<div attr-cid="policy:1.3212348" attr-version="policy:1.3212348:1734702096" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3212348" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3212348', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3212348">jaiara2 (1.3212348)</a></span></div>

<p>&nbsp;</p>


O futuro começa agora em Anápolis: crianças conectadas à tecnologia e ao mercado de trabalho

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3211884" attr-version="policy:1.3211884:1734609311" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3211884/WhatsApp Image 2024-12-19 at 08.40.52 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Sandro Mabel, lideranças do Sistema Indústria e autoridades participam da entrega da reforma e ampliação da Escola SESI Jundiaí (Wesley Costa)</span></p>

<p>A educação é um dos pilares para o desenvolvimento socioeconômico, principalmente em regiões como Goiás, cuja indústria tem crescido acima da média nacional. O investimento no ensino de qualidade, aliado à inserção de abordagens práticas e tecnológicas, representa fator determinante para assegurar que os jovens tenham acesso a boas oportunidades de emprego e contribuam para o fortalecimento da economia a médio e longo prazo. De acordo com dados do Instituto Mauro Borges (IMB), o PIB goiano em 2023 alcançou R$ 336,7 bilhões, superando em 60% a média nacional de crescimento e representando o maior montante da história do Estado.</p>

<p>Tal desempenho reflete o avanço da indústria local e evidencia a importância de iniciativas educacionais para formar e requalificar profissionais, a fim de garantir o contínuo crescimento econômico e atender às necessidades das empresas nos próximos anos. Foi nesse contexto que a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) entregou, no dia 17 de dezembro, a renovada estrutura do SESI Jundiaí, em Anápolis, importante polo industrial goiano. A primeira unidade da instituição na cidade recebeu uma reforma completa, que combina infraestrutura moderna com um currículo inovador voltado ao desenvolvimento de habilidades necessárias no mercado de trabalho atual e futuro.</p>

<p>“A escola foi projetada para oferecer um ambiente conectado às necessidades de nosso tempo, em que os estudantes possam desenvolver habilidades socioemocionais, técnicas e criativas, fundamentais para a formação de futuros cidadãos e profissionais,” ressaltou Mariana Mesquita, diretora da unidade.</p>

<h2>Formação para o futuro</h2>

<p>Com investimento de R$ 28 milhões, o SESI Jundiaí agora dispõe de 20 novas salas de aula, 9 espaços administrativos e uma reforma completa do prédio existente, totalizando área de quase 19 mil m². A estrutura moderna possui blocos erguidos em concreto armado, vidros fixos e isolamento acústico, inspirados no ambiente industrial. A escola também conta com laboratórios Maker, espaços de robótica e ferramentas tecnológicas que promovem uma educação prática e inovadora.</p>

<p>Esse formato educacional vai ao encontro das necessidades identificadas pelo Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), vinculado à Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo projeta que, entre 2025 e 2027, Goiás precisará qualificar 487 mil profissionais para atender à demanda do mercado, incluindo a formação de 77 mil novos trabalhadores e a requalificação de 410 mil profissionais que já atuam na indústria.</p>

<p>A atualização dos trabalhadores exige não apenas o desenvolvimento de hard skills — habilidades técnicas como domínio de equipamentos e novas tecnologias —, mas também soft skills, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional, além de práticas essenciais de saúde e segurança no trabalho. O ensino implementado pelo SESI Jundiaí atua diretamente nessas frentes, preparando os estudantes de maneira eficaz para desempenhar suas funções no mercado industrial de forma qualificada.</p>

<p>A inclusão de espaços temáticos e tecnológicos, como laboratórios Maker e de Robótica, estimula o aprendizado prático e dinâmico. Sandro Mabel, presidente da FIEG e dos Conselhos Regionais do SESI e SENAI, enfatizou: “Essa escola vai além do ensino convencional. Aqui, os alunos têm acesso a ambientes onde desenvolvem competências técnicas e comportamentais, essenciais para a indústria. Não se forma apenas o estudante, forma-se o cidadão do futuro, preparado para os desafios do mercado e da vida.”</p>

<div attr-cid="policy:1.3211885" attr-version="policy:1.3211885:1734609433" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3211885" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3211885', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3211885">jundiai1 (1.3211885)</a></span></div>

<h2>Educação como base para o desenvolvimento goiano</h2>

<p>Ao investir em uma educação conectada às demandas do mercado, a FIEG garante um desenvolvimento industrial sustentável e inclusivo. Anápolis, como importante polo econômico, desempenha papel fundamental nesse cenário. A inauguração da nova estrutura do SESI Jundiaí reforça o compromisso em formar profissionais altamente qualificados, capazes de acompanhar o avanço tecnológico e contribuir para a expansão da economia regional.</p>

<p>Integrando agora a rede das 40 Escolas SESI de Referência no Brasil, presentes em 23 Estados, o SESI Jundiaí fortalece sua missão de excelência educacional. A nova estrutura é símbolo do alinhamento entre educação, inovação tecnológica e o fortalecimento da economia goiana, preparando as futuras gerações para transformar o mercado de trabalho e a sociedade como um todo.</p>

<h2>Confira mais fotos:</h2>

<div attr-cid="policy:1.3211897" attr-version="policy:1.3211897:1734609542" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3211897" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3211897', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3211897">jundiai2 (1.3211897)</a></span></div>


SESI Jundiaí: educação inovadora impulsiona o futuro industrial e econômico de Goiás

<p>Na Bolsa de Toronto desde 2021, a chilena Aclara Resources também é focada no desenvolvimento da cadeia de valor de Elementos de Terras Raras Pesadas (ETRPs), com projetos de lavra e beneficiamento mineral em depósitos de argilas iônicas no Chile e Brasil, na fase de pesquisa mineral e licenciamento. Em Goiás, a empresa já desenvolve o projeto Carina, no município de Nova Roma, no nordeste goiano, num investimento previsto de R$ 2,8 bilhões e que deve começar a produzir em cinco anos. </p><p>De acordo com a Aclara, um de seus objetivos é reduzir a dependência ocidental do monopólio chinês dos ETRPs, promovendo uma cadeia de suprimentos confiável, com os mais altos padrões de ESG. Dada a escassez dos ETRPs, a previsão da Aclara é fornecer 16% da produção chinesa, fornecendo ímãs permanentes para 5 milhões de veículos elétricos por ano. A empresa desenvolveu, em colaboração com a Universidade de Toronto, um processo de extração de ETRs a partir de argilas iônicas mais sustentável.</p><p>José Augusto Palma, vice-presidente executivo da Aclara, informa que o empreendimento deve criar cerca de 5,7 mil empregos, entre diretos e indiretos durante o período das obras civis e operação, além de contribuir para o fortalecimento da economia regional. A Aclara deverá firmar parcerias com instituições de ensino e de fomento ao empreendedorismo para formar e qualificar mão de obra regional, incentivar e desenvolver os empreendedores locais.</p><p>O objetivo da empresa, segundo ele, é se tornar um produtor ocidental sustentável de terras raras pesadas, aplicando práticas da mineração verde para facilitar a transição para um planeta mais limpo e descarbonizado. “A atuação da empresa é pautada pelo conceito de mineração climaticamente inteligente e traz inovações por meio de seu processo patenteado, intitulado Colheita Mineral Circular, que não tritura, não moi e não produz nenhum resíduo líquido, não necessita de barragem de rejeitos e reutiliza 95% da água”, destaca. A vida útil da mina é estimada 22 anos, podendo ser ampliada de acordo com avanços na pesquisa mineral.</p><p>A Appia Rare Earths &amp; Uranium, empresa canadense que atua nos setores de elementos de terras raras e urânio, anunciou que investirá R$ 550 milhões no projeto de exploração de terras raras PCH, no município de Iporá, nos próximos quatro anos. Um relatório técnico independente, preparado de acordo com normas canadenses, sobre o projeto localizado em Goiás, descreveu um teor e volume excepcionais dos minerais na região.</p><p>O presidente da Appia, Stephen Burega, disse que a combinação do tamanho significativo da área mineralizada, com altos teores, confirmam a atratividade do depósito como um eventual projeto de classe mundial. As pesquisas dos elementos de terras raras (ETRs) em Iporá, Diorama e Israelândia começaram em 2018 e apontaram resultados promissores em relação ao volume, teor e qualidade do minério localizado na região. </p><p>“Concluímos a medição do primeiro recurso em 52 milhões de toneladas de reservas de terras raras em um projeto que indica ter uma quantidade muito superior a essa. O teor está acima da média mundial para o depósito”, confirmou o representante da Appia no Brasil, Antonio Vitor.</p><p>O secretário de Indústria e Comércio do Estado, Joel Braga, lembra que, com a descoberta da mina, já foram investidos cerca de R$ 50 milhões em estudos. “Neste momento, eles estão fazendo todas as tratativas a nível federal. A previsão de investimento pode até superar a de Nova Roma. Todos projetos devem receber R$ 7 bilhões em investimentos”, prevê. Ele lembra que os projetos têm papel fundamental no processo de descarbonização do planeta e dá o exemplo de Nova Roma, que produzirá o magneto que puxa energia da bateria. “Cada quilo deste metal extraído chega a custar entre US$ 2 mil a US$ 3 mil no mercado internacional”, destaca. </p><p>Braga ressalta a importância de se criar 5 mil empregos numa cidade com apenas 4,8 mil habitantes, que só vivia da pecuária, terra devoluta, de difícil acesso, com alto índice de pobreza e de baixa produtividade por hectare. “Esta é uma mineração diferente das outras, que deixam crateras. “Eles só tiram 0,03% da terra, que é devolvida ao meio ambiente reflorestada. Para obterem licenças, eles precisam fazer este reflorestamento numa área que tinha problemas de produtividade”, diz.</p>

Investimentos no estado já somam cerca de R$ 7 bilhões

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Matéria - Economia

Terras raras

Investimentos previstos nas Terras raras

<p>A mineração de terras raras em Goiás já está sendo reconhecida como de importância crítica para a transição energética global. A Serra Verde Pesquisa e Mineração (SVPM), que administra uma mina de extração destes minérios no município de Minaçu, no norte do estado, foi incluída na lista de projetos prioritários da Minerals Security Partnership (MSP). Esta é a primeira produtora em escala fora da Ásia dos quatro elementos críticos de terras raras (ETRs), essenciais para a produção de ímãs permanentes eficientes. Mas Goiás já tem outros dois projetos de exploração de terras raras em fase de implantação e de projeto.</p>

<p>Estes imãs são necessários para a transição energética e essenciais para a produção de motores elétricos eficientes usados em veículos elétricos, turbinas eólicas, aparelhos de ar-condicionado e outras aplicações vitais. A produção da Serra Verde proporciona um suprimento de ETRs novo, confiável, rastreável e de baixo teor de carbono para diversificar as cadeias de suprimento globais. O diretor operacional da Serra Verde, Ricardo Grossi, lembra que as primeiras pesquisas começaram em 2008 e em 2023 obteve a licença para começar a operar.</p>

<p>Em janeiro deste ano, a empresa iniciou o chamado “ramp up”, ou o início da operação para comercialização. “O Brasil fala de terras raras de forma recente e o termo ainda é pouco conhecido ainda pela maioria da população. São 15 minerais super-heróis da tabela periódica, minerais com peso atômico mais alto”, explica Grossi. A empresa produz o concentrado de terras raras, a primeira fase de agregação de valor e que tem os quatro elementos magnéticos essenciais para fabricação dos super ímãs, aplicados em carros elétricos e turbinas de geração de energia eólica, por exemplo: neodímio, praseodímio, disprósio e térbio.</p>

<p>Minaçu é o primeiro a produzir estes quatro elementos em escala industrial fora da Ásia, um minério com alto valor agregado pela aplicação. O diretor operacional da Serra Verde informa que a planta tem capacidade para produzir 5 mil toneladas de óxido de terras raras, volume que deve ser atingido até 2026. Ele lembra que a extração movimenta grandes volumes de terras com minérios para obter um volume menor do produto final. O depósito de Minaçu é de argila, que não demanda uso de explosivos e tem operação mais simples na mina.</p>

<div attr-cid="policy:1.3205207" attr-version="policy:1.3205207:1732932264" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3205207" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3205207', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3205207">Investimentos previstos nas Terras raras (1.3205207)</a></span></div>

<p>O resultado final é o carbonato de terras raras. O desafio seguinte é separar os 15 elementos para fazer cada produto para aplicações específicas. Mas são poucos mercados que podem receber este produto. “Praticamente 90% de toda produção do minério, ligas e imãs está concentrada na China, que domina a tecnologia para fazer a separação de todos estes elementos em escala industrial a custo competitivo. Hoje, o grande desafio dos países é fazer essa separação”, destaca o executivo.&nbsp;</p>

<p>O carbonato de terras raras produzido em Goiás é 100% destinado à exportação para ser utilizado em cerca de 200 aplicações, como produção de telas de celular, telas de iPad, painéis solares, laser, catalisadores de carros, ligas de aço, aparelhos de raio x, carros elétricos, turbinas de geração de energia eólica e outros. A mina emprega 1,1 mil pessoas de forma direta, sendo 70% oriunda de Minaçu e 30% composta por mulheres, índice considerado elevado para a mineração. Muitos deles são oriundos da Sama Mineração, responsável pela antiga Mina Cana Brava, produtora de amianto.</p>

<p>Segundo Grossi, o fato da Serra Verde ter sido escolhida no MSP como projeto crítico facilita a atração de recursos para uma futura expansão e otimizações na produção. “Estar nesta lista possibilita acessar recursos com menor custo de capital”, destaca. O Energy and Minerals Group e a Vision Blue Resources liberaram um investimento no valor de US$ 150 milhões na Serra Verde, com a participação do investidor fundador, Denham Capital.</p>

<p>A empresa tem mais de 20 projetos de terras raras em fase inicial de exploração no Brasil, que é o terceiro maior do mundo em reservas de terras raras, fora da China, junto com Miamar e Vietnã. “Nosso diferencial em relação a outros projetos é que já estamos produzindo. Saímos na frente 15 anos”.&nbsp;</p>

<p>A previsão da Serra Verde é de que a produção cresça de 8,5% a 9% ao ano até 2035 para atender a demanda de mercado. “Hoje, temos 90% de aprovação da mina, que soube se integrar bem na sociedade local. Temos essa ‘licença social’ que facilita a operação no município”, destaca o diretor da Serra Verde, lembrando que Goiás já é referência mundial por ser o primeiro produtor dos quatro elementos em escala industrial fora da Ásia.</p>

<p><b>Oportunidade</b></p>

<p>Para o presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas do Estado de Goiás e do Distrito Federal (SIEEG-DF), Luiz Antônio Vessani, os investimentos que Goiás vem recebendo para pesquisa e implantação de empreendimentos mostra o grande potencial do estado para se posicionar estrategicamente diante dessa oportunidade. “A priori os investimentos não estão competindo entre si. A projeção de demanda para minerais estratégicos para transição energética indica para a necessidade de ampliação significativa das frentes de lavra”, alerta.</p>

<p>Vessani acredita que ainda é preciso uma atuação mais célere dos diferentes órgãos de governo para licenciar e autorizar a implantação desses investimentos, não só para Goiás sair na frente na produção dos minerais, mas também para o estado poder se posicionar estrategicamente na geração de tecnologias necessárias para industrialização da produção em território nacional, inclusive em Goiás.</p>


Terras raras de Minaçu põem Goiás no centro da transição energética

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